Pré Natal De Baixo Risco Flashcards

1
Q

Conceito de pré natal

A
  • Conjunto de medidas e protocolos que objetiva
  • Garantia do nascimento de uma criança saudável ao fim da gestação
  • Garantir bem estar materno e do RN
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2
Q

Principais causas de mortalidade materna (3)

A

Principais causas de mortalidade materna:

  • Síndrome hipertensiva
  • Hemorragia
  • Quadros infecciosos
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3
Q

Objetivos específicos do pré natal (5)

A
  • Diagnosticar ou confirmar a gravidez, quando ainda existem dúvidas;
  • Diagnosticar doenças maternas preexistentes, tratando-as de forma a reduzir seu impacto nos resultados obstétricos;
  • Aconselhar, educar e apoiar a gestante e seus familiares, quanto aos eventos relacionados à gravidez e à importância do acompanhamento pré-natal;
  • Identificar e minimizar os pequenos distúrbios da gravidez;
  • Identificar e tratar precocemente intercorrências gestacionais, encaminhando os casos considerados de alto risco para centros especializados
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4
Q

Quando deve ser iniciado o pré natal?

A
  • O mais cedo possível

- Preferencialmente nos primeiros 120 dias

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5
Q

Quantidade de consultas de pré natal - Minimo

A
  • MINIMO: 6
    • 1° T - 1 cons
    • 2° T - 2 cons
    • 3° T - 3 cons
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6
Q

Quantidade de consultas de pré natal - IDEAL

A
  • IDEAL:
    • Mensalmente até a 28° semana
    • Quinzenalmente da 28° a 36° semana
    • Semanalmente da 36° a 41° semana
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7
Q

Recomendação para gestações que perduram a 41° semana sem ocorrer parto

A

Se o parto não ocorre até a 41° semana, deve-se:

  • Avaliar o bem-estar fetal
  • Induzir o parto.
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8
Q

V ou F

A alta pré natal se dá na presença de bem estar fetal, materno e ausência de anormalidades nos exames

A

Falso

R= Não existe alta de pré-natal. Só termina com o parto.

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9
Q

Ações obrigatórias no pré natal

A
  • Incetivo ao parto normal, ato fisiológico
  • Imunização antitetânica
  • Anamnese e exame físico
  • Avaliação do estado nutricional
  • Prevenção e tratamento dos distúrbios nutricionais]
  • Prevenção ou diagnóstico precoce do câncer de colo uterino e de mama;
  • Avaliação da gestante e do RN na primeira semana do pós parto
  • Reavaliação com 42 dias do parto
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10
Q

Protocolo mínimo de cada consulta: (Geral - 5)

A

Protocolo mínimo de cada consulta:
- Anamnese atual e sucinta e exame físico direcionado;
- Verificação do calendário de vacinação;
- Avaliação do resultado de exames complementares,
revisando e atualizando o Cartão da gestante e a Ficha de pré-natal.

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11
Q

Protocolo mínimo de cada consulta: (Materno - 5)

A
  • Cálculo e anotação da IG;
  • Determinação do peso e IMC, realizando a avaliação
    nutricional e monitorando o ganho de peso;
  • Medida da pressão arterial;
  • Pesquisa de edema;
  • Exame ginecológico, incluindo das mamas, para
    observação do mamilo.
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12
Q

Protocolo mínimo de cada consulta: (Fatais - 2)

A

Controles fetais:
- Ausculta dos batimentos cardiofetais;
- Avaliação dos movimentos percebidos pela mulher e/ou detectados no exame obstétrico/registro dos movimentos
fetais

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13
Q

Quais os fatores de risco que, ainda assim, permitem consultas de pré natal na ABS (5)

A
  • Idade abaixo de 15 e maior que 35 anos
  • Ocupação
  • Situação familiar insegura e não aceitação
  • Situação conjugal insegura;
  • Baixa escolaridade
  • Altura menor que 1,45 m;
  • IMC fora da normalidade
  • HOP com anormalidades
  • Gestação atual com:
    • Ganho ponderal inadequado
    • ITU
    • Anemia
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14
Q

Fatores de risco relacionados a ocupação funcional da gestante (4)

A
  • Ocupação:
  • Esforço físico excessivo
  • Carga horária extensa,
  • Rotatividade de horário,
  • Exposição a agentes
  • – Físicos
  • – Químicos
  • – Biológicos
  • – Estresse;
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15
Q

Conceito de baixa escolaridade

A
  • Menos de cinco anos de ensino formal regular
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16
Q

Altura que é considerada como fator de risco

A
  • Mulheres com menos de 1,45 m
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17
Q

Conceito de IMC fora da normalidade (3)

A
  • IMC que evidencie
    • Baixo peso
    • Sobrepeso
    • Obesidade
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18
Q

Sobre os fatores de risco aceitáveis para acompanhamento em UBS
- História obstétrica pregressa com anormalidades

A
  • História obstétrica pregressa
  • Recém-nascido com:
    • restrição de crescimento
    • pré termo
    • malformado;
  • Intervalo interpartal < 2 anos ou > 5 anos;
  • Nuliparidade e multiparidade (≥ 5 partos);
  • Síndromes hemorrágicas ou hipertensivas;
  • Cirurgia uterina anterior;
  • Macrossomia fetal;
  • ≥ 3 cesarianas
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19
Q

Quais os três eixos que indicam encaminhamento ao pré natal de alto risco?

A

Relacionam-se as seguintes condições

  • História patológica prévia (doenças e tals)
  • Problemas reprodutivos anteriores
  • Problemas na gestação atual
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20
Q

Indicam encaminhamento ao Alto risco

Fatores relacionados às condições prévias: (13)

A

Fatores relacionados às condições prévias:

  • Cardiopatias;
  • Pneumopatias graves;
  • Nefropatias graves;
  • Endocrinopatias;
  • Ginecopatias
  • HAS e/ou paciente que faça uso de anti-hipertensivo
  • Doenças neurológicas;
  • Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento
  • Doenças autoimunes;
  • Alterações genéticas maternas;
  • Antecedente de TVP ou embolia pulmonar;
  • Portadoras de doenças infecciosas:
  • Dependência de drogas lícitas ou ilícitas
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21
Q

Pneumopatia que indica acompanhamento em PN de alto risco (1)

A
  • Asma brônquica
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22
Q

Condições renais renais que indicam acompanhamento PN de alto risco (2)

A
  • DRC

- Transplantados

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23
Q

Endocrinopatias que indicam acompanhamento em PN de alto risco (3…)

A
  • DM
  • Hipotireoidismo
  • Hipertireoidismo
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24
Q

Cite algumas ginecopatias que indicam acompanhamento em PN de alto risco (3)

A

Ginecopatias

  • Malformação uterina,
  • Miomatose
  • Tumores anexiais […]
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25
Q

Infecções que são indicativos de acompanhamento PN de alto risco (6)

A
  • Hepatites,
  • HIV,
  • Toxoplasmose,
  • Sífilis terciária,
  • Hanseníase,
  • TB
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26
Q

Indicações de PN de alto risco

- História reprodutiva anterior

A

História reprodutiva anterior:•

  • Morte intrauterina//perinatal- gestação anterior,
  • História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal.
  • Abortamento habitual;
  • Esterilidade/infertilidade
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27
Q

Quais das situações são consideradas desfechos ruins da doença hipertensiva gestacional (indicação de acompanhamento em PN de alto risco) (5)

A
  • Interrupção prematura da gestação
  • Morte fetal intrauterina
  • Síndrome Hellp
  • Eclâmpsia
  • Internação da mãe em UTI
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28
Q

Fatores de indicação de acompanhamento em PN de alto risco

  • Fatores relacionados a gestação atual
    • Feto
    • Infecções
    • Doenças maternas
    • Laboratório
    • Onco
    • Idade +?
A
  • RCIU, Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; •
  • Gemelaridade;
  • Malformações fetais ou arritmia fetal;
  • DHEG ou diabetes gestacional
  • Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite
  • Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de
    tratamento com sulfato ferroso;
  • Infecções como a rubéola e a CMV
  • Evidência laboratorial de proteinúria;
  • Desnutrição materna severa; obesidade mórbida ou
    baixo peso
    •NIC III ou alta suspeita clínica de câncer de mama ou
    mamografia com Bi-rads III ou mais (encaminhar a gestante ao oncologista);
  • Adolescentes com fatores de risco psicossocial
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29
Q

4 tempos de Leopold-Zweifel

1° tempo:

A

1° tempo:
- O examinador se coloca ao lado direito da
paciente, de frente para ela, com as duas mãos
encurvadas delimita o fundo de útero e observa qual pólo fetal que o ocupa

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30
Q

O que deve ser determinado no 1° tempo dos 4 tempos de Leopold-Zweifel

A
  • Qual polo fetal ocupa o fundo uterino
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31
Q

4 tempos de Leopold-Zweifel
2° tempo:
- Como é feito e qual a finalidade

A

2° tempo: Determinar posição fetal. Deslizam-se as mãos do fundo em direção ao pólo inferior para identificar o dorso fetal de um lado e os membros do outro

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32
Q

4 tempos de Leopold-Zweifel
3° tempo:
- Como é feito e qual a finalidade

A

3° tempo: visa a exploração da mobilidade da
apresentação com o estreito superior da pelve. Procura-se apreender o pólo entre o polegar e o dedo indicador ou médio, imprimindo-lhe movimentos de lateralidade para verificar o grau de penetração. Quando está alta, o pólo da apresentação balança de um lado pro outro

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33
Q

4°’ tempo de Leopold-Zweifel

- Como é feito e qual a finalidade

A

4° tempo: Insinuação. verificar o grau de penetração do
concepto no estreito superior. Colocar as mãos sobre as
fossas ilíacas, caminhando-as em direção ao hipogastro,
paralelamente à arcada crural e afastadas uma da outra
cerca de 10 cm. Com a ponta dos dedos, procura-se
penetrar na pelve abarcando o pólo. A entrada dos dedos depende do grau de insinuação.

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34
Q

Tamanho do útero x Idade gestacional

- 10-12 semanas:

A

Tamanho do útero x Idade gestacional
- 10-12 semanas:
– O útero começa a ser palpado acima da
sínfise púbica;

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35
Q

Tamanho do útero x Idade gestacional

- 16 semanas:

A
  • 16 semanas: FU encontra-se a meio caminho entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical;
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36
Q

Tamanho do útero x Idade gestacional

- 20 semanas:

A
  • 20 semanas: fundo uterino no nível da cicatriz umbilical
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37
Q

Tamanho do útero x Idade gestacional

- 20-32 semanas: (evolução)

A
  • 20-32 semanas: 1 cm na altura uterina corresponde a 1 semana gestacional
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38
Q

Como é feita a medida da altura do fundo uterino

A

Medida da altura do fundo uterino
- Utiliza-se fita métrica fixando seu marco zero na borda superior da sínfise púbica, estendendo-a ao longo do maior eixo uterino e com a mão esquerda que delimita o fundo, apreende-se a fita métrica verificando o comprimento obtido.

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39
Q

Qual IG que se pode detectar a IG?

  • Estetoscópio de pinard
  • Sonar doppler
A
  • A partir de 10-12 semanas com o sonardoppler

- A partir de 20 semanas com o estetoscópio de Pinard

40
Q

Como é feito o exame ginecológico na gestação

A
  • Toque vaginal e o exame especular
  • Seguido da coleta de material vaginal e
    cervical para colpocitologia quando indicado
41
Q

Quando se deve solicitar os seguintes exames?

  • Hemograma
  • Tipagem ABO + Fator Rh
  • Coombs
  • Glicemia de jejum
  • TOTG 75g
  • Anti-HIV
  • Teste rápido HIV
  • Teste rápido sífilis – VDRL
  • IgM e IgG para toxoplasmose
  • HBsAg
  • Urina tipo I
  • Urinocultura
  • Colpocitológico de colo
  • Parasitológico de fezes
A
  • Hemograma – 1ª consulta e 3° trimestre
  • Tipagem ABO + Fator Rh – 1ª consulta
  • Coombs – 1ª consulta, (se -) repetir 28, 32, 36 e 40s
  • Glicemia de jejum – 1ª consulta
  • TOTG 75g – A partir de 24s-28s
  • Teste rápido HIV – 1ª consulta
  • Anti-HIV – 1ª consulta e 3° trimestre
  • Teste rápido sífilis – 1ª consulta
    + e/ou VDRL – 3° trimestre
  • IgM e IgG para toxoplasmose – 1ª consulta (+ 2/3 meses)
  • HBsAg – 1ª consulta e no 3°trimestre se(-)
  • Urina tipo I – […]
  • Urocultura – Se urina tipo I alterada
  • Colpocitológico de colo – Se indicação
  • Parasitológico de fezes – Se indicação
42
Q

Conduta para os seguintes valores de hemoglobina
> 11 mg/dl
8-11 mg/dl
< 8 mg/dl

A

> 11 mg/dl __ Suplementação 40 mg de Fe
8-11 mg/dl __ + Pesquisa de parasitoses
< 8 mg/dl __ Encaminhamento para alto risco

43
Q

Conduta de acordo com fator Rh materno e coombs

A
  • Positivo _ seguimento habitual
  • Negativo _ Fazer coombs
    • Coombs (-), repetir 28, 32, 36 e 40s
    • Coombs (+), encaminhar ao AR
44
Q

Conduza a solicitação de exame de urina tipo I e o seguimento a depender do resultado

A
  • Se normal, repetir no 2° e 3° T

- Se +10 piócitos por campo, tratar empiricamente + Urocultura

45
Q

A urocultura é solicitada quando há alteração na urina tipo I (???)
Qual conduta se apresentar
– Bacteriúria assintomática (presença de flora homogênea (> 100.000 UFC/ml)
- cistite
- pielonefrite.
Tratar e repetir 1-2 semanas após término do tratamento e mensalmente até o parto

A
    • Bacteriúria assintomática (presença de flora homogênea (> 100.000 UFC/ml)
  • cistite
  • pielonefrite.

__Tratar e repetir 1-2 semanas após término do tratamento e mensalmente até o parto

46
Q

Conduta a partir do resultado do VDRL de 1° consulta

    • Negativo
    • Positivo
A

Negativo: repetir com/no/em:

  • 28 sem
  • Parto
  • Aborto

Positivo: tratar a gestante e parceiro / repetir mensalmente para controle de tratamento

47
Q

Como deve ser o tratamento pra sífilis

A

Penicilina G benzatina, 7.200.000 UI, IM

- 2.400.000 semanal por 03 semanas

48
Q

As datas recomendadas para realizar US na gestação e seus objetivos

A
  • Logo após diagnóstico laboratorial
    = Usado para determinar IG e locl de implantaçãoo ovular
  • De 11 - 14s
    = Definir IG
    = Rastrear alterações cromossomiais (transluscência nucal)
    = Atestar a vitalidade fetal pela ausculta do BCF
  • 18 - 20s (Morfológico)
    = Estudar a morfologia dos órgãos fetais e identificar malformações
    = Cálculo da IG
49
Q

Na US a medida de algumas estruturas são as usadas para determinar a IG em determinadas semanas.

  • 11 - 14 s
  • 18 - 20 s Morfológico
A
  • Cálculo de IG (11 - 14 s)
    = Usa-se medida do comprimento cabeça nádega e tamanho do SG
  • # Cálculo (18 - 20 s) Morfológico
50
Q

Como é feito o rastreio de alterações cromossomiais com IG de 11-14s

A
  • É feito com US através de translucência nucal
51
Q

Sobre US’s na gestação. Quando há impossibilidade de fazer todas as US indicadas, a qual deve ser dada prioridade?

A
  • US morfológica (18- 20s)
52
Q

Quais as situações que são indicações de profilaxia infecção por Streptococcus do grupo B (não recomendada pelo MS) (5)

A

– Gestantes com fator de risco
_trabalho de parto com <37 semanas
_ Tx intraparto ≥38°C
_ amniorrexe > 18 h

  • Gestantes com bacteriúria por GBS em qualquer fase da gravidez, mesmo tratada
  • Gestantes com filhos acometidos por GBS previamente
53
Q

Ministério da saúde recomenda Rastreio e profilaxia para infecção por Streptococcus do grupo B

A
  • Não recomendada pelo MS
54
Q

Como é feita a profilaxia intraparto para infecção por Streptococcus do grupo B (não recomendada pelo MS)

A
  • Na presença de indicação (5)

- Fazer penicilina G cristalina ou ampicilina intraparto

55
Q

Quias as 5 recomendações gerais no pré natal

A
  • Não fazer ducha vaginal
  • Evitar atividade física extenuante
  • Evitar exposição a radiação e uso de drogas teratogênicas
  • Contraindicar atividade sexual sempre que esta causar desconforto
  • Proibir fumo e consumo de bebidas alcoólicas
56
Q

Como deve ser a dieta durante a gestação

  • Proteína
  • Lipídio
  • Glicose
A

Durante a gestação deve ser adotada uma dieta

  • Hiperproteica ( 1g/kg/dia)
  • Hipolipídica
  • Hipoglicídica
57
Q

Qual deve ser o ganho semanal segundo o IMC

  • (<18,5)
  • (18,5-24,9)
  • (25-29,9)
  • (>30)
A

Ganho ponderal semanal recomendado

  • (<18,5) __ 0,5 kg/s
  • (18,5-24,9) __ 0,4 kg/s
  • (25-29,9) __ 0,3 kg/s
  • (>30) __ 0,2 kg/s
58
Q

Qual deve ser o ganho total na gestação segundo o IMC

  • (<18,5)
  • (18,5-24,9)
  • (25-29,9)
  • (>30)
A
  • (<18,5) __ 12,5-18 kg
  • (18,5-24,9) __ 11,5-16 kg
  • (25-29,9) __ 7-11,5 kg
  • (>30) __ 5-9 kg
59
Q

Como deve ser feito a suplementação de Fe

A

Suplementação de ferro:

  • reposição de 30 a 60 mg de ferro elementar por dia,
  • A partir de 20 semanas gestacionais
  • Até término da lactação
    • ou até o 2° -3° mês pós-parto, se não lactantes
60
Q

Equivalência de ferro elementar e sulfato ferroso

A
  • 10 mg de ferro elementar equivale a 50 mg de sulfato ferroso
61
Q

Suplementação de ferro nos casos de Hb < 11 mg/dl

- Mg de Fe e SFe

A
  • Recomendado 40 mg = 200 mg de SF/dia
62
Q

Suplementação de ferro nos casos de Hb 8-11 mg/dl

A

– Pesquisa de parasitoses
_ Tratamento da anemia ferropriva com 120 a 240 mg de ferro/dia.
_ Geralmente 5 drágeas de sulfato ferroso (200 mg) por dia.

63
Q

Qual a dose de ácido fólico recomendada

A
  • 0,4 mg/dia para gestantes em geral

- 4 mg/dia para pacientes em uso de anticonvulsivantes e/ou história de convulsões (epilepsia)

64
Q

Quado iniciar e quando encerrar a suplementação com ácido fólico

A
  • Iniciar três meses antes da gestação

- Manter até final do 1° trimestre ou por toda a gestação

65
Q

O aumento da ingesta de Ca++ está indicada para que e em que situações?

A
  • É recomendada na prevenção de DHEG em pacientes com fatores de risco e que tem uma baixa ingesta de Ca++
66
Q

Recomendações para tratamento de pirose

A

Pirose:

  • Fracionar refeições e tratar com antiácidos.
  • Evitar café, chá preto, mates, doces, alimentos gordurosos, picantes e irritantes da mucosa gástrica, álcool e fumo.
67
Q

Recomendações para tratamento de constipação

A
  • Aumentar ingestão de fibras e água.
  • Tratamento com dimeticona e supositório
    de glicerina, se necessário.
68
Q

Tratamento para edema gravitacional na gestação

A

Edema gravitacional: não requer tratamento, cede a

noite com decúbito lateral

69
Q

Recomendações para tratar dores lombares

A

Dor lombar:

  • Observação de postura adequada
  • Exercícios de relaxamento muscular
  • Como hidroginástica e ioga, massagens especializadas
  • Uso de sapatos com saltos baixos
  • Acupuntura
70
Q

Como deve ser feita a imunização para tétano na gestação (pacientes não imunizadas previamente)

A

Tétano:

  • Profilaxia iniciada a partir da 20° semana
  • Intervalo de 60 dias entre as doses (mínimo de 30 dias)
  • Última dose administrada até 20 dias antes da DPP
71
Q

Quanto tempo deve ser dado entre as doses da vacina para tétano?

A
  • Intervalo de 60 dias entre as doses

- Mínimo de 30 dias

72
Q

A profilaxia para tétano pode ser iniciada a partir de qual semana gestacional?
- Concluída quantos dias antes do parto

A
  • Profilaxia iniciada a partir da 20° semana

- Encerado no max 20d antes do parto

73
Q

Em que casos a gestante com esquema completo pré gestacional NÃO precisará de reforço vacinal?

A
  • Não precisa de reforço vacinal se esquema completo a MENOS de 5 anos
74
Q

Em que casos a gestante com esquema completo pré gestacional PRECISARÁ de reforço vacinal?

A
  • Se tem esquema vacinal completo (3 doses) concluÍdo a MAIS de 5 anos
75
Q

Qual a conduta em casos de pacientes que tem esquema vacinal incompleto (menos de 3 doses)?

A
  • Deve-se apenas completar o esquema
76
Q

Como deve ser feito o esquema vacinal para hepatite B?

  • Quando deve ser iniciado (T)
  • Intervalo das doses (3 doses)
A

Hepatite B:

  • Todas as gestantes a partir do 1° trimestre
  • Intervalo 0-1-6 M(?)
77
Q

Quando está recomendado fazer vacinação para raiva?

A

Raiva:

- Em caso de exposição ao vírus

78
Q

Febre amarela: é contraindicada, porém seu uso pode

ser liberado em situações de: (3)

A

Febre amarela: é contraindicada, porém seu uso pode
ser liberado em situações de:
- Surto
- Gestante residente de áreas endêmicas
- Em caso de viagem inevitável para áreas endêmicas,

79
Q

Composição da DTPa (3)

A

dTpa: a tríplice bacteriana

  • Difteria
  • Tétano
  • Coqueluche
80
Q

Qual a conduta de acordo com o estado vacinal

  • Não vacinada, dT
  • Vacinada: 1 dose de dT
  • Vacinada: 2 doses de dT
  • Vacinadas: esquema completo (>5a)
A
  • Não vacinada, dT __.__ 2 doses de dT + 1 dTpa
  • Vacinada: 1 dose de dT__.__ 1 dose de dT + 1dTpa
  • Vacinada: 2 doses de dT __.__ 1 dose de dTpa
  • Vacinadas: esquema completo (>5a) __.__ 1 d de dTpa
81
Q

Risco associado ao uso de

- Sulfas no final da gravidez

A
  • Sulfas no final da gravidez: risco de kernicterus (bilirrubina indireta no SNC)
82
Q

Risco associado ao uso de

-Vancomicina (2)

A

-Vancomicina: nefro e ototoxicidade

83
Q

Risco associado ao uso de

- IECA:

A
  • IECA: teratogênicos
84
Q

Risco associado ao uso de

- Betabloqueadores (atenolol e propranolol) (4)

A
  • Betabloqueadores (atenolol e propranolol):
  • RCIU
  • Baixo peso ao nascer
  • Hipoglicemia neonatal
  • Bradicardia
85
Q

Risco associado ao uso de

- Diuréticos no 1° trimestre (1)

A
  • Diuréticos no 1° trimestre: malformações
86
Q

Risco associado ao uso de
- Cumarínicos (warfarina) no 1° trimestre e últimas
semanas:

A
  • Cumarínicos (warfarina) no 1° trimestre e últimas

semanas: hemorragia grave

87
Q

Risco associado ao uso de

- Testosterona e danazol

A
  • Testosterona e danazol: virilização de fetos femininos
88
Q

Risco associado ao uso de

- AINES e inibidores seletivos da COX2 (4)

A
- AINES e inibidores seletivos da COX2 
_ Gravidez prolongada
_ Disfunção renal
_ Oligoâmnio
_ Oclusão precoce do ducto arterioso levando à hipertensão pulmonar primária do recém-nascido.
89
Q

Risco associado ao uso de

- Diazepam (3)

A

Diazepam

  • Fenda palatina
  • RCIU
  • Malformações em membros
90
Q

Risco associado ao uso de

- Talidomida: (4)

A
- Talidomida: 
_ Malformações nos membros, geralmente
bilaterais
_ Anomalias renais, cardíacas, torácicas e face
(olhos e ouvidos) 
_ Quando usada no início da gravidez
91
Q

Risco associado ao uso de

- Tricíclicos no 1° trimestre

A
  • Tricíclicos no 1° trimestre

- Malformações em membros

92
Q

Risco associado ao uso de

- Lítio

A
  • Lítio (alterações cardíacas).
93
Q

Quando e que deve ser feito nas consultas puerperais

A

_1ª consulta entre 7 a 10 dias
_2ª consulta com 42 dias

_Anamnese
_Exame físico
- Peso, PA, temperatura
- Mamas
- Sítio cirúrgico

_Orientações e planejamento familiar

94
Q

O que deve ser feito na primeira consulta de pré natal?

A
  • Acolhimento
  • Anamnese e exame físico (obstétrico e ginecológico)
  • Classificação de risco gestacional
  • Solicitação de exames
  • Orientações
  • Encaminhamentos
95
Q

Conduta das consultas de pré natal de seguimento (9)

A
  • Revisão do pré natal
  • Anamnese dirigida
  • Exame físico dirigido
  • Verificar calendário vacinal
  • Análise dos dados de anamnese e exame físico
  • Esclarecimento de dúvidas
  • Prescrições
  • Orientações gerais
  • Agendamento da consulta seguinte
96
Q

O que deve ser investigado na anamnese direcionada da consulta de seguimento?

A

Anamneses dirigida

  • Cálculo da idade gestacional (DUM//US)
  • Queixas da paciente
  • Indagar sobre infecções geniturinárias
  • Avaliar vitalidade fetal (MF)