Pneumonite de Hipersensibilidade Flashcards

1
Q

Qual a falsa?
A. A exposição inalatória de antigénios que levam a inflamação dos alvéolos e pequenas vias está na base da pneumonite de hipersensibilidade.
B. Os utilizadores de jacuzzi apresentam um risco maior.
C. A suberose surge por exposição a Botrytis cinerea.
D. Evidências emergentes sugerem papel na doença para populações Th17.
E. A forma aguda é intensa, com sintomas sistémicos proeminentes acompanhados de dispneia.

A

C. A suberose surge por exposição a:

 1. Penicillium glabrum
 2. Chrysoilia sitophila

Botrytis cinerea — produtor de vinho

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Q

Qual a falsa?
A. A sensibilização sozinha não é suficiente como característica definidora.
B. A incidência e prevalência depende do ambiente e passatempos.
C. A exposição a ensilagem favorece a pneumonite de hipersensibilidade.
D. A pneumonite dos utilizadores de jacuzzi pode ser por exposição a Mycobacterium avium.
E. A pneumonite de hipersensibilidade é uma doença com padrão inflamatório tipo Th2.

A

E. A pneumonite de hipersensibilidade é uma doença com padrão inflamatório tipo Th2.

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3
Q

Qual a falsa?
A. A clínica inclui sintomas respiratórios que se podem associar a manifestações sistémicas.
B. A sensibilização ao antigénio inalado é necessária para o desenvolvimento de pneumonite de hipersensibilidade.
C. A IgG precipitante sugere um papel proeminente para imunidade adaptativa.
D. A apresentação clínica é variável.
E. A exposição a isocianatos associa-se a pneumonite dos fazendeiros.

A

E. A exposição a isocianatos associa-se a pneumonite dos TRABALHADORES INDUSTRIAIS.

Fazendeiros:

  1. Aspergillus
  2. Actinomicetos termofílicos
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4
Q

Qual a falsa?
A. A sensibilização ao antigénio é manifestada pela presença de IgE específico circulante.
B. A pneumonite summertype surge no Japão.
C. A suberose surge em trabalhadores de cortiça em Portugal e Espanha.
D. A pneumonite dos criadores de aves pode surgir por exposição a proteínas séricas e excrementos.
E. A imunidade inata parece ter uma contribuição importante na doença.

A

A. A sensibilização ao antigénio é manifestada pela presença de IgG específico circulante.

Papel da imunidade inata:

  • activação de receptores toll-like
  • activação de proteínas tipo Myd88
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5
Q

Qual a falsa?
A. A sensibilização a Cladosporium provoca pneumonite do trabalhador do malte e tabaco.
B. A forma aguda pode resolver-se em horas, desde que não haja mais exposição.
C. Muitos indivíduos sensibilizados não desenvolvem pneumonite de hipersensibilidade.
D. Não existe uma base genética clara.
E. Na forma crónica frequentemente está ausente um episódio agudo antecedente.

A

A. A sensibilização a Cladosporium provoca pneumonite do JACUZZI
- trabalhador do malte e tabaco — Aspergillus

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6
Q

Qual a falsa?
A. A progressão para insuficiência respiratória espelha fibrose pulmonar idiopática.
B. Os fumadores têm menor risco de pneumonite de hipersensibilidade.
C. A pneumonite do operador de máquinas ocorre após sensibilização a Pseudomonas.
D. A forma subaguda surge após 8 horas de exposição ao antigénio.
E. A forma bipartida é a melhor para descrever a doença.

A

D. A forma subaguda surge após SEMANAS por exposição CONTINUADA.

operador de máquinas:

  • Pseudomonas
  • Mycobacteria

Forma bipartida: 2 grupos:

  • sinais sistémicos recorrentes
  • achados respiratórios mais graves
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7
Q

Qual a falsa?
A. A activação de Myd88 parece ter uma contribuição importante na doença.
B. A doença enfisematosa surge potencialmente na forma crónica do pulmão do criador de aves.
C. A variabilidade prognóstica é concordante com a variabilidade da apresentação.
D. A pneumonite do trabalhador de cogumelos surge por exposição aos actinomicetos termofílicos.
E. Não existem critérios universais estabelecidos para o diagnóstico.

A

B. A doença enfisematosa surge potencialmente na forma crónica do pulmão do FAZENDEIRO.

pulmão do criador de aves - DOENÇA FIBRÓTICA

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8
Q

Qual a falsa?
A. Foram observados polimorfismos em genes de processamento e apresentação antigénica.
B. O diagnóstico depende essencialmente do estabelecimento de correlação entre exposição e sintomas.
C. A radiografia torácica é habitualmente esclarecedora no diagnóstico.
D. A TC de alta resolução é um componente comum no diagnóstico.
E. O padrão das provas funcionais respiratórias não é útil para o diagnóstico.

A

C. A radiografia torácica mostra ACHADOS INESPECÍFICOS ou até AUSENTES.
Aguda e subaguda: achados podem ser transitórios, resolvem com a evicção
inclui opacidades mal definidas micro nodulares ou em vidro fosco

Crónica: ++fibróticas, pode ser difícil de distinguir de FPI

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9
Q

Qual a falsa?
A. Os granulomas são geralmente bem-definidos.
B. A resposta imunológica sozinha não é suficiente para estabelecer o diagnóstico.
C. O tabagismo diminui os linfócitos.
D. Os achados radiológicos das formas aguda e subaguda resolvem frequentemente com a remoção da exposição.
E. O padrão das provas funcionais respiratórias pode ser obstrutivo.

A

A. Os granulomas são geralmente MAL-definidos. (em contraste com sarcoidose)

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10
Q

Qual a falsa?
A. As provas funcionais respiratórias são úteis principalmente para caracterizar a limitação e medir resposta ao tx.
B. A DLCO encontra-se normal.
C. A detecção de IgG precipitante para antigénios específicos pode ser útil.
D. Assintomáticos com altos níveis de exposição podem ter precipitinas.
E. A TAC da forma aguda pode ser normal, possivelmente por ausência de correlação temporal entre imagem e exposição.

A

B. A DLCO PODE ESTAR SIGNIFICATIVAMENTE LIMITADA (+++ crónica com fibrose)

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11
Q

Qual a falsa?
A. Na forma crónica podem ser visíveis alterações reticulares.
B. Painéis que testam vários antigénios têm um universo muito limitado.
C. Embora não seja específica, um aumento dos eosinófilos no LBA é característico de pneumonite de hipersensibilidade.
D. As crepitações inspiratórias são um preditor estatisticamente significativo para prever pneumonite.
E. Painéis que testam vários antigénios podem representar falsos-negativos.

A

C. Embora não seja específica, LINFOCITOSE no LBA é característico de pneumonite de hipersensibilidade.

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12
Q

Qual a falsa?
A. A maioria dos casos tem rácio CD4+/CD8+ >1.
B. A recorrência de sintomas é um preditor estatisticamente significativo na predição de pneumonite.
C. A presença de adenopatia hilar é importante na distinção entre pneumonite e sarcoidose.
D. Na forma subaguda a evicção pode ser insuficiente se sintomas graves.
E. Nos casos avançados, a biópsia pulmonar mostra lesões graves e difusas com padrão de favo de mel.

A

A. A maioria dos casos tem rácio CD4+/CD8+ <1

- também não é específico (assim como a linfocitose no LBA)
- utilidade limitada
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13
Q

Qual a falsa?
A. As precipitinas séricas constituem o preditor diagnóstico mais forte.
B. A distinção entre pneumonite e doenças intersticiais é difícil mesmo com biópsia.
C. A forma aguda é geralmente auto-limitada após exposição discreta ao antigénio.
D. O tratamento com corticóides é com prednisona 0.5-1 mg/kg/d durante 1 a 2 semanas, com diminuição gradual durante 2 a 6 semanas.
E. Nos fumadores activos há diminuição do limiar para linfocitose.

A

A. A EXPOSIÇÃO AO AG CONHECIDO constitui o preditor diagnóstico mais forte.

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14
Q

Qual a falsa?
A. Na forma crónica avançada pode ser visível na TAC padrão em favo de mel subpleural.
B. O LBA é necessário ao diagnóstico.
C. Na biópsia pulmonar observa-se frequentemente nos alvéolos e interstício infiltrado misto de predomínio linfocítico, com distribuição irregular.
D. Na síndrome da poeira orgânica tóxica não é necessário ocorrer sensibilização nem existem precipitinas.
E. O pilar do tx é a evicção antigénica.

A

B. O LBA NÃO É necessário ao diagnóstico.

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15
Q

Qual a falsa?
A. Nem sempre se realiza TCAR na doença aguda.
B. A perda de peso é um preditor estatisticamente significativo na predição de pneumonite.
C. Na forma crónica podem ocorrer bronquiectasias de tracção.
D. A síndrome da poeira orgânica tóxica faz diagnóstico diferencial com pneumonite.
E. Na forma subaguda a clínica pode ser grave, podendo apresentar clubbing.

A

E. Na forma CRÓNICA a clínica pode ser grave, podendo apresentar clubbing.

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16
Q

Qual a falsa?
A. A TAC da forma subaguda pode mostrar opacidades vidro fosco e nódulos centrilobulares.
B. A forma subaguda pode resolver em algumas horas, se evicção alérgica.
C. A febre do humificador pode surgir por muitos agentes, incluindo Mycobacteria.
D. O pulmão criador de aves crónico tem mortalidade semelhante à FPI.
E. As alterações fibróticas podem ser focais.

A

B. A forma subaguda resolve em SEMANAS A MESES, se evicção alérgica.

febre do humificador:
1- Ac. termofílicos
2- Mycobacteria.

17
Q

Qual a falsa?
A. A doença fibrótica surge potencialmente na forma crónica por exposição a alergénios em fazendeiros.
B. O pulmão do peneirador da batata surge após exposição a Aspergillus e ac. temofílicos.
C. Na forma subaguda a limitação respiratória pode ser grave.
D. Bronquiolite com exsudado organizativo é frequentemente observado na biópsia pulmonar.
E. Foi desenvolvida uma regra de predição clínica para prever a presença de pneumonite, mas não são critérios diagnóstico validados.

A

A. A doença fibrótica surge potencialmente na forma crónica por exposição a ANTIGÉNIOS DE PÁSSAROS.

18
Q

Qual a falsa?
A. A bagaçose ocorre por sensibilização a actinomicetos termofílicos.
B. A pneumonite crónica pode ter um componente de limitação respiratória irreversível.
C. O prognóstico é pior se doença crónica com fibrose.
D. Na forma subaguda podem-se ver imagens expiratórias com air trapping pelo atingimento de pequenas vias.
E. A corticoterapia altera o prognóstico a longo prazo.

A

E. A corticoterapia NÃO ALTERA o prognóstico a longo prazo. (apenas aceleram a resolução dos sintomas)

19
Q

Qual das seguintes é verdadeira?
A. A sensibilização ao antigénio inalado é necessária para o desenvolvimento de pneumonite.
B. Na pneumonite aguda normalmente é necessário terapia com corticóides.
C. A biópsia pulmonar é necessária para o diagnóstico.
D. Granulomas não-caseosos nas proximidades das pequenas vias observam-se raramente.
E. As bases pulmonares são frequentemente afectadas, assim como na FPI.

A

A. A sensibilização ao antigénio inalado é necessária para o desenvolvimento de pneumonite.

B. Na pneumonite aguda normalmente NÃO É necessário terapia médica. Na subaguda e na crónica é que se usam corticóides!
C. A biópsia pulmonar NÃO É necessária para o diagnóstico. (= LBA, mas pode ser útil— granulomas)
D. Granulomas não-caseosos nas proximidades das pequenas vias SÃO CARACTERÍSTICA COMUM.
E. As bases pulmonares são frequentemente POUPADAS, ao contrário da FPI.