DPOC Flashcards

1
Q

Qual a falsa?
A. É caracterizado por limitação do fluxo aéreo não totalmente reversível.
B. O enfisema é clinicamente definido por tosse crónica produtiva (phlegma).
C. A DPOC é a 3ª maior causa de morte nos EUA.
D. A diminuição de TGF-beta relaciona-se com o enfisema.
E. A fibrose contribui significativamente para a obstrução das pequenas vias aéreas.

A

B. O enfisema é ANATOMICAMENTE definido por DESTRUIÇÃO E DILATAÇÃO ALVEOLAR.
A bronquite crónica é clinicamente definida por tosse crónica produtiva (phlegma).

3ª nos EUA, 6ª no mundo. Em 2020º no mundo! (USA is the future)

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2
Q

Qual a falsa?
A. A DPOC está presente apenas quando há obstrução crónica do fluxo aéreo.
B. O aumento da fibrose é mediado pelo aumento TGF-beta por mecanismos menos conhecidos que os do enfisema.
C. A hipótese da elastase e anti-elastase já foi comprovada na formação do enfisema.
D. Em condições normais os macrófagos patrulham os espaços aéreos superiores.
E. A IL-8 e TNF-alfa levam ao recrutamento de neutrófilos.

A

D. Em condições normais os macrófagos patrulham os espaços aéreos INFERIORES. (são tão macro que ficam no fundo)

OBSTRUÇÃO É OBRIGATÓRIA

IL-8 e TNF-alfa são quimiocinas dos macrófagos. Para além de neutrófilos também são recrutados linfócitos T CD8+, que produzem IP-10 que leva o macrófago a produzir MMP12

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3
Q

Qual das seguintes não se relaciona com a patogénese do enfisema?
A. Fibrose pelo aumento TGF-beta
B. Libertação de proteases
C. Morte celular por stress oxidativo e perda de adesão célula-matriz
D. Reparação ineficaz da elastina
E. Recrutamento de células inflamatórias pelo tabaco

A

A. Fibrose pelo aumento TGF-beta — obstrução das pequenas vias aéreas

História da patogénese do enfisema:
O tabaco (vilão) chama o gang de CÉLULAS INFLAMATÓRIAS que DESTROEM a cidade (a matriz pelas proteases) e MATAM AS CÉLULAS (stress oxidativo, perda de adesão). Depois não fica quase ninguém para reconstruir (REPARAÇÃO INEFICAZ DA ELASTINA), com alargamento dos espaços.
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4
Q

Qual a falsa?
A. Mecanismos AI podem promover a progressão da doença.
B. A perda simultânea de cílios do epitélio e compromisso da fagocitose predispõe à infecção bacteriana com neutrofilia.
C. Os macrófagos acumula-se nos bronquíolos de todos os jovens fumadores.
D. A capacidade de reparação alveolar parece ser limitada.
E. A activação da histona desacetilase 2 favorece a activação dos macrófagos.

A

E. A activação dos macrófagos depende da INACTIVAÇÃO da histona desacetilase 2

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5
Q

Qual a falsa?
A. A exposição de fumo aos oxidantes do fumo de tabaco activa os macrófagos, com produção de proteases e quimiocinas.
B. Pensa-se que os mecanismos inflamatórios induzidos inicialmente pelo fumo do tabaco são os mesmos que mantêm a inflamação.
C. Anomalias das vias de pequeno calibre estão presentes na maioria.
D. No LBA de fumadores 95% das células inflamatórias são macrófagos e 2% neutrófilos.
E. O risco em dentes MZ é controverso.

A

B. Pensa-se que os mecanismos inflamatórios induzidos inicialmente pelo fumo do tabaco são DIFERENTES dos que mantêm a inflamação. (na doença terminal há muita inflamação, mesmo após cessação tabágica)
O Tabaco é um Trigger

Nota: também há aumento de linfócitos T CD8 nos fumadores

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6
Q

Qual a falsa?
A. As alterações nas grandes e pequenas VA e alvéolos estão mecanicamente relacionadas.
B. Os neutrófilos estão praticamente ausentes em não fumadores.
C. São recrutados linfócitos T CD8+, que produzem IP-10 que leva o macrófago a produzir MMP12
D. Indivíduos ZZ são os que têm maior risco de doença hepática crónica, em 10 a 20% dos casos.
E. A resistência nas VA diminui significativamente com o air trapping e hiperinsuflação, pelo que o fluxo expiratório máximo é preservado.

A

A. As alterações nas grandes e pequenas VA e alvéolos NÃO estão mecanicamente relacionadas e a contribuição para a obstrução varia de caso para caso.

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7
Q

Qual a falsa?
A. O risco de mortalidade por DPOC está directammente relacionado com níveis reduzidos de FEV1.
B. Os linfócitos T (principalmente CD8) estão aumentados em fumadores.
C. A intensidade, a fase do crescimento e a função pulmonar inicial contribuem para a história natural da doença.
D. Os neutrófilos produzem MMP12 e proteinases de cisteína.
E. O desenvolvimento de DPOC em indivíduos ZO não é invariável.

A

D. Os neutrófilos produzem ELASTASE (e MMPs)
Os Macrófagos produzem MMP12 e proteinases de cisteína.

Em situações normais cada enzima tem um inibidor a ser activamente produzido!

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8
Q

Qual a falsa?
A. A deficiência grave de alfa1 antitripsina é FR genético comprovado.
B. Uma % significativa da variabilidade da função pulmonar entre os indivíduos ZO é explicada pelo tabagismo.
C. As alterações nas grandes vias aéreas são responsáveis pelas alterações fisiológicas.
D. Há uma distribuição heterogénea da ventilação e desigualdades ventilação-perfusão.
E. Alguns polimorfismos que levem a expressão reduzida de MMP12 têm um efeito positivo sobre a função pulmonar em crianças com asma e adultos fumadores.

A

C. As alterações nas grandes vias aéreas são responsáveis pela TOSSE E EXPECTORAÇÃO, mas alterações fisiológicas são causadas pelas alterações das pequenas vias e dos alvéolos.

PROXIMAL - PRODUTIVA
DISTAL - DITA a doença

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9
Q

Qual a falsa sobre a def. da alfa1 antitripsina?
A. No alelo M os níveis estão normais e é um genótipo comum.
B. No alelo Z os níveis de alfa1antitripsina estão ligeiramente reduzidos.
C. No alelo nulo há ausência de enzima e é raro.
D. No alelo S os níveis estão ligeiramente reduzidos.
E. A forma mais comum da doença grave é com os genótipos ZZ ou ZO..

A

B. No alelo Z os níveis de alfa1antitripsina estão ACENTUADAMENTE reduzidos. (quase Zero)

S- small -ligeira diminuição
M - Mais comum

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10
Q

Qual a falsa?
A. A exposição passiva ao fumo do tabaco é factor de risco.
B. Um estudo mostrou que a exposição ao pó das minas de carvão é um significativo para enfisema.
C. Apenas 1% dos doentes apresenta deficiência grave de alfa1 antitripsina como factor contribuinte da doença.
D. Sexo masculino e asma são factores que parecem contribui para a expressão da deficiência em alfa1-antitripsina.
E. Foi demonstrada agregação familiar em algumas famílias.

A

A. A exposição passiva ao fumo do tabaco NÃO é factor de risco comprovado.

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11
Q

Qual a falsa?
A. Ainda não está estabelecida relação entre DPOC e exposição à poeira.
B. A hiperreactividade das vias respiratórias não é factor de risco para DPOC.
C. Reduções significativas a longo prazo da função pulmonar geralmente não são detectadas depois de um episódio de bronquite ou pneumonia.
D. A exposição à biomassa causa doenças CV nos homens, doenças respiratórias inferiores nas crianças e cancro do pulmão na mulher.
E. A exposição in utero ao fumo do tabaco diminui o crescimento pulmonar e a função pulmonar pós-natal.

A

B. A hiperreactividade das vias respiratórias É factor de risco para DPOC.

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12
Q

Qual a falsa?
A. É mais prevalente em homens.
B. Apenas 15% da variabilidade da resposta ao tabaco pode ser explicada com base no UMA.
C. A teoria inglesa diz que a asma e DPOC são fundamentalmente diferentes.
D. As infecções respiratórias são factor de risco para DPOC.
E. Exposição prolongada aos fumos de combustão de biomassa parece ser FR para DPOC em mulheres de alguns países.

A

D. As infecções respiratórias NÃO SÃO factor de risco para DPOC. – são causa de exacerbação

B- outros factores genéticos ou ambientais envolvidos no impacto do tabagismo
Inglesa Individualiza
E- mas poluição nao é FR comprovado

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13
Q

Qual a falsa?
A. As fibras do diafragma rectificado ficam mais curtas e têm menor capacidade de gerar pressões inspiratórias.
B. A prevalência em mulheres tem aumentado.
C. As exposições ocupacionais são o principal factor de risco para mortalidade por DPOC.
D. As evidências de que o uso de charutos e cachimbos se associam à DPOC são menos convincentes.
E. Há uma relação dose-resposta entre o declínio acelerado do FEV1 e a intensidade do tabagismo, avaliada em UMA.

A

C. O TABACO são o principal factor de risco para mortalidade por DPOC.

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14
Q

Qual a falsa?
A. Inicialmente o colapso completo só ocorre em baixos volumes.
B. A rectificação diafragmática resultante da hiperinsuflação limita o movimento da grelha costal, com dificuldade inspiratória.
C. A PaO2 é praticamente normal até que FEV1<25% do valor previsto.
D. Alguns doentes desenvolvem HTP significativa independentemente da gravidade da DPOC.
E. O volume de shunt é mínimo.

A

C. A PO2 é praticamente normal até que FEV1 < 50% do valor previsto.
PaCO2 até que FEV1 < 25%

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15
Q

Qual a verdadeira?
A. O air trapping e a hiperinsuflação progressiva ocorrem logo em estádios iniciais da doença.
B. HTP grave a ponto de causar cor pulmonale e ICD ocorre em indivíduos com FEV1< 50% e PaO2<55.
C. A ventilação heterogénea é responsável por quase toda a redução da PaO2 da DPOC.
D. A teoria holandesa sugere que a asma e DPOC são variantes da mesma doença.
E. O FEV1 frequentemente mostra grandes respostas à inalação de broncodilatadores.

A

D. A teoria holandesa sugere que a asma e DPOC são variantes da mesma doença. (HOL=ALL)

A. O air trapping e a hiperinsuflação progressiva ocorrem logo em estádios TARDIOS da doença. (hiperinsuflação começa por ser mecan. compensatório colapso VA)
B. cor pulmonale e ICD com FEV1< 25% e PaO2<55.
C. AS DESIGUALDADES VENTILAÇÃO-PERFUSÃO são responsáveis por quase toda a redução da PaO2 da DPOC. (Volume de shunt mínimo, isto explica eficácia das elevações modestas no FiO2 no tx da hipoxémia da doença)
E. O FEV1 RARAMENTE mostra grandes respostas à inalação de broncodilatadores.

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16
Q

Qual a falsa?
A. Doentes com asma podem ter obstrução crónica do fluxo aéreo não totalmente reversível.
B. A redução do fluxo que coincide com a diminuição do volume pulmonar é facilmente detectável no componente expiratório da curva de fluxo-volume da espirometria.
C. Na espirometria inicialmente ocorre scooping.
D. O FEV1 define padrão obstrutivo.
E. O diafragma rectificado tem maior dificuldade em gerar pressões transpulmonares necessárias ao volume corrente.

A

D. O FEV1/CVF (índice de Tiffenau) define padrão obstrutivo. O FEV1 classifica gravidade da obstrução!

ASMA : melhoria em > 12% e 200 mL no FEV1 15 minutos após agonista Beta2 OU 2-4 semanas de corticoterapia é sinal de reversabilidade

SCOOPING : evidenciado mais próximo do volume residual, concavidade no segmento descendente da curva

17
Q

Qual a falsa?
A. Há uma diminuição do volume residual e razão volume residual/capacidade pulmonar total.
B. É comum haver melhorias de até 15% no FEV1 após inalação de broncodilatadores.
C. Há redução crónica da FEV1/CVF.
D. O elastic recoil é tanto maior quanto mais insuflado está o pulmão.
E. Nas fases avançadas a curva fluxo-volume inteira tem redução do fluxo expiratório.

A

A. Há um AUMENTO do volume residual e razão volume residual/capacidade pulmonar total.

elastic recoil facilita fluxo exp.
resistência VA dificulta, maior quanto menos insuflado

18
Q

Qual a falsa?
A. Nas pequenas VA ocorre hiperplasia das células caliciformes, infiltração por fagócitos mononucleares e hipertrofia da musculatura lisa.
B. O LBA de fumadores tem 5x mais macrófagos que os não fumadores.
C. Ocorre obstrução do fluxo aéreo com hiperinsuflação associados a anomalias nas trocas gasosas.
D. A redução persistente do FEV1 é a anomalia mais típica.
E. Pode ocorrer hipertrofia da musculatura lisa e hiperreactividade brônquica com limitação do fluxo aéreo.

A

A. Nas pequenas VA ocorre METAPLASIA das células caliciformes (células claras prod. surfactante para c. caliciformes), infiltração por fagócitos mononucleares e hipertrofia da musculatura lisa.

E- embora não tão marcante como na asma…

19
Q

Qual a falsa?
A. O estreitamento brônquico precede a destruição alveolar.
B. Na maioria dos doentes, o principal local de aumento da resistência é nas pequenas VA.
C. A nível dos brônquios ocorre metaplasia escamosa, interrompendo a depuração mucociliar.
D. No enfisema as paredes alveolares são perfuradas e o lúmen torna-se obstruído pela coalescência de pequenos espaços aéreos independentes.
E. O enfisema panacinar está associado ao tabagismo e atinge os lobos superiores.

A

E. O enfisema cenTroacinar está associado ao tabagismo e atinge os lobos superiores - e segmentos superiores dos lobos inferiores. (inicialmente nos bronquíolos), dispersão FOCAL
Panacinar - def. alfa-1antitripsina, dilatação uniforme, lobos inferiores
(Centroacinar em Cima e Panacinar Para baixo)

estreitamento do lúmen por várias razões: fibrose, muco, edema e infiltração celular

20
Q

Qual a falsa?
A. O dano inflamatório induzido pelo tabaco afecta todos os segmentos pulmonares.
B. O fumo do tabaco provoca dilatação das glândulas mucosas e hiperplasia das células caliciformes nas vias de grande calibre.
C. Independentemente da sua actividade proteolítica , a elastase dos neutrófilos é dos estimuladores da secreção mais potentes.
D. A diminuição do surfactante decorre das alterações das VA de grande calibre.
E. A principal lesão do parênquima é o enfisema.

A

D. A diminuição do surfactante decorre das alterações das VA de PEQUENO calibre, assim como BRONQUIOLITE RESPIRATÓRIA (destruição proteolítica das fibras elásticas) e DESTRUIÇÃO DA MATRIZ (distorção e estreitamento das VR)

B- daí terem tosse produtiva com muco (bronquite crónica) - PROximal PROdutiva

21
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. A síndrome de emaciação sistémica tem sido associada a ingestão oral inadequada e níveis elevados de TNF-alfa.
B. O uso de corticóides inalados está bem definido na diminuição da mortalidade.
C.
D.
E.

A

B. O uso de corticóides inalados está bem definido na diminuição da mortalidade.

22
Q
Qual das seguintes é falsa?
A.
B.
C.
D.
E.
A

a

23
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. Os BD inalados têm menor risco de efeitos colaterais.
B.
C. Os fumadores de meia idade que cessaram tabagismo voltam ao patamar de alterações anuais de não fumadores.
D.
E.

A

a

Cessação tabágica (3 fármacos)

  1. Bupropiona
  2. Reposição de nicotina
  3. Vareniclina (agonista do ác. nicotinico)
24
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. O RX do enfisema mostra bolhas, hipertransparência e escassez de parênquima.
B. Nos estados crónicos há uma variação de 0.08 no pH para 10 mmHg.
C. Todos os indivíduos com DPOC ou asma devem realizar teste para deficiência de alfa1 antitripsina.
D. A TAC tem pouca influência no tratamento da DPOC.
E. A cessação tabágica influencia a história natural da doença.

A

B. Nos estados AGUDOS há uma variação de 0.08 no pH para 10 mmHg. crónicos 0.03

TAC – para Tumor (rastreio) e Cirurgia

Só 3 tx influenciam a DPOC: ROC
Redução do volume pulmonar (cirurgia)
Oxigenoterapia
Cessação tabágica

25
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. O exame definitivo para confirmar enfisema é a TC.
B. Para doentes com níveis baixos de alfa1AT o diagnóstico definitivo depende do genótipo.
C. A oxigenoterapia reduz a mortalidade.
D. Um FEV1 entre 50 a 80% corresponde ao grau I de GOLD.
E. O RX ajuda a classificar o tipo de DPOC.

A

D. Um FEV1 entre 50 a 80% corresponde ao grau II de GOLD.

Grau I >80% ligeiro
Grau II 50-80% moderado
Grau III 30-50% grave
Grau IV <30% Muito grave

26
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. Na obstrução grave podem apresentar cianose labial e ungueal.
B. A dispneia de esforço é a principal manifestação em formas graves.
C. O hipocratismo digital é característico das formas graves.
D. O RX não fornece indícios quanto à cronicidade das alterações.
E. A gasimetria é importante nas exacerbações.

A

C. O hipocratismo digital NÃO É SINAL DE DPOC.– possível sinal de cancro pulmonar!!!

Cianose sem Clubbing:
Cianose Porém Sem Dedos Muito Anormais
cianose Periférica SufHb, DPOC, MetHb, cianose Aguda

27
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. Na obstrução grave podem assumir a posição típica de tripé.
B. A tosse, expectoração e dispneia de esforço são sintomas.
C. A síndrome de emaciação sistémica acompanha-se de perda de peso, depressão bitemporal e ganho de tecido adiposo subcutâneo.
D. O BODE é o melhor predictor da taxa de mortalidade.
E. Na doença mais grave o exame físico caracteriza-se por aumento do tempo expiratório e pode incluir sibilos expiratórios.

A

C. A síndrome de emaciação sistémica acompanha-se de perda de peso, depressão bitemporal e PERDA de tecido adiposo subcutâneo — é factor independente de mau prognóstico.

BODE (melhor que Gold!)
BMI (IMC)
Obstrução (o GRAU é um factor importante de prognóstico)--- base do GOLD
Dispneia 
desempenho no Exercício
28
Q

Qual das seguintes é falsa?
A. Esforços significativos com os braços elevados ao nível ou acima dos ombros são particularmente difíceis.
B. O tórax em barril e ampliação de volumes pulmonares são sinais de hiperinsuflação.
C. Em fases iniciais o exame físico costuma ser totalmente normal.
D. O sinal de Hoover é compatível com fases avançadas.
E. Em doentes com predomínio de bronquite a DLCO pode estar reduzida, reflectindo a componente obstrutiva da doença.

A

E. Em doentes com predomínio de ENFISEMA a DLCO pode estar reduzida, reflectindo a destruição PARENQUIMATOSA da doença.

Causas de diminuição de DLCO: HiEnA Felpuda
HTP, Enfisema, Anemia, Fibrose Pulmonar

sinal de Hoover (aspirador) - movimentos paradoxais da grade costal para dentro durante a inspiração

29
Q

Qual das seguintes é verdadeira?
A. O desenvolvimento de cor pulmonale é comum.
B. O declínio da função pulmonar não é modificado pela cessação tabágica.
C. Doentes em estádio III e IV de GOLD apresentam em média 5 episódios por ano.
D. Os pink puffer são tradicionalmente associados a bronquite e têm maior probabilidade de ser pesados e cianóticos.
E. Com o agravamento os volumes pulmonares podem aumentar.

A

E. Com o agravamento os volumes pulmonares podem aumentar.

A. O desenvolvimento de cor pulmonale é INCOMUM desde a oxigenoterapia.
B. O declínio da função pulmonar PODE SER modificado pela cessação tabágica.
C. Doentes em estádio III e IV de GOLD apresentam em média 1-3 episódios por ano.
D. BLUE BLOATERS são tradicionalmente associados a bronquite e têm maior probabilidade de ser pesados e cianóticos. Pink puffers são associados a enfisema e são magros, não cianóticos durante o repouso e com muito uso de m. acessórios. – a maioria tem ambas, o exame não as diferencia confiavelmente

30
Q

O declínio da função pulmonar pode seguir a evolução de 4 curvas: A, B, C, D

A

Curva A - normal (Average)
Curva B - declínio precoce APÓS crescimento normal (Before)
Curva C - Taxa normal de declínio após fase de C rescimento reduzido
Curva D - D eclínio acelerado após crescimento normal