Pediatria Flashcards

1
Q

Indicacoes de us transfontanela

A

Prematuridade: lesao da subst branca (leucomalacia periventricular) e hemorragia intracraniana (hemorragia da matriz germinativa/ intraventricular/ periventricular)
Controle de hidrocefalia
Tocotrauma
Quadro neurologico agudo
Investigar malformacoes congenitas e infec cong.

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2
Q

Hemorragia da matriz germinativa

Classificacao de Papile

A

I: subependimaria (matriz germinativa)
II: extensao intraventricular sem hidrocefalia.
III: extensao intraventricular com hidrocefalia
IV: intraparenquimatosa com ou sem hidrocefalia (infarto hemorragico periventricular - Volpe 1997)

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3
Q

Leucomalacia periventricular (classificacao de Vries)

A

I: hiperecogenicidade periventricular que persiste por 7d ou +
II: hiperecogenicidade periventricular que evolui p/ pqnos cistos frontoparietais focais
III: hiperecogenicidade periventricular q evolui p/ cistos maiores, difusos, extensos
IV: hiperecogenicidade q se extende ate subst branca profunda evoluindo com multiplos cistos

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4
Q

Cistos conatais ou coartacao dos ventriculos lat

A

Formacoes cisticas junto as margens superolaterais do corpo e cornos frontais do ventriculos lat, anterior aos forames de Monro
Freq multiplos com aparencia de colar de perolas
Acredita-se q e variante da normalidade

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5
Q

Malformacao aneurismatica da veia de Galeno

A

Fistula arteriovenosa cerebral da veia prosencefalica mediana (VPM), precursora da v de Galeno
A VPM n regride e torna-se aneurismatica
Causa de IC de alto debito no neonato

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6
Q

Agenesia do corpo caloso

A

Ausencia completa e congenita do corpo caloso. Seu desenvolvimento é no sentido anteroposterior (joelho, corpo e esplenio), ultima parte a formar e o rostro. Nas disgenesias a parte post e rostro sao ausentes, exceto nas holoprosencefalias.
US: ausencia total do corpo caloso, vent lat bem separados e paralelos, ventriculomegalia a custa dos cornos occipitais (colpocefalia), III vent estende-se dorsalmente interpondo-se entre os vent lat, Bandas de Probst (fibras calosas nao decussadas, passam paralelamente a fissura interhemisferica na parede medial do vent lat. Mais espessas anteriormente), arranjo radial dos giros e sulcos parietais medios e occipitais, em relacao ao III vent, q se encontra em posicao elevada

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7
Q

Malformacao de Chiari II

A

Disgenesia de corpo caloso (90%), hipoplasia ou fenestracao da foice cerebral
Aum assimetrico dos vent lat (colpocefalia) (90%)
Grande massa intermedia ou aderencia intertalamica
Fossa posterior pqna
Deslocamento inf do IV vent, ponte e cerebelo
Herniacao do vermis/tonsilas cerebelares atraves do forame magno
mielomeningocefalia (90%)
siringohidromielia (50%)
diastematomielia (5%)

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8
Q

Craniossinostose ou cranioestenose

A

Escafocefalia/dolicocefalia: fechamento precoce da sutura sagital
Plagiocefalia ant: fecha coronal unilat
Braquicefalia: fecha coronal bilateral
Plagiocefalia post: fecha lambdoide
Trigonocefalia: fecha metopica
Oxicefalia: fecha varias suturas simultaneo (forma conica)
Cranio em trevo-cloverleaf skull (kleeblattschadel): fecha sagital, coronais e lambdoide (aspecto trilobado) - displasia tanatoforica, formas severas de sd Crouzon e Apert, sd Carpenter

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9
Q

Nefrocalcinose

A

Deposito patologico de calcio no parenquima renal
Habitualmente bilateral e resulta de disturbios sistemicos
Cortical (<5%): incomum e relacionada a necrose cortical aguda (distrofica)
Medular (+ comum): relacionada a estados de hipercalcemia ou hipercalciuria

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10
Q

Lesoes liticas no Cranio

STATdx

A
Metastases
Cisto epidermoide
Histiocitose de cels de langerhans
Paget
Dermoide
Cisto leptomeningeo
Osteomielite
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11
Q

Histiocitose de cels de langerhans ou histiocitose X

A
Proliferacao clonal cels de langerhans atipicas em tec osseo. Pode acometer multiplos orgaos sendo o sistema reticulo endotelial o principal sitio. Tipos:
Granuloma eosinofilico (unifocal): 70%, limitada a 1 ou poucos ossos, 5-10a, responde a ttm e baixa morbidade.
Dca de Hand-Shuller-Christian (multifocal e unissistemico): acomete eixo hipotalamo-hipofisario (50%), sendo diabetes insipidus a manifestacao + comum. Lesoes osseas multi e oxoftalmia. 2-10a, recorrente e prognostico ruim.
Dca de Letterer-Siwe (multifocal e multissistemico): <2a, disseminado e fulminante
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12
Q

Variacao da normalidade do canal medular

A

Ventriculo terminal: Minima dilatacao do canal central distal, desaparece ou reduz logo apos o nascimento

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13
Q

Anomalia devido a disjuncao prematura do tubo neural

Lipoma espinhal

A

Massa de tec adiposo ou conectivo aderido a meninge ou medula espinhal
Tipos:
Lipomielomeningocele e lipomielocele (84%)
Fibrolipoma do filo terminal (12%)
Lipoma intradural (4%)

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14
Q

Seio dermico dorsal

A

Resulta da separacao incompleta focal da neuroectoderme com a ectoderme cutanea. A n disjuncao pode ser focal (seio dermico dorsal) ou difusa (mielocele, mielomeningocele, hemimielocele)
Predominantemente lombosacral. Fino canal revestido por epitelio que se abre na pele (fosseta), podendo estar associado a hiperpigmentação, nevus ou hipertricose. O trajeto estende-se pelo subcutaneo e pode atingir o canal medular em 50-75% dos casos, pode terminar na dura, espaco subaracnoideo, cone medular, filo terminal, raiz nervosa ou em cisto dermoide ou epidermoide.
Complicacoes: meningite recorrente, abscessos epidural, subdural ou intramedular

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15
Q

Cisto do ducto tireoglosso

A

Resulta da falha na obliteracao normal do ducto tireoglosso
Pode aparecer em qualquer local no trajeto do ducto
Infrahioideo é o + comum
Tipicamente localizado na linha media (margem de 2cm da linha media)
Cisto cervical congenito + comum
Manifestacao: 90% <10a
Assintomaticos ate que o cisto fique infectado

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16
Q

Dca de Graves neonatal

A

O descontrole da dca de Graves materna pode permitir a passagem de anticorpos q estimulam a tireoide do rn
Clinica: taquicardia, hidropsia, IC com colapso circulatorio, craniossinostose, maturacao ossea acelerada
A principal causa de tireotoxicose no rn é a estimulacao pelos ac maternos

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17
Q

Malformacao linfatica

A

+ conhecida como higroma ou linfangioma
Ma formacao congenita dos canais linfaticos primordiais.
Sd associadas: Down e Turner
Locais: 48% cabeca e pescoco, 42% tronco e extremidades, 10% intratoracico ou intraabdominal
Variam em tamanho devido a inflamacao, infeccao ou sg
Podem apresentar macro ou microcistos

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18
Q

Fibromatosis colli - torcicolo congenito

A

Massa cervical que surge apos o nasc (cerca de 2sem)
Pode crescer por mais 2-4sem de vida
Normalmente com hist de tocotrauma
73% a direita
Torcicolo associado em 14-20%
Evolucao e benigna, com resolucao gradual em 4-8m
Ttm conservador (fisioterapia)
USG: massa no MECM heterogenea, hipo ou hiper, focal nodular ou aum difuso do mm

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19
Q

Parotidite recorrente na infancia

A

Episodios recorrentes de inflamacao parotidea nao obstrutiva e nao supurativa
Fisiopatologia desconhecida, hipotese: malformacao do ducto de Stensen
Clinica: + comum no sexo masc, 3-6a, abaulamento, dor e hiperemia em regiao parotidea. As crises duram de 1d-2sem. Acometimento unilateral (70%) ou bilateral
Prognostico bom, crises cessam apos puberdade, ttm conservador

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20
Q

Timo cervical

A

Timo é um orgao linfatico, maior em ccas com post involucao, localizado no mediastino ant, pode haver extensao sup (tireoide) ou inf (diafragma).
Quadro clinico de timo cervical: maioria assintomatico, 10% dor e sint compressivos.
Apresentacoes: tec timico solico ou cistico
US: tec hipoecogenico com multiplas imagens lineares e focos hiperecogenicos de permeio. Aparencia de “ceu estrelado”

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21
Q

Sd do bebe sacudido

A

Biomecanica das lesoes encefalicas: aceleracao e desaceleracao rotacional.
Tipos de lesoes: fraturas cranianas, hemorragia extra-axial inter-hemisferica (subdural e subaracnoide sao comuns): pqnas dimensoes e freq proximos a foice, lesoes do parenquima (por cisalhamento e injuria hipoxico-isquemica).
Outras lesoes: hemorragias retinianas, fraturas metafisarias, fraturas de costelas, outras fraturas e lesoes viscerais.

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22
Q

Linfadenopatia pos BCG

A

Reacoes adversos pos BCG sao raras e devem ser notificadas
Linfadenopatia pos BCG pode ocorrer ate 11m apos a vacinacao
A drenagem cx n é indicada

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23
Q

Laringotraqueobronquite rx (CRUPE)

A

Steeple sign (sinal da torre - campanario)

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24
Q

Epiglotite rx

A

Thumb sign (sinal do dedao)

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25
Q

Abcesso retrofaringeo rx

A

Espessamento das partes moles retrofaringeas (em ccas a espessura das partes moles n pode ser sup ao diametro antero-posterior dos corpos vertebrais).

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26
Q

Esclerose tuberosa

A

É uma neuroectodermatose, tbm conhecida como dca de Bourneville.
Dca congenita, igualmente freq em homem e mulheres
Triade: adenoma sebaceo (angiofibromas - adenomas de Pringle), epilepsia e retardo mental

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27
Q

Aspiracao do corpo estranho

A
Cca de 6m-3a
Aeracao assimetrica dos pulmaos
Hiperinsuflacao e oliguemia, porem alguns podem evoluir com atelectasia ou pnm
\+ comum no bronquio D (+ vertical)
20-35% possuem rx nl
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28
Q

Sd da angustia respiratoria (sd da membrana hialina) rx

A

Opacidade em vidro fosco difusa ou finamente granular difusa
Bilateral e simetrica
Broncogramas aereos
Hipoinsuflado

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29
Q

Sd da angustia resp (dca da membrana hialina) complicacoes

A

Rotura dos alveolos n complascentes, principalmente por ventilacao mecanica
O ar disseca o intersticio peri-vascular e os linfaticos, acarretando enfisema intersticial
O ar passa do intersticio e dos linfaticos p/ o mediastino (pneumomediastino) e p/ espaco pleural (pneumotorax)

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30
Q

Sd da aspiracao de meconio

A

RN pos-termo, Apgar baixo e dificuldade resp grave
Aspiracao meconio->obstrucao bronquica-> aprisionamento aereo
Hiperinsuflacao pulm, areas de enfisema, pneumotorax espontaneo e pneumomediastino

Pneumonite quimica: opacidades difusas bilaterais (atelectasia e consolidacao), pqnos derrames pleurais (20%)

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31
Q

Hernia diafragmatica congenita

A

+ freq post e a esq (hernia de Bochdalek)
Posterior (Bochdalek)> anterior (Morgagni)
O conteudo herniario pode ser estomago, alcas delgadas, colon, figado.
Qdo a direita, o q hernia é geralmente o figado
RX: hemitorax esquerdo com multiplas imagens “cisticas”
Diag dif: malformacao adenomatoide cistica (MAC), pnm com pneumatocele.
Sobrevida depende do grau de hipoplasia pulm. (Clinica + comum no rn é disturbio resp grave)

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32
Q

Enfisema lobar congenito

A

Hiperinsuflacao de 1 ou + lobos pulmonares que ao nasc podem estar preenchidos por fluido e aparecer hipotransparente, opaco no RX e anecoico no US
Locais: + comum lobo sup esq (40%), seguido do LM (35%) e LSD (20%)

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33
Q

Pnm redonda

A

Opacidades bem circunscritas, tendem a ter margens irregulares
geralmente ocorrem nos seg sup dos lobos inferiores
98% sao solitarios
Incomum apos 8a, pois ja desenvolvem comunicacao inter-alveolar e das vias resp colaterais (poros de Kohn e canais de Lambert)
Principal agente: Strep pneumoniae
Diag dif: cisto broncogenico, neuroblastoma, MAC, metastases pulm, fibroma pleural, infeccao por fungos

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34
Q

Osteocondromatose multipla hereditaria

Exostose multipla hereditaria

A

Desordem do crescimento osseo endocondral
Proeminencias anormais no osso metafisario
Autossomica dominante, H=M
Ossos + acometidos: tubulares, escapula, pelve e costelas
3-5% transformacao maligna p/ condrossarcoma

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35
Q

Sequestro pulmonar

A

Tec pulmonar anomalo q n se comunica com a arvore bronquica e n apresenta suprimento pelas a. pulmonares
Suprido por a. sistemica e com drenagem venosa variavel.
A a. aberrante geralmente e ramo da aorta descendente ou abd (85%) ou outros vasos torax/abd como tronco celiaco e intercostais (15%)

Intralobar (75%): sequestro contiguo ao parenquima nl, dentro do mesmo envoltorio pleural
Extralobar (25%): possui sua propria membrana pleural

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36
Q

Cisto broncogenico

A

Mediastinal (85%) > intrapulm (15%)
Mediastino: paratraqueal direita e subcarinal (mediastino medio)
Intrapulm: campos medios e inferiores

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37
Q

Sd swyer-james macleod

A

Geralmente pos-viral, as alteracoes ocorrem meses a anos apos a infeccao causal
O pulmao envolvido e menor que o contralateral
Pulmao pqno unilateral e hiperlucente

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38
Q

Tetralogia de fallot

A
Rx: coracao em forma de bota
10-11% das cardiopatias congenitas
Estenose do trato de saida da a. pulm
Defeito do septo intervent na regiao subaortica
Cavalgamento da aorta p/ dir
Hipertrofia de VD
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39
Q

Transposicao de grandes arterias no rx

A

Sinal do “ovo no cordao” - egg on string

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40
Q

Drenagem anomala total das v pulmonares tipo I (55%)

A

Sinal do boneco de neve (snowman)

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41
Q

Drenagem anomala parcial das veias pulmonares

A

Sinal da Cimitarra

Veia pulm anomala (v. Cimitarra) que drena pulmao direita p/ VCI, podendo drenar p/ VP, v. Hepatica ou AD

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42
Q

Anomalia de Ebstein

A

Cardiopatia rara da valvula tricuspide, que esta posicionada mto abaixo da posicao habitual
Atrio direito mto grande e atrializacao do VD
SINAL DA CAIXA

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43
Q

Atresia esofagica e fistula TE

A

Defeito na divisao do intestino primitivo durante o 1eiro mes da embriogenese
5 variacoes anatomicas:
A(82%): atresia + fistula do coto distal
B (9%): atresia sem fistula
C (6%): sem atresia + fistula em H
D (2%): atresia + fistula coto prox e distal
E (1%): atrasia + fistula prox
Suspeita de fistula: faz contrastado em perfil

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44
Q

Disturbios associados a atresia esofagica

A

VACTERL (associacao)

V: defeito de segmentacao corpos Vertebrais
A: anomalias Anorretais como anus imperfurado
C: Cardiopatia congenita
TE: fistulas TraqueoEsofagicas
R: anomalias Renais e do Radio como hipoplasia do radio e agenesia renal unilat
L: anomalias nos membros (Limbs)

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45
Q

Estenose hipertrofica do piloro

EED

A

Retardo no esvaziamento gastrico
Afilamento do canal pilorico
Impressao da mm pilorica espessado no bulbo duodenal e antro gastrico

“Guarda-chuva”

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46
Q

Estenose hipertrofica de piloro clinica

US

A

Espessamento mm idiopatico do piloro com obstrucao progressiva
M>F (5:1), entre 1sem-3m de vida
Vomitos nao biliosos em jato, EF com “oliva” em 97%
USG metodo de escolha, EED p/ casos atipicos (QC e idade) p/ afastar outras patologias
US: esvaziamento gastrico retardado, ondas peristalticas vigorosas e peristalse retrograda (caterpillar sign), piloro persistentemente fechado, camada mm piloro >3mm no corte transversal, diametro L>15mm (alguns autores >17mm)

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47
Q

Atresia duodenal

A

Sinal da dupla bolha: distensao gastrica e do bulbo duodenal (bastante distendido: obstrucao cronica)

Atresia: ausencia de ar distalmente a obstrucao
Estenose ou membrana incompleta: presenca de ar distalmente a obstrucao

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48
Q

Obstrucao duodenal congenita

Membrana/ banda duodenal

A

A apresentacao clinica vai depender do tamanha da abertura central da membrana
A membrana/banda tende a ocorrer na segunda porcao do duodeno
Pode estar associado a Sd de Down (30%), ma rotacao intestinal e pancreas anular

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49
Q

Obstrucao duodenal congenita

Pancreas anular

A

Raro. Banda de tecido pancreatico envolvendo parcial ou totalmente a 2 porcao do duodeno
Graus variados de obstrucao intestinal extrinseca, + freq neonatos (incidencia 1-10mil nasc vivos) e ccas, pode se manifestar no adulto (dor abd)
Quadro obstrutivo indistinguivel de atresia duodenal ou mal rotacao (vomitos biliosos)

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50
Q

Ma rotacao intes com volvo

A

Ma rotacao: rotacao incompleta do intestino durante o desenvolvimento embriologico
A raiz do mesenterio (da juncao duodenojejunal ate a ileocecal) fica curta
Predisposicao ao volvo do intestino medio (suprido pela a mesenterica sup)

Volvo: torcao/ rotacao do intestino delgado sobre a a mesenterica sup causando obstrucao ou isquemia/necrose
EED: sinal do saca-rolhas
US: sinal do redemoinho

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51
Q

Enterocolite necrosante

A

90% sao RNPT, 10% a termo (submetido a estresse extremo como pos cx cardiaca), incidencia inversamente proporcional a idade gestacional, secundario a multiplos fatores (prematuridade: imaturidade imunologica e do TGI, leite maternalizado)
Motarlidade: 20-30% e cresce 64% se perfuracao int
Pneumoperitonio: unico sinal indica cx (nem sempre ve no rx)
Importancia radio: deteccao precoce do segmento intestinal isquemico ou necrotico

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52
Q

Enterocolite necrosante Us

A

Avaliacao intestinal: espessura da parede, ecogenicidade, peristalse e perfusao.
US + sensivel p/ detectar: gas intramural (pneumatose intestinal), gas venoso portal (aeroportia), gas livre intraperitoneal (pneumoperitonio), colecoes livres e focais e suas caracteristicas
Sinal da zebra: valvulas coniventes espessadas e hipervascularizadas
Sinal do pente: ingurgitamento dos vasos mesenteriais (vasa recta)

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53
Q

Dca de hirschsprung

Megacolon congenito

A
Reto/sigmoide<1
Segmento acometido (aganglionar): menor calibre
Reto e seg mais proximal do colon podem estar acometidos de forma continua
Pode envolver todo o colon (raro), simula microcolon
Clinica: 90% manifesta no rn como dificuldade passagem meconio, 1/3 tem enterocolite necrosante, ccas: constipacao desde nasc, M>F (4:1), 5% associado a Sd de Down
Dg definitivo: bx
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54
Q

Sd da rolha meconial ou sd do colon esquerdo pequeno

A

Obstrucao funcional temporaria (imaturidade funcional das cels ganglionares) - maes diabeticas ou eclampsia que receberam sulfato de magnesio
Rolhas de meconio no colon esquerdo
N associada a fibrose cistica
Freq melhora apos enema com contraste hidrossoluvel - dg e ttm
Enema: falhas de enchimento (rolhas de meconio) e hemicolon esq de calibre reduzido

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55
Q

Ileo meconial

A

Obstrucao do ileo distal por meconio espesso
Praticamente todos pct com ileo meconial apresentam fibrose cistica e 10% dos pct com fibrose cistica tem ileo meconial
Complicacoes: perfuracao, volvo, peritonite meconial
Enema: microcolon, dilatacao de alcas delgadas com falha de enchimento (meconio espesso)

56
Q

Intussuscepcao

A

Invaginacao do seg intestinal proximal (intessusceptum) na luz do seg distal (intessuscipiens)
Tipos: ileocolico idiopatico, secundario a patologias, incidentais (delgado-delgado)
Nas ccas a maioria é ileocolica idiopatica (90%)
US: “pseudorim, sanduiche ou alvo”
Maioria dos casos <3a
Rx de abdome nl nao afasta

57
Q

Infarto omental

A

Causa rara de dor abd aguda em ccas
Fatores de risco: obesidade, trauma
Complicacoes: aderencias com obstrucao intestinal e formacao de abscessos
Ttm: conservador com analgesicos, aine, resolucao completa <2sem, cx se dor intratavel

58
Q

Dca renal policistica autossomica recessiva

A

Dca renal e hepatica, gravidade varia inversalmente com idade de manifestacao
Rn: rins mais acometidos, aumentados e com funcao reduzida, cistos pqnos, menor acometimento hepatico
Ccas: predomina insuficiencia hepatica (fibrose)

59
Q

Dca renal policistica autossomica dominante

A

Manifesta 4/5 decada de vida: hematuria e HAS, raro em RN (normal cistos aparecerem na fase adulta): massa abd com rins aum e hiperecogenicos, cistos maiores
Dg: h. Familiar e bx
Pode estar associado a cistos hepaticos, pancreaticos e aneurisma cerebral

60
Q

Dg dif rins volumosos no RN

A

Dca renal policistica autossomica recessiva e dominante
Trombose de v renal
Nefroblastomatose
Hidronefrose bilateral (JUP bilateral 10-30%)

61
Q

Trombose de v renal

A

Predominante em RNs com: hemoconcentracao (perda de sg, diarreia, septicemia)
Filhos de maes diabeticas (deplecao hidrica relativa)
Inicio em vasos intra-renais menores->v. maiores/VCI (uni ou bilaterais)
Clinica: massa no flanco, hematuria, HAS transitoria
US: inicio rim aum e hiperercogenico (edema e sg), trombo na v. renal/VCI, ausencia ou fluxo parcial na v. Renal, fluxo arterial com IR alto/ reversao do fluxo diastolico

62
Q

Nefroblastomatose

A

Persistencia do blastema renal alem de 36sem de gestacao
Multiplos focos bem definidos, arredondados ou ovoides na periferia do cortex renal
Precursor do tumor de wilms

63
Q

Causas de hidronefrose pre-natal

A
Estenose da JUP (48%)
Estenoss da JUV (24%)
Duplicidade com hidronefrose da unidade sup (15%)
Valvula de uretra posterior (5%)
Refluxo (6%)
S. Prune-belly (1%)
64
Q

Estenose da JUP

A

Causa mais comum de hidronefrose congenita (48%)

M>F (2:1), lado esq + acometido, bilateral 10-30%

65
Q

Massas abdominais na infancia, periodo neonatal

A

Renal (65%)

  • hidronefrose (29%)
  • rim multicistico displasico (23%)
  • dca policistica renal (6%)
  • tumores solidos (5%)
  • trombose v renal (2%)
66
Q

Rim displasico multicistico

A

Obstrucao severa (atresia) do sistema coletor urinario durante o desenvolvimento
O envolvimento bilateral e incompativel com a vida
É a segunda causa mais freq de massa abd em RN (depois da hidronefrose)
Ttm conservador (autonefrectomia)
Raramente o acometimento pode ser focal, isolado a um dos polos

67
Q

Duplicidade pieloureteral

A

Mtas vezes assintomatica, pode ser completa ou incompleta (+comum)
Completa: (regra de Weigert Meyer) obstrucao do grupamento sup por insercao ectopica do ureter ou presenca de ureterocele ectopica e refluxo no grupamento inf.
O ureter que drena o grupamento sup insere ectopico mais caudal e medial na bexiga.
Nas meninas pode causar incontinencia urinaria

68
Q

Nefroma mesoblastico

A

= hamartoma renal fetal ou hamartoma mesenquimal
É o tumor solido renal benigno + comum no RN
Normalmente descoberto nos primeiros 3m (90% no primeiro ano)
Clinica: M>F, massa palpavel, hematuria e hipercalcemia
US: massa renal heterogenea (areas cisticas, necroticas e hemorragicas), hematoma subcapsular é fc
Ttm: nefrectomia

69
Q

Tumor de wilms

A

Pico de incidencia 3a (75% <5a), raro em RN, bilateral 5-10%
Calcificacoes sao comuns (15% TC), desloca e invade vasos (5-10%) v. Renal, VCI, AD)
Origina no rim: sinal da garra
Metastase pulm é + comum (20%)

Tumor solido renal + comum da infancia, terceira malignidade + comum em ccas apos leucemia ou tumores cerebrais, terceira causa de massas renais na cca apos hidronefrose e rim multicistico displasico

Associacoes: aniridria esporadica, hemihipertrofia, sd drash (pseudohermafroditismo masc, glomerulonefrite e Wilms), sd beckwith-wiedemann

70
Q

Qual neoplasia renal + comum em RN

A

Nefroma mesoblastico

71
Q

Qual neoplasia renal + comum na infancia

A

Tumor de Wilms

72
Q

Neuroblastoma

A

Pico de incidencia com 2a
Tipo neonatal ou congenito: mais cistico, mas pode ser solido ou complexo
10% dos ca pediatricos, 66% localizados na adrenal
Caracteristicas: calcificacoes sao comuns (85% TC), circunda e encarcera os vasos adjacentes, desloca o rim inferiormente, metastase pulm é incomum, n invade os vasos.

73
Q

Diverticulo de Hutch

A

Diverticulo primario da bexiga, devido a protusao da mucosa atraves de um defeito congenito da parede mm.
Localiza na JUV ou proximo a ela
Incidencia de 1,7%, sendo q destes 93% tem refluxo
Responsavel por 3% dos casos de hidronefrose em neonatos

74
Q

Valvula de uretra posterior

A
Causa + comum de obstrucao ureteral severa em meninos (5-10%)
USG: espessamento da parede vesical (85%), uretra prostatica dilatada (73%), US antenatal com sinal da fechadura “keyhole sign”, urinoma ou ascite urinaria representa ruptura calicial p/ descompressao (ajuda a proteger o rim), perirrenal=urinoma e cavidade peritoneal=ascite uri.
Ureterohidronefrose bilateral (85%), pode ser unilat.
Prognostico depende do grau de Displasia renal: parenquima hiperecogenico e cistos
75
Q

Diag diferencial de cistos abdominais

A
(Excluindo origem renal e outros retroperitoneais) 
Cisto ovariano
Cisto de duplicacao enterica
Cisto mesenterico
Cisto de coledoco
Pseudocisto meconial
76
Q

Cisto ovariano

A

Lesao cistica abd + comum em RN femininos, maioria assintomatica
80% dos ovarios de RN possuem cistos foliculares (estimulacao pelos hormonios placentarios e maternos)

US: altamente especifico - tec ovariano nl ao redor do cisto, presenca de “cisto filho” na parede cistica (indica foliculo ovariano S: 82% e E: 100%)

77
Q

Cisto de duplicacao enterica

A

US: gut signature: estratificacao da parede do cisto = alca intestinal. Camada int com mucosa hiper, camada ext com mm hipo. Peristalse do cisto (especifico), se comunicar com intestino pode estar preenchido por gas
Localizacao + comum: ileo, depois estomago
Clinica: obstrucao intestinal, sg TGI (se conter mucosa gastrica ectopica 10-20%)
CD: excisao completa

78
Q

Malformacao linfatica como dg cisto abdominal

A

Pode ser mesenterico, omental ou retroperitoneal.
Local + comum: mesenterio ileal
Proliferacao tec linfatico ectopico com ausencia de comunicacao com sistema linfatico
Cistos geralmente grandes: distensao abd + massa palpavel
US: Cisto bem circunscrito com paredes finas, multiplos septos finos, anecoico ou ecos internos de hemorragia, debris ou fluido quiloso.
Ttm: excisao

79
Q

Cisto de coledoco - classificacao de Todani

A
I: dilatacao do hepatocoledoco
II: diverticulo do hepatocoledoco
III: coledococele
IVa: dilatacoes multiplas das vias intra e extra hep
IVb: dilatacoes multiplas das vias extra
V: dilatacao das vias intra (Caroli)

+ comum é Todani I (80%)

80
Q

Dca de caroli

A

Todani tipo V: dilatacoes segmentares n obstrutivas dos ductos intra-hep, pode associar a formacao de calculos, colangites e abscessos hep
Sd de caroli: dca de caroli + fibrose hep, em geral associado a dca cistica renal
US: diferenciar de cistos hep pela presenca de conexao entre os ductos biliares ectasiados
TC e RM: central dot sign - ducto ectasiado envolvendo o ramo portal ( um ponta na imagem axial)

81
Q

Hemagioendotelioma hepatico infantil (HEHI)

A

12% dos tumores hep infantis. Tumor vasc benigno hepatico + comum da infancia. F>M (2:1)
50% massa solitaria, 50% multifocal, 50% tem calcificacao, 90% diag nos primeiros 6m de vida, 1/3 no 1m de vida, 45-50% tem hemangiomas cutaneos
Clinica: geralmente assintomatico, com bom prognostico, pode involuir espontaneamente.
Complicacoes: ICC devido ao grande shunt A-V e sd de Kasabach-Merritt

82
Q

Hemangioendotelioma infantil achados us/tc/rm

A

US: hipoecoicos com alto fluxo ao estudo color doppler, alargamento de art e veias hep. Qdo maiores pode ter necrose, sg, calcificacao.
TC: hipoatenuante. Realce periferico e evolucao centripeta
RM: marcado hipersinal em T2

83
Q

Hepatoblastoma

A

Tumor hepatico primario maligno + comum em ped (48%), 43% das massas hep em cca.
90% <5a, M>F (3:1)
Associacao com algumas sd (sd gardner, sd de beckwith-wiedemann, trissomia 18)
Calcificacoes 50%
Clinica: massa hep palpavel, anorexia, aum da alfa-fetoproteina (90%)

84
Q

Hepatocarcinoma

A

Ccas + velhas: >5a, aproximadamente 10-14a

Clinica: aum alfa-fetoproteina (70%), hepatites (areas de alta prevalencia)

85
Q

Diag dif de nodulos hep em ccas

A

Os principais tumores hep em ccas sao decorrentes de metastases (neuroblastoma, wilms e linfomas)
Dos primarios: 2/3 malignos!
Malignos: hepatoblastoma+hepatocarcinoma
Benignos: hemangioendotelioma infantil+ hemangioma+ adenoma + hiperplasia nodular focal

86
Q

Sd beckwith-wiedemann

A

Clinica: macroglossia, displasia otica, onfalocele, gigantismo/macrossomia, hemihipertrofia, anomalias cardiacas, hiperplasia pancreatica e organomegalias (nefro, hepatoespleno)
Risco aum de neoplasias (wilms, hepatoblastoma…)
Relacionado anomalia do cromossomo 11

87
Q

Pancreatite aguda em ccas

A

50% idiopaticas, das causas conhecidas, trauma é a maior (lesões por acidente com barra de bicicleta) nos EUA.
Se recorrente pesquisar causas hereditarias (bioquimicas ou anatomicas)

88
Q

Peritonite meconial

A

Peritonite quimica que ocorre por perfuracao intestinal do feto
Relacionado com atresia, volvo, ileo meconial, intussuscepcao
Diag dif: teratoma, calcificacoes hepaticas, calculos de VB

89
Q

Atresia de vias biliares

A

Ausencia ou deficiencia grave da arvore biliar extra hep
Principal indicacao de tx hep em RN
US: ausencia de VB ou VB mto pqna (<1,9cm), malformada, irregular, perda do contorno regular da mucosa hiperecogenica.
Sinal do cordao triangular (>4mm - remanescente ductal extra-hep fibrosado, atresico)
A hep calibrosa e formacoes cisticas hep.
Cintilo: se houver excrecao de bile p/ intestino descarta a AVB
ColangioRM: avaliar anatomia via biliar
Clinica: colestase, ictericia no 1m, acolia fecal.
Ttm: cx de Kasai ate 2-3m, mau prognostico se n ttm

90
Q

Massas pre-sacrais na infancia

A

Origem neural, linfatica, vascular ou mesenquimal, pode ser primaria ou sistemica
Tumor de cels germinativas pre-sacral + comum na infancia: teratoma sacrococcigeo

91
Q

Diag dif de massa adrenal

A

Hemorragia adrenal
Neuroblastoma
Sequestro pulmonar extralobar
Hiperplasia adrenal congenita

92
Q

Hemorragia adrenal

A

Adrenais do RN tem predisposicao para sg pois: sao volumosos (ate 1/3 do tamanho do rim) e hipervascularizadas
Aspecto varia com as fases de degradacao do coagulo
Resolucao espontanea em 4-6sem
2-4sem: pode aparecer calcificacoes

93
Q

Hiperplasia adrenal congenita

A

Adrenais aumentadas e aspecto “cerebriforme”

94
Q

Neurofibromas da bexiga

A

Comum em regiao postero-lat, junto ao trigono vesical
Pode invadir outras estruturas da pelve masc como vesiculas seminais, prostata e cordao espermatico
Hidronefrose se acometer algum ostio ureteral
Assintomaticos ou hematuria

95
Q

Rabdomiossarcoma

A

Principal tumor do trato genitourinario inferior da cca. Dois tipos histologicos principais: botrioide e alveolar.
Dg tardio
Bexiga pode ser local primario ou secundario (invasao por contiguidade)
Massa polipoide com formato de “cacho de uva” projetando na luz da bexiga
Pode causar hidronefrose

96
Q

Carcinoma urotelial de bexiga

A

Raro em ccas e adolescentes
Hematuria micro ou macro e ITUS de repeticao
Massa polipoide principalmente na parede post da bexiga
Dg: cistoscopia + bx
Ttm: resseccao transuretral. Melhor prognostico em relacao a pop adulta

97
Q

Torcao testicular extravaginal

A
Torcao intrauterina (antenatal) ou neonatal
Devido a mobilidade aum do testiculo antes da sua fixacao definitiva no escroto pela tunica vaginalis
Mecanismo fisiopatologico exato é desconhecido
Acomete os vasos do cordao, testiculo, epididimo e tunica vaginalis
98
Q

…… olhar

Restos ectopicos de tec adrenal nos testiculos

A

Restos de tec adrenal podem migrar com as gonadas ao longo de sua decida do abd ao escroto
Cels adrenocorticais podem ficar inclusas no parenquima testicular durante desenvolvimento embriologico

99
Q

Cistos epidermoides testicular x dermoides testicular

A

Cisto epidermoide: raro (1% dos tumores test), aneis concentricos, aspecto em alvo ou casca de cebola, sem fluxo ao doppler

Cisto dermoide: extremamente raro, sem aspecto ultrassonografico tipico, sem fluxo ao doppler

100
Q

Microlitiase testicular

A

Microcalcificacoes nos tubulos seminiferos
Normalmente assintomatico, mas pode ser encontrado em pct sintomaticos como criptorquidia, sd geneticas, infertilidade, tumor de cels germinativas testicular
Recomendacoes da ESUR: seguimento com US anual ate 55a somente nos pct de risco: h. familiar ou pessoal de tumor de cels germinativas testicular, testiculos atroficos ou criptorquidicos

101
Q

Persistencia do processo peritoneovaginal

A

Normalmente oblitera apos o descenso do testiculo p/ bolsa

Se persistir patente pode levar à criptorquidia, hidrocele ou hernia

102
Q

Criptorquidia

A

Falha na descida dos testiculos da cavidade abd p/ bolsa testicular, podendo ser encontrado em diversas localizacoes desde o polo renal inferior

Intra-abd (10-15%)
Inguinal ou canalicular (20-25%)- entre o anel inguinal sup e inf
Supraescrotal ou pré-escrotal (40-60%) - entre o anel inguinal inf e a bolsa escrotal

103
Q

Hidroceles

A

Quase todas nos RN e ccas sao congenitas, associadas a patencia do processo peritoneovaginal
Podem ser adquiridas: processos inflamatorios, torcao test, trauma ou tumor.
Classificacao:
A- comunicante
B - n comunicante
C - de cordao ou funicular
D - encistada ou cisto de cordao
E - inguinoescrotal
F - abdominoescrotal (inguinoescrotal que aum por mecanismo de valvula, abaula p/ interior do abdome formando uma massa cistica abd)

104
Q

Hidrocele de cordao espermatico

A

2 tipos:
Hidrocele funicular: colecao liquida no interior do processo vaginal patente com comunicacao com a cavidade peritoneal

Hidrocele encistada ou cisto de cordao: colecao liquida no interior do processo vaginal patente sem comunicacao com a cavidade abd nem com a bolsa testicular.

105
Q

Hernias inguinais

A

50% antes do 1 ano de vida
99% das hernias inguinais em ccas sao indiretas (insinuam atraves do anel inguinal interno, lateralmente aos vasos epigastricos inferiores, causada por falha na obliteracao do PPV)
Maioria é unilateral (60% a direita), 10% bilat
+ comum nos RN prematuros (5-30%)
Redutivel
Encarcerada: n reduz espontaneamente, com vascularizacao preservada, sem sofrimento
Estrangulada: sinais de sofrimento de alca

106
Q

Canal de Nuck

A

PPV nas meninas
A falha na obliteracao do canal de Nuck pode levar a hidrocele, cisto ou hernia (intestino, gordura mesenterica, ovario, utero, apendice, bexiga)

107
Q

Hernia de amyand

A

O apendice cecal se insinua

108
Q

Puberdade precoce (definicao)

A

Desenvolvimento sexual completo:
<8a F (inclusive menarca), <9a M
Pode ser central (gonadotrofina dependente) ou periferico (gonadotrofina independente - Sd de McCune-Albright)

109
Q

Sd de McCune-Albright

A
Cisto ovariano
Puberdade precoce
Displasia fibrosa
Manchas cafe com leite
Outras endocrinopatias (tireoide)
110
Q

Puberdade precoce (us meninas)

A

Sinais ecograficos de resposta ao estimulo hormonal:
Eco endometrial +
Comprimento utero >4,5cm
Relacao diametro AP corpo/colo>2
Espessura AP corpo uterino > 1cm
Aum vol uterino >4-5cm3
Doppler das a uterinas com fluxo diastolico

111
Q

Sinal rx rubeola congenita

A

Sinal do “aipo” - salsao

112
Q

Sinal rx sifilis congenita

A

Sinal de Wimberger: destruicao localizada da metafise medial da tibia proximal bilateral (patognomonico)

Reacao periosteal

Achados osseos fc (ate 95% dos pct), em geral n aparecem ate 6-8sem apos a infeccao

113
Q

Sinais rx de acondroplasia

A

Nanismo + comum
Corpos vertebrais em forma de bala de revolver
Reducao do espaco interpedicular na coluna lombar caudalmente
Tetos acetabulares horizontalizados
Nanismo rizomelico - encurtamento proximal
Cranio alargado e forame magno pqno
Ossos da mao em tridente

114
Q

Sinal Rx de displasia tanatoforica

A
Displasia esqueletica LETAL + comum
Arcos costais curtos com alargamento das juncoes costocondrais
Platispondilia severa
Femur em “telefone”
Cranio em forma de trevo
115
Q

Sinal RX do raquitismo

A

Desmineralizacao ossea com alargamento das metafises em forma de calice e irregularidade (franjeamento)

Alargamento das juncoes costocondrais: Rosario Raquitico

Encurvamento dos ossos longos

116
Q

Osteopetrose ou dca de Albers-Schonberg

Clinica e tipos

A

Transtorno hereditario incomum q resulta em osteoclastos defeituosos (reabsorcao ossea defeituosa)
Ossos ficam escleroticos e grossos porem fracos e quebradicos
Clinica: multiplas fraturas, compressao de n cranianos (surdez e/ou cegueira), hepatoesplenomegalia por hematopoiese extramedular
Subtipos: Osteopetrose autossomica recessiva: infantil (pior prognostico), morte fetal ou na infancia
“ “ dominante: adulto, benigna, forma + comum e de melhor prognostico

117
Q

Osteopetrose ou dca de Albers-Schonberg

Achados Rx

A

Osso dentro de osso: tipico da forma dominante
Deformidade dos ossos tubulares em frasco de Erlenmeyer
Vertebra em sanduiche: esclerose ossea periferica e lucencia do centro do corpo vert
Bandas metafisarias radiolucentes alternadas

118
Q

Recém-nascido apresenta suspeita de displasia de desenvolvimento do quadril.
Nesse caso, havendo necessidade de exame complementar por imagem, qual dos exames a seguir deve ser realizado?

A

Ultrassonografia

119
Q

QUESTÃO 41
Ao estudo pela radiografia simples, a síndrome da angústia respiratória do recém-nascido (doença da membrana hialina) pode ser confundida mais provavelmente com

A

taquipneia transitória do recém-nascido.

120
Q

Qual das alternativas a seguir consiste no tumor sólido congênito mais frequente no recém-nascido?

A

Neuroblastoma

121
Q

Recém-nascido prematuro apresenta diarreia sanguinolenta, que, à radiografia simples, apresenta pneumatose intestinal e, à ultrassonografia, demonstra ar na veia porta.
Nesse caso, qual é o diagnóstico mais provável?

A

Enterocolite necrotizante.

122
Q

Calcificações intracranianas identificadas em recém- nascido são mais frequentemente encontradas em

A

infecção por citomegalovírus

123
Q

Assinale a alternativa correta com relação aos anéis vasculares e sua formação embriológica:
a) Arco aórtico à esquerda com artéria subclávia esquerda aberrante geralmente é assintomático.
b) O sling pulmonar é geralmente associado à arco aórtico à direita.
c) O duplo arco aórtico (anel vascular completo) comprime a traqueia anteriormente e o esôfago
posteriormente.
d) Os sintomas do duplo arco aórtico geralmente manifestam-se na adolescência.

A

A

124
Q

Considerando criança que tenha aspirado corpo estranho e que esteja impactado em brônquio fonte, qual alterativa abaixo é a CORRETA?
O lado afetado poderá apresentar-se hiperinsuflado à radiografia torácica.
b) Estudo por cintilografia provavelmente demonstrará perfusão pulmonar simétrica, porém ventilação assimétrica.
c) Realização de radiografia de tórax em decúbito lateral com raios horizontais com o lado afetado para cima será útil para demostrar aprisionamento aéreo.
d) A maior parte dos corpos estranhos é radiopavisível à radiografia torácica.

A

A (corrigir)

125
Q

casos de dúvida diagnóstica quanto a possível presença de pequeno pneumoperitônio em paciente pediátrico observado em radiografia simple do abdome, qual das seguintes incidências radiográficas adicionais poderia ser de auxílio para complementação diagnóstica?

A

Decúbito lateral esquerdo com raios-x horizontais.

126
Q
Qual das situações a seguir é sempre causada por
sinostose de uma sutura?
A) Microcefalia.
B) Trigonocefalia.
C) Escafocefalia.
D) Plagiocefalia.
E) Braquiocefalia.
A

B) Trigonocefalia.

127
Q

É uma das causas de pseudoartrose congênita na

criança:

A

Displasia cleidocraniana.

128
Q

RN do sexo masculino, com 16 dias de vida deu entrada na emergência por quadro de vômitos não biliosos, em jato, após todas as mamadas, de inicio há cerca de dois dias. Assinale a correta

A

Estenose hipertrofica do piloro é a principal hipótese a ser descartada

129
Q

Qual a causa MENOS provável de lombociatalgia na criança

a) Abscesso de psoas
b) Discite
c) Neoplasias benignas como osteoma osteoide e cisto ósseo aneurismático
d) Estenose do canal vertebral

A

A

130
Q

A patologia pulmonar do recém-nascido que mais freqüentemente apresenta como complicação ar extra alveolar (pneumomediastino, pneumopericárdio e pneumotórax) é:

A

Síndrome de aspiração de Mecônio

131
Q

Considerando a população pediátrica, qual o tumor renal mais comum?

A

Tumor de Wilms

132
Q

Com relação aos aspectos de imagem do tumor de Wilms

A

São lesões heterogêneas ao ultrassom
Podem ser grandes massas ao diagnostico
Podem coexistir com restos nefrogênicos no rim contralalteral
Calcificacao é incomum (15%)

133
Q

Recém-nascido com massa abdominal palpável e múltiplas lesões de pele. Ao ultrassom existe massa adrenal a direita, solida e com focos de calcificação de permeio. A principal hipótese a ser considerada é

A

Neuroblastoma

134
Q

A estenose hipertrófica de piloro tem incidência de 3 em cada 1000 nascimentos. É comum apresentar-se com vômitos não biliosos, em jato. A doença é mais comum em:

A

Em meninos, numa frequência 4 ou 6 vezes maior, com pico de apresentação entre 2 e 8
semanas de vida

135
Q

Um recém-nascido que apresenta ao exame físico uma massa abdominal palpável no flanco direito e à ultra-sonografia, observam-se estruturas císticas de dimensões variadas e não comunicantes, tem como diagnóstico mais provável:

A

Rim multicístico

136
Q

A doença de Hirschsprung poderá ser diagnosticada pela inversão na relação entre o reto e sigmoide. Nesta doença:

A

O reto usualmente terá o calibre menor que do sigmoide