Pediatria Flashcards

1
Q

Fatores predisponentes a quadros severos nas parasitoses intestinais

A
  • Baixa idade
  • Desnutrição
  • Imunossupressão
  • Intensidade da infestação
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2
Q

Forma infectante e habitart da Giardia

A
  • Cisto
  • Duodeno e íleo
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3
Q

Transmissão giardíase

A
  • Agua e alimentos contaminados
  • Contato pessoa-pessoa
  • Resiste a cloração habitual da agua
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4
Q

Patogenia da giardíase

A
  • Atapetamento das vilosidades dos enterócitos
  • Diminuem a produção de lactase
  • Gera síndrome de má absorção intestinal
  • Infiltrado inflamatório na submucosa
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5
Q

Quadro clínico da giardíase

A
  • Dificuldade para ganhar peso
  • Dor abdominal
  • Diarreia aguda ou crônica
  • Síndrome de má absorção (fezes volumosas e brilhantes)
  • ANorexia, vômitos e flatulência
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6
Q

Diagnóstico giardíase

A

EPF e MIF

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7
Q

Tratamento giardíase

A
  • Metronidazol 15-20 mg/kg/ dia 7 dias
    ( Tinidazol, secnidazol, albendazol)
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8
Q

Amebíase: forma infectante e habitart

A
  • Cisto maduro
  • Intestino Grosso
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9
Q

Patogenia Amebíase

A

lesão mêcanica direta e produção de enzimas proteolíticas que lesão a musosa levando a ulcerações, hemorragia e perfuração da parede intestinal

(pode se disseminar por contiguidade ou via hematogênica para fígado e cerebro)

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10
Q

Quadro clínico intestinal Amebíase

A
  • Anorexia
  • Diarreia aguda com cólicas
  • Evacuações dolorosas com sangue e muco (disinteria amebiana)
  • febre, prostação e calafrios
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11
Q

Sintomatologia Amebíase extra intestinal

A
  • Abscesso hepático amebiano
  • Perfuração intestinal
  • Meningite amebiana
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12
Q

Disinteria amebiana

A

Evacuações dolorosas com sangue e muco

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13
Q

Diagnóstico Amebíase

A

EPF e MIF

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14
Q

Tratamento Amebíase

A

Metronidazol (25-50mg/kh/dia 8/8h 10 dias)

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15
Q

Parasitas que fazem síndrome de Loeffler

A
  • Strongyloides stercoralis
  • Ascaris Lumbricoides
  • Toxocara
  • Ancylostoma duodenalis

SATA

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16
Q

Síndrome de Loeffler

A

Quadro respiratório (pneumonia eosinofílica) causado por parasitas intestinais com ciclo pulmonar obrigatório

(Tosse, broncoespasmo)

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17
Q

Ascaridíase forma infectante e habitart

A
  • Ovo embrionado
  • Intestino delgado
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18
Q

Quadro clínico Estrongiloidiase (localizada)

A
  • Dor abdominal epigástrica
  • Perda de peso
  • Síndrome de má absorção
  • Anemia eosinofílica
  • Síndrome de Loeffler
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19
Q

Quadro clínico Ascaridíase

A
  • Cólicas intestinais
  • Naúseas e vômito (podendo ter eliminação de vermes nas grandes infestações)
  • Semi oclusão ou oclusão intestinal
  • Síndrome de Loeffler
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20
Q

Tratamento Ascaridíase

A

Mebendazol

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21
Q

Patogenia Ancilostomíase

A
  • Penetra ativamente a pele
  • Se fixa ao intestino delgado por ventosas
  • Leva destruição da muscosa intestinal e perda de sangue pelo hospedeiro
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22
Q

Quadro clínico Ancilostomiase

A
  • Anemia Ferropriva
  • Sangramento intestinal
  • Perda de peso
  • Geofagia
  • Síndrome de Loeffler
  • Lesões urticariformes
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23
Q

Diagnóstico Ancilostomiase

A
  • EPF e MIF
  • Hemograma (anemia e eosinofilia)
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24
Q

Tratamento Ancilostomiase

A

Mebendazol

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25
Q

Habitar estrogiloides

A
  • Intestino delgado
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26
Q

Transmissão estrongiloidíase

A
  • Heteroinfecção: penetração direta das larvas fêmeas na pele intacta
  • Autoinfecção endógena: penetração na mucosa intestinal de indivíduos previamente infectados
  • Autoinfecção exógena: penetração de larvas na regiaão perianal de indivíduos previamente infectados
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27
Q

Quadro clínico Estrongiloidiase (disseminada)

A
  • Bacteremia por gram -
  • Febre
  • Sintomas intestinais
  • Sepse
  • Meningite por coliformes
  • Sintomas respiratórios

( são relacionada a imubossupressão)

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28
Q

Diagnóstico Estrongiloidiase

A

EPF e MIF

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29
Q

Tratamento Estrongiloidiase

A
  • Tiabendazol
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30
Q

Habitart do tricuris

A

Ceco

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31
Q

Quadro clínico tricuríase

A
  • Predomínio em pré escolares
  • Dor abdominal periumbilical ou QID
  • Anemia ferropriva
  • Prolapso retal
  • Diarreia crônica com sangue e pus

(Parasito se fixa na mucosa intestinal provocando erosões e úlceras múltiplas

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32
Q

Tratamento tricuríase

A

Mebendazol ou Albendazol

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33
Q

Habitar oxiuríase

A

intestino grosso

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34
Q

Quadro clínico característico de oxiuríase

A
  • Prurido anal noturno
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35
Q

Melhor forma de diagnostica oxiuríase

A

Método da fita gomada ou Graham
(no epf a sensibilidade é <10%)

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36
Q

Tratamento Oxiuríase

A

Mebendazol

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37
Q

Tríade da síndrome nefrítica

A
  • Edema
  • Hipertensão arterial
  • Hematúria
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38
Q

Causa mais comum de síndrome nefrítica em crianças

A

Glomerunefrite aguda pós infecciosa (principalmente estreptocócica)
(GNDA-PE)

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39
Q

Possíveis complicações graves da síndrome nefritica

A
  • Edema agudo de pulmão
  • Insuficiência cardíaca
  • Crise hipertensiva
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40
Q

Achados laboratoriais Síndrome Nefritica

A
  • Amento de ureia e creatinina
  • Cilindros hemáticos
  • Proteinúria discreta
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41
Q

GNDA-PE faixa etária comum

A

5 - 15 anos, sendo rara antes dos 2 anos de idade

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42
Q

Patogênese da GNDA-PE

A

Formação e deposição de imunocomplexos nos rins levando a um processo inflamatório nos capilares glomerulares. Como consequencia há redução da luz dos capilares gerando ↓TFG com retenção de Na+ e H2O gerando HAS e EDEMA. A inflamação dos glomerulos também leva a disfunção das barreiras de filtração com consequente hematúria dismórfica

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43
Q

Tempo que a hematúria pode persistir sem indicar complicação

A

1-2 anos

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44
Q

Tratamento Síndrome nefrítica (GNDA-PE)

A
  • Restrição dietética
  • Sintomáticos
  • Anti hipertensivos
  • Diuréticos
  • Dialise (em caso de hipercalemia, uremia, hipertensão refratária ou congestão não resposnsiva a diuréticos)
  • Imunossupressores
  • Antibiótico (familiares e se infecção ainda presente)
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45
Q

Indicações debiópsia renal (GNDA-PE)

A
  • Hematúria
  • Proteínuria nefrotica perssitente > 4 sm
  • C3 baixo
  • IRA
  • Idade < 2 anos
  • Manifestações extra renais
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46
Q

Tríade que indica PCR

A
  • Apneia
  • Sem pulso palpável
  • Incosciencia
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47
Q

1° atitude quando paciente em PCR

A

Monitorar o paciente (para saber o ritmo)

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48
Q

Ritmos Chocáveis

A
  • Fibrilação ventricular
  • Taquiarritmia ventricular sem pulso
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49
Q

Ritmos NÃO chocáveis

A
  • Assistolia
  • Atividade elétrica sem pulso (AESP)
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50
Q

Tratamento Assistolia

A
  • RCP
  • Assegurar VA
  • Ventilar com O2 a 100%
  • Obter acesso IV ou IO
  • Epinefrina a cada 3- 5 min
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51
Q

Dose de epinefrina nos ritmos não chocáveis

A

0,1 mL /Kg

52
Q

Tratamento AESP

A
  • RCP
  • Assegurar VA
  • Ventilar com O2 a 100%
  • Obter acesso IV ou IO
  • Epinefrina a cada 3- 5 min
  • Tratar causa
53
Q

ECG da assistolia

A

(reto sem nada)

54
Q

ECG da AESP

A

—-/-—-/-—/-—–
(ECG normal, tem atividade elétrica mas não tem débito cardíaco)

55
Q

Causas de AESP (Hs)

A

6H e 5T
- hipovolemia
- H+
- Hipoxemia
- Hipo/hipercalemia
- Hipoglicemia
- Hipotermia

56
Q

Causas de AESP (Ts)

A
  • PneumoTorax
  • Tamponamento cardíaco
  • Tromboembolismo pulmonar
  • Toxinas
  • Trombose da coronária
57
Q

Manejo Fibrilação ventricular

A
  • Desfibrilação (2J/kg) + RCP 2 min
  • Checar ritmo, se chocavel:
  • Desfibrilação (4J/kg) + RCP 2 min + ADRENALINA
  • Checar ritmo, se chovavél:
  • Desfibrilação (4J/kg) + Antiarritmico (amidarona ou lidocaína)
58
Q

Ritmo de PCP em pediatria (1 ciclo)

A

15 MCE + 2 ventilações

59
Q

Motivo de usar adrenalina na PCR

A
  • Preparar o coração para um novo choque
60
Q

Dose de amidarona e de lidocaina

A
  • Amidarona: 5mg/Kg
  • Lidocaína: 1mg/Kg ou infusão 20 - 50 µg/Kg/min
61
Q

ECG de fibrilação ventricular

A

Anárquico

62
Q

Situações que geralmente a taquiarritmia ventricular sem pulso está associada

A
  • Pós cirurgia cardíaca
  • Cardiopatia
63
Q

Tratamento taquiarritmia ventricular sem pulso

A
  • Desfibrilação (2J/kg) + RCP 2 min
  • Checar ritmo, se chocavel:
  • Desfibrilação (4J/kg) + RCP 2 min + ADRENALINA
  • Checar ritmo, se chovavél:
  • Desfibrilação (4J/kg) + Antiarritmico (amidarona ou lidocaína)
64
Q

ECG taquiarritmia ventricular sem pulso

A

QRS alargado

65
Q

Definição de Injuria Renal Aguda

A
  • Perda abrupta da função renal com ↓TFG associado ou não com ↓ do débito urinário, de causa multifatorial e potencialmente reversível
  • Resulta em aumento da escórias nitrogenadas
66
Q

Fatores de risco para Injuria Renal Aguda

A
  • Internação em UTI
  • Sepse
  • Doenças renais primárias
  • Hipovolemia
  • Nefrotoxicidade
  • Isquemia
  • Sobrecarga hídrica
67
Q

Injuria Renal Aguda pré renal

A

Redução da perfusão renal (principal tipo nas crianças)

68
Q

Injuria Renal Aguda intríseca

A

Algo dentro do rim (sepse, nefrotoxinas, doenças glomerulares)

69
Q

Injuria Renal Aguda Pós renal

A

Processos obstrutivos

70
Q

Injuria Renal Aguda transitória e sustentada duração

A

Transitória: 2-3 dias
Sustentada: + de 7 dias

71
Q

Características da Injuria Renal Aguda Unifatorial

A
  • Adquirida na comunidade
  • Geralmente reversível
  • Causas: hipovolemia e GN
72
Q

Características da Injuria Renal Aguda Multifatorial

A
  • Contexto hospitalar
  • Potencial de evoluir para DRC
  • Causas: nefrotoxcidade, hipovolemias, sepse e cirurgias
73
Q

Substâncias associadas a Nefrotoxicidade (8)

A
  • Aminoglicosídeo
  • Vancomicina
  • AINE
  • Antifúngico
  • Contrastes
  • Quimioterápicos
  • Aciclovir
  • Imunoglobulinas
74
Q

Achados clínicos da Injuria Renal Aguda

A
  • Edema
  • Hipertensão
  • Diminuição da diurese
  • Hematúria
75
Q

Achados laboratoriais da Injuria Renal Aguda

A
  • Ureia e creatinina aumentadas
  • Hipercalemia
  • Hiponatremia Dilucional
  • Hiperfosfatemia
  • Acidose
76
Q

Tratamento Injuria Renal Aguda

A
  • Corrigir causa base
  • Diuréticos : furosemida
  • Manutenção da homeostase
  • Suporte nutricional
  • Monitorar diurese e sobrecarga hidrica
77
Q

Indices Antropométricos utilizados para avaliar estado nutricional

A
  • Peso/estatura (até os 5 anos)
  • IMC
78
Q

Obesidade (definição e “perigo”)

A

Aumento do tecido adiposo e do peso corporal estando associado ao maior risco de complicações na infância e aumento da morbidade e mortalidade na vida adulta

79
Q

Causas endócrinas de Obesidade

A
  • Síndrome de Cushing
  • Deficiência de GH
  • Hiperinculinismo
  • Hipotiroidismo
80
Q

Tratamento Obsidade (fluxograma)

A

IMC ≤ p95:
- Sem comorbidade ou 2 a 7 anos: manutenção do peso
- > 7 anos com comorbidade: redução gradual do peso

IMC ≥ p95
- 2 a 7 anos SEM morbidade: manutenção do peso
- > 7 anos ou COM morbidade : redução gradual do peso

81
Q

Desnutrição primária

A
  • Ocorre por interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e da alimentação complementar inadequada nos 2 primeiros anos de vida
82
Q

Desnutrição Secundária

A

Há oferta adequada, mas com condições que impedem que a criança aceite os alimentos ou quando não há apropriada ingestão ou absorção dos alimentos

83
Q

Consequências da desnutrição (5)

A
  • Morte prematura
  • Maior risco de doenças
  • Baixa estatura
  • Danos físicos e cognitivos irreversíveis
  • Ciclo de desnutrição perpetuado
84
Q

Desnutrição Proteico calorica

A
  • Ingestão insuficiẽnte de proteínas e calorias
  • Quase sempre acompanhada pela deficiência de outros nutrientes
85
Q

Marasmo

A

Desnutrição NÃO edematosa com definhamento grave
(criança com as costelinhas aparecendo)

86
Q

Kwashiorkor

A

Desnutrição edematosa
(criança com aquele barrigão, com pezinho inchado)

87
Q

Medidas de tratamento de desnutrição na primeria semana

A
  • tratar ou prevenir: hipoglicemia, hipotermia, desidratação, choque séptico, distúrbios hidroeletrolíticos, infecção, deficiência de micronutrientes (exceto se Fe)
  • Inicio da alimentação
88
Q

Medidas de tratamento de desnutrição da 2-6 semanas

A
  • Corrigir deficiências de micronutrientes (com Fe)
  • Alimentação com preparado alimentar de crescimento rápido
89
Q

Medidas de prevenção da desnutrição (7)

A
  • Aleitamento materno exclusivo
  • Alimentação complementar adequada e oportuna
  • Promoção de comportamentos de higiene
  • Intervenções com micronutrientes
  • Desparasitação
  • Fortificação de alimentos
  • Tratamento de casos presumíveis de malaria
90
Q

Desidratação isotônica (conceito e causas)

A

Perda de água = perda de eletrólitos
Causas: diarreia e vômito

91
Q

Desidratação hipotônica (conceito e causas)

A

Perda de agua < perda de eletrólitos (quadro mais grave)
Causas: diarreia e vômitos em desnutridos

92
Q

Desidratação hipertônica

A

Perda de agua > perda de eletrólitos
Causas: diabetes e diuréticos

93
Q

Características para entrar no plano A de hidratação

A
  • Alerta
  • Olhos normais
  • Lágrimas presentes
  • Boca e lingua úmidas
  • bebe água normalmente
  • Pulso cheio
    não tem desidratação
94
Q

Medidas do Plano A

A
  • Tratamento domiciliar
  • Oferecer líquidos
  • Manter alimentação habitual
  • Orientar sobre retorno
95
Q

Sinais de perigo no plano A (6)

A
  • Piora da diarreia
  • Vômitos repetidos
  • Muita sede
  • Recusa de alimentos
  • Sangue nas fezes
  • Diminuição da diurese
96
Q

Características para entrar no plano B de hidratação

A
  • Irritado ou Intranquilo
  • Olhos fundos
  • Lágrimas ausentes
  • Sedento
  • Pulso rápido e débil
97
Q

Medidas do plano B

A

-Reidratação oral hospitalar
- Reavaliar durante tratamento
- Orientações

98
Q

Características para entrar no plano C de hidratação

A
  • Comatoso ou hipotônico
  • Olhos muito fundos
  • Lágrimas ausentes
  • Boca e língua muito secas
  • Bebe mal ou é incapaz
  • pulso muito débil ou ausente
99
Q

Fases do tratamento para o plano C

A
  • Fase de expansão
  • Fase de manutenção
  • Fase de reposição
100
Q

Fase de expansão

A

< 5 anos:
- 20mL/Kg de SF a cada 30 min até hidratação
> 5 anos:
- 30mL/Kg de SF em 30 min + 70mL/kg de ringer lactato em 2,5h

101
Q

Fase de manutenção

A

4 SG 5% + 1 SF para cada

102
Q

Tabela com peso para calcular manutenção

A
  • Até 10 kg: 100mL/Kg/dia
  • 10 a 20 Kg: 1000mL + 50mL/Kg/dia (para cada kg acima de 10)
  • > 20kg: 1500mL + 20mL/Kg/dia (para cada kg acima de 20)
103
Q

Fase de reposição

A

50 mL/Kg/dia 1SG : 1SF

104
Q

Pneumonia grave em < 2 meses (quadro clínico e conduta)

A
  • Tosse e/ou dificuldade repiratória associada a tiragem OU FR > 60 irpm
  • Internar e tratar
105
Q

Não é pneumonia em < 2 meses

A
  • Tosse e/ou dificuldade repiratória sem tiragem e FR < 60 irpm
106
Q

Pneumonia grave em crianças com 2 meses a 4 anos (quadro clínico e conduta)

A
  • Tosse e/ou dificuldade repiratória + TIRAGEM
  • Conduta: internar e tratar
107
Q

Pneumonia em crianças com 2 meses a 4 anos (quadro clínico e conduta)

A
  • Tosse e/ou dificuldade repiratória, SEM tiragem mas: FR > 50 (quando < 1 ano) ou FR > 40 (quando 1 - 4 anos)
  • Tratamento domiciliar com antibióticos
108
Q

Não é pneumonia em crianças com 2 meses a 4 anos

A
  • Tosse e/ou dificuldade respiratória SEM TIRAGEM e FR normal para idade
109
Q

Sarampo

A
  • Manchas de Kopilik
  • Lesões maculopapulares eritematosas que podem confluir
  • Progressão crânio-caudal do eritema
  • Descamação furfurácea na fase de convalescecia
110
Q

Complicações do sarampo

A
  • Pneumonia (principal causa de morte associada)
  • Otite média aguda
111
Q

Manchas de Kopilik

A

Centro hipocrômico com halo eritematoso na mucosa oral em altura dos pré molares

(Patognomômico de sarampo, surge antes do exantema)

112
Q

Rubeóla

A
  • Linfadenomegalia retroauricular simétrica
  • Estado geral mais preservado
  • Exantema maculopapular róseo
113
Q

Síndrome da rubéola congênita (5)

A
  • Cardiomegalia
  • Catarata
  • Surdez
  • Atraso do desenvolvimento
  • Microcefalia ou hidrocefalia
114
Q

Varicela

A
  • Coexistência de lesões em vários estados (mácula, papúla, vesícula e crosta)
  • Inicia no couro cabeludo com disseminação para troncos e extremidades
  • Pode gerar infecção secundária por coçadura
115
Q

Síndrome de Reye (causa)

A

AAS + Infecção viral (ex: varicela)

116
Q

Escarlatina

A
  • Streptococus pyogenes
  • Língua em framboesa
  • Exantema papular
117
Q

Eritema Infeccioso

A
  • Face esbofeteada
  • Palidez peribucal
  • Lesões maculares eritematosas
  • Crise aplásica transitória
  • Face → membros →tronco
118
Q

Eritema Súbito

A
  • Febre alta
  • Lactente pré escolar
  • Após febre surge exantema
  • Tronco → membros
119
Q

Primeira medidas tomadas quando RN em apneia, respiração irregular ou hipotonia

A
  • Prover calor
  • Posicionar a cabeça
  • Aspirar boca e narinas
  • Secar e desprezar campos úmidos
  • Reposicionar a cabeça
120
Q

Caso o RN não melhore com as primeiras medidas, como proceder?

A

Ventilação com pressão positiva por 30 seg (40-60 irpm)

121
Q

Parametros que indicam melhora do RN pós nascimento em apneia

A

FC > 100 e respiração regular

122
Q

Caso o RN permaneça com FC< 100 após VPP, como proceder?

A

Verificar e corrigir a técnica

123
Q

Momento em que é indicado massagem cardíaca no RN

A

Após intubação, se FC < 60

124
Q

Ritmo de massagem cardíaca no RN

A

3 compressões + 1 ventilação por 60 seg

125
Q

Momento em que é indicado Adrenalina no RN

A

Se após revisão da técnica de massagem cárdiaca FC < 60

126
Q

Possicionamento para massagem cardiaca em RN

A

Polegares na no 1/3 inferior do esterno