Epidemio Flashcards

1
Q

6 critérios de Hill

A
  • Força de associação
  • Temporalidade
  • Consistência da replicação
  • Dose resposta
  • Plausibilidade biológica
  • Reversibilidade
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2
Q

Definição de Validade

A

São resultados próximos ao real, sem tendência. (Quanto menor o viés maior a validade)

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3
Q

Definição de Precisão

A

Baixa variabilidade dos resultados, poucos erros aleatórios

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4
Q

Tipos de erros sistemáticos

A

Viés de seleção e de informação

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5
Q

Definição viés de seleção

A

Quando o processo de seleção diferencia participantes da população alvo

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6
Q

Como prevenir viés de seleção

A

População única onde ocorrem casos e controles

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7
Q

Em que tipo de estudo o principal viés que pode ocorrer é o de seleção

A

Estudos de Coorte, pois ao decorrer dele pode haver perdas diferenciais de seguimento levando a sub ou superestimação dos resultados

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8
Q

Definição de viés de informação

A

Ocorre quando há distorções relacionadas a forma de aferir o desfechos ou exposição.

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9
Q

Como evitar viés de informação

A
  • Questionários semiestruturados
  • Treinamento dos entrevistadores
  • Registros completos
  • Definição clara de caso/ controle
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10
Q

Definição de confundimento

A

Quando resultado observado é influenciado por uma terceira variável

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11
Q

As 3 propriedades do Confundimento

A
  • É outro fator que de forma independente é risco ou proteção para desfecho
  • É fator relacionado com exposição
  • Não faz parte da cadeia causal
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12
Q

Principal maneira de controle do confundimento

A
  • regressão logistica multivariada (medida de associação ajustada)
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13
Q

Definição de Estudo Transversal

A

Estudos observacionais com análise da exposição e do desfecho em um único momento ( amostra inicial tem tanto exposição quanto desfecho)

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14
Q

Vantagens de um estudo Transversal

A
  • Rápido
  • Barato
  • Útil como estudo incial
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15
Q

Desvantagens de um estudo Transversal

A
  • Não consegue estabelecer causalidade
  • Inadequado para doenças raras
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16
Q

Medida de frequência estudos transversais

A
  • Prevalência
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17
Q

Medidas de associação para estudos transversais

A

Razão de Prevalência e Odds Ratio

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18
Q

Cálculo Razão de prevalências

A

Prevalência dos expostos/ prevalência dos NÃO expostos

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19
Q

RP> 1

A

Associação positiva entre desfecho e fator de exposição

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20
Q

RP<1

A

Associação inversa entre desfecho e fator de exposição

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21
Q

Variável dependente

A

DESFECHO

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22
Q

Variável independente

A

Exposição

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23
Q

Intervalo de Confiança

A

Em 95% dos casos o valor encontrado está incluido naquela faixa

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24
Q

P-valor

A

probabilidade de aceitar a hipotese alternativa quando a hipótese nula é verdadeira. Aceito quando p-valor< 0,05

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25
Q

Definição Estudo de Coorte

A

Parto da população livre do desfecho e acompanho por determinado tempo para depois mensurar ocorrência do desfecho
(Seja prospectivo ou retrospectivo, população inicial é sempre livre do desfecho)

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26
Q

Principal viés no estudo de coorte

A

Viés de seleção por perda de segmento (caso sejam diferenciais)

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27
Q

Medida de frequencia estudo de Coorte

A

Incidência

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28
Q

Medida de associação do Coorte

A

Risco Relativo (RR)
(como estou falando de incidência posso usar RISCO)

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29
Q

Desvantagens do Coorte

A
  • Caro
  • Demorado
  • Pode ter perda de segmento
  • Ruim para desfechos raros ou rapidamente fatais
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30
Q

RR> 1

A

Exposição é fator de Risco

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31
Q

RR<1

A

Exposição é fator de proteção

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32
Q

Calculo RR

A

Incidência expostos/Incidência NÃO expostos

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33
Q

Vantagens da Coorte

A

Tem temporalidade
Possibilidade de investigação de vários desfechos ao mesmo tempo

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34
Q

Definição estudo Caso-controle

A

Tem inicio a partir do desfecho seprando casos e controles e olha-se o passado de ambos para comparar fatores de exposição e estabelecer relações de causa e efeito

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35
Q

Premissas para definir os controles

A
  • Amostra da população que produziu os próprios casos
  • Mesma base populacional
  • Acurácia semelhante
  • Estar sob risco (ter oportunidade de exposição)
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36
Q

Medidas de associação estudo caso-controle

A

Razão de chances ou Odds ratio

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37
Q

Vantagens estudo caso-controle

A
  • Capaz de estudar doenças raras
  • Bom para avaliar doenças com longo período de latẽncia
  • Permite explorar múltiplas exposições associadas ao desfecho
  • Mais barato e rápido que coorte
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38
Q

Desvantagens estudo caso-controle

A
  • Viés de informação por conta dos registros (grande suscetibilidade a vieses)
  • Ineficiente para exposição rara
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39
Q

Cálculo Razão de chance

A

a.d/c.b

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40
Q

São características do teste

A

sensibilidade e especificidade

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41
Q

Sensibilidade

A

Capacidade do teste detectar verdadeiros positivos dentre os doentes

42
Q

Calcúlo da sensibilidade

A

VP/VP+FN

43
Q

Especificidade

A

Capacidade do teste detectar verdadeiros negativos dentre os não doentes

44
Q

Cálculo especificidade

A

VN/VN+FP

45
Q

Probabilidade pós teste (indicadores)

A

VPP e VPN

46
Q

VPP

A

Probabilidade de um teste + ser de uma pessoa doente

47
Q

Cálculo VPP

A

VP/VP+FP

48
Q

VPN

A

Probabilidade de um teste - ser de uma pessoa não doente

49
Q

Cálculo VPN

A

VN/VN+FN

50
Q

Características de um teste em série

A
  • ↑especificidade
  • utilizado para investigação

(teste A positivo E teste B positivo)

51
Q

Características de um teste em paralelo

A
  • ↑sensibilidade
  • diagnóstico rápido

(teste A positivo OU teste B positivo)

52
Q

Casos que prefiro teste SENSÍVEL

A
  • Doença grave ou perigosa, mas tratável
  • Rastreamento (excluir doença)
  • Probabilidade baixa de doença
  • Quando quero pouco FN
  • Resultado - é mais útil

Lembrar que: ↑sensibilidade ↑VPN

53
Q

Casos que prefiro teste ESPECÍFICO

A
  • Se FP causas danos físicos, morais ou financeiros
  • Se tratamento for agressivo ou invasivo
  • Quando quero pouco FP
  • Resultado + é mais útil

Lembrar que: ↑especificidade ↑VPP

54
Q

Modificam de acordo com a prevalência da doença

A

VPP (↑prevalência ↑VPP)
VPN (↑prevaência ↓VPN)

55
Q

Diferenças dos estudos randomizdos (ECR) para os demais

A
  • Investigador manipula as exposições
  • Há alocação aleatória dos indivíduos
56
Q

Seleção da população no ECR

A
  • População livre do desfecho
  • Critérios de elegitibilidade de acordo com as perguntas do estudo
57
Q

Tipo de amostra com alta e baixa validade externa no ECR

A
  • Baixa: amostra RESTRITA
  • Alta: amostra AMPLA
58
Q

Benefícios da randomização

A
  • garante comparatibilidade entre os grupo
  • gaarante ausência de viés de seleção
59
Q

Passos para uma boa randomização

A
  • Gerar sequência imprevisível mas reprodutiva
  • Ter alocação oculta
  • Tamanho da amostra suficiente
60
Q

Ocultamento no ECR

A
  • Evita manipulação da alocação
  • Deve anteceder randomização
  • Se não feita gera resultados mais favoráveis que a realidade
61
Q

Mascaramento ECR

A
  • Permite retirar a subjetividade da avaliação
  • Quando a verificação do desfecho não influenciaos indivíduos da pesquisa
62
Q

Mascaramento simples

A
  • Só o paciente não sabe a qual grupo pertence
63
Q

Mascaramento duplo cego

A

Paciente e equipe de campo não sabem a qual grupo pertence

64
Q

Mascaramento triplo cego

A

Paciente, equipe de campo e responsável pela análise não sabem a qual grupo pertence

65
Q

Objetivo do ECR

A

Ver INCIDÊNCIA do desfecho no grupo intervenção e no grupo desfecho e compará-los

66
Q

Desfecho primário

A

Aquele que o investigador mais queria (principal)

definido a priori

67
Q

Desfechos secundários

A
  • Outros eventos modificados pela exposição mas que não eram o principal

definido a priori

68
Q

Medida de Associação no ECR

A

Risco relativo

69
Q

Viés de seleção no ECR

A

Controlado por
- Escolha aleatória dos participantes
- Sigilo da randomização

Pode ocorrer por perda seletiva diferencial

70
Q

Como ocorre viés de informação no ECR

A
  • Erro na coleta dos dados
  • Desfecho aferido de modo diferente nos grupos
71
Q

Como minimizar viés de informação no ECR

A
  • Mascaramento
  • Padronização da coleta
  • Treinamento dos entrevistadores
72
Q

Controle do confundimento no ECR

A
  • Pareamento na seleção
  • Análise multivariada
73
Q

Tipos de análise no ECR

A
  • Por intenção de tratar
  • Por protocolo
74
Q

Análise por intenção de tratar (ECR) e vantagem

A
  • Mantem o mesmo N da randomização (mesmo que ocorram perdas)
  • Vantagem: resultados de eficácia mais próximos a realidade
75
Q

Análise oir protocolo (ECR) e desvantagem

A
  • Só quem completou o estudo é analisado
  • Desvantagem: pode superestimar resultado de eficácia
76
Q

Redução absoluta de risco (RAR)

A
  • Casos a menos da doença com o tratamento
  • Cálculo: incidência controle - incidência tratados
77
Q

Redução Relativa do risco (RRR)/ Eficácia

A
  • Redução proporcinal da doença nos tratados
  • Cálculo: RAR/ incidência controle
78
Q

Número necessário para tratar (NNT)

A
  • Número de pessoas que é preciso tratar para evitar 1 caso da doença
  • Cálculo: 1/RAR
79
Q

Vantagens ECR (6)

A
  • Uniformização da aplixação
  • Pouca chance de confundimento
  • Cronologia sem equivocos
  • Qualidade de excelente nível
  • Coeficiênte de incidência como medida de associação
  • Estudo de múltiplos desfechos simultaneamente
80
Q

Desvantagens ECR (6)

A
  • questões éticas
  • necessidade de população estável e cooperativa
  • grupo selecionado pode não ser representativo
  • pacientes sem receber tratamento potencialmente benéfico
  • impossibilidade de ajuste
  • necessidade de grande suporte (deixa estudo caro)
81
Q

Revisão sistemática

A
  • Técnica de síntese de evidências
82
Q

7 Pasos da RS

A
  1. Formular Pergunta
  2. Definir critérios de inclusão e exclusão
  3. Identificar estudos
  4. Selecionar estudos
  5. Avaliação da qualidade dos estudos
  6. Extração da informação
  7. Síntese dos resultados
83
Q

Acronimos das perguntas pela característica do estudo

A
  • Ensaio clínico randomizado: PICOS
  • Fator de risco e prognóstico: PECOS
  • Acurácia diagnóstica: PÍROS
84
Q

AMSTAR-2 e ROBIS

A

Servem para detectar se há possibilidade de viés

85
Q

PRISMA

A

Serve para das transparência a qualidade dos resultados da RS (direcionamento)

NÃO SERVE PARA AVALIAR VIÉS

86
Q

Tipos de viés em metanálise

A
  • De publicação
  • De idioma
  • De múltiplas publicações
  • De extração
  • Do investigador
87
Q

Viés de publicação

A
  • Quando todo resultado ou partes dele não são publicados
  • Há predomínio de resultados positivos
  • Pode ser avaliado por gráfico (mostra assimetria)
88
Q

Viés de idioma

A
  • Exclusão de estudos pelo idioma
89
Q

Viés de múltiplas publicações

A
  • Estudos estatisticamente significativos em multiplas publicações (bases)
  • Aparecem em dobro
90
Q

Viés de extração

A

Análise não padronizada

91
Q

Viés do investigador

A

Quando investigador conhece autores e fica sugestionado por acreditar no trabalho do grupo

92
Q

Tipos de análise na metanálise

A
  • Modelo de efeitos fixos
  • Modelo de efeitos aleatórios/randomizados
93
Q

Modelo de efeitos fixos

A
  • Pressupões homogeneidade
94
Q

Modelo de efeitos aleatórios/randomizados

A
  • Quando considero heterogeneidade
  • É uma abordagem mais conservadora
95
Q

Heterogeneidade

A
  • Clínica: diferença dos estudos quanto a caracteristicas dos participantes, intervenções, desfechos, duração da intervenção/desfecho
  • Metodológica ou Estatística: os desenhos dos estudos são diferentes
96
Q

p valor > 0,10 na metanálise

A

Não rejeito hipotese nula de igualdade, ou seja, É HOMOGÊNEO

97
Q

p valor < 0,10 na metanálise

A

Rejeito igualdade e confirmo heterogeneidade entre os estudos

98
Q

Teste I²

A
  • % de heterogeneidade que excede o acaso
  • 0 - 25% = baixa
  • 26 - 50% = moderada
  • > 50% = alta
99
Q

Manejo da heterogeneidade

A
  • Uso modelos de efeitos aleatórios
  • Análise de subgrupos
  • Meta regrressão
100
Q

PRISMA

A

Fluxograma de seleção dos estudos

101
Q

GRADE

A

Avaliar a qualidade da síntese produzida e atribuir níveis de evidência aos desfechos de interesse