Ginecologia Flashcards

1
Q

Definição de ciclo menstrual

A

conjunto de alterações sitẽmicas que ocorrem periodicamente, no organismo feminino, com o objetivo de prepara-lo para a concepção

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2
Q

Função do hipotálamo

A

Centro regulador do ciclo menstrual. Responsável pela secreção de GnRH

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3
Q

Hormônios Hipofisários

A

FSH e LH

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4
Q

Hormônios secretados pelo folículo ovariano

A

Estrogênio, androgênio e inibina.
O folículo abriga o oócito

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5
Q

Hôrmonios secretados pelo corpo lúteo

A

Progesterona, estrogênio e inibina. Desenvolve-se a partir da ruptura do folículo na ovulação

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6
Q

Feed Back por alça curta

A

Age por circulação porta hipofisária. FSH e LH inibem a secreção de GnRH

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7
Q

Feed Back por alça longa

A

Circulação sistêmica. É positivo com estradiol estimulando sítese de LH e negativo pelo bloqueio da secreção hipofisária e hipotalâmica

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8
Q

Eventos da Fase Proliferativa

A
  • Recrutamento da coorte folicular (FSH dependente)
  • Desenvolviemento da coorte (aumento de estradiol e inibina B)
  • Desenvolvimento do folículo dominante (mais receptores)
  • Elevação de estradiol e pico de LH
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9
Q

Eventos da Fase Secretora:

A
  • Ovulação
  • Desenvolvimento do corpo lúteo
  • Secreção pelo corpo lúteo (Progesterona, estradiol e inibina A)
  • Manutenção endometrial
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10
Q

Definição de Menstruação

A

Desintegração do endométrio preparado para implantação do embrião, seguida de sangramento genital. Só ocorre quando tem ovulação

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11
Q

Aumento do volume e duração normal

A

Hipermenorreia

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12
Q

Diminuição do volume de sangramento

A

Hipomenorreia

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13
Q

Oligomenorreia

A

Ciclicidade superior a 35 dias

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14
Q

Polimenorreia

A

Ciclicidade inferior a 24 dias

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15
Q

Ausência de sangramento vaginal oir 3 ciclos regulares ou 6 meses em ciclos irregulares

A

Amnorreia

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16
Q

Metrorragia

A

Sangramento uterino aciclíco

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17
Q

Menorragia

A

Sangramento uterino excessivo ou prolongado

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18
Q

Inibina B

A

Liberada na fase proliferativa. Tem função de inibir o desenvolviemnto folicular múltiplo (produzido por células da granulosa

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19
Q

Inibina A

A

Liberada na fase secretória. Impede o recrutamento precoce de novos folículos (produzida pelo corpo lúteo)

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20
Q

iDuração da fase lútea e da fase proliferativa

A

Fase lútea: fixa de 14 dias
Fase proliferativa: duração variável

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21
Q

Indicação de Colpocitologia

A

Trienal entre 25 e 64 anos após 2 resoltados negativos consecutivos

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22
Q

Achados candidíase

A
  • pH ácido
  • hiperemia
  • corrimento esbranquiçado em grumos, sem odor
  • ao MO vejo hifas
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23
Q

Fatores predisponentes a candidíase

A
  • Gestaçãp
  • Diabetes
  • DIU
  • Obesidade
  • Corticoterapia e imunossupressores
  • Antibiótico
  • Tabagismo
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24
Q

Candidíase Complicada

A
  • Recorrente ( + de 4 episódios/ano)
  • Não albicans
  • de dificil diagnóstico e tratamento
  • em mulheres com diabetes, gestantes ou imunossuprimidas
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25
Q

Primeira opção de tratamento Candidíase

A
  • Miconazol tópico 7 dias
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26
Q

Achados vaginose bacteriana

A
  • pH > 4,5 (alcalino)
  • conteúdo branco acinzentado microbolhoso
  • teste das aminas positivosq odor fétido
  • sem resposta inflamatória
  • presença de clue cells ao MO
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27
Q

Patologia Vaginose bacteriana

A

Desequilíbrio da flora vaginal com redução ou ausência de lactobaciolos, o que leva a um pH mais alcalino da vagina e predisposição a proliferação de bactérias anaeróbias da microbiota

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28
Q

Primeira opção de tratamento Vaginose Bacteriana

A
  • Metronidazol 250g 7 dias
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29
Q

Achados Tricomoníase

A
  • Colo em framboesa
  • ph > 4,5
  • corrimento amarelo-esverdeado bolhoso
  • teste das aminas +
  • Ao MO vejo organismos flagelados nadando na lâmina
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30
Q

Tratamento tricomoníase

A

Metronidazol 400mg dose única

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31
Q

Vulvovaginite que é IST e preciso tratar parceiro

A

Tricomoníase

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32
Q

Cervicites

A

Processos infecciosos e inflamatórios alojados dentro do canal endocervical. Geralmente causada por gonorreia e clamídia

33
Q

Quadro clínico cervicites

A
  • Geralmente assintomáticos
  • Hiperemia cervical e sangrimento fácil
  • Sangramento intermenstrual ou pós coital
  • Corrimento purulento ou muco opacificado
  • Ulceração
  • Secreçãp ureteral e disúria
34
Q

Diagnóstico cervicites

A

PCR

35
Q

Tratamento cervicite

A

Clamidia: azitromicina DU
Gonorreia: ceftriaxona DU

36
Q

DIP definição

A

processo infeccioso do trato genital superior em que microorganismos do TGI disseminaram por via canalicular ascendente (geralmente inicia com cervicite)

37
Q

Diagnóstico (critérios maiores, menores e elaborados)

A

Maiores: dor abdominal pélvica, a palpação dos anexos e a mobilização do colo uterino
Menores: febre, corrimento anormal, homgrama com sinais infecciosos
Elaborados: evidencia histológica de endometrite, laparoscopia que evidencie DIP

38
Q

Complicações DIP

A
  • Peri hepatite
  • Abscesso tubovariano
  • Gravidez ectópica
  • Esterelidade
39
Q

Tratamento DIP

A

Sem peritonite: ceftriaxona
Comperitonite ou abscesso: Penicilina ou gentamicina (interno)

40
Q

Fator que gera início da Puberdade

A

Ativação do eixo Hipotálamo-Hipófise- Ovário

41
Q

Hormônio que inicia a puberdade

A

GnRH (ele determina secreção de FSH e LH)

42
Q

Início da puberdade normal em meninas e meninos

A

Meninas: 8 a 13 anos
Meninos 9 a 14 anos

43
Q

Eventos do desenvolvimento puberal em ordem de acontecimento

A

1: Estrirão de crescimento
2: Telarca
3: Pubarca
4: Menarca

44
Q

Marca o fim da puberdade

A

Ciclicidade da ovulação (que leva a regularidade menstrual)

45
Q

Puberdade Precoce

A

Aparecimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos

46
Q

Impactos da puberdade precoce

A
  • Baixa estatura (por fechamento precoce das epífises)
  • Impacto psicológico
47
Q

Fisiopatologia da Puberdade Precoce Central

A

Ativação precoce do eixo HHO

48
Q

Fisiopatologia da Pseudopuberdade Precoce

A

Aumento dos esteróides sexuais independente das gonadotrofinas hipofisárias (eixo HHO)

49
Q

Causas de PP central

A
  • Idiopática
  • Obesidade
  • Lesões no SNC
  • Traumas no SNC
  • Outras alterações no SNC
50
Q

Diferença entre Pseudo PP isossexual e heterossexual

A

Isossexual: características feminas em meninas e caractereísticas masculinas em meninos
Heterossexual: caracteristicas do sexo masculino em meninas (virilização e/ou hirsurtismo)

51
Q

Causas pseudo PP isossexual

A
  • Sindrome de Mc Mune Albright
  • Tumores de células da granulosa
  • Tumores adrenais produtoresd e estrogênio
  • Tumores secretores de HCG
  • Iatrogênico
52
Q

Causas de pseudo PP heterossexual

A
  • hiperplasia da adrenal
  • tumores ovarianos
  • tumores suprarrenais
  • iatrogênico
53
Q

Sinal mais comum de puberdade precoce

A

Telarca precoce

54
Q

Condição para tratamento

A
  • Diferença entre idade óssea e cronológica menor que 2 anos
55
Q

Tratamento PP verdadeira

A

Análogo do GnRH (com isso se inibe temporariamente o eixo HHO)

56
Q

Tratamento pseudo PP

A
  • Trato patologia envolvida
57
Q

Objetivo do tratamento

A

Interromper desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários até idade de inicio da puberdade normal

58
Q

Diagnóstico PP

A

Anamnese (quando começou, HPP, medicamentos)
Exame físico (genitália, classificação de tuner)
Exames complementares (RX, USG, citologia, TC de cranio e hormonios)

59
Q

Janela temporal entre telarca e menarca

A

2 anos em média

60
Q

Como diferenciar PP central e pseudo no diagnóstico

A

Pela inversão do FSH com o LH, passando o LH a ser preponderante (verdadeira). Posso fazer teste do GnRH

61
Q

Definição amnorreia

A

Ausencia de menstruação no período da menacme

62
Q

Amenorreia primaria

A

Nunca menstruou

63
Q

Amenorreia secundária

A

Sem menstruar por 3 ciclos consecutivos ou 6 meses em mulheres com ciclo irregular

64
Q

Fatores necessários para menstruar

A

Integridade anatomica e fisiológica do sistema reprodutor feminino:
- Eixo HHO funcionante
- Endométrio responsivo
- Trato de saída pérvio

65
Q

Quais fatores observar na amenorreia primária

A
  • Caracteres secundários
  • Útero
  • Níveis de FSH
66
Q

Causas de amenorreia primária com ausência de telarca

A

FSH normal ou baixo: atraso do desenvolvimento puberal (ex: Síndrome de Kallann)
FSH alto: digenesia gonadal (Turner)

67
Q

Causas de amenorreia primária com telarca

A
  • Sem útero: agenesia muleriana ou insensibilidade androgênica ( Ex: Síndrome de Mayer e Síndrome de Morris)
  • Com útero: mesmas etiologias de amnorreia secundária
68
Q

Causas de Amnorreia secundária (6)

A
  • Síndrome de Turner mosaico
  • SOP
  • Craniofaringioma
  • Hiperprolactinemia
  • Estresse
  • Hipotiroidismo
69
Q

Teste da progesterona significado de sesu resultados

A

+ : anovulação crônica (SOP)
- : produção deficiente de estrogênio, ausência de receptor, ou obstrução do trato de saída

70
Q

Conceito de eficácia e efetividade

A

Eficácia: uso correto/ ideal
Efetividade: uso rotineiro/real

71
Q

Critérios de elegibilidade dos métodos contraceptivos

A

Cat 1: sem restrição
Cat 2 : vantagem > risco
Cat 3: risco > benefícios
Cat 4: risco inaceitável

72
Q

Mecanismo de ação DIU de cobre

A

Gera resposta inflamatória citotóxica e espermicida, com aumento na produção de prostaglandinas e inibição da implantação

( gera hipermenorreia e dismenorreia)

73
Q

Mecanismo DIU de Mirena

A

Contém levonogestrel e com isso gera muco muito mais espesso e atrofia endometrial

74
Q

Mecanismo de ação contraceptivo combinado

A

Bloqueio do eixo HHO + alteração do muco cercical e do endométrio

75
Q

Contraceptivo com muito estrogênio

A

Aumenta risco tromboembolítico

76
Q

Contraceptivo com pouco estrogênio

A

Aumenta o risco de sangramento de escape

77
Q

Dia do ciclo que se inicia o concepcional

A

1° dia da menstruação

78
Q

Anticoncepção de emergência

A

Levonosgetsrel 1,5 mg DU até 72h pós relação desprotegida