Ginecologia Flashcards
Definição de ciclo menstrual
conjunto de alterações sitẽmicas que ocorrem periodicamente, no organismo feminino, com o objetivo de prepara-lo para a concepção
Função do hipotálamo
Centro regulador do ciclo menstrual. Responsável pela secreção de GnRH
Hormônios Hipofisários
FSH e LH
Hormônios secretados pelo folículo ovariano
Estrogênio, androgênio e inibina.
O folículo abriga o oócito
Hôrmonios secretados pelo corpo lúteo
Progesterona, estrogênio e inibina. Desenvolve-se a partir da ruptura do folículo na ovulação
Feed Back por alça curta
Age por circulação porta hipofisária. FSH e LH inibem a secreção de GnRH
Feed Back por alça longa
Circulação sistêmica. É positivo com estradiol estimulando sítese de LH e negativo pelo bloqueio da secreção hipofisária e hipotalâmica
Eventos da Fase Proliferativa
- Recrutamento da coorte folicular (FSH dependente)
- Desenvolviemento da coorte (aumento de estradiol e inibina B)
- Desenvolvimento do folículo dominante (mais receptores)
- Elevação de estradiol e pico de LH
Eventos da Fase Secretora:
- Ovulação
- Desenvolvimento do corpo lúteo
- Secreção pelo corpo lúteo (Progesterona, estradiol e inibina A)
- Manutenção endometrial
Definição de Menstruação
Desintegração do endométrio preparado para implantação do embrião, seguida de sangramento genital. Só ocorre quando tem ovulação
Aumento do volume e duração normal
Hipermenorreia
Diminuição do volume de sangramento
Hipomenorreia
Oligomenorreia
Ciclicidade superior a 35 dias
Polimenorreia
Ciclicidade inferior a 24 dias
Ausência de sangramento vaginal oir 3 ciclos regulares ou 6 meses em ciclos irregulares
Amnorreia
Metrorragia
Sangramento uterino aciclíco
Menorragia
Sangramento uterino excessivo ou prolongado
Inibina B
Liberada na fase proliferativa. Tem função de inibir o desenvolviemnto folicular múltiplo (produzido por células da granulosa
Inibina A
Liberada na fase secretória. Impede o recrutamento precoce de novos folículos (produzida pelo corpo lúteo)
iDuração da fase lútea e da fase proliferativa
Fase lútea: fixa de 14 dias
Fase proliferativa: duração variável
Indicação de Colpocitologia
Trienal entre 25 e 64 anos após 2 resoltados negativos consecutivos
Achados candidíase
- pH ácido
- hiperemia
- corrimento esbranquiçado em grumos, sem odor
- ao MO vejo hifas
Fatores predisponentes a candidíase
- Gestaçãp
- Diabetes
- DIU
- Obesidade
- Corticoterapia e imunossupressores
- Antibiótico
- Tabagismo
Candidíase Complicada
- Recorrente ( + de 4 episódios/ano)
- Não albicans
- de dificil diagnóstico e tratamento
- em mulheres com diabetes, gestantes ou imunossuprimidas
Primeira opção de tratamento Candidíase
- Miconazol tópico 7 dias
Achados vaginose bacteriana
- pH > 4,5 (alcalino)
- conteúdo branco acinzentado microbolhoso
- teste das aminas positivosq odor fétido
- sem resposta inflamatória
- presença de clue cells ao MO
Patologia Vaginose bacteriana
Desequilíbrio da flora vaginal com redução ou ausência de lactobaciolos, o que leva a um pH mais alcalino da vagina e predisposição a proliferação de bactérias anaeróbias da microbiota
Primeira opção de tratamento Vaginose Bacteriana
- Metronidazol 250g 7 dias
Achados Tricomoníase
- Colo em framboesa
- ph > 4,5
- corrimento amarelo-esverdeado bolhoso
- teste das aminas +
- Ao MO vejo organismos flagelados nadando na lâmina
Tratamento tricomoníase
Metronidazol 400mg dose única
Vulvovaginite que é IST e preciso tratar parceiro
Tricomoníase
Cervicites
Processos infecciosos e inflamatórios alojados dentro do canal endocervical. Geralmente causada por gonorreia e clamídia
Quadro clínico cervicites
- Geralmente assintomáticos
- Hiperemia cervical e sangrimento fácil
- Sangramento intermenstrual ou pós coital
- Corrimento purulento ou muco opacificado
- Ulceração
- Secreçãp ureteral e disúria
Diagnóstico cervicites
PCR
Tratamento cervicite
Clamidia: azitromicina DU
Gonorreia: ceftriaxona DU
DIP definição
processo infeccioso do trato genital superior em que microorganismos do TGI disseminaram por via canalicular ascendente (geralmente inicia com cervicite)
Diagnóstico (critérios maiores, menores e elaborados)
Maiores: dor abdominal pélvica, a palpação dos anexos e a mobilização do colo uterino
Menores: febre, corrimento anormal, homgrama com sinais infecciosos
Elaborados: evidencia histológica de endometrite, laparoscopia que evidencie DIP
Complicações DIP
- Peri hepatite
- Abscesso tubovariano
- Gravidez ectópica
- Esterelidade
Tratamento DIP
Sem peritonite: ceftriaxona
Comperitonite ou abscesso: Penicilina ou gentamicina (interno)
Fator que gera início da Puberdade
Ativação do eixo Hipotálamo-Hipófise- Ovário
Hormônio que inicia a puberdade
GnRH (ele determina secreção de FSH e LH)
Início da puberdade normal em meninas e meninos
Meninas: 8 a 13 anos
Meninos 9 a 14 anos
Eventos do desenvolvimento puberal em ordem de acontecimento
1: Estrirão de crescimento
2: Telarca
3: Pubarca
4: Menarca
Marca o fim da puberdade
Ciclicidade da ovulação (que leva a regularidade menstrual)
Puberdade Precoce
Aparecimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos
Impactos da puberdade precoce
- Baixa estatura (por fechamento precoce das epífises)
- Impacto psicológico
Fisiopatologia da Puberdade Precoce Central
Ativação precoce do eixo HHO
Fisiopatologia da Pseudopuberdade Precoce
Aumento dos esteróides sexuais independente das gonadotrofinas hipofisárias (eixo HHO)
Causas de PP central
- Idiopática
- Obesidade
- Lesões no SNC
- Traumas no SNC
- Outras alterações no SNC
Diferença entre Pseudo PP isossexual e heterossexual
Isossexual: características feminas em meninas e caractereísticas masculinas em meninos
Heterossexual: caracteristicas do sexo masculino em meninas (virilização e/ou hirsurtismo)
Causas pseudo PP isossexual
- Sindrome de Mc Mune Albright
- Tumores de células da granulosa
- Tumores adrenais produtoresd e estrogênio
- Tumores secretores de HCG
- Iatrogênico
Causas de pseudo PP heterossexual
- hiperplasia da adrenal
- tumores ovarianos
- tumores suprarrenais
- iatrogênico
Sinal mais comum de puberdade precoce
Telarca precoce
Condição para tratamento
- Diferença entre idade óssea e cronológica menor que 2 anos
Tratamento PP verdadeira
Análogo do GnRH (com isso se inibe temporariamente o eixo HHO)
Tratamento pseudo PP
- Trato patologia envolvida
Objetivo do tratamento
Interromper desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários até idade de inicio da puberdade normal
Diagnóstico PP
Anamnese (quando começou, HPP, medicamentos)
Exame físico (genitália, classificação de tuner)
Exames complementares (RX, USG, citologia, TC de cranio e hormonios)
Janela temporal entre telarca e menarca
2 anos em média
Como diferenciar PP central e pseudo no diagnóstico
Pela inversão do FSH com o LH, passando o LH a ser preponderante (verdadeira). Posso fazer teste do GnRH
Definição amnorreia
Ausencia de menstruação no período da menacme
Amenorreia primaria
Nunca menstruou
Amenorreia secundária
Sem menstruar por 3 ciclos consecutivos ou 6 meses em mulheres com ciclo irregular
Fatores necessários para menstruar
Integridade anatomica e fisiológica do sistema reprodutor feminino:
- Eixo HHO funcionante
- Endométrio responsivo
- Trato de saída pérvio
Quais fatores observar na amenorreia primária
- Caracteres secundários
- Útero
- Níveis de FSH
Causas de amenorreia primária com ausência de telarca
FSH normal ou baixo: atraso do desenvolvimento puberal (ex: Síndrome de Kallann)
FSH alto: digenesia gonadal (Turner)
Causas de amenorreia primária com telarca
- Sem útero: agenesia muleriana ou insensibilidade androgênica ( Ex: Síndrome de Mayer e Síndrome de Morris)
- Com útero: mesmas etiologias de amnorreia secundária
Causas de Amnorreia secundária (6)
- Síndrome de Turner mosaico
- SOP
- Craniofaringioma
- Hiperprolactinemia
- Estresse
- Hipotiroidismo
Teste da progesterona significado de sesu resultados
+ : anovulação crônica (SOP)
- : produção deficiente de estrogênio, ausência de receptor, ou obstrução do trato de saída
Conceito de eficácia e efetividade
Eficácia: uso correto/ ideal
Efetividade: uso rotineiro/real
Critérios de elegibilidade dos métodos contraceptivos
Cat 1: sem restrição
Cat 2 : vantagem > risco
Cat 3: risco > benefícios
Cat 4: risco inaceitável
Mecanismo de ação DIU de cobre
Gera resposta inflamatória citotóxica e espermicida, com aumento na produção de prostaglandinas e inibição da implantação
( gera hipermenorreia e dismenorreia)
Mecanismo DIU de Mirena
Contém levonogestrel e com isso gera muco muito mais espesso e atrofia endometrial
Mecanismo de ação contraceptivo combinado
Bloqueio do eixo HHO + alteração do muco cercical e do endométrio
Contraceptivo com muito estrogênio
Aumenta risco tromboembolítico
Contraceptivo com pouco estrogênio
Aumenta o risco de sangramento de escape
Dia do ciclo que se inicia o concepcional
1° dia da menstruação
Anticoncepção de emergência
Levonosgetsrel 1,5 mg DU até 72h pós relação desprotegida