Ped - Neonato Flashcards
Fatores de risco da Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)
- prematuridade (< 34 semanas)
- DM materno
- sexo masculino
- asfixia/hipóxia
O que causa a Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)
Produção insuficiente de surfactante alveolar
Características radiológicas da Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)
- infiltrado reticulogranular com broncograma aéreo
- padrão em vidro fosco
- volume pulmonar diminuído
Tratamento da Doença da Membrana Hialina (S. Desconforto Respiratório)
- CPAP nasal
- IOT/VM + surfactante (se apneia ou acidose com CPAP)
- ATB
Causas da Pneumonia/Sepse neonatal precoce
- infecção ascendente, intra-parto, por infecção do TGU da mãe
- strepto grupo B (agalactiae)
- gram- entérico (E. coli)
ocorre até 48h de vida
Causas da Pneumonia/Sepse neonatal tardia
- comunitária ou nosocomial:
- estafilococo aureus e coagulase negativa
- gram-
- fungo
ocorre a partir de 7 dias de vida
Fatores de risco para pneumonia/sepse neonatal
Precoce
- RPMO > 18h
- corioamnionite
- colonização materna
Precoce e tardia
- prematuridade
Clínica da pneumonia/sepse neonatal
- pode ter período assintomático
- quadro sistêmico (distermia, alteração do estado de alerta, alteração GI)
- desconforto respiratório
Radiografia típica da sepse neonatal)
Infiltrado reticulogranular com broncograma aéreo + padrão em vidro fosco (= D. Membrana Hialina)
Além do raio-x, quais exames complementares devem ser solicitados na avaliação da D. Membrana Hialina?
- hemograma
- PCR
- hemocultura + liquor
Quando solicitar urocultura na investigação de sepse neonatal?
- sepse precoce com alteração no TGU
- sepse tardia
Tratamento da pneumonia/sepse neonatal precoce e tardia?
- precoce: ampi+genta
- tardia: perfil de resistência hospitalar
Fator de risco da S. Aspiração Meconial? O que ela pode causar?
Asfixia fetal
- hiperinsuflação pulmonar
- pneumonite química
- infecção bacteriana secundária
Como nasce o bebê com S. Aspiração Meconial?
- termo/pós-termo
- líquido amniótico meconial
- início nas 1ª horas de vida
- desconforto respiratório GRAVE
Radiografia da S. Aspiração Meconial?
- infiltrado alveolar grosseiro
- hiperinsuflação
- pneumotórax
Tratamento S. Aspiração Meconial?
IOT
Surfactante
ATB
Como ocorre a Taquipneia Transitória do RN?
Retardo na reabsorção de líquido pulmonar ao nascer
Fatores de risco da Taquipneia Transitória do RN?
- cesariana eletiva
- ausência de trabalho de parto
Clínica da Taquipneia Transitória do RN?
- início nas 1ª horas de vida
- resolução espontânea em até 72h
- desconforto respiratório moderado
Radiografia da Taquipneia Transitória do RN? (6)
- congestão hilar
- líquido nas cisuras pulmonares
- derrame pleural
- aumento da trama vascular
- cardiomegalia
- hiperinsuflação
Tratamento da Taquipneia Transitória do RN?
- alimentação por sonda
- oxigenoterapia (FiO2 até 40%)
O que não deve ser usado no tratamento da Taquipneia Transitória do RN?
Diurético
Qual o tipo de imunoglobulina que passa pela placenta?
IgG
Por quanto tempo após tratamento as lesões da sífilis congênita são contagiosas?
Por >= 24h após tratamento
Achados de neurosífilis no LCR?
VRDL reagente
ou
Células > 25
Ou
Proteínas > 150
Quando consider tratamento materno ADEQUADO para sífilis? (5)
- tratamento com penicilina Benzatina
- adequado para a fase da doença
- início 30 dias antes do parto
- riscos de reinfecção avaliados
- queda do VRDL
Conduta no tratamento materno INADEQUADO/não realizado para sífilis congênita
Hemograma, VDLR, raio-x ossos longos, liquor
- liquor alterado: penicilina cristalina IV 10 dias
- liquor normal, outra alteração: penicilina procaína IM 10 dias
- assintomático e exames normais: penicilina Benzatina IM dose única (se acompanhamento)
- sem acompanhamento: procaina ou cristalina
Conduta no tratamento materno ADEQUADO para sífilis congênita
Exame clínico e VDRL
- sintoma ou VDRL>mãe: todos os exames e trata
- sem sintomas e VDRL não reagente: acompanha (sem acompanhamento: penicilina Benzatina dose única)
- sem sintomas e VDRL < mãe: acompanha (sem acompanhamento: todos os exames e tratar de acordo)
RN com surdez, catarata e PCA ou estenose artéria pulmonar
Síndrome da Rubéola Congênita
Quando pode ocorrer Síndrome da Rubéola Congênita
Quando houver infecção AGUDA materna no 1º trimestre
Cuidado no manejo da Síndrome da Rubéola Congênita
Transmissão por 2 anos (evitar contato com gestante suscetível)
Clínica da toxoplasmose congênita
Tríade de Sabin
- hidrocefalia
- calcificações difusas no parênquima cerebral
- coriorretinite grave
Conduta em casos de toxoplasmose congênita (mesmo assintomática)
Sulfadiazina \+ Pirimetamina \+ Ácido folinico
- por 1 ano
Quando associar corticoide ao tratamento da toxoplasmose congênita?
- coriorretinite grave
- proteína liquor > 1g/dL
- até melhora da inflamação
Quando pode ocorrer toxoplasmose congênita
- infecção aguda
- reativação em gestante imunosupressa
Clínica da CMV congênita
Calcificação cerebral periventricular
Sequela da CMV congênita
Surdez neurossensorial
Tratamento da CMV congênita
Ganciclovir IV 6 semanas
Quando usar Nevirapina VO na transmissão de HIV neonatal?
- CV desconhecida ou > 1000 no 3º tri
- mãe não tratada
- má adesão ao tratamento
- outra DST materna
Medicações usadas na prevenção de infecção congênita pelo HIV
- AZT (iniciar ao nascer até 48h/usar durante 4 semanas)
- Nevirapina s/n
- SMT-TMP (a partir de 4 semanas até definir Dx)
Conduta em RN assintomático + mãe com corioamnionite
Hemograma + hemocultura + ATB
Conduta em RN assintomático + mãe sem corioamnionite/sem indicação de profilaxia
Observar
Conduta em RN assintomático + mãe com profilaxia adequada para S. Grupo B
Observar
Mãe não fez profilaxia para S. Grupo B + RN prematuro ou RPMO > 18h
Hemograma e hemocultura
Prematuro com distensão abdominal, sangramento nas fezes, raio-x com pneumatose intestinal
Enterocolite necrosante
Agentes da meningite neonatal
- E. coli
- E. agalactiae
- Listeria monocytogenes
Tratamento meningite neonatal
Ampi + Gente + Cefa 3ª
Retina em sal e pimenta
Sífilis congênita
Cicatriz de coriorretinite em farol de neblina
Toxoplasmose
Ingurgitamento vascular e hemorragias retinianas
CMV
Hipoplasia óptica com sinal do duplo anel
Zika Congênita
Hipoglicemia neonatal
< 40
Atresia de esôfago/fístula traqueoesofágica mais comum
Atresia proximal com fístula distal
Pápulas eritematosas/vesicopustulosas em extremidades
Acropustulose infantil
Pústulas estéreis ricas em neutrófilos
Melanose pustular
Lesões eritematosas com halo de hiperemia, desaparece espontaneamente, rica em eosinófilo
Eritema tóxico
Principal causa de icterícia precoce no RN
Anemia hemolítica por incompatibilidade materno-fetal
Características da incompatibilidade Rh
Mãe: - / Coombs indireto +
RN: + / Coombs direto +
Características da incompatibilidade ABO
Mãe: O
RN: A ou B / Coombs direto + ou - / teste do eluato +
Causas de icterícia neonatal precoce com Coombs direto sempre NEGATIVO
Esferocitose
Deficiência G6PD
Causas de icterícia persistente ou tardia
- icterícia do leite materno
- icterícia do aleitamento
- atresia de vias biliares
Características da icterícia do leite materno
- ocorre após 1ª semana
- melhora espontânea ou com suspensão temporária (24h) do LM
Características da icterícia do aleitamento materno
- ocorre nos primeiros dias de vida
- perda de peso
- conduta amamentar melhor
Emergência diagnóstica que cursa com icterícia
Atresia de Via Biliar
Conduta na atresia de via biliar
Cirurgia de Kasai (portoenterostomia) até 8 semanas de vida
Período que deve ser feita a triagem metabólica do RN?
Entre 3 e 5 dias de vida
Doenças avaliadas na triagem metabólica do RN
Hipotireoidismo congênito Hemoglobinopatias Hiperplasia adrenal congênita Fibrose cística Fenilcetonúria Deficiência dr biotinidase
Período de realização do teste da oximetria no RN
Entre 24 e 48h de vida
Em todo RN >= 34 sem
Teste da oximetria normal
Valores >= 95%
E
Diferença < 3% entre valores
Conduta num teste da oximetria aterado
Repetir teste em 1h
Continua alterado: ECO em 24h
O que o teste da oximetria avalia
Cardiopatia canal arterial dependente
Exames da triagem neonatal
Pezinho (triagem metabólica)
Coraçãozinho (teste da oximetria)
Olhinho (reflexo vermelho)
Orelhinha (triagem auditiva)
Perguntas iniciais da sala de parto
- RN > 37 semanas?
- Chorando ou respirando?
- Tônus adequado?
Tempo para clampear cordão
- 3xSIM
- pré-termo < 34sem
- pré-termo > 34sem
- não respira/sem tônus
- 1 a 3’
- 1 a 3’
- 30 a 60”
- imediato
Reanimação neonatal
1º passo?
Aquecer
Posicionar
Aspirar (s/n)
Secar
- se RN <=34 sem: oxímetro em MSD
Reanimação neonatal
Conduta se FC < 100 ou apneia ou respiração irregular
Iniciar VPP
Monitor cardíaco
Oxímetro em MSD
Reanimação neonatal
Mantem FC < 100 após VPP correta
IOT
Reanimação neonatal
Conduta se FC < 60
IOT + massagem cardíaca
Reanimação neonatal
Conduta se FC < 60 após IOT+RCP
Adenalina
1ª: traqueal (pelo tubo)
Outras: pela veia umbilical
Reanimação neonatal
Conduta se palidez ou sinal de choque hipovolêmico
SF 0,9% (10mL/kg)
Reanimação neonatal
Como faz a RCP
3 compressões : 1 ventilação
aperta-solta-solta
Reanimação neonatal
Concentração de O2 na VPP
> 34 semanas: ar ambiente (21%)
< 34 semanas: 30%
Reanimação neonatal
Aquecimento do RN
Sala de parto: 23-36°C
RN < 34sem: touca dupla e saco plástico
RN com calcificações difusas no parênquima cerebral
Toxoplasmose
RN com calcificações periventriculares cerebral
CMV