CM - Nefro Flashcards

1
Q

Características da S. Nefrítica

A
  • Hematúria dismórfica
  • Oligúria
  • HAS
  • Edema
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2
Q

Tempo para surgir S. Nefrítica e marcador principal

A

1 - 2 semanas após faringite (ASLO)

3 - 6 semanas após piodermite (anti-DNAse B)

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3
Q

Critérios de biópsia na GNPE

A
  • anúria/oligo > 72h
  • proteinúria nefro > 4 semanas
  • hipertensão ou hematúria macro > 6 semanas
  • complemento baixo > 8 semanas
  • azotemia prolongada
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4
Q

Biópsia na GNPE

A

MO: padrão proliferativo difuso
ME: gibas/humps

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5
Q

Tratamento S. Nefrítica

A

Suporte + restrição hidrossalina
Furosemida (sn)
Antibiótico (penicilina benzatina)

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6
Q

Tríade da síndrome de Alport

A

S. Nefrítica
Cegueira
Surdez
* é genética

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7
Q

GNRP paucimune: causas

A

Wegener (c-ANCA)

Poliangeíte microscópica (p-ANCA)

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8
Q

GNRP com depósito imune linear: causas

A

GNPE
Berger
LES

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9
Q

GNRP com depósito de anticorpo anti-MBG: causa

A

Síndrome Goodpasture

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10
Q

S. Goodpasture: características e tratamento

A

Glomerulonefrite + Hemorragia alveolar

Plasmaférese (emergência) + imunossupressão (corticoide + ciclofosfamida)

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11
Q

Características S. Nefrótica

A
  • Proteinúria
  • Edema
  • Hiperlipidemia
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12
Q

Berger típica (nefropatia por IgA)

A

Hematúria macro + nada após estresse

Complemento normal

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13
Q

Valores proteinúria nefrótica

A

> 3 - 3,5 g/dia (adulto)

> 50 mg/kg/dia

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14
Q

Variação das proteínas na S. Nefrótica

A

Caem: antitrombina 3, ferritina, imunoglobulina
Aumenta: alfa-2-glicoproteína

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15
Q

Causa de PBE na S. Nefrótica

A

Pneumococo

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16
Q

Causa de nefrite sinfaringítica

A

Berger

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17
Q

Característica da biópsia na lesão mínima

A

Fusão e retração podocitária

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18
Q

Única nefrótica que consome complemento

A

Membranoproliferativa (mesangiocapilar)

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19
Q

Tratamento da GEFS, membranosa e membranoproliferativa?

A

Corticoide + IECA/BRA

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20
Q

Tratamento Lesão mínima

A

Corticoide (por 28 dias, após remissão mantém por 6 meses)

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21
Q

Causas de DRC com rim aumentado

A

DM

Nefrite do HIV

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22
Q

Associados a Lesão Mínima?

A

AINE

Linfoma Hodgkin

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23
Q

Proteinúria Nefrótica + queda C3 > 8 semanas, quem faz?

A

Membranoproliferativa (mesangiocapilar)

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24
Q

SHU : características e causa

A

Anemia hemolítica microangiopatica + Plaquetopenia +Insuficiência renal
Toxina Shiga da E.coli O157-H7

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25
Q

Associados a Membranosa

A

Hepatite B
Neoplasia sólida
Captopril/ Sal de ouro/ d-penicilamina

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26
Q

Associado a Membranoproliferativa

A

Hepatite C

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27
Q

Acidose metabólica compensada?

A

pCO2 = (HCO3 x 1,5) + 8 [+/- 2]

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28
Q

Alcalose metabólica compensada?

A

pCO2 = HCO3 + 15 [+/- 2]

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29
Q

Causas de trombose de veia renal

A

Membranosa
Membranoproliferativa
Amiloidose

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30
Q

Cálculo do Ânion-Gap?

A

AG = Na - (HCO3 + Cl)

[VN: 8-12]

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31
Q

Tratamento das acidoses

  1. Lática e Cetoacidose
  2. Urêmica e Intoxicação
  3. Hiperclorêmica
A
  1. Só trata causa de base
  2. Repõe NaHCO3
  3. Repõe KCl (citrato de potássio)
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32
Q

Como está o pH urinário na alcalose metabólica? Por que?

A

Está ÁCIDO (acidúria paradoxal) : alcalose + hipovolemia + hipoK + hipoCl = excreta H para reabsorver Na

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33
Q

Tratamento da alcalose sec à vômitos/SNG/estenose hipertrófica de piloro e tiazídico/furosemida?

A

SF 0,9% + KCl (respondem a cloro)

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34
Q

Tratamento da Síndrome de Conn?

* hiperaldo primário

A

Espironolactona + cirurgia

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35
Q

Tratamento de hiperaldo secundário à estenose de artéria renal unilateral?

A

IECA + angioplastia

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36
Q

Cálculo da osmolaridade plasmática

A

2xNa + Glicose/18 + Ureia/6
(Osm efetiva: não inclui ureia)
VN : 285 - 295

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37
Q

Causas de hiponatremia hipovolêmica

A
  • Diurético (espirono e hctz)
  • Vômito, SNG, hemorragia
  • Hipoaldosteronismo
  • Síndrome Cerebral Perdedora de Sal
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38
Q

Causas de hiponatrenia hipervolêmica

A
  • ICC
  • Cirrose
  • I. Renal
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39
Q

Causas de hiponatremia euvolêmica

A
  • SIAD
  • Hipotireoidismo
  • Insuficiência suprarrenal
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40
Q

SIAD - características

A

{ADH -> natriurese}

  • Euvolemia!
  • Hiponatremia + Osm sérica baixa
  • Natriurese (Na ur > 40 ; Osm ur > 100)
  • Hipouricemia
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40
Q

Causas de SIAD

A
  • pneumonia por Legionella
  • tumor de pulmão Oat Cell
  • meningite, AVC, TCE, tumor
  • pós-operatório
  • drogas (opioide, tricíclico, anticonvulsivante)
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42
Q

S. Perdedora de Sal

A

{Natriurese -> ADH}

  • Hipovolemia!
  • Hiponatremia
  • Natriurese
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43
Q

Causa de HIPOnatremia com sódio urinário BAIXO?

A

Polidipsia primária (psicogênica)

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44
Q

Tratamento de hiponatremia crônica (> 48h)?

A
  • Hipovolêmica: SF 0,9%
  • Hipervolêmica: restrição hídrica + furosemida
  • Euvolêmica/SIAD: restrição hídrica + repor Na + furosemida + vaptano ou demeclociclina
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45
Q

Sintomas da hiponatremia aguda (< 48h) ?

A

Edema cerebral :

  • sonolência
  • cefaleia
  • vômito
  • convulsão
  • torpor/coma
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46
Q

Tratamento da hiponatremia aguda sintomática (Na < 120)

A

repor Salina 3%

  • 3 mEq/L em 3h
  • 12 mEq/L em 24h

Deficit Na = 0,6 (👦🏻)/ 0,5 (👩🏻) x peso x variação Na

mEq/L -> grama de NaCl : divide por 17

# grama de NaCl -> mL de solução: regra de 3
(3g de NaCl em 100 mL de solução)
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47
Q

O que ocorre de correção rápida de hiponatremia aguda?

A

Desmielinização osmótica (mielinólise pontina)

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48
Q

Causas de hipernatremia

A
  • não poder beber/conseguir água (idoso, RN, coma)

- diabetes insipidus

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49
Q

Diabetes Insipidus

  1. Causas
  2. Sintomas
  3. Tratamento
A
  1. Não produz ADH (central) ou é resistente á ação do ADH (nefrogênico)
  2. Poliuria, polidipsia, hipernatremia
  3. dDAVP/desmopressina (análogo da vasopressina/ADH) -> central
    diurético tiazídico -> nefrogênico
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50
Q

Tratamento da hipernatremia

A
  • VO: água potável

- IV : soro glicosado 5% (se perder água livre) ou salina hipotônica 0.4% (se houver hipovolemia)

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51
Q

Como repor líquido na hipernatremia?

A

reduzir Na em 10 mEq em 24h.

# Déficit de água = 
0,5 (👦🏻) / 0,4 (👩🏻) x peso x [(Na paciente/Na desejado) - 1]
\+ 10 mL/kg/dia (perdas sensíveis)

se for salina 0,4%: multiplica resultado por 2.

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52
Q

Hipercalemia: causas

A
  • rabdomiólise
  • s. lise tumoral
  • acidose
  • insuficiência renal
  • hipoaldosterona
  • IECA
  • espironolactona
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53
Q

Hipercalemia: sinais e sintomas

A
  • fraqueza muscular
  • alteração cardíaca
  • onda T apiculada/simétrica
  • QRS alargado
  • onda P achatada
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54
Q

Hipercalemia: tratamento

A
  • gluconato de cálcio (K > 6,5 ou alteração no ECG)
  • glicoinsulinoterapia; nbz com B2-agonista; bicarbonato de sódio (se acidose)
  • sorcal, furosemida
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55
Q

Hipocalemia: causas

A
  • insulina
  • adrenalina
  • B2 agonista
  • hiperaldosterona
  • alcalose
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56
Q

Hipocalemia: sinais e sintomas

A
  • fraqueza muscular
  • alteração cardíaca
  • onda T achatada
  • surgimento de onda U
  • apicula onda P
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57
Q

Hipocalemia: tratamento

A
  • VO (preferência): KCl (3-6 mg/dia)
  • IV (se grave com sintomas): salina 0,45% + KCl 10% (em 4h)
  • não usar soro glicosado
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58
Q

O que é a síndrome de Liddle?

A

Pseudo-hiperaldosteronismo (causa genética)

  • cursa com hiperNa e hipoK e alcalose (secreta H)
  • cursa com hipertensão arterial
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59
Q

Síndrome de lise tumoral

  1. Causa
  2. Sinais e sintomas
  3. Tratamento
A
  1. Destruição de células tumorais (espontânea ou por quimio)
  2. HiperK, hiperP, hipoCa
    Nausea, vômitos, IRA, arritmia, convulsões, sepse
  3. Hidratação vigorosa, alopurinol (impede formação de ácido úrico) +/- rasburicase (destrói ácido úrico formado)
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60
Q

Necrose tubular aguda: causas

A
  • isquêmica: choque

- tóxica

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61
Q

NTA: características

A

Na urinário: > 40
FE Na: > 1%
Densidade urinária: < 1015
Osmolaridade urinária: < 350

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62
Q

NTA: cilindro patognomônico

A

Epiteliais granulosos pigmentados

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63
Q

Prevenção de NTA por contraste iodado

A
  1. Hidratação (SF ou RL)
  2. Fórmula iso/hipo-osmolar em dose baixa
  3. Bicarbonato (se pcte alto risco)
  4. N-acetil cisteína
  5. Suspender IECA, metformina
64
Q

NIA: causas

A
  • alérgica (sulfa, rifampicina, AINE, furosemida, tiazídico)
  • infecciosa (pielonefrite)
  • autoimune
65
Q

NIA: características

A
  • rash cutâneo e febre
  • eosinofilia e eosinofilúria
  • IgE aumentada
  • oligúria
  • dor lombar
66
Q

NIA: exame confirmatório

  • padrão-ouro
  • opção
A
  • Biópsia

- Cintilografia com Gálio

67
Q

Mecanismo de ação da furosemida

A
  • > Atua na Alça de Henle
  • bloqueia a bomba Na/K/2Cl
  • impede reabsorção de água no t. coletor
  • poliuria, hipoK, hipoCl, hipoCa, HIPERNa
68
Q

Mecanismo de ação dos Tiazídicos

A
  • > Atua no TC Distal (reabsorve Na ou Ca)
  • bloqueia a bomba Na/Cl
  • HIPERCa, hipoK, hipoMg, hipoH (alcalose)
  • hipoCa na urina: usado em nefrolitíase
69
Q

Características da Acidose Tubular Renal 1

A
  • Causa: não consegue acidificar urina
  • acidose metabólica
  • pH urina: alcalose
  • HipoK
  • Tratamento: citrato de K
  • Sjogren
70
Q

Lesão pré-renal (diferencial com NTA)

A

Na urinário: < 20
FE Na: < 1%
Osm urinária: > 500
Densidade urinária: > 1020

71
Q

Necrose de papila

  1. Causas
  2. Clínica
  3. Diagnóstico
  4. Tratamento
A
  1. Anemia falciforme, DM, pielonefrite, analgésicos
  2. Parece litíase renal
  3. De exclusão - urografia excretora: SOMBRAS EM ANEL
  4. Afastar causa
72
Q

Síndrome de Giltemann: características

A
  • simula ação dos tiazídicos
73
Q

Síndrome de Bartter: características

A
  • simula ação da furosemida

- tto: espironolactona +/- amiloride + AINE

74
Q

Características da Acidose Tubular Renal 2

A
  • Causa: não reabsorve HCO3 (bicarbonatúria)
  • pH urinário: normal
  • hipoK
  • tto: citrato de K
  • Mieloma múltiplo
75
Q

Características da Acidose Tubular Renal 3

A
  • Causa: redução de aldosterona
  • pH urinário: normal
  • hiperK
  • DM
76
Q

Síndrome de Fanconi

  1. etiologia
  2. características
A
  1. mieloma múltiplo: lesão no TCP
    • perde na urina: glicose, aminoácidos, fosfato
    • deficiência de calcitriol
    • ATR 2
77
Q

Causas de estenose de artéria renal

A
  1. Aterosclerose (em > 65 anos) -> lesão proximal na arteriografia
  2. Displasia fibromuscular (mulher jovem) -> lesão distal em “colar de contas”
78
Q

Sinais de hipertensão renovascular

A
  • sopro abdominal
  • HAS com < 30 ou > 50 anos
  • HAS resistente ou refratária
  • EAP recorrente
  • assimetria renal na USG
  • hipoK e alcalose
79
Q

Estenose artéria renal: diagnóstico

A
  1. Inicial: USG com Doppler de artérias renais ou cintilografia com captopril
  2. Confirmatório: angio-TC helicoidal ou angio-RNM
    - padrão-ouro: arteriografia
80
Q

Contra-indicação de angio-RNM? Por quê?

A

TFG < 30

Gadolínio pode causar fibrose sistêmica nefrogênica

81
Q

Estenose artéria renal: tratamento de revascularização (angioplastia ou cirurgia)

A
  • displasia: sempre -> sem stent
  • aterosclerose bilateral: sempre -> com stent
  • aterosclerose unilateral: se tto clínico não resolver/HAS refratária ou maligna/EAP/ICC -> com stent
82
Q

Ateroembolismo renal

  1. Causa
  2. Clínica
  3. Tratamento
A
  1. Procedimento vascular (aortografia), trauma
    • Insuficiência renal progressiva
    • Livedo reticular
    • Placas de Hollenhorst na retina
    • Leucocitose com eosinofilia
  2. Suporte
83
Q

Quais eletrólitos DIMINUEM na síndrome urêmica?

A

Ca e Na (BAixo CAlcio e NAsódio)

84
Q

Manifestações da síndrome urêmica

A
  • uremia com pericardite, encefalopatia, gastrite, disfunção plaquetária
  • hiper: volemia, K, P, Mg, H (acidose metabólica)
  • hipo: Ca e Na
  • na crônica: anemia, hiperpara2, dislipidemia, HAS
85
Q

Quanto está a TFG para haver alteração na ureia e creatinina?
Quais valores normais delas?

A

TGF < 50%
Ureia: 20-40
Creatinina: < 1,3 (👩🏻); < 1,5 (👦🏻)

86
Q

Clearance de creatinina

  • quando altera
  • quando usa
  • como calcula
A
  • quando TFG < 70%
  • em doença renal CRÔNICA
  • (140 - idade) x peso / creatinina x 72 (x0,85 se 👩🏻)
87
Q

Definição de IRAguda

A
- Aumento de creatinina em 0,3 ou 50% em 48h
ou
- Aumento > 1.5 na creatinina em 7 dias
ou 
- DU < 0,5mL/kg/h por mais de 6h
88
Q

Tratamento imediato de lesão pós-renal?

A

Desobstrução: cistostomia ou nefrostomia ou cateter duplo-J

89
Q

O que sugere no sedimento urinário: eosinofilúria?

A

NIA ou ateroembomismo

90
Q

O que sugere no sedimento urinário: cilindros granulosos?

A

NTA

91
Q

O que sugere no sedimento urinário: cilindros hialinos?

A

Normal ou lesão pré-renal

92
Q

O que sugere no sedimento urinário: cilindros céreos?

A

DRCrônica
Amiloidose
Nefropatia diabética
Hipertensão maligna

93
Q

Causas de IRA com K baixo?

A

Lepitospirose
AnfoB e aminoglicosídeo
Nefroesclerose hipertensiva maligna

94
Q

Como está a USG renal na DRC?

A
  • rins diminuídos (< 8 - 8,5cm)

- perda da relação córtico-medular(todo branco)

95
Q

Causas de DRC que apresentam rim AUMENTADO na USG (8)

A
DM
Amiloidose
HIV
Mieloma
Rins policísticos 
Anemia falciforme
Esclerodermia
Nefropatia obstrutiva crônica
96
Q

Definição de Doença Renal Crônica

A
  • TFG < 60
    ou
  • Albuminúria > 30mg/dL
  • por mais de 3 meses
97
Q

Classificação da DRC

A
ESTÁGIO - TFG
G1 - >=90
G2 - >= 60
G3a - >= 45
G3b - >= 30
G4 - >= 15
G5 - < 15

ALBUMINÚRIA
A1: < 30
A2: 30 - 300
A3: >300

98
Q

Anemia na DRC

  1. Causas + Características
  2. Tratamento
A
1. 
Falta eritropoietina (normo-normo)
Carência de ferro (não responde a Epo)
Hemólise (aumenta LDH e reticulócitos) 
Lesão medular (tem leucopenia) 
Deficiência de B12 ou folato (macro)
    • se estoque de ferro adequado: repor Epo VO
    • se estoque baixo: repor ferro IV
99
Q

Alvo da Hb, ferritina e transferrina na DRC

A

Hb: 10 - 12
Ferritina: > 100
Transferrina: > 20%

100
Q

Tratamento de sangramento por uremia

A

dDAVP IV

101
Q

Características da Osteodistrofia renal (hiperparatireoidismo 2o)

A
  • fosfato elevado (> 6,5)
  • cálcio e calcitriol baixos
  • PTH elevado (> 450)
102
Q

Achados na radiografia da Osteíte: achados (4)

A
  • reabsorção do periósteo das falanges
  • crânio em sal e pimenta
  • coluna em “rugger jersey” - listrada
  • tumor marrom
103
Q

Tratamento da osteíte fibrosa

A
  1. Reduzir fósforo da dieta
  2. Quelantes de fósforo (sevelamer/carbonato de cálcio)
  3. Calciomimetico
  4. Paratireoidectomia subtotal
104
Q

O que causa DRC + cálcio ALTO

A

Hiperparatireoidismo terciário

- conduta: cirurgia

105
Q

Doença óssea adinâmica

  1. Causa
  2. Características
  3. Tto
A
  1. Tratamento exagerado do hiperpara2 (com quelante de cálcio)
  2. PTH < 150; fosfato baixo/normal
  3. Diminuir o tratamento prévio
106
Q

Tratamento da dislipidemia na DRC e alvo do LDL

A

Atorvastatina

Alvo: LDL < 100

107
Q

HAS na DRC: conduta em

  1. albuminúria < 30
  2. Albuminúria > 30
A
  1. Alvo (> 140x90)
    - reduzir sal e tto individual
  2. Alvo (< 130x80)
    - reduzir sal
    - IECA/BRA
    - tiazídico (se TFG < 30: furosemida)
108
Q

Quando fazer a fístula num paciente com DRC?

A

Estágio G4 quando creatinina > 4 ou ClCr < 25

109
Q

Principal complicação da fístula

A

Não maturar

110
Q

Principal complicação da fístula após maturação

A

Estenose do componente venoso proximal

111
Q

Indicações de transplante na DRC

A
  • estar em dialise e/ou TFG < 10

- jovem ou diabético com TFG < 15

112
Q

Indicações de diálise de urgência (4)

A
  • encefalopatia
  • pericardite
  • hiperK, hipervolemia ou acidose metabólica (pH < 7.1) refratárias ao tto
  • disfunção plaquetária com sagramento grave e refratário ao tto
113
Q

Manifestações que não revertem com a diálise (7)

A
  • anemia
  • osteodistrofia
  • hiperparatireoidismo
  • prurido
  • dislipidemia
  • desnutrição
  • imunodepressão
114
Q

Qual fisiopatologia dos cálculos renais?

A
  1. Supersaturação
  2. Nucleação (cristais) - NÃO é cálculo
  3. Crescimento e agregação - É cálculo
115
Q

Cálculo de sais de cálcio

  1. Fatores predisponentes
  2. Prevenção
A
  1. Hipercalciúria idiopática (hipercalciúria SEM hipercalcemia) + Hipocitratúria + Hiperoxalúria
    • hidratação
    • NÃO restringir cálcio da dieta
    • restringir sódio e proteína
    • diurético tiazídico
    • citrato de potássio
116
Q

Cálculo de estruvita: como é formado?

A

Infecção por bactérias produtoras de urease (Proteus)

  • > conversão de ureia em amônia -> alcaliniza urina
  • > favorece formação de estruvita
117
Q

Cálculo de estruvita

  1. Características
  2. Prevenção
A
  1. Pode ocupar toda pelve renal (coraliforme)
    • hidratação
    • ATB
118
Q

Cálculo de ácido úrico

  1. Característica radiográfica
  2. Fatores predisponentes
  3. Prevenção
A
  1. Radiotransparente (se for puro)
  2. Uricosúria, urina ácida
    3.
    - hidratação
    - citrato de potássio (para alcalinizar urina)
    - restrição de purinas da dieta
    - alipurinol se refratário
119
Q

Qual a clínica da nefrolitíase?

A

Assintomática

Ou

Hematúria + Dor lombar (que irradia para grandes lábios e bolsa escrotal)

120
Q

Complicações da nefrolitíase? Como tratar?

A

Anúria e sepse
Desobstrução (stent ureteral/cateter duplo J ou nefrostomia percutânea)
ATB (se sepse)

121
Q

Diagnóstico de nefrolitíase?

A

TC sem contraste (padrão - ouro)

USG de abdome

122
Q

Tratamento da nefrolitíase aguda (diferença pelo tamanho)

A
  • analgesia (AINE +/- opioide)
  • cálculo < 1cm: terapia expulsiva (tansulosina ou nifedipina)
  • cálculo > 1cm: intervenção urológica
123
Q

Quais as intervenções urológicas usadas na nefrolitíase (>1cm)?

A
  • cálculo proximal < 2cm: LECO (litotripsia extracorpórea)
  • cálculo proximal > 2cm: nefrolitotripsia extracorpórea
  • cálculo distal: ureteroscopia
124
Q

Qual a fisiopatologia da Hiperplasia Prostática Benigna?

A

Aumento de receptores de androgênio (aumenta com a idade)

  • > crescimento da próstata
  • > aumento do tônus de músculo liso
  • > hipertrofia do detrusor da bexiga
125
Q

Clínica da Hiperplasia Prostática Benigna?

A
  • jato urinário fraco/ interrompido
  • esvaziamento incompleto
  • nictúria
  • urgência
  • incontinência
126
Q

Tratamento da HPB?

A

Se tiver sintomas:
- alfa-bloqueador (tansulosina): ação imediata - diminui tônus prostático

  • 5-a-redutase (finasterida): ação demora 4/6 semanas - diminui tamanho da próstata
  • anticolinérgico: se sintomas irritativos
127
Q

Quando fazer cirurgia na HPB? (7)

A
  • insuficiência renal
  • ITU de repetição
  • hematúria macro persistente
  • refratário ao tto clínico
  • retenção urinária refratária
  • hidronefrose
  • cálculo ou divertículo vesical
128
Q

Quando começa screening de câncer de próstata?

A

A partir de 50 anos (45 se fator de risco)

  • indicado apenas pela SBU. MS e INCA não indicam
129
Q

Como fazer o screening do câncer de próstata?

Quando considera alterado?

A

Toque retal + PSA

Alterado se nódulos/enduração e/ou PSA > 4 (2.5 se < 60 anos) => biópsia por USG transuretral

130
Q

Qual tipo de câncer de próstata tem PSA baixo?

A

Variante DUCTAL

131
Q

Qual o estadiamento do câncer de próstata?

A

PSA + Gleason + TNM

132
Q

Como avaliar o Gleason?

A

Soma os dois tipos histológicos mais presentes

  • < ou = 6: risco baixo
  • 7: risco intermediário
  • > ou = 8: risco alto
133
Q

Como avaliar o TNM do câncer de próstata?

A

T: RNM
N: linfadenectomia pélvica
M: cintilografia óssea

  • só avalia N e M se PSA > 20 ou Gleason > 8
134
Q

Tratamento de câncer de próstata localizado

A
  • prostatectomia radical +/- linfadenectomia

Ou

  • radioterapia + hormonioterapia
135
Q

Quando adotar vigilância ativa no CA de próstata localizado?

A
=< T2
\+
PSA =< 10
\+
Gleason =< 6
  • faz PSA, RNM e biópsia periodicamente
136
Q

Tratamento de CA de próstata com metástase?

A

Terapia de deprivação de androgênio

  • orquiectomia bilateral
  • agonista do GnRH

Se sintomas baixos: RTU (ressecação transuretral)

Se dor óssea: radioterapia

137
Q

Qual o principal sítio de metástase do CA de próstata?

A

Osso (tem lesão blástica - aparece no raioX)

138
Q

Qual o principal tipo de Câncer Renal?

A

Carcinoma de células claras

Associado a síndromes paraneoplásicas

139
Q

Síndrome de Prune-Belly: tríade

A
  • criptorquidia bilateral
  • ausência/defeito/hipoplasia na musculatura da parede abdominal
  • anormalidades do trato urinário

+/- mal formação cardíaca e GI

140
Q

Quais as neoplasias sólidas abdominais mais comuns na criança?

A
  1. Neuroblastoma

2. Nefroblastoma (Tumor de Wilms)

141
Q

Características do nefroblastoma (Tumor de Wilms)

A
  • massa abdominal endurecida na criança
  • não atravessa a linha média
  • HAS (por aumento de renina)
142
Q

Caracterize a torção testicular

A
  • dor aguda
  • edema escrotal (pode ter necrose - ponto escuro)
  • sinal de Prehn NEGATIVO
  • sinal de Engell POSITIVO (testículo na horizontal)
  • reflexo cremastérico ABOLIDO
143
Q

Caracterize a orquiepididimite

A
  • dor aguda
  • febre
  • sinal de Prehn POSITIVO
  • sinal de Engell NEGATIVO(testículo na vertical)
  • reflexo cremastérico NORMAL
144
Q

Como diferenciar torção testicular de orquiepididimite? (Dx de certeza)

A

USG Doppler da bolsa escrotal

145
Q

Conduta em toda massa renal SÓLIDA?

A

Nefrectomia total (parcial se >= 4cm)

146
Q

Principal tipo histológico do câncer de bexiga?

A

Carcinoma de células transicionais

147
Q

Fatores de risco para câncer de bexiga?

A
  • TABAGISMO
  • homem, > 69 anos
  • exposição a petróleo, couro, borracha
  • infecção pelo HPV 16
  • radioterapia
  • cistite crônica/recorrente (adenocarcinoma)
  • sondagem prolongada (escamoso)
  • ciclofosfamida
148
Q

Quadro clínico do câncer de bexiga

A
  • HEMATÚRIA MACROSCÓPICA indolor
  • sintomas irritativos
  • massa pélvica com obstrução urinária
  • edema de MMII
149
Q

O que define a conduta no câncer de bexiga?

A

Invasão da camada muscular própria/detrusor (T2)

150
Q

Tratamento do câncer de bexiga não músculo invasivo (< T2)

A
  • tumor papilar solitário: RTU +/- QT intravesical

- papilar múltiplo/in situ/ T1 (lâmina própria): RTU + BCG intravesical

151
Q

Tratamento do câncer de bexiga músculo invasivo (> T2)

A

Cistectomia radical + linfadenectomia pélvica

  • 👩🏻: exenteração pélvica anterior
  • 👦🏻: cistoprostatectomia
152
Q

Tratamento do câncer de bexiga localmente avançado

A

QT neo + cistectomia radical

153
Q

Principais sítios de metástase do Câncer de Bexiga?

A
  • fígado
  • pulmão
  • osso
  • cérebro
154
Q

Numa prostatite, deve ser feito toque retal?

A

NÃO

155
Q

Lesão renal causada pelo gadolíneo?

A

Fibrose sistêmica nefrogênica

156
Q

Contraindicação ao uso de gadolínio?

A

TFG < 30