PED 7 - Pneumopatias / ITU / Cardiopatias Congênitas Flashcards

1
Q

ITU - Principal mecanismo

Frequente, recorrente, sequelas (DRC, HAS)

A

VIA ASCENDENTE

*Via hematogênica, importante no RN

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2
Q

ITU - Fatores de Risco

A

1) Ausência de circuncisão
2) Sexo feminino

3) 𝗢𝗯𝘀𝘁𝗿𝘂𝗰𝗮𝗼 urinária
Válvula de uretra posterior
- hidronefrose fetal (bilateral)
- distensão vesical
- jato fraco

4) Disfunção vesical (miccional)
5) 𝗖𝗼𝗻𝘀𝘁𝗶𝗽𝗮𝗰𝗮𝗼
6) 𝗥𝗲𝗳𝗹𝘂𝘅𝗼 𝘃𝗲𝘀𝗶𝗰𝗼𝘂𝗿𝗲𝘁𝗲𝗿𝗮𝗹 (𝗶𝗻𝗳. 𝗔𝗹𝘁𝗮)

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3
Q

ITU - PICOS de incidência

A

● 1° Pico (1° ano): meninos ➜ anomalias congênitas

● 2° Pico: meninas ➜ controle esficteriano

● 3° Pico: meninas ➜ atividade sexual

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4
Q

ITU - Etiologia

A
  • E. Coli (fem: 90%)
  • Proteus (cálculos de estruvita)
  • Outros gram negativos: Klebsiella e Pseudomonas (manipulação do TU)
  • Gram positivos: enterococos, S. Saprophyticus (mulher jovem com vida sexualmente ativa)
  • Vírus: Adenovírus (cistite hemorrágica)
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5
Q

ITU - Clínica

A

CISTITE

  • Disúria, polaciúria, estrangúria
  • Dor suprapúbica
  • Incontinência Urinária (Cças menores)
  • Afebril

PIELONEFRITE

  • Com ou sem sintomas de cistite
  • Calafrios, dor lombar, manif inespecíficas
  • 𝗙𝗘𝗕𝗥𝗘 (pode ser a única manifestação) (ITU: principal causa de FSSL em lactantes)
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6
Q

ITU - Diagnóstico (Avaliação inicial)

A

EAS

  • Bioquímica
    1) Esterase leucocitária (+ sensível)
    2) Nitrito (+ específico)
  • Sedimentos
    1) Leucócitos: ⥸ 5 p/C ou 10.000/ml
    2) Bacterioscopia / Gram
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7
Q

ITU - Diagnóstico (exame confirmatório)

A

URINOCULTURA (C/ bacteriúria significativa)

● Jato médio: ⥸ 100.000 UFC/ml
● Saxo coletor: só valorizar se resultado 𝗻𝗲𝗴𝗮𝘁𝗶𝘃𝗼 ou ⥸ 100.000
● Cateterismo: ⥸ 50.00 UFC/ml
● Punção suprapúbica: (padrão ouro): qualquer crescimento! (Nelson: ⥸ 50.000)

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8
Q

ITU - Tratamento (Cistite)

A

3-5 dias de ATB

AMBULATORIAL 
▪ Fosfomicina (DU) 
▪ SMX-TMP (alta resistência) (3 Dias ) 
▪ Nitrofurantoína (3 - 5 Dias
▪ Outros: Betalactâmicos (Amoxicilina, cefalexina)

Obs: Quinolona (alta resistência no 🇧🇷)

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9
Q

ITU - Tratamento (Pielonefrite)

A
7-14 dias de ATB
Hospitalização: graves, < 3 meses (SBP)
- Ceftriaxona
- Ampicilina + aminoglicosideo
- Complicado: Pipe-tazo / Cefepime

Ambulatorial

  • Ceftriaxona (IM)
  • Cipro (risco de Pseudomonas) / Levo

NÃO PODE: NITROFURANTOÍNA

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10
Q

RVU - Etiologia

A

1) Primário: alteração da inserção
- Idiopático (+ comum): tende a se resolver espontaneamente de acordo com o grau (> I e II pela uretrocistografia miccional), fazer quimioprofilaxia

2) Secundário: aumento da pressão intravesical (Válvula de uretra posterior, alterações Neurológicas…)

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11
Q

ITU - Exames de imagem (arsenal)

A

1) USG de Rins e vias urinárias: NÃO DÁ DX DE RVU, apenas alterações grosseiras

2) Cintilografia renal com DMSA: não dá diag. De RVU
- Fase aguda: identifica pielonefrite
- Fase crônica: identifica cicatrizes

3) Uretrocistografia miccional (dá diagnóstico de RVU)

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12
Q

ITU - Exame de imagem - Indicação

A
Nelson (AAP)
𝟭° 𝗽𝗶𝗲𝗹𝗼𝗻𝗲𝗳𝗿𝗶𝘁𝗲 (2m - 2a)
1) USG
2) Se alterado: UCM
𝟮° 𝗽𝗶𝗲𝗹𝗼𝗻𝗲𝗳𝗿𝗶𝘁𝗲
1) UCG SEMPRE

SBP
ITU CONFIRMADA
- < 2 anos: USG e UCG
- > 2 anos: USG. Se alterado: fazer UCG

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13
Q

Disfunção miccional - Incontinência Urinária - Classificação

A

1) ENURESE: incontinência Urinária durante o sono em cç após 5 anos (até 5a é normal)
- Primária: nunca teve controle
- Secundária: teve controle por pelo menos 6 meses (avaliar DM, ITU, Abuso)

  • MONOSSINT.: só Enurese
  • NÃO MONOSSINT.: Enurese + outras disfunções miccionais (avaliar bexiga Hiperativa)
    Bexiga hiperativa: urgência / manobras de contenção
    Sempre avaliar CONSTIPAÇÃO
    Avaliar oxibutinina
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14
Q

HAS - Classificação 1-13 anos

A

● PA normal: PAS e PAD < p90

● PA elevada: PA ⥸ p90 e < P 95

● HAS I: PA ⥸ p95 e < p95+12

● HAS II: PA ⥸ p95+12

*sempre o menor

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15
Q

Pneumonia - Etiologia

Quadro mais grave e agudo

A
▪ 1-3 meses
1) Vírus 
2) Pneumococo 
3) Chlamydia trachomatis 
4) Ureaplasma urealyticum
Outros: Streptococcus agalactiae (GBS)

▪ < 5 anos

1) Vírus
2) Pneumococo
3) S. Aureus

▪ > 5 anos

1) Pneumococo
2) Mycoplasma pneumoniae
3) Chlamydophila pneumoniae

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16
Q

Pneumonia Bacteriana - Quadro clínico / Sinais de gravidade

A
CLÍNICA
▪ Manifestações de IVAS
▪ Febre alta
▪ Tosse
▪ Taquipneia
- < 2 meses: ⥸ 60 irpm
- 2 a 12 meses: ⥸ 50 irpm
- 1 a 5 anos: ⥸ 40 irpm

SINAIS DE GRAVIDADE

  • Tiragem
  • Batimento de asa de nariz
  • Gemência
  • Cianose
  • FC: > 70 (< 1a); > 50 (> 1a)
  • SatO2: < 92%
17
Q

Pneumonia Bacteriana - Exames Complementares

A
● RADIOGRAFIA DE TÓRAX 
▪ Não é obrigatória para Dx e controle de cura
▪ Indicado em casos de hospitalização
▪ Utilidades:
- Confirmar o diagnóstico
- Avaliar extensão
- Avaliar complicações

● EXAMES INESPECÍFICOS
▪ Hemograma
▪ Provas de atividade Inflamatórias

● IDENTIFICAÇÃO DO AGENTE
▪ Hemocultura
▪ Análise do líquido pleural

18
Q

Pneumonia Bacteriana - Tratamento (Indicação internação / Esquema)

A
INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO
▪ < 2meses
▪ Sinais Respiratórias de gravidade
▪ Comprometimento do estado geral
▪ Doença grave concomitante
▪ Falha terapêutica ambulatorial

ESQUEMA
▪ < 2 meses
Ampicilina + aminoglicosídeo
▪ > 2 meses
Ambulatorial: Amoxicilina VO (7-10 dias)
Hospitalar: Penicilina Cristalina IV ou Ampicilina IV

19
Q

PB - Complicações de Falha Terapêutica - Derrame pleural

  1. Principal agente
  2. Avaliação
  3. Conduta
  4. Indicações de drenagem
A
  1. S. pneumoniae
  2. Radiografia / USG
  3. Indicar toracocentese
    • Aspecto purulento
    • pH < 7,2
    • Glicose < 40
    • Gram e/ou cultura positivos

Obs: manter ATB IV se FT devido empiema. Se derrame mudar para IV.

20
Q

P. Atípica - P. Afebril do Lactente - Etiologia / Tratamento

A
ETIOLOGIA 
Chlamydia trachomatis (Dica: parto vaginal)

TRATAMENTO
Azitro / Eritromicina

21
Q

P. Atípica - P. Afebril do Lactente - Quadro Clínico

A
▪ Conjuntivite neonatal
▪ Pneumonia com início entre 1 e 3 meses
- Quadro insidioso
- Tosse seca / Taquipneia / Ausência de febre 
- Bom estado geral
▪ Eosinofilia no sangue periférico
22
Q

P. Afebril do Lactente - Dx diferencial - Coqueluche (Clínica)

A

▪ FASE CATARRAL (1 - 2 sem)

▪ FASE PAROXÍSTICA (2 - 6 sem)

  • Paroxismos de tosse
  • Inspiração profunda com guincho
  • Vômitos após a tosse
  • Hemorragias conjuntivais

▪ FASE DE CONVALESCÊNCIA ( ⥸ 2 sem)

Obs: < 3 meses: tosse e apneia

23
Q

P. Afebril do Lactente - Dx diferencial - Coqueluche (Aval. Comp / Tratamento)

A

AVALIAÇÃO COMPORTAMENTAR

  • Leucocitose com linfocitose
  • Coração felpudo

TRATAMENTO
- Azitromicina

24
Q

Pneumonia Atípica - Etiologia / Tratamento

A

ETIOLOGIA
- Mycoplasma pneumoniae

TRATAMENTO
- Macrolídeo

25
Q

Pneumonia Atípica - Quadro Clínico

A
▪ > 5 anos
▪ Contato com casos semelhantes
- Início gradual
- Cefaleia / dor de garganta 
- Rouquidão e tosse
- Miringite bolhosa (na Memb. Timpânica) 
▪ Crioaglutininas
26
Q

Bronquiolite Viral aguda - Etiogia

Bronquiolite = Pneumonia em < 2 anos

A

VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO

- Transmissão pelo contado direto (isolamento)

27
Q

Bronquiolite Viral Aguda - Clínica

A

▪ < 2 anos

▪ Resfriado + Taquipneia + SIBILÂNCIA (1° episódio)

28
Q

Bronquiolite Viral Aguda - Diagnóstico / Ex. Complementares

A

CLÍNICO

  • Radiografia: Sinais de hiperinsuflação
  • Identificação viral
29
Q

Bronquiolite Viral Aguda - Tratamento

A
▪ Suporte
▪ Oxigenioterapia
▪ Alimentação SG 
▪ Hidratação (solução isotônica)
▪ Considerar nebulização (Salina hipertônica 3%)

NÃO INDICAR:
▪ Broncodilatador
▪ Corticoide
▪ Fisioterapia respiratória

30
Q

Bronquiolite Viral Aguda - Profilaxia

A

PALIZUMABE
▪ < 28 semanas 6 dias (1° ano de vida)
▪ Cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica (< 2 anos)
▪ Doença pulmonar na Prematuridade (< 2 anos)

31
Q

Cardiopatia Congênita (Acianóticas) - Clínica

A

CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS
▪ CIA (patológico se > 1 ano)
- SS ejetivo (foco pulmonar)
- Desdobramento 𝗳𝗶𝘅𝗼 𝗱𝗲 𝗕𝟮

▪ CIV
- S. holossistólico ⥸ +3
- Frêmito em borda eternal E baixo

▪ Persistência do Canal Arterial (PCA)
- Sopro 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗼 (sisto-diast.) 𝗲𝗺 𝗺𝗮𝗾𝘂𝗶𝗻𝗮𝗿𝗶𝗮 (entre 1° e 2° EIC)

▪ Coarctação da Aorta
- Sopro 𝗺𝗲𝘀𝗼𝘁𝗲𝗹𝗲𝘀𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗹𝗶𝗰𝗼 em região 𝗮𝘅𝗶𝗹𝗮𝗿 e 𝗱𝗼𝗿𝘀𝗮𝗹 E

32
Q

Cardiopatia Congênita (Cianóticas) - Clínica

A
CARDIOPATIAS CIANÓTICAS
▪ Tetralogia de Fallot:
- S. Sistólico ejetivo 
1. CIV 
2. obstrução VSVD 
3. dextroposição Aorta 
4. Hipertrofia de VD

▪ Transposição das grandes artérias
- S. Sistólico + 𝗕𝟮 𝘂𝗻𝗶𝗰𝗮 𝗲 𝗵𝗶𝗽𝗲𝗿𝗳𝗼𝗻𝗲𝘁𝗶𝗰𝗮