Ped 4 - Neonato II Flashcards

1
Q

Reanimação neonatal: perguntas iniciais?

A

RN a termo?
Respirando/chorando?
Tônus adequado?

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Q

Se sim…

A

Aguarda para clampeamento
AT: colo
Não AT: mesa

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3
Q

Se não…

A

Clampeamento imediato e mesa

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4
Q

O que faz na mesa

A

APAS (Aquecer, posicionar, aspirar (s/n), secar)
Avaliar FC e respiração

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5
Q

Caso FC <100/ apneia/respiração irregular

A

VPP

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6
Q

FC mantém < 100

A

Checar técnica; considerar IOT

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7
Q

Se FC <60

A

MCE (3:1)

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8
Q

Fc mantem <60

A

EPIN

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9
Q

Detalhes passos iniciais

A

Deve ser feito em 30 seg
Aspirar 1º a boca dps narinas
Menor de 34 sem: saco plástico, touca dupla e oxímetro em MSD, não secar

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10
Q

Detalhes da avaliação da FC

A

Ausculta com esteto 6 seg x10

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11
Q

SatO2 normal

A

Até 5º min: 70-80%
5-10min: 80-90%
>10min: 85-95%

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12
Q

Detalhes VPP

A

É a intervenção mais importante
40-60x/min; 30 seg
Oxímetro MSD + monitorização cardíaca (FC)
FiO2: em >=34 sem em ar ambiente
em <34 sem 30%

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13
Q

Detalhes MCE

A

Apenas após ventilação adequada
Técnica: dois polegares
3 compressões : 1 ventilação (mesmo se IOT)
Reavaliação após 60seg

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14
Q

Parâmetros apgar

A

Aparência

Pulso

Gesticulação

Atividade

Respiração

7-10: boa vitalidade
4-6: asfixia moderada
0-3: asfixia grave

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15
Q

Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina): fisiopatologia?

A

Diminuição do surfactante (pneumocitos tipo II) -> colapso dos alvéolos na expiração

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16
Q

Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina): quem?

A

Fator de risco: prematuridade, diabetes materno

Diminui risco: cortisol -> ruptura prolongada de membranas, estresse fetal crônico

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17
Q

Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina): clínica? Rx?

A

Início nas primeiras horas (vai piorando)
Desconforto respiratório clássico

Rx: só altera casos mais avançados
- infiltrado reticulogranular difuso/vidro moído
- volume pulmonar diminuído

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18
Q

Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina): tratamento?

A

CPAP nasal (mantém a estabilidade alveolar)

Surfactante exógeno (para refratarios)
Se indicado: nas primeiras 2h de vida
Por cateter fino ou insure

Ventilação mecânica: se acidose respiratória, hipoxemia com CPAP, apneia persistente

Antibióticos

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19
Q

Síndrome do desconforto respiratório (doença da membrana hialina): prevenção?

A

Corticoide antenatal
Surfactante profilático (?)

20
Q

Taquipneia transitória do RN (síndrome do pulmão úmido): fisiopatologia?

A

Retardo da absorção do líquido pulmonar

21
Q

Taquipneia transitória do RN (síndrome do pulmão úmido): quem?

A

Cesárea eletiva; à termo/pré termo tardio

22
Q

Taquipneia transitória do RN (síndrome do pulmão úmido): clínica? Rx?

A

Início nas 1ªs horas de vida, desconforto leve/moderado, resolução rápida (<72h)

Rx: congestão hilar, aumento de trama vascular, líquido cisural, derrame, cardiomegalia, hiperinsuflacao

23
Q

Taquipneia transitória do RN (síndrome do pulmão úmido): tto? Prevenção?

A

Oxigenoterapia (<40%) por CPAP
Suporte nutricional
Não fazer diurético!!!

Evitar cesáreas eletivas

24
Q

Síndrome da aspiração meconial: fisiopatologia?

A

A asfixia > eliminação de mecônio por relaxamento do esfíncter anal + aumento dos movimentos respiratórios

Leva a mecônio na traqueia e aspiração para as VA inferiores

Gerando…
Obstrução expiratória parcial
Pneumonite química
Infecção secundária

25
Q

Síndrome da aspiração meconial: quem?

A

LA meconial, sofrimento fetal, termo e pós-termo

26
Q

Síndrome da aspiração meconial: clínica? Rx?

A

Início nas 1ªs horas
Desconforto grave

Infiltrado grosseiro, pneumotórax, volume pulmonar aumentado

27
Q

Síndrome da aspiração meconial: complicação?

A

Hipertensão pulmonar persiste neonatal
- RV pulmonar permanece alta após nascimento
- mantém shunt D-E
- cianose e diferença de SatO2 pré e pós ductal

28
Q

Síndrome da aspiração meconial: tratamento?

A

Suporte ventilatorio
Surfactante (a reação inflamatória inativa o surfactante endógeno, contribuindo para atelectasia e diminuição da complacência pulmonar)

29
Q

Sepse neonatal: como ocorre? Agentes?

A

Precoce (1ªs 48-72h)
- Mecanismos: ascendente ou intraparto
- Agentes: S agalactiae, e coli

Tardia (>72h)
- nosocomial ou comunitária
- agentes: s epidermidis e aureus, outros gram -

30
Q

Sepse neonatal: quem?

A

História de bolsa rota >8h, corioamnionite, colonização materna por GBS, prematuridade (precoce ou tardia)

31
Q

Sepse neonatal: clínica? Rx? Exames adicionais?

A

Pode haver período assintomático
Desconforto respiratório
Doença sistêmica (hipotermia/hipoatividade)

Rx: infiltrado reticulogranular difuso (=hialina)

Hemograma
PCR
Identificação do agente (hemocultura, cultura de LCR, urinocultura na tardia)

32
Q

Sepse neonatal: tto?

A

Precoce: ampicilina + gentamicina

Tardia: depende do perfil de resistência do local

33
Q

Sepse neonatal: prevenção?

A

> = 35 sem assintomáticos

Febre materna:
Sim > hemocultura + ATB
Não: havia indicação de profilaxia?
Não: cuidados de rotina
Sim: profilaxia adequada?
Não: observação por 36-48h
Sim: cuidados de rotina

34
Q

Profilaxia adequada materna é?

A

Ampicilina/penicilina/cefazolina >=4h antes do parto

35
Q

Hérnia difragmatica

A

Dispneia em sala de parto + abdome escavado + ausculta cardíaca mais audível em um dos lados (deslocamento das estruturas)

36
Q

Enterocolite necrotizante

A

Prematuridade, sinais de obstrução intestinal, sangramento retal
Rx: pneumatose intestinal
Tto: dieta zero, descompressão gástrica, nutrição, ATB após culturas

37
Q

Boletim de silverman-anderson?

A

Quanto maior, pior o quadro respiratório

38
Q

Causas de icterícia fisiológica?

A

Produção exagerada de bilirrubina
Captação e conjugação deficientes no fígado (pouca quantidade de glicuroniltransferase)
Aumento do ciclo entero-hepático (aumento de betaglicuronidase e trânsito intestinal lento)

Há aumento apenas de bilirrubina INDIRETA!!!

39
Q

Quando pensar que não é fisiológica?

A

Início <24-36h (fisiológica começa 2º-3º dia)

Velocidade de acumulação >5mg/dL/dia

Nível elevado de bilirrubina (fisiológica <12)

Alteração clínica

Icterícia persistente (>2 semanas)

Colestase (colúria, acolia…)

40
Q

Zonas de kramer

A

I: até pescoço
II: tronco
III: da cicatriz umbilical ao joelho (>12)
IV: do joelho ao pé
V: extremidades

41
Q

Icterícia precoce: causa?

A

Anemia hemolítica!!!

  • Aloimune: incompatibilidade materno-fetal
    ABO - eluato +
    Rh - CI +
  • Esferocitose
  • deficiência de G6PD
42
Q

Icterícia precoce: investigação?

A

BT e frações
Hematócrito (ou Hb) e reticulocitos
TS, Rh e coombs direto (no Rh sempre +, no ABO +/-)
Hematoscopia: corpúsculos de Heinz (def G6PD), esferocitos (incompatibilidade ABO/esferocitose)

43
Q

Icterícia tardia: causa sem colestase

A

ICTERÍCIA DO LEITE MATERNO
Há aumento de BI
Substância no leite
Quadro autolimitado

DIFERENTE DE ICTERÍCIA DO ALEITAMENTO
É precoce
Dificuldade na amamentação, muita perda ponderal, mto ciclo enterro-hepático
Tto: corrigir técnica e fototerapia

44
Q

Icterícia tardia: causa com colestase

A

ATRESIA DE VIAS BILIARES
Há aumento de BD
Colúria, acolia fecal
Correção: cirurgia de Kasai
Dx: USG hepática e de vias biliares com bx-> p ouro é colangiografia perioperatoria

45
Q

Tratamento da icterícia

A

Fototerapia: Sempre se <24h ou bilirrubina >17; há um gráfico

Exsanguineotransfusao