Ped 3 - ITU Flashcards
Qual forma clínica tem risco de cicatrizes no parênquima renal?
Pielonefrite
Mecanismo principal e seus fatores de risco?
Infecção ascendente
Sexo feminino, ausência de circuncisão, obstrução, treinamento de toilete, constipação/disfunção miccional (DVI), refluxo vesicoureteral
Etiologia?
E coli (80-90%)
Proteus (complicação cálculos de estruvita)
Outros gram -: Klebsiella, pseudomonas (manipulação TU)
Gram +: S saprophyticus (mulheres jovens, sexualmente ativas); enterococcus (hospitalizados, manipulação do TU)
Vírus: adenovírus (cistite hemorragica)
2 exames para diagnóstico
EAS/urina tipo 1/sumário
+
Urinocultura
EAS
- Leucocitúria >=5/campo ou 10.000/mL
- Esterase leucocitária reagente (fita)
- Nitrito (gram -)
Urinocultura?
Obrigatória para confirmação
- Jato médio >=100.000 UFC/mL
- Saco coletor (valorizada se negativa): maior chance de contaminação; usar pro EAS
- Cateterismo >= 50.000 UFC/mL
- Punção suprapubica: qualquer crescimento ou >=50.000 UFC/mL
Tratamento cistite
Ambulatorial (3-5d) - não usar Bactrim (resistência)
pielonefrite: marcador clínico? Tto? Quando fazer hospitalar? ATB? Não usar?
FEBRE!
Não aguardar resultado da urocultura
Tto ambulatorial ou hospitalar (7-10/14d)
Hospitalar quando <3 meses, quadros graves - Ceftriaxone
Não usar nitrofurantoina (baixa concentração parênquima renal) nem Bactrim (resistencia)
Duas coisas após o tto?
Profilaxia antibiótica e investigação por imagem
Quando fazer profilaxia antibiótica? Com que?
Durante investigação ou até cirurgia, RVU grau III-V, ITU de repetição
Nitrofurantoina ou Cefalexina
Investigação por imagem
<2 anos após episódio febril:
- Fazer USG:
Se normal, acompanhamento
Se alterada, UCM (avaliar DMSA)
- Se revivida (mesmo com USG normal): fazer UCM
Fluxograma investigação
USG: sempre o 1º exame, dá pistas mas não confirma
UCM: confirma o RVU e vê gravidade
Cintilografia com DMSA: avaliação morfológica:
- fase aguda: p ouro para confirmar pielonefrite
- fase crônica: ferramenta prognostica (vê cicatrizes no parênquima renal)
Mecanismos de RVU
Primário (alteração na JUV)
- congênito (idiopático): forma mais comum
- associado a outras malformações
Secundário
- alterações anatômicas ou funcionais (^ pressão vesical)
Classificação RVU
Pela UCM - graus I-V (quanto maior, maior a gravidade)
Tratamento RVU
Acompanhamento - investigar fatores de risco pra ITU
Abordagem cirúrgica/endoscópica