Patologias Mamárias Benignas Flashcards
Exame físico da mama
Inspeção estática: abaulamentos, retrações de pele e papilas, cicatrizes, úlceras, edema, eritema, classificar porte, simetria e pendular/cônica ou não.
Inspeção dinâmica
Palpação: nódulos, tumoração, cistos, parênquima homo/heterogêneo, condensação/adensamento.
- caracterizar nódulo: dimensões, bordas, consistência, mobilidade e localização.
- caracterizar descarga papilar: espontânea/provocada, coloração, uni ou bilateral, uni ou multiductal, quantidade e consistência.
Exames complementares para avaliar mama
Microscopia de secreção, Mamografia, USG, PAAF, biópsia, Core Biopsy, Mamotomia/Estereoataxia.
Rotina de mamografia
40-49: se alteração no exame clínico manual anual
50-59: fazer a cada 2 anos
até 74 anos
Obs: não fazer antes de 30 anos devido mama muito densa.
Excessão: mulheres com HF de ca de mama, fazer 10 anos antes da idade do diagnóstico materno.
Conduta na descarga papilar sanguinolenta em Microscopia de secreção
Retirada do ducto e envio para biópsia
Informações da USG
Caracteriza nódulo: benigno (paralelo e circunscrito), maligno ( vertical e mal delimitado)
Avalia alterações de cisto suspeito: espessamento da parede, vegetação intracistica e septos grosseiros.
Características da PAAF
Bom para tumor palpável, feito ambulatorialmente, permite diagnóstico citológico. Se lesão não palpável fazer guiada por USG ou MMG.
Tipos de biópsia
Incisional: remove parte do tumor (pode ser por fragmento ou por congelação)
Biópsia excisional: remove todo o tumor. Indicada em tumores pequenos ou ressecção de ductos.
Exame histopatologico
Core Biopsy
Definição Mamotomia/Estereotaxia
Tipo de biópsia guiada por MMG, vantajosa por possuir várias incidências.
Feita apenas em caso de microcalcificações em MMG.
Conduta em carcinoma inflamatório
Quimioterapia imediata.
Para diagnóstico fazer biópsia de pele devido provável linfonodos subdérmicos comprometidos.
Investigação de mastalgia
Classificar em cíclica/acíclica, impacto no cotidiano e em qual horário.
Mastodinia
Dor cíclica pré menstrual
Síndrome de Tietze
Costocondrite de arcos costais.
Dor acíclica, constante.
Condutas/diagnósticos de alterações da descarga papilar
Espontânea: pode ser de causa maligna
Sanguinolenta: em jovens pensar em papiloma ductal, em maiores idades pensar em Ca de mama. (SEMPRE BIOPSIAR)
Transparente: investigar ducto comprometido
Amarelo/esverdeado/marrom: ectasia ductal, ductite, infecção, abcesso.
Purulento: mastite
Galactorreia
Causas de galactorreia
Excesso de estrogênio, medicamentos, lesões hipotalamicas/tumores hipofisários, hipotireoidismo, estímulo, síndromes hiperprolactinemicas.
Sd. Forbes-Albright
amenorreia + galactorreia +adenina de hipófise anterior/microadenoma de hipófise
Sd. Chiari Frommel
amenorreia + galactorreia + ocorre alguns meses pós parto
Ahumada Del Castilho
amenorreia + galactorreia + atrofia útero-ovariana
Características de nódulos mamários
Benigno: móveis, consistência firme elástica, contorno regular com margens definidas.
Maligno: aderidos, consistência endurecida, contornos irregulares e margens não definidas, descarga papilar sanguinolenta ou água de rocha.
Definição e tratamento: Cauda de Spencer
Tecido mamário ectopico sendo o tto com cirurgia plástica de microlipoaspiracao
Causa, clínica e tto da mastite puerperal
Causa: Dificuldade na amamentação acúmulo de leite, fissuras no mamilo + proliferação bacteriana
Quadro clínico: intensa dor e vermelhidão na mama, febre (>38,5), calafrios, mal estar e prostração.
Tto: manutenção do aleitamento, ordenha, Cefalexina 500mg VO de 6/6h por 10 dias.
Tipos de mastite não puerperal
Mastite periductal: inflamação dos ductos principais, relacionada ao tabagismo
Mastite granulomatosa idiopática
Mastite causada por fungos e bactérias
Definição e tto de abcesso mamário
Processo infeccioso decorrente da mastite com formação de “lojas” que pode evoluir para necrose. Normalmente ocorre em puerpério.
Abcesso profundo: solicitar USG de mama para avaliar presença de debris.
Tto: Cefalexina 800mg VO 6/6h por 7-10 dias. Avaliar necessidade de drenagem.
Clínica e tto da mastite severa
Áreas de necrose ou infecção por anaeróbios que não responderam a VO.
Tto: oxacilina, cefoxitina e clindamicina