PATOLOGIAS DE LA Flashcards
Funções do Líquido Amniótico.
Manutenção da homeostase fetal, ambiente estéril, promoção de crescimento e diferenciação dos epitélios intestinal e pulmonar, proteção contra traumas mecânicos, fenômenos compressivos do cordão umbilical e fundamental para o desenvolvimento do sistema musculoesquelético.
Composição do Líquido Amniótico.
No início da gestação é um ultrafiltrado do plasma materno. A partir de 20 semanas, as fontes passam a ser urina fetal e fluido pulmonar.
Cite as principais vias de produção do Líquido Amniótico.
Produção urinária fetal, fluido pulmonar fetal, secreção das cavidades oral e nasal.
Cite as principais vias de reabsorção do Líquido Amniótico.
Deglutição fetal seguida de absorção intestinal, trocas através da membrana amniótica, pele, placenta e cordão.
Avaliação clínica no Oligoâmnio.
Volume uterino pequeno para a idade gestacional, fácil reconhecimento das partes fetais na palpação do abdome materno, redução dos movimentos fetais e história de perda de líquido pela vagina.
Avaliação clínica no Polidrâmnio.
Altura uterina grande para a idade gestacional, difícil reconhecimento de partes fetais, abdome materno liso, distendido e brilhante, BCF difícil, útero pode estar hipertônico e a mulher pode ter dispneia.
Critérios subjetivos no USG para polidrâmnio e oligoâmnio.
Polidrâmnio: aumento do volume de LA, identificação de grandes bolsões, discrepância entre o tamanho fetal e a quantidade de líquido.
Oligoâmnio: parte fetais aglomeradas, pequena quantidade de líquido entre as interfaces fetais e a parede uterina.
Cite e explique os critérios semiquantitativos ao USG.
Técnica do maior bolsão de LA: medida do diâmetro vertica do maior bolsão de LA livre de partes fetais e alças do cordão; usada em gemelaridade ou quando AFU não ultrapassa cicatriz umbilical. < 2 cm é oligo e >8 cm é poli.
Indíce do LA (ILA): gestante em decúbito dorsal, divide-se o abdome materno em 4 quadrantes determinados pela linha nigra e o nível da cicatriz umbilical e soma as medidas do maior bolsão vertical da cada quadrante. A partir de 28 semanas e AFU acima da cicatriz umbilical. < 5 é oligo e >25 é poli.
Causas de oligoâmnio.
No 2° T pode ser insuficiência placentária grave com CIUR, RUPREMA e anomalias fetais que impedem a eliminação de urina (agenesia renal).
Em gestações múltiplas pode ocorrer síndrome da transfusão feto-fetal.
No 3°T pode ser por pós-datismo com declínio da função placentária.
Inibidores de prostaglandinas e IECA;
Síndrome hipertensiva, diabetes e desidratação.
Complicações do oligoâmnio.
Hipoplasia pulmonar e óbito perinatal. Deformidades do polo cefálico e face.
Conduta em oligoâmnio.
Identificar etiologia, repouso com DLE, acompanhar sinais vitais maternos, avaliar vitalidade e maturidade fetal, hiperidratação oral (2L) ou venosa, amnioinfusão (40-640ml de SF - ainda é obscuro, mais diagnóstica). Estudos com fibrina são experimentais. Interrompe a gestação de >37 semanas OU <37 semanas com ILA<3cm ou vitalidade aterada com maturidade pulmonar comprovada.
Defina oligoâmnio.
Volume de LA abaixo de 300 a 400ml. ILA <5 e técnica do maior bolsão <2.
Defina polidrâmnio.
Volume de LA excede 2000ml. ILA >15 e técnica do maior bolsão >8.
Causas de polidrâmnio.
Obstruções gastrointestinais, infecções congênitas, anomalias do SNC, hidropsia fetal, síndrome de tranfusão feto-fetal, corioangioma, diabetes e aloimunização.
Complicações polidrâmnio.
TP prematuro, RUPREMA, DPP, prolapso de cordão, apresentação anômala, atonia uterina, hemorragia pós-parto.