P3 Flashcards
ANTAGONISTA DO RECEPTOR DE ADP
TICLOPIDINA
CLOPIDOGREL
PRASUGREL
TICAGRELOR
ANTAGONISTA DO RECEPTOR DE ADP (MECANISMO DE AÇÃO)
Inibição seletiva do receptor P2Y12 para ADP, impedindo a ativação plaquetária e consequentemente a ativação da GP IIb/IIIa.
OBS 1 : Essa inibição é irreversivel para todos os fármacos com exceção do Ticagrelor .
OBS 2 : Todos com exceção do Ticagrelor são pró fármacos e devem ser ativados pelo fígado
OBS 3 : INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA IMPORTANTE CLOPIDOGREL+OMEPRAZOL/ESOMEPRAZOL INIBEM FORTEMENTE A ENZIMA CYP RESPONSÁVEL PELA ATIVAÇÃO DO CLOPIDOGREL (A interação com pantoprazol e Iansoprazol é menor).
OBS 4: Todos podem ser associados com AAS
INIBIDORES DA GP IIb/IIIa (Nome+ mecanismo de ação)
ABCIXIMABE
EPTIFIBATIDE E TIROBRAFANA
Mecanismo de ação : inibem a glicoproteina e consequentemente a agregração plaquetária.
ABCIXIMABE
Administração intravenosa para emergências. A chance de sangramentos é mais importante do que para outros fármacos.
Tramento farmacológico da ACROMEGALIA/GIGANTISMO
ANÁLOGOS DA SOMATOSTATINA
Octreotida
Lanreotida
Seglitida
Vapreotida
Tramento farmacológico da ACROMEGALIA/GIGANTISMO
AGONISTAS DOPAMINÉRGICOS
Bromocriptina
Carbegolida
Pergolida
Tramento farmacológico da ACROMEGALIA/GIGANTISMO
ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DO GH
Pegvisomanto
Análogos da somatostatina
EFEITOS COLATERAIS
Naúseas
Vômitos
Diarreia
Cálculos biliares
USOS DO GH
Nanismo hipofisário
Síndromes genéticas (como Turner)
Doenças crônicas na infância
EFEITOS COLATERAIS DO USO DO GH
Poucos em crianças.
Em adultos: edema, mialgias,artralgias, hiperglicemia (rara), edema de papila, hipertensão intracraniana
Interações do uso de GH
INDUTOR ENZIMÁTICO: Aumenta metabolismo de corticóides, anticonvulsionantes e ciclosporina
Nanismo de laron
Causado por alterações do receptor de GH
Tratamento: IgF1 recombinante
Hormônio liberador do hormônio de crescimento (GHRH)
Preparado usado clinicamente: acetato de sermorelina (análogo do hormônio GHRH)
Usos:
Diagnóstico: determinar a reserva de GH
Tratamento: deficiência do crescimento
As gonadotrofinas estão altas principalmente em :
- Mulheres grávidas
- Mulheres menopausadas
Fontes: urina
Uso clínico das gonadotrofinas:
Mulher:
Estimulação ovariana
Indução da ovulação para tratamento de infertilidade
Homem:
Tratamento de infertilidade, hipogonadismo (deficiencia no testículo), criptorquidia (quando o testículo não desce pra bolsa escrotal)
Agonistas sintéticos de ação prolongada do GnRH
Leuprolida
Nafarelina
Histrelina
Goserelina
GnRH usos
Estimulação em pulsos:
Estimular a produção de gonadotrofinas (mesmo uso das gonadotrofinas)
Diferenciar doença hipofisária da hipotalâmica (Fins diagnósticos)
GnRH usos:
Uso das preparações de ação prolongada:
Causam downregulation dos receptores de GnRH na hipófise causando redução da produção de gonadotrofinas.
Na mulher: endometriose, puberdade precoce, miomas uterinos, ovários policísticos.
No homem: puberdade precoce, tratamento de tumores hormônio dependentes como o tumor de próstata
GnRH EFEITOS ADVERSOS
Sintomas do hipogonadismo, osteoporose, alteração do metabolismo lipídico.
O TRH estimula a produção de (1) e essa é inibida por (2)
(1) Prolactina
(2) Dopamina
Hiperprolactinemia causas fisiológicas:
Gestação
Lactação
Estresse/sono
Estimulação mamária (homem ou mulher)
Hiperprolactinemia causas patológicas:
Prolactinomas
Fármacos (antipsicóticos, antidepressores, metoclopramida, metildopa, cimetidina)
Estimulação mamária (trauma, queimaduras..)
Prolactina AÇÃO
Induzir e manter a lactação.
Inibir a função reprodutora, suprimindo o GnRH e as gonadotrofinas hipofisárias: isso faz com que ocorram alterações menstruais, favorecendo o diagnóstico mais precocemente nas mulheres do que nos homens.
Inibir o impulso sexual (libido)
Tratamento da hiperprolactinemia
Bromocriptina
Pergolida
Cabergolida
(Tomar enquanto tiver concentração em excesso de prolactina)
Formação de ACTH a partir de …
Pró- OpiomelanoCortina (POMC)
Síndrome de Cushing CAUSA
Excesso de corticoide
Pode haver um tumor produzindo ACTH
Caso clínico dado em aula:
- Adolescente de 18 anos, sexo masculino com acidente de moto e trauma craniano com lesão total da hipófise.
Quais medicamentos vc daria? (Ele perguntou isso)
Em vez de dar um hormônio hipotalâmico estimulador de ACTH injetável por exemplo, opta-se por dar diretamente o corticoide sintético .
Medicamentos: Testosterona, prednisona e T4 ( tiroxina)
Quanto tempo? Toda a vida
O mais importante desses é o que trata a SUPRARRENAL (Prednisona)
Caso clínico dado em aula:
- Mulher de 28 anos com lesão total da hipófise após hemorragia intensa no parto ( síndrome de Sheehan)
Quais medicamentos vc daria?
Medicamentos: anticoncepcional (estrógeno e progesterona), prednisona, T4 ( tiroxina) .
Duração: a vida toda
Inicia-se com o mais importante a PREDNISONA, posteriormente T4 e depois anticoncepcional.
Obs: não tem prolactina sintética
Caso clínico dado em aula:
- Menina de 12 anos agredida pelo pai apresenta lesão total da hipófise.
Quais medicamentos vc daria?
Medicamentos: Gh ( pq é criança ainda, vai tomar até a adolescência), prednisona, estrógeno e progesterona até a menopausa (anticoncepcional)
**OBS (possível questão de prova) :
Essa mesma menina entrou com quadro de infecção urinária e avança para uma infecção generalizada , o médico aumenta, mantem ou diminui a dose do corticoide (prednisona)?
Resposta: Em situação de infecção (stress), o organismo produz muito CORTISOL. O organismo dela não irá produzir cortisol na concentração adequada pela lesão da hipófise. A quantidade do medicamento é dada pra manter o metabolismo normal (basal). Assim, deve-se AUMENTAR a dose de CORTICOIDE.
Caso não haja aumento pode evoluir pra insuficiência da suprarrenal
Hipotireoidismo CAUSAS E TRATAMENTO
Deficiência de iodo (raro)
Hipotireoidismo congênito
Tireoidite de hashimoto (tireoidite auto imune)
Pós tiroidectomia total
Tratamento:
T4, pela manhã em jejum
Hipotiroidismo MEDICAMENTOS
Synthroid Levoid Puran 4 Euthyrox Levotiroxina
Obs: Não deve tomar com outras medicações pra não ter interação medicamentosa e longe das refeições.
Se o hormônio ativo é o T3 por que tratamos com T4?
A meia vida do T3 é MUITO curta!
O T4 tem meia vida de 7 dias e T3 de 1 dia.
Hipertiroidismo CAUSAS
Doença de Graves (autoimune por produção de anticorpos estimuladores da glândula tireoide).
Doença de plummer (adenoma de tireoide).
Administração de hormônios.
Hipertiroidismo TRATAMENTO
- Clínico
- Cirúrgico
- Iodo radioativo
(Em ordem de prioridade no BRASIL)
DROGAS ANTI- TIROIDEANAS
A) TIONAMIDAS:
- A) PROPILTIURACIL
- A) METIMAZOL
B) BETA BLOQUEADORES
C) IODO
D) CONTRASTE IODADOS
DROGAS ANTI-TIROIDEANAS MECANISMO DE AÇÃO:
Atuam inibindo a peroxidase.
Inibem a iodação da tireoglobulina.
Bloqueiam o acoplamento (maior ação)
Diminuem os níveis de anticorpos estimuladores da tireoide.
Propiltiuracil bloqueia a conversão periférica de T4 em T3 (SÓ ELE FAZ ISSO)
**OBS: NA PRÁTICA É MELHOR TRATAR COM METIMAZOL (Toma 1 vez ao dia) PORQUE A MEIA VIDA DELE É MAIS LONGA DO QUE COM PROPILTIURACIL ( toma 2 vezes ao dia) .
** OBS: O PROPILTIURACIL É DROGA DE ESCOLHA NO HIPERTIROIDISMO NAS GRÁVIDAS E MULHERES QUE ESTÃO AMAMENTANDO
TIONAMIDAS EFEITOS ADVERSOS
Severos :
agranulocitose ( Parar de produzir glóbulos brancos)
Hepatite, podendo levar a insuficiência hepática.
Menos severos:
Rash, urticária, artralgia, febre
Beta bloqueadores no HIPERTIREOIDISMO
Hipertireoidismo: maior número e maior atividade dos receptores beta adrenérgicos.
Uso de beta bloqueadores reduz parte dos sintomas do hipertireoidismo.
PREFERIDO: PROPRANOLOL em altas doses bloqueia a conversão periférica do T4 em T3 ( bloqueia os sintomas e conversão periférica)
ATENOLOL E METOPROLOL tem efeito pequeno.
SOTALOL e NADOLOL não tem efeito
IODO NO HIPERTIROIDISMO
Mais importante efeito é a inibição da liberação de hormônios tiroideanos. Efeito rápido e eficiente.
Bloqueia a organificação e a hormoniogênese- efeito Wolff- Chaikoff.
Efeito é máximo em 10 dias após o que declina e desaparece.
Efeitos colaterais: alérgicos- angioedema; vasculite; iodismo.
A complicação do tratamento com IODO RADIOATIVO é…
Hipotiroidismo
Problemas da cirurgia de tireoide:
- Risco de sangramento (a tireoide é MUITO VASCULARIZADA). Normalmente se dá iodo antes da cirurgia para deixar a glândula mais compacta e diminuir o risco de sangramento.
- Possibilidade de lesão do nervo laringeo recorrente que fica próximo a tireoide. Pode lesar cordas vocais.
- Atrás da glândula tireoide tem as paratireoides, há possibilidade de hipoparatireoidismo.
Tratamento de INSUFICIÊNCIA CARDÍACA classe ISRAA
Enalapril
Losartana
Valsartana
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA classe ISRAA MECANISMO DE AÇÃO
Bloqueio da ECA OU DO RECEPTOR DE ANGIOTENSINA II
OBSERVAÇÕES INSUFICIÊNCIA CARDÍACA classe ISRAA
Primeira linha no tratamento. Devem ser usados em baixas doses.
CAUSAM HIPOTENSÃO, HIPERCALEMIA E DISFUNÇÃO RENAL- CONTRAINDICADO EM INSUFICIÊNCIA RENAL E PACIENTE COM PRESSÃO ARTERIAL LIMÍTROFE.
Riscos no uso de ISRAA (Enalapril, losartana, valsartana) para insuficiência cardíaca.
Função renal prejudicada
Hipercalemia
Hipotensão arterial
Não se deve administrar a combinação IECA (enalapril) e BRA (Losartana, Valsartana) em pacientes em uso de antagonistas de aldosterona, pelo risco de efeitos colaterais, em especial, hipercalemia.
Verdadeiro ou falso?
Verdadeiro.
Betabloqueadores mais utilizados na Insuficiência cardíaca
Carvedilol
Metoprolol
Bisoprolol
ANTAGONISTA DE ALDOSTERONA
ESPIRONOLACTONA (Diurético poupador de potássio)
ANTAGONISTA DE ALDOSTERONA OBSERVAÇÕES
Reduz o efeito deletério de aldosterona e angiotensina II no miocárdio.
Não pode associar ESPIRONOLACTONA+ IECA+ BRAII devido ao alto risco de hipercalemia.
CONTRAINDICADO EM DISFUNÇÃO RENAL.
IVABRADINA MECANISMO DE AÇÃO
Bloqueia canal de sódio no nó sinoatrial, menor demanda do coração por oxigênio por reduzir a contratilidade (menor condução)
IVABRADINA USO
Pode ser utilizada como alternativa em pacientes que não toleram betabloqueadores e naqueles com diabetes, pois não interfere no metabolismo da glicose e pode ser associada a betabloqueador