Otite Media Cronica Flashcards

1
Q

Otite média crônica - Quais os tipos encontrados na classificação de Jackler

= […]
= […]
= […]

A

= Atical ou epitimpânico posterior
= Tensa ou mesotimpânico posterior
= Epitimpânico anterior

Observação:
• Átical ou epitimpânico posterior: quando o colesteatoma é confinado à pars flaccida.
• Tensa ou mesotimpânico posterior: quando o colesteatoma surge no
quadrante posterossuperior da pars tensa.
• Epitimpânico anterior: quando o colesteatoma se origina cranialmente e anteriormente à cabeça do martelo

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Q

Otite média crônica - desenvolvimento embriológico da orelha média
O que forma a porção escamosa

= […]

= […]

A

= Saco superior
= Espaço incudal inferior

Observação:

Saco anterior:
• Mesotimpano
• Espaco anterior de von Trölsch

Saco posterior:
• Mesotímpano posterior
• Hipotimpano

Porção escamosa:
• Saco superior
• Espaço incudal inferior

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3
Q

Otite média crônica - As otites médias crônicas silenciosas podem ser dividas em quais grupos

= […]
= […]

A

= Indetectada
= Indetectável

Observação:

Esta distinção é muito importante porque se a otite média crônica silenciosa
indetectada pode ser devido a uma falha básica durante a investigação otorrinolaringológica, a otite média crônica silenciosa indetectável é um desafio diagnóstico ao clínico que deve estar consciente do fato de que uma orelha sintomática, mas aparentemente normal.

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4
Q

Otite média crônica - Em quais tipos de retrações timpânicas o uso de tubo de ventilação pode ser útil

= […]

A

= Retrações leves e moderadas de pars tensa

Retrações leves e algumas moderadas de parte tensa podem ser revertidas com timpanotomia e colocação de tubo de ventilação e, nas moderadas, o uso de protóxido pode ser necessário para descolar a membrana timpânica da cadeia ossicular. Nas retrações graves de parte tensa, especialmente quando associadas a perdas auditivas, se fazem necessárias abordagens mais agressivas, como timpanoplastia com reconstrução de cadeia ossicular. A timpanotomia com
colocação de tubo de ventilação é pouco efetiva nas retrações de parte
flácida isolada.

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Q

Otite média crônica - Classificação das otites médias específicas

= […]
= […]
= […]

A

= Tuberculosa
= Actinomicosa
= Luética

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6
Q

Otite média crônica - Está associada a um evento infeccioso inflamatório agudo na fenda auditiva que, tanto pela pressão exercida pela secreção purulenta quanto pela necrose associada acaba por explodir a membrana timpânica
Qual tipo de perfuração é essa
= […..]

A

= Inside-out ou explosiva

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7
Q

Otite média crônica - Qual apresentação clíncia clássica do colesteatoma congênito
= […]

A

= Pérola atras de uma MT intacta observada na topografia do quadrante anterossuperior

Observação:
A apresentação clássica do colesteatoma congênito constitui-se da presença de uma pérola atrás de uma membrana timpânica
intacta, observada em topografia do quadrante anterossuperior e na maioria das vezes sem história de otorreia, perfuração ou qualquer procedimento otológico prévio

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8
Q

Otite média crônica - Perfuração resulta de uma retração moderada ou grave da parte tensa da membrana timpânica
Qual tipo de perfuração é essa
= […..]

A

Outside-in

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9
Q

Otite média crônica - Segundo a classificação de Jackler qual é o padrão de colesteatoma mais encontrado nos adultos
= […]

A

= Atical ou epitimpânico posterior

Observação:
O colesteatoma epitimpânico posterior foi mais prevalente em adultos
(41,9%), enquanto o colesteatoma mesotimpânico
posterior foi mais frequente em crianças (43,7%)

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10
Q

Otite média crônica - Como é feita a classificação de Jackler
= […]
= […]
= […]

A

= Atical ou epitimpânico posterior
= Tensa ou mesotimpânico posterior
= Epitimpânico anterior

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11
Q

Otite média crônica - Segundo a classificação de Jackler qual é o padrão de colesteatoma mais encontrado nas crianças
= […]

A

= Tensa ou mesotimpânico posterior

Observação:
O colesteatoma epitimpânico posterior foi mais prevalente em adultos
(41,9%), enquanto o colesteatoma mesotimpânico
posterior foi mais frequente em criancas (43.7%)

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12
Q

Otite média crônica - Princípios terapêuticos das otites médias crônicas não colesteatomatosas
= […]
= […]
= […]

A

= Aspirações otológicas
= Gotas otológicas
= Cirurgia

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13
Q

Otite média crônica - Percentual de criaças que iram desenvolver OME após um episódio de OMA
ao final de 2 semanas do episódio
= […]

A

= 70%

Observação:
A OME é considerada a sequela mais prevalente da otite média aguda (OMA). Após um episódio de OMA, cerca de 70% das crianças podem apresentar efusão na orelha média, sem sinais ou sintomas de processo inflamatório agudo ao final
de duas semanas, 40% ao final de um mês e cerca de 10% ao final de três.

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14
Q

Otite média crônica - desenvolvimento embriológico da orelha média
O que forma o saco posterior
= […]
= […]

A

=› Mesotímpano posterior
=› Hipotímpano

Observação

Saco anterior:
• Mesotimpano
• Espaco anterior de von Trölsch

Saco posterior:
• Mesotímpano posterior
• Hipotimpano

Porção escamosa:
• Saco superior
• Espaço incudal inferior

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15
Q

Otite média crônica - Diferenças no comportamento das neoplasias x colesteatoma na RNM
= Neoplasias: […]
= Colesteatoma: […]

A

Otite média crônica - Diferenças no comportamento das neoplasias × colesteatoma na RNM

= Neoplasias: Maioria apresenta impregnação pelo contraste
= Colesteatoma: Não apresenta impregnção pelo contraste

Observação:
Colesteatomas não produzem
aumento no sinal quando se usa o gadolíneo na ressonância magnética, diferentemente dos meningeomas, shwannomas ou lesões metastáticas

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16
Q

Otite média crônica - Definição cronológica de otite média crônica
= […]

A

= Processo inflamatório da orelha média, cuja a duração não seja inferior a 3 meses

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17
Q

Otite média crônica - Descreva a classificação de Lillie tipo I
= […]

A

=> Síndrome da perfuração permanente

18
Q

Otite média crônica - Principal causa da retações no quadrante posterosuperior da parte tensa
= […]

A

= Disfunção da tuba auditiva

19
Q

Otite média crônica - Qual a perda auditiva condutiva ( em dB) que podemos apresentar nas perfurações totais de membrana timpânica
= […]

A

40 a 45 dB

20
Q

Otite média crônica - Definição do colesteatoma congênito:
= […]

A

=>Tipo raro de keratoma que se origina do mesmo ectoderma que forma a notocorda primitiva

Observação:
Colesteatoma congênito é um tipo raro de keratoma que se origina do mesmo ectoderma que forma a notocorda primitiva. Restos de células embrionárias desta estrutura ectodérmica podem ocorrer em qualquer dos ossos cranianos

21
Q

Otite média crônica - Classificação das otites médias não específicas
= […]
= […]
= […]

A

= Não colesteatomatosa
= Colesteatomatosa
= Silenciosa

Observação:

=> Não específicas:

• Não colesteatomatosa:
- Perfuração central
- Perfuração marginal
- Retrações
• Colesteatomatosa:
- Colesteatoma primário
- Colesteatoma secundário
- Colesteatoma congênito
• Otite média crônica silenciosa

22
Q

Otite média crônica - Qual o ganho acústico total do sistema tímpano-ossicular
= ….

A

= 26 dB

Observação:
O ganho acústico total deste sistema foi calculado por Bekesy em 22 vezes
(ou 26 dB em limiares psicoacústicos), sendo o produto do efeito hidráulico
(superfície de vibração efetiva da membrana timpânica comparada com a
superfície da platina estapediana - 17:1) e o efeito de alavanca ossicular
(1:3). Este número é conhecido como coeficiente de transformação de pressão sonora da orelha humana sadia

23
Q

Otite média crônica - Diferenças no comportamento do granuloma de colesterol x colesteatoma na RNM

= Granumola de colesterol: […]
= Colesteatoma: […]

A

= Granumola de colesterol: Hiper em T1 e T2, não restringe a difusão
= Colesteatoma: Hipo em T1 e Hiper em T2,restringe a difusão

Observação:
Granuloma de colesterol consiste histologicamente de cristais de colesterol
formado por degradação de componentes do sangue e pode ser diferenciado por seu brilhante sinal-intensidade em ambas as imagens em T1 e T2

24
Q

Otite média crônica - As retrações presentes no espaço de Prussack [são//não são] resolvidas com as colocação de tubo de ventilação

A

Otite média crônica - As retrações presentes no espaço de Prussack não são resolvidas com as colocação de tubo de ventilação

25
Q

Otite média crônica - Quantidade de perda auditiva condutiva ( em dB) que podemos ter nos casos de erosão de cadeia
= […]

A

60dB

26
Q

Otite média crônica - desenvolvimento embriológico da orelha média
O que forma o saco anterior
= [..]
= […]

A

= Mesotímpano
= Espaço anterior de von Trolsch

Observação:

Saco anterior:
• Mesotimpano
• Espaco anterior de von Trölsch

Saco posterior:
• Mesotímpano posterior
• Hipotimpano

Porção escamosa:
• Saco superior
• Espaço incudal inferior

27
Q

Otite média crônica - Definição de otite média com efusão crônica
= […]

A

= Aquela em que a efusão permanece por mais de 3 meses sem sinais inflamatórios agudos

Observação:
A otite média com efusão crônica é aquela em que a efusão permanece por mais de três meses sem sinais inflamatórios agudos. Na prática clínica, o tempo de existência da efusão nem sempre é conhecido, e os médicos baseiam-se na presença da efusão sem outros sinais e sintomas inflamatórios para definir o diagnóstico.

28
Q

Otite média crônica - Segundo a classificação de Jackler qual o tipo de padrão mais encontrado
= […]

A

= Atical ou epitimpânico posterior
Observação:
Surpreendentemente, algumas vezes, grandes colesteatomas,
envolvendo destruições ossiculares extensas, não acarretam danos auditivos significativos. Nessas situações, a própria massa colesteatomatosa pode servir
de elo de ligação entre o meio externo e os liquidos endococleares, sendo este fenômeno conhecido como efeito columelar

29
Q

Otite média crônica - Quais são os ossículos mais erodidos em ordem decrescente

= […]

= […]

= […]

A

= Bigorna
= Estribo
= Martelo

Observação:

Segundo os autores, os ossiculos atingidos pelo processo
patológico foram, pela ordem, a bigorna (91% dos OTH), seguida pelo estribo (69,4%) e martelo (54,2%)

30
Q

Otite média crônica - Definição histológica de otite média crônica
=› […]

A

= Processo inflamatório da orelha média associado a alterações teciduais irreversíveis

31
Q

Otite média crônica - Qual a classificação utilizada para retrações de membrana timpânica
= […]

A

Sade modificada

Observação:

Classificação das retrações da membrana timpânica:

  1. Pars tensa:

GRAU
Leve: Apenas retracão

Moderado: Toque da membrana timpânica (MT) na articulação incudoestapediana

Severo
Toque da MT no promontório ou erosão ossicular

  1. Pars flaccida:

Leve: Apenas retração

Moderado: Toque da MT no martelo

Severo: Presença de erosão óssea atical

32
Q

Otite média crônica - Nos casos de retrações moderadas de pars tensa, qual tratamento propor
= (…)

A

= Protóxido para descolamento da MT + TV

Observação:
Retrações leves e algumas moderadas de parte tensa podem ser revertidas com timpanotomia e colocação de tubo de ventilação e, nas moderadas, o uso de protóxido pode ser necessário para descolar a membrana timpânica da cadeia ossicular. Nas retrações graves de parte tensa, especialmente quando associadas a perdas auditivas, se fazem necessárias abordagens mais agressivas, como timpanoplastia com reconstrução de cadeia ossicular. A timpanotomia com colocação de tubo de ventilação é pouco efetiva nas retrações de parte flácida isolada

33
Q

Otite média crônica - Nos casos de retrações graves de pars tensa, qual tratamento propor
=(…)

A

= Timpanoplastia

Observação:
Retrações leves e algumas moderadas de parte tensa podem ser revertidas com timpanotomia e colocação de tubo de ventilação e, nas moderadas, o uso de protóxido pode ser necessário para descolar a membrana timpânica da cadeia ossicular. Nas retrações graves de parte tensa, especialmente quando associadas a perdas auditivas, se fazem necessárias abordagens mais agressivas, como timpanoplastia com reconstrução de cadeia ossicular. A timpanotomia com colocação de tubo de ventilação é pouco efetiva nas retrações de parte flácida isolada

34
Q

Otite média crônica - Principais teorias para o colesteatoma
= […]
= […]
= […]
= […]

A

= Metaplasia
= Migração
= Invaginação
= Proliferação papilar

Observação:
Atualmente, as quatro principais teorias são as seguintes:

Metaplasia (transformação da mucosa da orelha média inflamada em epitélio escamoso queratinizado);
Migração (crescimento do epitélio escamoso através de uma perfuração periférica preexistente); Invaginação (retração progressiva da membrana timpânica devido à disfunção crônica da trompa de Eustáquio);
e proliferação papilar (infecção que levou à proliferação de cones epiteliais nas camadas basais da pars tensa [PT] ou pars flaccida [PF])

35
Q

Otite média crônica - Definição clínica de otite média crônica
= […]

A

= Condição inflamatória associada a perfurações amplas e persistentes da membrana timpânica e à otorreia

36
Q

Otite média crônica - No que consiste a classificação de Jackler
= […]

A

= Padrão de crescimento do colesteatoma

Observação:
O padrão de crescimento do colesteatoma foi classificado de acordo com a classificação de Jackler

37
Q

Otite média crônica - Definição de otite média crônica silenciosa
= […]

A

= Alterações inflamatórias irreversíveis na fenda auditiva associadas a uma membrana timpânica
integra

38
Q

Otite média crônica - Porque mesmo perfurações pequenas no quadrante postero inferior podem causar perdas auditivas relevantes
= […]

A

= A perfuração timpânica (principalmente se localizada no quadrante posteroinferior) elimina a proteção acústica da janela redonda

Observação:
A perfuração timpânica (principalmente se localizada no quadrante posteroinferior) elimina a proteção acústica da janela redonda, permitindo que o som chegue em ambas as janelas em um mesmo momento, cancelando o movimento resultante da coluna de fluidos endococleares.

39
Q

Otite média crônica - Descreva a classificação de
Lillie tipo II
= […]

A

= Mucosite tubotimpânica

40
Q

Otite média crônica - Principal mecanismo das lesões de cadeia ossicular
= […]

A

= Reabsorção óssea

41
Q

Otite média crônica - Principais diagnósticos diferenciais do colesteatoma
= […]
=› […]
= […]

A

= Granuloma de colesterol
= Seio sigmóide anômalo
= Neoplasias

Observação:
O colesteatoma necessita ser distinguido do granuloma de colesterol, selo sigmoide anômalo e neoplasmas

42
Q

Otite média crônica - Qual a flora bacteriana encontrada nas otites médias crônicas
= […]
= […]
=› […]
= […]
=› […]

A

= Pseudomonas
= Proteus
= E.coli
= S.aureus
= Enterobacter

Observação:
a partir de estudos da flora bacteriana na otite média crônica.
Estes estudos são unânimes em apontar bacilos Gram-negativos, especialmente Pseudomonas aeruginosa, Proteus mirabilis e Escherichia coli; Gram–positivos Staphylococcus aureus,
Enterobacter e, raramente, bactérias anaeróbias como os agentes etiológicos mais comuns na otite média crônica.