Identificação e avaliação auditiva do recém-nascido e da criança Flashcards

1
Q

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -

Quais as duas principais neuropatias sensório motoras associadas a deificência auditva na criança:

= […..]
= […]

A

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -
Quais as duas principais neuropatias sensório motoras associadas a deificência auditva na criança:

1 => Ataxia de Friedreich
2 => Doença de Charcot-Marie-Thooth

Observação:

Indicadores de risco associados a deficiência auditiva permanente congênita, progressiva ou de aparecimento tardio na infância:

  • Preocupação dos pais em relação à audição e a atrasos do desenvolvimento de fala, linguagem ou desenvolvimento geral.
  • Historia familiar de deficiência auditiva permanente
  • Internação em unidade de terapia intensiva por mais de cinco dias ou algum dos seguintes procedimentos
    independentemente do tempo: oxigenação por membrana extracorporea (ECMO, extracorporeal membran
    oxygenation), ventilação assistida, exposição à medicação (gentamicina, tobramicina) ou diuréticos de alça
    (Furosemida, e hiperbilirrubinemia que requeira exsanguineotransfusao.

-Infecções intrauterinas como citomegalovírus, rubéola, sífilis e toxoplasmose
-Malformações craniofaciais incluindo aquelas que envolvem pavilhão auditivo, orelha externa e anormalidades de osso temporal
- Achados fisicos, como mancha branca, que estejam associados a sindromes conhecidas por incluir deficiência auditiva condutiva permanente ou neurossensorial

Sindromes associadas à deficiência auditiva ou deficiências progressivas ou de início tardio, com neurofibromatose, osteopetrose ou síndrome de Usher; e outras frequentemente identificadas, incluindo síndromes de Waardenburg, de Alport, de Pendred e de Jervell e
Lange-Nielsen.
Desordens neurodegenerativas, como sindrome de Hunter ou neuropatias sensorio motoras, como ataxia de Friedreich e doença de Charcot-Marie-Tooth

  • Infecções neonatais com cultura positiva, associadas a deficiências auditivas neurossensoriais, incluindo meningite bacteriana e viral (especialmente por vírus do herpes e varicela)
  • Trauma craniano, especialmente fraturas de base de crânio e de osso temporal que requeiram hospitalização
  • Quimioterapia
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Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

A audiometria condicionada é realizada a partir de qual idade
= […]

A

=> A partir de 3 anos

Acima de 3 anos de idade, a audiometria condicionada passa a ser o teste padrão. Essa técnica difere da realizada com crianças em maior idade e adultos apenas na resposta esperada, que é um ato motor utilizando jogos e brinquedos, mais comumente de encaixe. Caso seja necessário para manter a atenção e o interesse da criança, o jogo ou brinquedo pode ser mudado durante o procedimento, mas deve-se optar por aqueles que permitam uma fácil observação da resposta pelo profissional.
Nessa técnica o reforço para a resposta da criança pode ser social, com frases positivas do tipo “Muito bem, você acertou!” ou então, ao final da sessão, a entrega de pequenos brinquedos ou adesivos como recompensa.

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Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
Qual é a resposta comportamental auditiva mais confiável no primeiro mês de vida

= […]

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da crianca -
Qual é a resposta comportamental auditiva mais confiável no primeiro mês de vida

= Reflexo cócleopalpebral

Observação:

Nos primeiros meses de vida da criança, as respostas ao som são basicamente reflexas, entre as quais pode ser citado o reflexo cócleopalpebral, observado com a forte intensidade de um som instrumental, como agogô ou tambor, em torno de 90dBNPS. Esse reflexo é a resposta comportamental auditiva mais confiável no primeiro mês de vida

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Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança
Durante a pesquisa do limiar eletrofisiológico no
PEATE.
Quando diminuímos a intensidade do estímulo ocorre [[aumento // diminuicão]] da latência da onda V

A

Identificacão e avaliacão auditiva do recém nascido e da criança -

Durante a pesquisa do limiar eletrofisiológico no PEATE. Quando diminuímos a intensidade do estímulo ocorre aumento da latência da onda V.

Observação
Figura
O Limiar eletrofisiológico obtido em 20 dBNA na pesquisa do potencial evocado auditivo de tronco encefálico com estímulo clique em uma criança de 3 anos de idade. Note que ao se diminuir a intensidade do estímulo, a latência da onda V aumenta progressivamente.

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5
Q

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -
Qual o tipo de perda auditiva que o PEATE
automático é capaz de detectar

= […]
= […]

A

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -
Qual o tipo de perda auditiva que o PEATE
automático é capaz de detectar

= Sensoriais

= Neurais

Observação ;

Quais os tipos de deficiência
auditiva que serão detectados?
EOE-T = sensoriais
EOEPD = sensoriais
PEATEA = Sensoriais e neurais, incluindo o espectro da neuropatia auditiva

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6
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Não existe um consenso quanto ao protocolo a ser utilizado, porém evidências resultantes de inúmeros estudos têm demonstrado que a sonda de
226 Hz, comumente utilizada na prática clínica, apresenta [alta//baixa] sensibilidade em neonatos e crianças nos primeiros meses de vida

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
Não existe um consenso quanto ao protocolo a ser utilizado, porém evidências resultantes de inúmeros estudos têm demonstrado que a sonda de
226 Hz, comumente utilizada na prática clínica, apresenta baixa sensibilidade
em neonatos e crianças nos primeiros meses de vida.

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7
Q

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -

Para que todos os recém-nascidos com deficiência auditiva sejam
identificados, faz-se necessário realizar a triagem auditiva neonatal universal
(TANU), uma vez que […] dos recém-nascidos deficientes auditivos
deixarão de ser identificados, caso seja adotado o critério de presença do fator de risco para deficiência auditiva.

A

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -

Para que todos os recém-nascidos com deficiência auditiva sejam
identificados, faz-se necessário realizar a triagem auditiva neonatal universal
(TANU), uma vez que 50% dos recém-nascidos deficientes auditivos
deixarão de ser identificados, caso seja adotado o critério de presenca do fator de risco para deficiência auditiva.

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8
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

O reflexo cócleo-palpebral presente é pouco provável a presença de deficiência auditiva bilateral de grau [moderado//profundo]

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

O reflexo cócleo-palpebral presente é pouco provável a presença de deficiência.
auditiva bilateral de grau profundo.

Observação:
Nos primeiros meses de vida da criança, as respostas ao som são basicamente reflexas, entre as quais pode ser citado o reflexo cócleopalpebral, observado com a forte intensidade de um som instrumental, como agogô ou tambor, em torno de 90dBNPS. Esse reflexo é a resposta comportamental auditiva mais confiável no primeiro mês de vida.

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9
Q

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -
Quais são os testes utilizados na TANU
atualmente

= […]
= […]

A

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -
Quais são os testes utilizados na TANU
atualmente:

= Emissões otoacústicas
= Potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático

Observação:
O teste a ser empregado deve ser rápido, de fácil execução e possuir alta sensibilidade e especificidade, o que irá refletir no custo-efetividade do programa. Atualmente, utilizam-se testes não invasivos que medem a atividade fisiológica de estruturas do sistema auditivo como as emissões otoacústicas (EOA) (Vídeos 8-1 e 8-2) e o
potencial evocado auditivo de tronco encefálico automático (PEATEa)

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10
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
Na prática, os protocolos em paralelo e em série podem ser equivalentes em desempenho, porém não o são no tempo para administrá-los. Assim, sempre que possível, recomenda-se utilizar um protocolo em [paralelo//série] que seja efetivo, pois isso requer a realização de menos testes para a decisão e, consequentemente, menos tempo

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Na prática, os protocolos em paralelo e em série podem ser equivalentes em desempenho, porém não o são no tempo para administrá-los. Assim, sempre que possível, recomenda-se utilizar um
protocolo em série que seja efetivo, pois isso requer a realização de menos testes para a decisão e, consequentemente, menos tempo

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11
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
Nos pacientes de alto risco o reteste [é//não é] recomendado

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Nos pacientes de alto risco o reteste não é recomendado

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12
Q

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da crianca -

Nos pacientes que apresentam hiperbilirrubinemia, quais tem fator de risco para deficiência auditiva
= […]

A

Os que precisam de exsanguinotransfusão

Observacao:

Indicadores de risco associados a deficiência auditiva permanente congênita, progressiva ou de aparecimento tardio na infância:

  • Preocupação dos pais em relação à audição e a atrasos do desenvolvimento de fala, linguagem ou desenvolvimento geral.
  • Historia familiar de deficiência auditiva permanente
  • Internação em unidade de terapia intensiva por mais de cinco dias ou algum dos seguintes procedimentos
    independentemente do tempo: oxigenação por membrana extracorporea (ECMO, extracorporeal membran
    oxygenation), ventilação assistida, exposição à medicação (gentamicina, tobramicina) ou diuréticos de alça
    (Furosemida, e hiperbilirrubinemia que requeira exsanguineotransfusao.

-Infecções intrauterinas como citomegalovírus, rubéola, sífilis e toxoplasmose
-Malformações craniofaciais incluindo aquelas que envolvem pavilhão auditivo, orelha externa e anormalidades de osso temporal
- Achados fisicos, como mancha branca, que estejam associados a sindromes conhecidas por incluir deficiência auditiva condutiva permanente ou neurossensorial

Sindromes associadas à deficiência auditiva ou deficiências progressivas ou de início tardio, com neurofibromatose, osteopetrose ou síndrome de Usher; e outras frequentemente identificadas, incluindo síndromes de Waardenburg, de Alport, de Pendred e de Jervell e
Lange-Nielsen.
Desordens neurodegenerativas, como sindrome de Hunter ou neuropatias sensorio motoras, como ataxia de Friedreich e doença de Charcot-Marie-Tooth

  • Infecções neonatais com cultura positiva, associadas a deficiências auditivas neurossensoriais, incluindo meningite bacteriana e viral (especialmente por vírus do herpes e varicela)
  • Trauma craniano, especialmente fraturas de base de crânio e de osso temporal que requeiram hospitalização
  • Quimioterapia
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13
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da crianca -

Na pesquisa das EOE-t, o estímulo utilizado é o [clique//tone burst] com faixa de frequência de […] Hz, porém em neonatos, por causa da anatomia do conduto auditivo externo, o estímulo tipicamente possui mais energia nas frequências altas

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Na pesquisa das EOE-t, o estímulo utilizado é o clique com faixa de frequência de 500 a 5.000 Hz, porém em neonatos, por causa da anatomia do conduto auditivo externo, o estimulo tipicamente possui mais energia nas frequências altas

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14
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
O estímulo [clique//tone burst//chirp] não
apresenta especificidade de frequência (1 a 4 kHz), porém já foi amplamente demonstrado a maior correlação do limiar eletrofisiológico com o limiar auditivo da frequência de 2 kHz, seguida de 4 e 1 kHz em intensidade fraca

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

O estímulo clique não apresenta especificidade de frequência (1 a 4 kHz), porém já foi amplamente demonstrado a maior correlação do limiar eletrofisiológico com o limiar
auditivo da frequência de 2 kHz, seguida de 4 e 1 kHz em intensidade fraca

Observação:
Assim, a pesquisa do limiar eletrofisiológico
(Vídeo 8-5), na qual se define a menor intensidade em que a onda V é registrada, ajudará o profissional a determinar o limiar psicoacústico na faixa de frequência do estímulo
utilizado, ou seja, clique, tone burst ou chirp.
Neste contexto, é importante que o profissional avalie as propriedades acústicas de cada estímulo e consequentemente suas limitações. O estímulo clique não apresenta
especificidade de frequência (1 a 4 kHz), porém já foi amplamente demonstrado a maior correlação do limiar eletrofisiológico com o limiar
auditivo da frequência de 2 kHz, seguida de 4 e 1 kHz em intensidade fraca

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15
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Nas crianças com idade inferior a 6 meses, recomenda-se o uso da sonda de [..] ou […] Hz, pois essas apresentam maior sensibilidade para efusão de orelha média do que a sonda convencional, permitindo, assim, a obtenção de timpanogramas válidos

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Nas crianças com idade inferior a 6 meses, recomenda-se o uso da sonda de 600 ou 1.000 Hz, pois essas apresentam maior sensibilidade para efusão de orelha média do que a sonda convencional, permitindo, assim, a obtenção de timpanogramas válidos

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16
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

A partir de qual idade podemos começar a utilziar a audiometria com reforço visual
= […]

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

A partir de qual idade podemos começar a utilziar a audiometria com reforco visual
=> 5 a 6 meses.

Observação:
A partir de 5 a 6 meses é possível produzir respostas auditivas confiáveis
utilizando a técnica de condicionamento operante.
Na audiometria de reforço visual (VRA, visual reinforcement audiometry), o
comportamento condicionado é o reflexo de orientação, ou seja, virar a cabeça em direção ao som. Esse comportamento auditivo é reforçado por meio de estímulos visuais, como luz, desenhos animados apresentados na TV ou brinquedos mecânicos que se movimentam, para que não haja habituação da resposta e essa ocorra por mais vezes e em fracas intensidades.

17
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
Em concordância com a literatura, constata-se que
a audiometria com reforço visual [não pode//pode] ser realizada em crianças com atraso no desenvolvimento
mental

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Em concordância com a literatura, constata-se que
a audiometria com reforco visual pode ser
realizada em crianças com atraso no desenvolvimento
mental

18
Q

Identificação e avaliação auditiva do Recém-nascido e da criança -
Qual o grau da perda que as otoemissões acústicas transientes são capazes de detectar
= […]

A

= A partir de grau leve

19
Q

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -

Em quais condicações indicações a realização de PEATE por via óssea

= […]
= […]

A

Identificação e avaliação auditiva do recém nascido e da criança -
Em quais condicações indicações a realização de PEATE por via óssea

= Malformações de orelha externa
= Malformações de orelha média