Osteoporose- Diganóstico Flashcards
Como realizar o diagnóstico de Osteoporose?
- Identificar fatores de risco para fratura
- Avaliar causas secundárias de osteoporose
O que é osteoporose secundária?
- Baixa massa óssea com alteração de microarquitetura levando a fratura por fragilidade na presença de doença ou modificações especificas
- Presente em homens e mulheres
- 40% das mulheres na pré-menopausa
- 30% das mulheres na pós-menopausa
- 50 a 80% em homens
- 90% em jovens
- INTERFERE NO SUCESSO DO TRATAMENTO
Quais são as causas de osteoporose secundária?
Fatores de risco relacionados a osteoporose.
- Idade
- Gênero – mulher
- IMC – paciente muito magra (é hipoestrogenica)
- Tabagismo atual
- Alcoolismo (> 3 doses/d)
- Sedentarismo
- Uso de corticóides
- Artrite reumatóide com ou sem corticoide
- História pessoal de fratura por fragilidade (já considera diagnostico estabelecido)
- História familiar de osteoporose
- Raça
- IOP
- Hiperparatireoidismo
- Diabetes tipo 1 e 2
O que a densitometria óssea avalia?
- Avalia a DMO – avalia a quantidade de Ca projetada na imagem em g/cm2 (quadril e coluna – principais sítios)
- Não avalia qualidade óssea (microarquitetura)
- Não utilizada isoladamente para indicação de tratamento medicamentoso
- Fratura por fragilidade indica osteoporose, independente da densitometria.
- DENSIDOMETRIA É APENAS MAIS UM FATOR NA DEFINIÇÃO DO RISCO DE FRATURA!!!!
- DMO – 64% DA RESISTÊNCIA MECÂNICA
Só avalia a quantidade óssea e não a qualidade.
DENSITOMETRIA ÓSSEA OMS/ compara DMO com T score? Quando a osteoporose estabelecida ou grave?
- Compara a DMO do paciente com adulto jovem (T score) – 50 anos ou mais
- Avalia risco relativo de fratura
- OSTEOPOROSE ESTABELECIDA OU GRAVE = ≤ -2,5 + FRATURA POR FRAGILIDADE
- Amarelo – é o problema pois fratura.
Indicações de densitometria óssea.
- Mulheres > 65 anos
-
Mulheres < 65 anos
- Baixo peso/pós menopausa
- Fratura prévia por fragilidade
- Uso de medicação de risco
- Doença que se associa a perda óssea
- Homens > 70 anos
-
Homens < 70 anos
- Fator de risco para fratura
- Fratura por fragilidade
- MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA!!!
O que é o FRAX?
O FRAX é uma ferramenta de cálculo de risco que mescla fatores de risco clínico com os resultados da densitometria óssea.
Metodologia NOGG (UK)
NOGG (compara com indivíduos já fraturados)
Limite de intervenção terapêutico para um paciente é calculado com base na probabilidade de fratura equivalente a um paciente da mesma idade com uma fratura por fragilidade previa.
Por essa metodologia um paciente deve ser tratado se o risco de fratura calculado pelo FRAX, com ou sem densitometria, for igual ou maior que o risco de um(a) paciente da mesma idade já com uma fratura previa. Esta metodologia pode poupar o uso da densitometria e é denominada limite de intervenção dependente da idade.
Estratégias de intervenção.
FRAX: _mede o risco de fratura em 10 anos, de acordo com a possibilidade de fratura em 10 anos, deve ser tratado com osteopenia ou nã_o. Junta a DMO + fatores de risco e calcula por um algoritmo o seu risco de fratura.
mais de 20% em fraturas maiores de mais de 3% em fraturas de quadril – indicado o tratamento.
Resumindo, o objetivo do FRAX® é identificar os pacientes que, mesmo não estando na categoria de “osteoporose”, possuem elevado risco de evoluir com fratura.
NOGG: acha que o FRAX sozinho não é capaz de calcular isso, e é mais importante comparar o paciente com pacientes que tiveram fraturas nessa mesma idade com os mesmos FR. Muito mais sensível! Hoje, utiliza-se a junção dos 2.
FRAX e NOGG – para identificar quais os pacientes com osteopenia merecem ser tratados.
PASSO 1: cálculo do risco de fratura em 10 anos.
A calculadora fornece 2 parâmetros de risco:
- Risco de fratura osteoporótica maior nos próximos 10 anos; à em quadril, vértebra/ coluna, úmero e antebraço.
- Risco de fratura de quadril nos próximos 10 anos.
PASSO 2: calcular o limite de intervenção. De acordo com os riscos obtidos no passo 1. Já é o NOGG.
De posse desses dados, devemos submetê-los a uma calibração de risco que leva em conta as características da nossa população. Após calcular, os resultados aparecem em gráficos (PASSO 3).
7 fatores de risco utilizados no modelo FRAX
- Fatura prévia fratura – prévia na vida adulta ou após um trauma que em um individuo saudável não resultaria em fratura
- Fratura de quadril em pais – história de fratura de quadril em mãe ou pai do paciente
- Fumo atual – uso atual de tabaco
- Glicocorticoides – exposição a glicocorticoides orais por 3 meses ou mais em uma dose equivalente de prednisolona de 5mg/dia ou mais.
- Artrite reumatoide – por diagnóstico confirmado
- Osteoporose secundária – presença de doença fortemente associada com osteoporose, inclui: diabetes tipo I, osteogênese imperfeita em adultos, hipertireoidismo não tratado, hipogonadismo ou menopausa prematura (<45 anos), má nutrição ou má absorção intestinal e doença hepática crônica.
- Álcool (3 ou mais unidades/dia)
Quais são as limitações do FRAX ?
- Dose de corticoide
- Número de cigarros/dia
- não avalia DMO da coluna, só do fêmur
- Risco de queda
- Aplicável apenas entre 40 e 90 anos
NOGG (compara com indivíduos já fraturados)
Interpretação do gráfico NOGG
Risco de fratura pela metodologia NOGG