Obstetricia 3 (Sangramento na gestação) Flashcards
Quais as principais causas de sangramento na 1ª metade da gravidez? (3)
- Abortamento;
- Doença Trofoblástica Gestacional;
- Ectópica.
Abortamento
Interrupção da gestação < 20/22 semanas ou PN
(a duração prevalece)
Abortamento precoce? Abortamento tardio?
- ≤ 12 semanas.
- > 12 semanas.
Em quais situações o aborto provocado é permitido? (3)
- Risco de morte para a mãe (qualquer IG);
- Estupro (< 20 sem);
- Anencefalia (> 12 sem).
Abortamento habitual
3 ou mais abortamentos espontâneos consecutivos.
Abortamento esporádico
Causa mais comum?
Aneuploidias (trissomias-16).
Abortamento habitual
Causas mais comuns? (2)
Incompetência istmocervical e Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAAF).
Incompetência istmocervical
Principais características? (4)
- Aborto tardio ou partor muito prematuros;
- Feto vivo e morfologicamente normal;
- Colo curto;
- Dilatação indolor.
Incompetência istmocervical
Conduta?
Cerclagem uterina à McDonald com 12 a 16 semanas de IG.
Incompetência istmocervical
Momentos que a circlagem deve ser desfeita? (2)
- 36 semanas IG (trinta e 6clagem);
- Início de trabalho de parto.
Síndrome Anticorpo Antifosfolipídio (SAAF)
Principais características? (6)
- Colo normal;
- Lúpus presente;
- Tromboses;
- Feto morto;
- Aborto precoce OU tardio;
- Anticorpos (+) em 2 dosagens (anticardiolipina, anticoagulante lúpico, anti-beta-2-glicoproteína).
Síndrome Anticorpo Antifosfolipídio (SAAF)
Anticorpos? (3)
- Anticardiolipina;
- Anticoagulante lúpico;
- Anti-β2glicoproteína.
Abortamento colo aberto
Quais hipóteses pensar?
INvestigáveis.
- Incompleto;
- Inevitável;
- Infectado.
Abortamento incompleto
Tríade clássica?
- Colo aberto;
- Útero menor que o esperado;
- Endométrio > 15 mm (restos ovulares).
Abortamento inevitável
Colo aberto + útero compatível com embrião.
Abortamento infectado
Colo aberto + febre/odor/leucocitose.
Abortamento colo fechado
Quais hipóteses diagnósticas?
- Abortamento completo;
- Abortamente retido;
- Ameação de abortamento (abortamento evitável);
Abortamento completo
Colo fechado + útero menor/vazio.
Ameaça de abortamento
Sangramento + Colo fechado + Criança bem.
Abortamento retido
Colo fechado + embrião morto + útero compatível com a idade gestacional.
Qual a principal conduta diante de suspeita de abortamento + colo fechado?
USG (ameaça x retido).
Qual a principal conduta diante de suspeita de abortamento com colo aberto?
Esvazimento (incompleto e inevitável).
Abortamento infectado
Conduta?
Esvaziamento + ATB (clinda+genta).
Ameaça de abortamento
Conduta?
Repouso relativo + analgésicos.
Quais as formas de esvaziamento uterino propostas para terapêutica de abortamento?
- ≤ 12s: AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina) ou curetagem.
- > 12s: curetagem (s/ feto) ou misoprostol ± curetagem (c/feto).
(AMIU - útero miúdo)
Qual a conduta diante de gestantes com alto risco de parto prematuro?
Progesterona 100 mg via vaginal 1x/dia de 24-34 semanas IG.
Doença trofoblástica gestacional
Proliferação anormal do trofoblasto (benigna x maligna).
Doença trofoblástica gestacional
Formas benignas? (2)
Mola hidatiforme completa e parcial.
Doença trofoblástica gestacional
Formas malignas? (3)
- Mola invasora (+ comum);
- Coriocarcinoma (+ risco de mtx);
- Tumor trofoblástico do sítio placentário.
Mola hidatiforme
Predomina em qual faixa etária?
.> 40 anos.
(extremos de idade, mas mais em > 40 anos)
Mola hidatiforme completa
Taxa de malignização?
20%.
Mola hidatiforme parcial
Taxa de malignização?
5%.
Na mola hidatiforme _______ (completa/parcial) não há embrião.
Completa (diploide: 46 XX).

“não há embrião, é completamente mola”
Na mola hidatiforme _______ (completa/parcial) há embrião.
Parcial (há embrião e é triplóide: 69 XXY).

Doença trofoblástica gestacional
Clínica? (4)
- Sangramentos repetidos, vermelho acastanhado (“suco de ameixa”);
- Hiperêmese (↟B-hcG);
- Vesículas;
- ↑Útero (em sanfona).
Doença trofoblástica gestacional
Achado ultrassonográfico?
“Flocos de neve” ou “Nevasca” ou “Cachos de Uva”.

Doença trofoblástica gestacional
Tratamento?
- Esvaziamento uterino (AMIU) + histopatológico;
- Histerectomia (se prole definida E mulher > 40 anos).
Doença trofoblástica gestacional
Conduta em relação aos anexos?
Não fazer anexectomia!
Os cistos teca-luteínicos presentes no ovário ocorre devido à hiperestimulação hormonal, portanto regridem com o tratamento!
Qual a periodicidade da coleta de β-hCG para controle de cura da doença trofoblástica gestacional?
- Semanal/quinzenal até 3 resultados negativos.
- Mensal até 6 meses.
USP-SP (ZUGAIB): ao invés de controle semanal, o controle é quinzenal – após controle negativo, segue-se com controle mensal.
Doença trofoblástica gestacional
Sítios metastáticos + comuns quando ocorre malignização?
Pulmão e vagina.
Doença trofoblástica gestacional
Achados de controle de cura que sugerem malignização? (4)
- 3 dosagens com aumento (em 2 semanas);
- 4 dosagens em platô (± 10%);
- 6 meses ainda (+);
- Metástases.
(Conduta: QT)
Doença trofoblástica gestacional
Quimioterápico de escolha?
Metotrexato.
Doença trofoblástica gestacional
Principal medida a ser realizada durante o controle de cura?
Anticoncepção eficaz (exceto DIU)!
Se não fizermos isso, caso a paciente engravidar, não saberemos se a elevação do beta-hcg é decorrente da gravidez ou de uma malignização.
Gravidez ectópica
Implantação ovular fora da cavidade uterina.
Gravidez heterotópica
Implantação no útero (tópica) + fora do útero (ectópica).

Gravidez ectópica
Local mais comum?
Trompa (ampola) em 95% dos casos.
Gravidez ectópica
Fatores de risco? (9)
- Cirurgia prévia em trompa;
- Ectopia prévia;
- DIP;
- Endometriose;
- DIU (↑risco relativo);
- Tabagismo;
- > 35 anos;
- Negras;
- Cirurgia abdominal.
Gravidez ectópica
Tríade clínica clássica?
Atraso menstrual + dor abdominal + sangramento.
Gravidez ectópica
Achados clínicos que indicam rotura? (3)
- Choque;
- Sinal de Blumberg;
- Sinal de Proust (dor à palpação de fundo de saco).
Gravidez ectópica
Achados de exames complementares? (2)
- Útero vazio no USG + β-hCG > 1.500;
- β-hCG (+) + abdome agudo.
Gravidez ectópica
Fenômeno que pode estar presente?
Reação de Arias-Stella
Mulher engravida → estímulo hormonal para que o endométrio se prepare para a gravidez. No caso de uma gravidez ectópica → produção hormonal é fraca → não é capaz de sustentar o endométrio → sangramento discreto.
A única ectópica que pode cursar com hemorragia vaginal intensa é a…
ectópica cervical.
Gravidez ectópica
Critérios necessários para conduta expectante? (3)
- Ectópica íntegra;
- Estabilidade hemodinâmica;
- ↓β-hCG progressiva.
“sem complicações e está resolvendo sozinha”
Gravidez ectópica
Critérios necessários para conduta medicamentosa? (3)
ABC
- Ausência de BCF;
- β-hCG < 5.000;
- Comprimento < 3,5 cm.
Gravidez ectópica
No que consiste a terapêutica medicamentosa?
MTX injetável local ou sistêmico.
Na gravidez ectópica, como é realizado o controle de tratamento após administração de MTX?
Comparar β-hCG 4º e 7º dia:
- Se cair pelo menos 15%: acompanhamento semanal;
- < 15%: nova dose de MTX.
Gravidez ectópica
Indicação de tratamento cirúrgico conservador?
Ectópica íntegra + desejo de gestar.
Gravidez ectópica
Tratamento cirúrgico conservador proposto?
Salpingostomia laparoscópica.

Gravidez ectópica
Indicação de tratamento cirúrgico radical?
Ectópica rota ou prole completa.
Gravidez ectópica
Tratamento cirúrgico radical proposto?
Salpingectomia laparoscópica (estável)
OU
Laparotomia + Salpingectomia (instável).
Se a USG não estivesse disponível, qual a estratégia para descartar o diagnóstico de prenhez ectópica?
- Repetir β-hCG: se duplicar (ou mínimo > 66%) em 48h, sugere gestação normal;
- Progesterona > 25 ng/mL, o diagnóstico de ectópica também se torna pouco provável.
Em uma paciente que foi submetida a curetagem uretina apresentar aumento na histerometria (do valor pré-abordagem) no que devemos pensar? Conduta?
- Perfuração do útero;
- Depende da estabilidade e grau de acometimento:
- Estável + leve: Occitocina;
- Instável + grave: Laparotomia.
Causas de sangramento na 2ª metade da gravidez? (3)
- Descolamento Prematuro de Placenta;
- Placenta Prévia;
- Roturas.
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP), por definição, ocorre após…
20 semanas.
O principal fator de risco para DPP é…
HAS.
DPP
Fatores de risco? (6)
TÁ COm DPP
- Trauma;
- Anos (>35 anos);
- Corioamnionite;
- Drogas (cocaína e tabagismo);
- Polidramia e gemelar (distensão uterina);
- Pressão alta (HAS) = principal fator de risco.
DPP
Fisiopatologia?

DPP
Clínica? (6)
- Dor abdominal;
- Sangramento (80%);
- Taquissistolia (≥ 5-6/10min);
- Hipertonia uterina (“útero lenhoso”);
- Sofrimento fetal agudo;
- Hemoâmnio.

V ou F?
A “bolsa tensa” ao toque vaginal é um achado indireto de hipertonia uterina.
Verdadeiro.
No DPP, o sofrimento fetal ocorre por ______ (aumento/redução) da superfície placentária funcional, além de ______ (aumento/redução) da perfusão uterina devido à hipertonia.
Redução; redução.
DPP
Principal achado ultrassonográfico?
Hematoma retroplacentário.

DPP
Diagnóstico?
Clínico.
(USG não é sensível para visualizar o coágulo retroplacentário e o tempo necessário aumenta a mortalidade fetal)
DPP
Determinante na conduta?
Feto vivo OU feto morto.
DPP
Primeira conduta independente da vitalidade fetal?
Amniotomia (sempre).
- ↓Velocidade de descolamento;
- ↓Pressão no hematoma;
- ↓Infiltração miometrial;
- ↓Tromboplastina para a mãe (↓CIVD).

DPP com feto vivo
Conduta?
Parto.
- Via + rápida: cesariana (maioria).
- Se iminente: parto vaginal.
DPP com feto morto
Conduta?
Parto vaginal (se demorar: cesariana).
V ou F?
No DPP com feto vivo deve-se tentar o parto vaginal para evitar cesárea em uma gestante com possibilidade de CIVD.
Falso
No DPP com feto morto deve-se tentar o parto vaginal para evitar cesárea em uma gestante com possibilidade de CIVD.
DPP com feto morto
Sinônimo?
DPP grave.
DPP
Complicações? (3)
- Útero de Couvelaire;
- Síndrome de Sheehan;
- CIVD.
Útero de Couvelaire
Infiltração sanguínea miometrial, com desorganização de fibras musculares e atonia/hipotonia uterina.

Útero de Couvelaire
Sinônimo?
Apoplexia Uteroplacentária.
Útero de Couvelaire
Achado à macroscopia?
Sufusões hemorrágicas.

(sangue infiltrado na parede uterina)
Útero de Couvelaire
Condutas, em ordem de prioridade? (6)
MORREU
- Massagem uterina;
- Ocitocina;
- Rafia de B-Lynch;
- Rafia vascular (a. hipogástricas e uterinas);
- Embolização de artérias uterinas;
- “Útero pra fora” (histerectomia).
Em relação ao termo “prévio(a)”, em obstetrícia, deve-se pensar em…
espaço entre a apresentação fetal e o colo uterino.

Placenta Prévia
Placenta próxima ou sobre orifício interno cervical após 28 semanas.
Placenta Prévia
Sinônimo?
Inserção viciosa da placenta.
Placenta Prévia
Diagnóstico após qual IG?
28 semanas.
(devido ao fenômeno de migração placentária)
Placenta Prévia
Tipos? (3)
- Marginal (na margem do colo);
- Parcial (cobre parte do colo);
- Total (cobre todo o colo).

(para a FEBRASGO a placenta com inserção marginal tem o nome de inserção baixa e a parcial/total é placenta prévia)
Placenta Prévia
Indicação absoluta de cesariana?
Placenta prévia total.

Na placenta prévia ______ (parcial/total) pode-se tentar o parto vaginal.
Parcial.
Placenta Prévia
Fatores de risco? (6)
“PLACEMTA”
- Age (idade > 35 anos);
- Cicatriz uterina*;
- Endometrite;
- Multiparidade;
- Tabagismo;
- Aumento da massa placentária (ex. gemelar).
Placenta Prévia
Fatores de risco em comum com DPP? (3)
TAG
- Tabagismo;
- Age (> 35 anos);
- Gemelaridade.
Placenta Prévia
Características do sangramento? (6)
PRÉVIA
- Progressivo;
- Repetição;
- Espontâneo;
- Vermelho vivo;
- Indolor;
- Ausência de hipertonia ou sofrimento fetal.
Placenta Prévia
Diagnóstico?
Ultrassonografia (± especular).
Placenta Prévia
O que não fazer no exame físico?
Toque vaginal.

(risco de sangramento vultuoso)
Na placenta prévia, o diagnóstico é feito pelo USG, em que a via transvaginal é ______ (indicada/proscrita), mesmo com o toque vaginal sendo _____ (indicado/proscrito).
Indicada; proscrito.
Placenta Prévia
Conduta de acordo com a IG?
- A termo: interromper gestação (o próximo sangramento pode ser grave);
- Pré-termo: avaliar intensidade de sangramento.
Placenta Prévia
Conduta, se feto prematuro?
- Sangramento intenso: interrupção.
- Sangramento escasso: “espectante” + corticoide.
Placenta Prévia Marginal
Via de parto?
Avaliar parto vaginal (depende do sangramento).
Placenta Prévia Parcial
Via de parto?
Geralmente cesariana.
Placenta Prévia Total
Via de parto?
Cesariana (indicação absoluta).
Placenta Prévia
Complicações? (5)
BAHIA
- Bebê prematuro;
- Apresentação não-cefálica;
- Hemorragia pós-parto (restos + atonia);
- Infecção puerperal (restos);
- Acretismo placentário.
Acretismo placentário
Achados durante o trabalho de parto?
Placenta prévia + dificuldade de extração placentária.
Acretismo placentário
Quando suspeitar?
Placenta prévia + cesárea anterior (quanto maior o número, maior o risco).
Acretismo placentário
Quando solicitar RMN no pré-natal?
Placenta prévia atual
E
Duas cesáreas prévias
E
USG normal.
(o risco é tão grande que o USG normal não descarta)
Placenta acreta
Estende-se até camada esponjosa do endométrio.

Placenta increta
Estende-se até miométrio.

Increta: Invade o útero
Placenta percreta
Estende-se até serosa.
Percreta: Perfura o útero
Placenta acreta
Conduta?
- Tentativa de extração manual;
- Histerectomia em casos de insucesso.
Placenta increta e percreta
Conduta?
Histerectomia.
Quais as “roturas” causadoras de sangramento de 2ª metade? (3)
- Rotura de seio marginal;
- Rotura de vasa prévia;
- Rotura uterina.
Rotura de seio marginal
Sangramento da extrema periferia do espaço interviloso.
Rotura de seio marginal
Clínica? (3)
- Sangramento indolor, espontâneo, vermelho vivo;
- Tônus uterino normal;
- Sem sofrimento fetal.
“clínica de placenta prévia mas com USG normal”
Rotura de seio marginal
Diagnóstico definitivo?
Histopatológico (retrospectivo).
Rotura de seio marginal
Conduta?
Expectante.
Excelente prognóstico e não modifica a via de parto
Rotura de vasa prévia
Rotura de vasos umbilicais desprotegidos entre a apresentação fetal e o colo uterino.

V ou F?
A rotura de vasa prévia é a única etiologia de sangramento de segunda metade da gestação em que o sangue tem origem fetal.
Verdadeiro.
Rotura de vasa prévia
Fatores de risco? (3)
- Inserção velamentosa do cordão (principal);
- Placenta bilobada (2 lobos);
- Placenta sucenturiada (pequena “placenta acessória”).
Rotura de vasa prévia
Conduta?
Cesariana imediata.
Rotura uterina
Fatores de risco? (5)
- Multiparidade;
- Manobra de Kristeller;
- Cicatriz uterina;
- Parto obstruído (ex.: DCP);
- Malformação uterina.
Síndrome de Bandl-Frommel
Iminência de rotura uterina.
Sinal de Bandl
Anel palpável separando corpo do segmento uterino inferior.

Sinal de Frommel
Distensão palpável do ligamento redondo.
Palpação, em abdome inferior, de cordões fibrosos bilaterais que caminham para um anel que separa o corpo do segmento inferior do útero, devo pensar em…
Iminência de rotura uterina (sinais de Bandl e Frommel).
Rotura uterina consumada
Clínica? (3)
- Dor lancinante seguida por “período de acalmia” (cessam as contrações);
- Sinal de Clark;
- Sinal de Reasens.
Sinal de Clark
Crepitação abdominal (enfisema subcutâneo) após rotura uterina consumada.
Quando palpa faz “clark, clark, clark”
Sinal de Reasens
Subida da apresentação fetal (feto livre na cavidade) após rotura uterina consumada.

Reasens: “Reaven” = subida
Rotura uterina iminente
Conduta?
Laparotomia + cesariana imediata.
V ou F?
A rotura uterina é de péssimo prognóstico para o feto, raramente ocorrendo o óbito fetal.
Falso
A rotura uterina é de péssimo prognóstico para o feto, comumente ocorrendo o óbito fetal.
Rotura uterina consumada
Conduta?
- Lesão pequena: Histerorrafia.
- Lesão extensa: Histerectomia.
Fácil palpação de partes fetais em uma gestante, pensar em…
Rotura uterina
OU
Gravidez ectópica abdominal.
Em todo sangramento, a qualquer momento da gestação, deve-se avaliar a possibilidade de…
incompatibilidade do sistema Rh.
Doença hemolítica perinatal
Tipo mais comum?
Incompatibilidade ABO.
Doença hemolítica por incompatibilidade ABO
Principais características? (3)
- Não exige exposição prévia;
- Proteção parcial para incomp. Rh;
- Não há profilaxia.
Doença hemolítica perinatal
Tipo mais grave?
Incompatibilidade Rh (+ grave).
V ou F?
O coombs indireto deve ser dosado de rotina em toda gestante Rh negativo.
Verdadeiro.
(negativo: repetir mensalmente a partir de 28 semanas)
Periodicidade de solicitação do Coombs indireto para mãe Rh negativo?
28, 32, 36 e 40 semanas.
(a cada 4 semanas após a 28ª)
Conduta diante de Coombs indireto positivo e titulação < 1:16 ?
Repetir mensalmente.
Conduta diante de Coombs indireto positivo e titulação ≥ 1:16 ?
Investigar feto (iniciar com Doppler ACM).
Em qual situação clínica não há sensibilização para incompatibilidade Rh mesmo com mãe Rh negativo?
Fator DU positivo.
Situação clínica que predispõe a Doença Hemolítica por incompatibilidade ABO?
Mãe O+ e RN A ou B
Outras situações incomuns:
Mãe B / RN A.
Mãe A / RN: B.
Achado ao doppler de ACM que determina investigação de anemia fetal com cordocentese?
Vmáx de pico sistólico > 1,5.
Se V > 1,5 → sugere hemólise significativa → encaminhar para cordocentese (padrão ouro para diagnóstico e tratamento).
Indicações de Imunoglobulina Anti-D para mãe? (4)
- Sangramento;
- Exame invasivo fetal;
- Parto (< 72h);
- 28 semanas.
Apenas se Coombs Indireto negativo.
A imunoprofilaxia DHP será efetiva quando… (2)
- Coombs indireto positivar (caso não positive fazer mais uma dose);
- Teste de Kleihauer negativar (pesquisa de hemácias fetais na mãe).
Na DHP, o Coombs Indireto deve negativar em até…
3 meses pós-parto.
(caso não negative → significa que a paciente foi sensibilizada)