Ginecologia 3 Flashcards

1
Q

Fisiologia urinária

Função do SNA simpático?

A

Simpático = Segura a urina.

(receptores α-adrenérgicos no esfincter uretral)

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2
Q

Fisiologia urinária

Função do SNA parassimpático?

A

Parassimpático = Perde urina.

(AcH induz contração do m. detrusor da bexiga)

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3
Q

Receptores do colo vesical e uretra são __ (α/ß) adrenérgicos, enquanto os do corpo vesical são __ (α/ß) adrenérgicos.

A

α; ß.

“uretrα; corpo(ßody)”

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4
Q

Contração detrusora é realizada pela ação da _______ (dopamina/acetilcolina), nos receptores ______ (M1 e M2 / M2 e M3).

A

Acetilcolina; M2 e M3.

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5
Q

Contração detrusora

Inibida por quais fármacos? (3)

A
  1. Tricíclicos;
  2. Bloqueadores de canal de cálcio;
  3. Anticolinérgicos;
  4. Agonista ß3 adrenérgico.
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6
Q

Contração detrusora

Estimulada por quais fármacos? (4)

A

ABCD

  1. Anticolinesterasicos;
  2. Bloqueadores alfa e beta / Benzodiazepinicos;
  3. Colinérgicos;
  4. Damoprostol / misoprostol (prostaglandina).
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7
Q

Perda de urina por transbordamento

Clínica? (3)

A
  1. Perda quando há plenitude de bexiga;
  2. ↓Capacidade de contração vesical;
  3. ↓Frequência urinária.
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8
Q

Perda de urina por transbordamento

Sugestivo de qual tipo de lesão?

A

Lesões neurológicas.

(bexiga hipoativa)

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9
Q

Bexiga hiperativa

Apresentação clínica? (3)

A
  1. Polaciúria;
  2. Urgência miccional;
  3. Noctúria.
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10
Q

O exame ginecológico deve ser realizado com a bexiga ______ (vazia/cheia), _______ (exceto/inclusive) para a avaliação de incontinência urinária.

A

Vazia; exceto.

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11
Q

Os ISRS são efetivos na redução dos fogachos em mulheres climatéricas, exceto…

A

Fluoxetina e Sertralina.

(efetivos: paroxetina, escitalopram, venlafaxina e desvenlafaxina)

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12
Q

Tipo mais comum de incontinência urinária?

A

Incontinência Urinária de Esforço (IUE).

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13
Q

Incontinência urinária de esforço

Apresentação clínica?

A

Perda urinária aos tossir, espirrar ou levantar peso.

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14
Q

Perda urinária insensível

Principal causa?

A

Fístulas.

(vulvovaginites ou corrimentos que não melhoram e com história de cirurgia prévia)

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15
Q

Fístula ureterovaginal

Exame padrão-ouro para diagnóstico?

A

Urografia excretora.

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16
Q

Fístula ureterovaginal

Tratamento?

A

Cirurgia após 6 meses.

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17
Q

V ou F?

História de cirurgia ou radioterapia pélvica está associada a incontinência urinária por esforço.

A

Falso

História de cirurgia ou radioterapia pélvica está associada a incontinência urinária por fístula.

(perda insensível ou extrauretral)

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18
Q

Incontinência urinária

Exames inciais?

A

EAS e urocultura.

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19
Q

Como avaliar a mobilidade do colo vesical?

A
  1. Teste do cotonete (em desuso);
  2. USG.
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20
Q

Incontinência urinária

Exame padrão-ouro?

A

Urodinâmica.

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21
Q

V ou F?

A urodinâmica, por ser o exame padrão-ouro, deve ser realizada para todos os portadores de incontinência urinária.

A

Falso.

A urodinâmica, por ser desconfortável e invasiva, não deve ser realizada para todos os portadores de incontinência urinária.

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22
Q

Indicações de urodinâmica na incontinência urinária? (4)

A

FOME

  1. Falha no tratamento clínico;
  2. Operação (pré-op de IU ou distopia);
  3. Mista (IUE + bexiga hiperativa);
  4. Esforço (incontinência de) sem perda ao exame físico.
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23
Q

Fases da urodinâmica? (3)

A
  1. Fluxometria (fluxo livre);
  2. Cistometria (fase de enchimento);
  3. Estudo miccional (fase de esvaziamento).
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24
Q

Na urodinâmica normal, a contração do músculo detrusor deve ocorrer na fase de __________ (enchimento/esvaziamento).

A

Esvaziamento.

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25
Q

Alterações na fase de enchimento da urodinâmica? (3)

A
  1. Perda urinária;
  2. Dor;
  3. Contração do músculo detrusor.
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26
Q

Cálculo da pressão do músculo detrusor?

A

Pressão detrusor = pressão vesical – pressão abdominal.

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27
Q

A obstrução ao fluxo urinária é vista na urodinâmica pela fase de ________ (fluxometria/estudo miccional).

A

Estudo miccional.

(ex.: HPB em homens)

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28
Q

Incontinência por esforço

Quando pensar em hipermobilidade vesical?

A

PPE > 90 cmH2O.

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29
Q

V ou F?

Tanto na hipermobilidade vesical quanto no defeito esfincteriano não há contração do detrusor na urodinâmica.

A

Verdadeiro.

(não olhar somente a pressão de perda para diagnosticar)

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30
Q

Incontinência por esforço

Quando pensar em defeito esfincteriano?

A

PPE < 60 cmH2O.

“defeito SEISfincteriano: 60”

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31
Q

Incontinência por esforço

Tratamento clínico? (3)

A
  1. Perda de peso e fisioterapia;
  2. ± duloxetina;
  3. ± α-adrenérgicos.

(tratamento farmacológico é pouco usado pelos efeitos adversos)

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32
Q

Incontinência por esforço

Eventos adversos ao uso de duloxetina?

A

↑ suicídio.

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33
Q

Incontinência por esforço

Eventos adversos ao uso de α-adrenérgicos?

A

↑ AVE.

(Alfa-Adrenérgicos: AVE)

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34
Q

Incontinência por esforço

Cirurgia de escolha para defeito esfincteriano?

A

Sling.

(também eficaz para hipermobilidade do colo)

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35
Q

Incontinência por esforço

Alternativa cirúrgica para hipermobilidade do colo?

A

Colpossuspensão retropúbica (Burch) - em desuso.

(escolha: sling)

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36
Q

Colpossuspensão retropúbica à Burch envolve qual estrutura?

A

Ligamento de Cooper.

(burCh = Cooper)

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37
Q

Colpossuspensão retropúbica à Marshall envolve qual estrutura?

A

Sínfise.

(marShall = Sínfise)

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38
Q

Incontinência por esforço

Cirurgia de escolha?

A

Sling (TVT ou TOT).

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39
Q

Incontinência por esforço

Quando optar por TVT?

A

Quando houver algum grau de cistocele.

(TVT: retropúbico)

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40
Q

O sling ___ (TVT/TOT) não demanda cistoscopia no pós-operatório, pois há baixo risco de lesão vesical.

A

TOT.

(transobturatório)

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41
Q

Bexiga hiperativa

Sinônimos?

A
  1. Síndrome da urgência miccional;
  2. Urgeincontinência.
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42
Q

Bexiga hiperativa

Fisiopatologia?

A

Contrações não-inibidas do m. detrusor. A pressão vesical se eleva sem ser reflexo da pressão abdominal.

(definição urodinâmica)

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43
Q

Bexiga hiperativa

Grupo de risco?

A

Neuropatas.

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44
Q

Bexiga hiperativa

Apresentação clínica?

A

Síndrome de urgência (urgeincontinência) miccional.

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45
Q

O diagnóstico de bexiga hiperativa é __________ (clínico/urodinâmico), e o tratamento _______ (clínico/cirúrgico).

A

Clínico; clínico.

(apesar da definição ser urodinâmica)

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46
Q

Bexiga hiperativa

Tratamento não-medicamentoso? (3)

A
  1. Perder peso;
  2. ↓Cafeína e ↓tabagismo;
  3. Fisioterapia (cinesioterapia e eletroestimulação).
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47
Q

Uso dos antidepressivos tricíclicos na incontinência urinária?

A

Ação anticolinesterásica e anticolinérgica

Útil na incontinência urinária mista.

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48
Q

Bexiga hiperativa

Tratamento medicamentoso? (4)

A

Anticolinérgicos DOTS ou Mirabegrona (agonista ß3)

  1. Darifenacina;
  2. Oxibutinina;
  3. Tolterodina;
  4. Solifenacina.
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49
Q

Contraindicações aos anticolinérgicos? (3)

A

GAG

  1. Gestação e lactação;
  2. Arritmias;
  3. Glaucoma de ângulo fevchado.
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50
Q

Incontinência urinária mista

A

IUE + bexiga neurogênica.

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51
Q

Incontinência urinária mista

Tratar primeiro a…

A

hiperatividade do detrusor com antidepressivos tricíclicos.

(na falha: cirurgia)

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52
Q

Síndrome da bexiga dolorosa, antigamente, era conhecida como…

A

cistite intersticial.

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53
Q

Síndrome da bexiga dolorosa

Apresentação clínica?

A

Dor à distensão vesical que alivia ao urinar.

54
Q

Síndrome da bexiga dolorosa

Achado clássico à cistoscopia?

A

Úlceras de Hunner.

55
Q

V ou F?

A síndrome da bexiga dolorosa é um diagnóstico de exclusão.

A

Verdadeiro.

56
Q

O aparelho de suspensão é constituído principalmente por ________ (músculos/ligamentos), e o de sustentação ________ (músculos/ligamentos).

A

Ligamentos; músculos.

57
Q

O aparelho de suspensão é constituído por… (3)

A

Ligamentos:

  1. Pubovesicouterinos (anteriores);
  2. Cardinais ou paramétrios (laterais);
  3. Uterossacros (posteriores).
58
Q

O aparelho de sustentação é constituído por… (3)

A
  1. Diafragma pélvico;
  2. Diafragma urogenital;
  3. Fáscia endopélvica.
59
Q

Diafragma pélvico

Músculos? (2)

A
  1. Elevador do ânus;
  2. Isquiococcígeo.
60
Q

Músculos que compõem o elevador do ânus? (3)

A
  1. Iliococcígeo;
  2. Pubococcígeo;
  3. Puborretal.
61
Q

Diafragma urogenital

Músculos?

A

BETI

  1. Bulbocavernoso;
  2. Esfíncter uretral e anal;
  3. Transverso superficial e profundo do períneo;
  4. Isquiocavernoso.
62
Q

Músculos seccionados em uma episiotomia médio-lateral? (2)

A
  1. Bulbocavernoso;
  2. Transverso superficial do períneo.
63
Q

Músculos seccionados em uma episiotomia médio-lateral expandida? (3)

A
  1. Bulbocavernoso;
  2. Transverso superficial do períneo;
  3. Puborretal (se expandida).
64
Q

Prolapsos ginecológicos

Tipos? (4)

A
  1. Cúpula (apical);
  2. Uterino (apical);
  3. Anterior (vaginal);
  4. Posterior (vaginal).
65
Q

Prolapso uterino

Principal diagnóstico diferencial?

A

Alongamento hipertrófico do colo.

(diferenciar pela medida do colo uterino. C-D > 2-3 cm)

66
Q

Como quantificar o tamanho do colo uterino?

A

C - D.

67
Q

Prolapso uterino

Conduta, se assintomática?

A

Expectante.

68
Q

Prolapso uterino

Conduta, se sintomática?

A

Histerectomia total vaginal com correção sítio-específica (escolha)

OU

Cirurgia de Manchester (nulíparas).

69
Q

Cirurgia de Manchester

Como é realizada?

A

Amputação parcial do colo com cérvico-fixação no paramétrio.

(Manchester = Manter o útero)

70
Q

Prolapso uterino

Conduta se sintomática, mas com alto risco cirúrgico?

A

Exercícios de Kegel e/ou pessários.

71
Q

Prolapso de cúpula é uma complicação da…

A

histerectomia.

72
Q

Prolapso de cúpula

Tratamento?

A

Fixação da cúpula ao promontório/sacro

OU

Colpocleise (LeFort).

73
Q

V ou F?

A cirurgia de colpocleise (LeFort) é mais usada em mulheres ainda com atividade sexual para corrigir prolapso de cúpula.

A

Falso

A cirurgia de colpocleise (LeFort) é mais usada em idosas sem atividade sexual para corrigir prolapso de cúpula.

74
Q

Prolapso anterior é também conhecido como…

A

cistocele.

75
Q

Como diferenciar cistocele de retocele?

A

Examinar com o espéculo para definir o sítio de origem do prolapso.

76
Q

Prolapso anterior

Conduta?

A

Colporrafia anterior com correção da fáscia pubovesicouterina.

(colpoperineoplastia anterior)

77
Q

Prolapso posterior é também conhecido como…

A

retocele.

78
Q

Prolapso posterior

Conduta?

A

Colporrafia posterior com sutura da fáscia retovaginal.

79
Q

Classificação POP-Q

Categorias Aa e Ba?

A

Parede anterior.

(Aa e Ba = anterior)

80
Q

Classificação POP-Q

Categorias Ap e Bp?

A

Parede posterior.

(Ap e Bp = posterior)

81
Q

Classificação POP-Q

Categoria C?

A

Colo ou cúpula.

(C = Colo)

82
Q

Classificação POP-Q

Categoria D?

A

Fundo de saco de Douglas.

(D = Douglas)

83
Q

Classificação POP-Q

Modificação para histerectomizadas?

A

D não se aplica.

84
Q

V ou F?

Na classificação de prolapsos a carúncula himenal corresponde ao ponto +1.

A

Falso

Na classificação de prolapsos a carúncula himenal corresponde ao ponto zero.

85
Q

Quando o prolapso estiver restrito à vagina será __ (-/+), e __ (-/+) quando ultrapassar o hímen.

A
  • ; +.
86
Q

Prolapso uterino

Estágio 0?

A

Ausência de prolapso.

“zerado”

87
Q

Prolapso uterino

Estágio 1?

A

< -1.

“Estágio 1 até -1”

88
Q

Prolapso uterino

Estágio 2?

A

Entre -1 e +1.

89
Q

Prolapso uterino

Estágio 3?

A

> +2, mas não total.

“3 é > 2”

90
Q

Prolapso uterino

Estágio 4?

A

Prolapso total.

(estágio “Four” pra Fora)

91
Q

V ou F?

Valores positivos no POP-Q sempre indicarão prolapso, pois a estrutura estará exteriorizada em relação ao hímen.

A

Verdadeiro.

92
Q

Rotura perineal

1º Grau? 2º grau? 3º Grau? 4º Grau?

A
  1. Lesão limitada à pele e mucosa.
  2. Lesão atinge músculos do períneo.
  3. Lesão atinge o ânus.
  4. Lesão atinge o reto.
93
Q

Diferença entre menopausa e climatério?

A
  1. Menpausa: data da interrupção definitiva da menstruação;
  2. Climatério: período, dos primeiros indícios de insuficiência ovariana até os 65 anos.
94
Q

Diagnóstico da menopausa?

A

Clínico e retrospectivo (após 1 ano sem menstruar).

95
Q

Transição menopausal

Fisiologia?

A

↓folículos e envelhecidos → ↓inibina↑ FSH

96
Q

V ou F?

O diagnóstico de menopausa é clínico e retrospectivo

A

Verdadeiro.

97
Q

Menopausa

Marcadores laboratoriais?

A
  1. FSH > 40 e ↓estadiol;
  2. Hormônio anti-mülleriano indetectável (marca o no de folículos);
  3. Estrona > estriol.
98
Q

V ou F?

Com o esgotamento dos folículos ovarianos os ovários deixam de produzir estriol, prevalecendo a aromatização periférica (estrona) e androgênio.

A

Falso

Com o esgotamento dos folículos ovarianos os ovários deixam de produzir estriol, prevalecendo a aromatização periférica (estrona) e mas a produção de androgênio se mantém.

99
Q

Terapia hormonal

Contraindicações?

A
  1. CA hormônio-dependentes (mama e endométrio);
  2. Sangramento vaginal indeterminado;
  3. AVE e IAM;
  4. TVP e TEP (avaliar via de adm e qual progesterona);
  5. LES com alto risco de trombose;
  6. Doença hepática descompensada;
  7. Porfiria;
  8. Meningioma (progesterona)
100
Q

Terapia hormonal

Qual via escolher?

A
  1. Estrogênio:
    1. Patologias → Parenteral;
    2. Colesteol alto → Comprimido (↑HDL e ↓LDL).
  2. Progesterona: Oral ou DIU.
101
Q

Segundo a classificação de Straw, a vida da mulher tem 3 fases…

A
  1. Reprodutiva;
  2. Transição menopausal;
  3. Pós-menopausa.
102
Q

Se a menopausa ocorrer antes dos 40 anos, pensar em…

A

menopausa precoce.

(normalmente com FSH > 40)

103
Q

V ou F?

Após a menopausa as mulheres têm mais eventos cardiovasculares que homens.

A

Verdadeiro.

Perde o efeito cardioprotetor do estrogênio.

104
Q

Reposição Hormonal na Pós-Menopausa

Como realizar quando a única queixa é atrofia vaginal?

A

Estrogênio tópico.

105
Q

Reposição Hormonal na Pós-Menopausa

Composição em não-histerectomizadas?

A

Estrogênio + progesterona.

106
Q

Reposição Hormonal na Pós-Menopausa

Especificidade em portadoras de endometriose?

A

Associar progesterona, mesmo em histerectomizadas.

107
Q

Reposição Hormonal na Pós-Menopausa

Mecanismos de ação da tibolona? (3)

A
  1. Ação estrogênica;
  2. Ação progestínica;
  3. Ação androgênica.
108
Q

Vantagem da ação androgênica da tibolona?

A

Melhora da libido.

109
Q

Segundo o estudo WHI, a reposição hormonal na pós-menopausa é um fator de _______ (risco/proteção) para doença cardiovascular.

A

Risco.

(salvo se iniciada na janela de oportunidade = 5 anos)

110
Q

Segundo o estudo WHI, a reposição hormonal na pós-menopausa é um fator de _______ (risco/proteção) para CA de mama.

A

Risco.

111
Q

Segundo o estudo WHI, a reposição hormonal na pós-menopausa é um fator de _______ (risco/proteção) para CA colorretal.

A

Proteção.

112
Q

Alternativas não-hormonais para fogachos? (4)

A
  1. Paroxetina;
  2. Venlafaxina;
  3. Citalopram;
  4. Clonidina (pior).
113
Q

Alternativas não-hormonais para dispareunia?

A

Lubrificantes vaginais.

114
Q

Alternativa não-hormonal para baixa libido na pós-menopausa?

A

Bupropiona.

115
Q

Osteoporose

Fatores de risco? (5)

A
  1. Idade (principal);
  2. História familiar;
  3. Raça branca;
  4. Baixo IMC;
  5. Hipoestrogenismo.
116
Q

Osteoporose

Indicações de rastreamento pela idade?

A
  1. ♀ ≥ 65 anos;
  2. ♂ ≥ 70 anos.
117
Q

V ou F?

Pode-se indicar densitometria para avaliar resposta terapêutica ou auxiliar na decisão de inicar reposição hormonal.

A

Verdadeiro.

118
Q

Quando solicitar densitometria independentemente da idade? (3)

A
  1. Climatério + fator de risco para fraturas (ex.: baixo peso);
  2. Fratura de fragilidade;
  3. Uso de medicamento ou doença causadora de osteoporose.
119
Q

Na densitometria, o Z-escore compara a densidade mineral óssea com o valor ___________ (esperado para a idade/de adultos jovens).

A

Esperado para a idade.

120
Q

Na densitometria, o T-escore compara a densidade mineral óssea com o valor ___________ (esperado para a idade/de adultos jovens).

A

De adultos jovens.

121
Q

Valores, pelo T e Z-score normais? Osteopenia? Osteoporose?

A

Normal: Z < +1 e T > -1.

Osteopenia: Z entre +1 e +2,5; Z entre -1 e -2,5.

Osteoporose: Z ≥ +2,5 e T ≤ -2,5.

122
Q

Em idosos, o diagnóstico de osteoporose deve ser feito pelo __ (T/Z)-escore.

A

T.

osTeoporose

123
Q

Escore utilizado para estimar o risco de fraturas?

A

Escore FRAX.

estima o risco para fratura osteropótica nos próximos 10 anos

124
Q

Escore de FRAX

quando é considerado elevado?

A

≥ 3% indica risco elevado para fratura de quadril ou colo do fêmur

(indica densiometria)

125
Q

Osteoporose

Tratamento não-farmacológico? (4)

A
  1. Alimentação e exercícios;
  2. Prevenção de quedas;
  3. Interromper tabagismo e etilismo;
  4. Avaliar suplementação de cálcio e vitamina D.
126
Q

Osteoporose

Indicações de tratamento farmacológico? (4)

A
  1. Fratura vertebral ou de quadril prévia;
  2. Fratura de fragilidade prévia;
  3. T-score ≤ 2,5;
  4. T-score ≤ 1,0 + ≥ 3 fatores de risco.
127
Q

Os bifosfonados agem ________ (inibindo/estimulando) os __________ (osteoblastos/osteoclastos).

A

Inibindo; osteoclastos.

128
Q

V ou F?

Os bifosfonados podem ser usados tanto para prevenção quanto para tratamento da osteoporose.

A

Verdadeiro.

129
Q

Bifosfonados

Principais efeitos adversos?

A

Esofagite erosiva e osteonecrose de mandíbula.

130
Q

Bifosfonados

Prevenção de esofagite erosiva?

A

Ficar em pé 30 minutos após ingerir o fármaco.

131
Q

Osteoporose

Alternativas para os bifosfonados? (4)

A
  1. Reposição hormonal (se fogachos na pós-menopausa);
  2. Raloxifeno;
  3. Calcitonina (↓dor na fratura osteoporótica);
  4. Teriparitida (estimula osteoblastos, ≠ bifosfonados).