Ginecologia 1 Flashcards

Ciclo menstrual, contracepção, amenorreia, SOP, Hiperprolactinemia e SPM

1
Q

Quais hormônios participam do eixo hormonal do sistema reprodutor feminino?

A
  1. GnRH (Hipotálamo - núcleo arqueado)
  2. FSH e LH (Adenohipófise)
  3. Estrogênio e progesterona (Ovários)
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2
Q

Qual é o padrão de liberação do GnRH?

A

Pulsátil.

(evita o downregulation de receptores)

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3
Q

Características dos pulsos de GnRH na fase folicular? e na fase lútea?

A
  1. Alta frequência e baixa amplitude (“Folicular: Frequência”)
  2. Baixa frequência e alta amplitude (“lúteA: Amplitude”)
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4
Q

Qual o mecanismo de ação e efeitos fisiológicos dos análogos de GnRH?

A

Castração química pelo downlregulation de receptores de GnRH, induzida pelo padrão não-pulsátil de administração (tratamento de puberdade precoce, leiomiomas, etc.).

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5
Q

Qual sistema comunica o hipotálamo com a adenohipófise?

A

Sistema porta-hipofisário.

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6
Q

Quais hormônios são liberados pela neurohipófise?

A

OCA: OCitocina e ADH.

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7
Q

Quem aumenta e quem diminui a secreção da prolactina?

A

↑Secreção: TRH e Estrogênio.

↓Secreção: Dopamina.

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8
Q

Quais as duas manifestações clínicas da hiperprolactinemia?

A

Amenorréia e galactorréia.

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9
Q

O que diz a teoria das “duas células, duas gonadotrofinas”?

A
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10
Q

O ___ (LH/FSH) é o hormônio que atua sobre a teca.

O ___ (LH/FSH) é o hormônio que atua sobre a granulosa.

A
  1. LH;
  2. FSH.
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11
Q

A inibina A é produzida nas células da _____ (Granulosa/Teca) durante a fase _____ (Folicular/Lútea). Já a inibina B é produzida nas células da ____ (Granulosa/Teca) durante a fase ____ (Folicular/Lútea).

A
  1. Teca
  2. Lútea
  3. Granulosa
  4. Folicular
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12
Q

As inibinas A e B fazem feedback negativo com o ___?

A

FSH

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13
Q

Fases do ciclo ovariano?

A
  1. Folicular;
  2. Ovulatória;
  3. Lútea.
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14
Q

Principais eventos da fase folicular ovariana? (3)

A
  1. Regressão do corpo lúteo;
  2. Recrutamento folicular;
  3. Seleção do folículo dominante.
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15
Q

Como é realizada a seleção do folículo dominante?

A

Folículo com maior sensibilidade ao efeito trófico do FSH.

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16
Q

Qual evento hormonal precede a ovulação? Quando ele ocorre? Por que ocorre o pico de LH no meio do ciclo?

A
  1. Pico de LH.
  2. No meio do ciclo (12h antes).
  3. FeedBack do LH ao estradiol
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17
Q

Quantas horas após o início da elevação do LH ocorre a ovulação?

A

32 a 36 horas.

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18
Q

O primeiro dia do ciclo menstrual corresponde ao primeiro dia de…

A

sangramento!

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19
Q

Qual a duração do ciclo menstrual normal?

A

21 a 35 dias!

(em média: 28 dias)

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20
Q

Qual a duração e o volume do fluxo menstrual normal?

A
  1. Duração: 2 a 6 dias.
  2. Volume: 20 a 60 ml.
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21
Q

Qual a duração da fase lútea?

A

14 dias (normalmente fixo).

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22
Q

Quais os dois principais eventos da fase lútea?

A

Formação do corpo lúteo e ↑progesterona.

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23
Q

Qual a sequência de eventos que ocorre se não houver fecundação?

A

Regressão do corpo lúteo → ↓ estrogênio, progesterona e inibina A → ↑ pulsos de GnRh e ↑ FSH → sinal para novo recrutamento (tudo começa novamente).

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24
Q

Quais as fases do ciclo uterino?

A
  1. Menstruação;
  2. Proliferativa;
  3. Secretora.
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25
Q

Qual hormônio é responsável por proliferar o endométrio?

A

Estrogênio.

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26
Q

Qual hormônio é responsável por tornar o endométrio secretor? Além disso, qual seu outro efeito?

A
  1. Progesterona.
  2. Bloquear os receptores de estrogênio no endométrio.
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27
Q

Quais as camadas do endométrio? Qual(is) camada(s) do endométrio descama(m) na menstruação? E qual(is) não descama(m)?

A
  1. Camadas: esponjosa, compacta e basal.
  2. Descama: decícua funcional (esponjosa + compacta);
  3. Não descama: decídua basal (camada basal).
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28
Q

Qual evento precipita a menstruação?

A

Queda do estrogênio e progesterona pela regressão do corpo lúteo (espasmo vascular).

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29
Q

Qual o aspecto do muco cervical durante a fase folicular?

A

Fino e cristalizado.

Folicular: Fino em Folha de samambaia”

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30
Q

Qual o aspecto do muco cervical durante a fase lútea?

A

Espesso e não-cristalizado.

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31
Q

Fase do ciclo

Características na USG de cada fase

A
  1. Fase menstrual: Útero fino com linha hiperecogênica;
  2. Fase proliferativa: Padrão trilaminar (2 linhas hipoecogênicas por fora e 1 linha hiperecogênica por dentro).
  3. Fase secretória: Fica progressivamente mais ecogênico.
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32
Q

V ou F?

A dopamina e as endorfinas têm efeito inibitório sobre a secreção do GnRH.

A

Verdadeiro.

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33
Q

V ou F?

A influência do estresse sobre o ciclo menstrual é mediada, principalmente, via secreção de endorfinas.

A

Verdadeiro.

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34
Q

V ou F?

A inibina, progesterona, contractina e relaxina são hormônios produzidos pelo corpo lúteo.

A

Falso

Inibina, progesterona e relaxina são hormônios produzidos pelo corpo lúteo, mas a contractina não é.

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35
Q

V ou F?

Para a diferenciação sexual, as células de Sertoli produzem totalmente a testosterona em conjunto com a 5-alfarredutase e a di-hidrotestosterona.

A

Falso

25% da testosterona é secretada pelos ovários, 25% pelas adrenais, e 50% vêm da conversão periférica da androstenediona.

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36
Q

Qual hormônio tem efeito de desvio termogênico (elevação da temperatura corporal basal) à ovulação?

A

Progesterona.

(varia de 0,3-0,8°C)

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37
Q

Quais os tipos de estrogênios existentes? Aonde são produzidos? Quando são mais importantes?

A
  1. Estradiol - Ovário - Menacma
  2. Estrona - Tecídos periféricos (Gordura*, Músculo e Fígado) - Menopausa
  3. Estriol - Placenta/ Ovários - Gravidez/Infância
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38
Q

Como ocorre o FeedBack do estradiol?

A
  1. Estradio alto → FSH Baixo (FeedBack negativo)
  2. Estradiol alto → LH Alto (FeedBack positivo)
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39
Q

Quais hormônios são produzidos na pós-menopausa pelos ovários?

A

Testosterona e androstenediona.

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40
Q

No caso de gravidez, a(o) _______ (progesterona/HCG) sustenta o corpo lúteo.

A

HCG.

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41
Q

V ou F?

O desenvolvimento do folículo primordial para o folículo primário não depende de ação hormonal, enquanto o desenvolvimento do folículo primário para o secundário depende do FSH

A

Verdadeiro.

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42
Q

Critérios de elegibilidade da OMS

Quais são as categorias? (4)

A
  1. Sem restrições para o uso do método.
  2. Usar com cautela (Benefício > Risco).
  3. Contraindicação relativa (Risco > Benefício).
  4. Uso proibido.
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43
Q

Critérios para o uso da lactação como contraceptivo? (3)

A
  1. Amamentação exclusiva;
  2. Até 6 meses de puerpério;
  3. Amenorréia.

(demanda os 3 critérios para ser efetiva)

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44
Q

O que é índice de Pearl? Qual valor significa que o método é eficaz?

A
  1. Nº de falhas ÷ 100 mulheres que usaram/ano.
  2. IP < 1.
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45
Q

Quais os tipos métodos anticoncepcionais temos? (5)

A
  1. Comportamentais;
  2. Barreira;
  3. DIU;
  4. Hormonais;
  5. Cirúrgicos.
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46
Q

Métodos comportamentais

Quais as técnicas que podem ser usadas? Deve ser usado?

A
  1. Tabelinha/Ogino-knaus: Ciclo mais curto - 18 (Início) / Ciclo mais longo - 11 (Fim).
  2. Temperatura basal;
  3. Muco cervical/Billings;
  4. Coito interrompido.

Não (IP = 24)

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47
Q

Métodos de Barreira

A condom deve ser utilizada como método eficaz para anticoncepção?

A

Não!! pois o IP = 2-18.

O seu objetivo é proteção contra IST’s

(Não protege 100% contra HPV)

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48
Q

Métodos de Barreira

Mecanismo de ação do Diu de cobre? Qual período tem a maior taxa de expulsão?

A
  1. Corpo estranho→ Reação inflamatória local
  2. Primeiros 30 dias
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49
Q

Métodos de Barreira

Melhor momento para a inserção do Diu?

A
  1. Menstruada;
  2. Até 48h ou após 4 semanas pós-parto.
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50
Q

Métodos de Barreira

A taxa de DIP é maior nas pacientes com diu?

A

Sim, mas só apenas no 1º mês. (Acinetomyces Israelli)

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51
Q

Métodos de Barreira

Efeitos adversos do Diu de Cobre? (2)

A
  1. Sangramento excessivo;
  2. Dismenorreia.
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52
Q

Métodos de Barreira

Contraindicações do Diu de Cobre? (6)

A
  1. Gravidez;
  2. Infeções (Cervicite purulenta , DIP no último mês ou 2 no último ano, TB pélvica, AIDS);
  3. Sangramento:desconhecido/excessivo/discrasias/trombocitopenia;
  4. Ca de colo/endométrio/ovário;
  5. Alteração uterina anatômica;
  6. Doença de wilson.
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53
Q

Métodos de Barreira

Qual duração do DIU de cobre? e seu IP?

A
  1. 10 anos
  2. IP = 0,6.
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54
Q

Métodos de Barreira

Contraindicações do DIU com levonorgestrel?

A

Os mesmos do DIU com cobre

Exceto (Devido ao mecanismo de ação): Sangramento excessivo, discrasia, dismenorreia e doença de wilson

Adiciona: Ca de mama (hormônio dependente), cirrose grave e LES com AF + (Contraindica qualquer hormônio)

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55
Q

Métodos de Barreira

Tempo de validade do DIU com levonorgestrel? IP?

A
  1. 5 anos;
  2. IP = 0,2.
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56
Q

V ou F?

O DIU aumenta a chance de gestação ectópica.

A

Falso

O DIU diminui o risco de gravidez quando comparado a mulheres que não usam quaisquer método. Porém, em caso de falha, há uma chance maior de gestação ectópica, sendo assim um aumento do risco relativo, mas não absoluto

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57
Q

LARC

Definição? Quem são?

A
  1. Long-acting reversible contraception.
  2. DIU de cobre, DIU de levonorgestrel e implantes.
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58
Q

No DIU de cobre + prata, o formato em “Y” _______ (atrapalha/favorece) a inserção e remoção da cavidade uterina.

A

Favorece.

(Duração 5 anos.)

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59
Q

V ou F?

Apesar de alta eficácia, o DIU é um método que não gera ovulação, e pode ser veiculo para inicio de TRH

A

Verdadeiro.

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60
Q

DIU

Conduta se engravidar como DIU?

A

Corda visível?

  1. Sim → Retirar;
  2. Não → Expectante.
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61
Q

Métodos de Hormonais

Mecanismo para que não ocorra a ovulação?

A
  1. Estrogênio: Inibe o FSH;
  2. Progesterona: Inibe o LH, ↓Motilidade da trompa, altera o muco.
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62
Q

Métodos de Hormonais

Tipos de estrogênios que podem ser utilizados?

A
  1. Etinilestradiol (Principal)
  2. Valerato de estradiol
  3. 17-beta-estradiol
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63
Q

Métodos de Hormonais

Os estrogênios de baixa dosagem (35-15ng) apresentam a mesma chance de tromboembolismo?

A

Sim

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64
Q

Métodos de Hormonais

Quais são as progesteronas de 1ª geração e seus efeitos adversos (Perfil lipídico, efeito androgênico, efeito tromboembólico)?

A
  1. Noretisterona e medroxiprogesterona.
  2. Piora o perfil lipídico, Alto efeito androgênico e tromboembólico.
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65
Q

Métodos de Hormonais

Quais são as progesteronas de 2ª geração e seus efeitos adversos (Perfil lipídico, efeito androgênico, efeito tromboembólico)?

A
  1. Levonorgestrel
  2. Efeito negativo no perfil lipídico, efeito androgênico e menos efeito tromboembólico (Menor risco é aquele que você leva).
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66
Q

Métodos de Hormonais

Quais são as progesteronas de 3ª geração e seus efeitos adversos (Perfil lipídico, efeito androgênico, efeito tromboembólico)?

A
  1. Gestodeno e desogestrel
  2. +Seletiva (Menor efeito androgênico), Efeito positivo no perfil lipídico porém, maior efeito tromboembólico.
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67
Q

Métodos de Hormonais

Quais são as progesteronas de 4ª geração e seus efeitos adversos (Perfil lipídico, efeito androgênico, efeito tromboembólico)?

A
  1. Drosperinona, Dienogeste e Nomegestrol.
  2. Antiandrogênicos, melhora perfil lipídico porém, maior efeito tromboembólico.
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68
Q

Métodos de Hormonais

Qual o efeito da ciproterona?

A

Maior efeito antiandrogênico e tromboembólico.

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69
Q

Métodos hormonais

Efeitos benéficos não contraceptivos? (5)

A
  1. ⬇ CA de útero/endométrio;
  2. ⬇Dismenorreia;
  3. ⬇SPM;
  4. ⬇Cisto funcional;
  5. ⬇endometriose.
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70
Q

Contracepção de emergência

Principais métodos? (3)

A
  1. Levonorgestrel (+ usado);
  2. Yuzpe;
  3. DIU de cobre.
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71
Q

Contracepção de emergência

Dose e posologia do levonorgestrel?

A

1 cp 1,5 mg dose única OU 1 cp 0,75 mg 12/12h (2x).

(idealmente em até 72h, no máximo 5 dias após a relação)

72
Q

Mecanismo da anticoncepção de emergência com levonorgestrel?

A
  1. Antes da ovulação: posterga o pico de LH, consequentemente a ovulação;
  2. Após a ovulação: atrofia de endométrio e muco “hostil”.
73
Q

Quais métodos anticoncepcionais contêm apenas progesterona? (4)

A

PITI DIU

  1. MiniPílula;
  2. Injetável Trimestral;
  3. Implante subdérmico;
  4. DIU de progesterona.
74
Q

Quais métodos anticoncepcionais contêm estrogênio e progesterona?

A

INJOAANEL

  1. INJetável mensal*;
  2. Oral (ACO);
  3. Adesivo;
  4. ANEL vaginal.

(*único que não é etinilestradiol)

75
Q

Indicações clássicas da minipílula?

A

Amamentação (não interfere no aleitamento, pouco trombogênica)

OU

Peri-menopausa (regulariza ciclos anovulatórios e pouca interferência com comorbidades).

76
Q

Qual o mecanismo de ação da minipílula?

A

Atrofia endometrial + alteração muco cervical.

(anovulação somente em 40%)

77
Q

Nas primeiras 6 semanas pós-parto a minipílula e implante subdérmico são categoria __ (2/3), enquanto o injetável trimestral é categoria __ (2/3).

A
78
Q

Dos métodos que contêm apenas progesterona, quais são anovulatórios?

A

Injetável trimestral

E

Implante subdérmico.

79
Q

Quais as contraindicações categoria 4 para métodos anticoncepcionais combinados? (10)

A
  1. Enxaqueca com aura;
  2. CA mama atual;
  3. Amamentação < 6 semanas pós-parto;
  4. Tabagismo ≥ 15 cigarros/dia após 35 anos (≥10 é 3);
  5. DM + vasculopatia;
  6. HAS (≥140 ≥90 mesmo controlada);
  7. Trombose (Antecedente pessoal);
  8. TU hepático/hepatite viral;
  9. LES com AF positivo;
  10. AVE.
80
Q

V ou F?

Mulheres tabagistas com idade maior que 35 anos não devem receber anticoncepcionais combinados.

A

Verdadeiro.

  1. > 15 cigarros/dia: cat. 4;
  2. < 15 cigarros/dia: cat. 3.
81
Q

Quais fármacos podem reduzir a eficácia dos anticoncepcionais combinados? (3)

A
  1. Rifampicina;
  2. Anticonvulsivantes (exceto valproato);
  3. Antirretrovirais (TARV).
82
Q

V ou F?

O etinil-estradiol e a progesterona oral utilizam a enzima cyp3a4 hepática, assim como alguns anticonvulsivantes, causando interação, e dessa forma deveremos optar pelo uso do ácido valproico.

A

Verdadeiro.

(“Só vai” = ácido valpróico)

83
Q

V ou F?

Caso o ACHO seja iniciado em até 5 dias do início do sangramento menstrual, não há necessidade de contracepção adicional.

A

Verdadeiro.

(se iniciar fora da janela, associar contraceptivo por 7 dias)

84
Q

Os ACHO aumentam o risco de TVP porque…

A

o estrogênio aumenta os fatores de coagulação e reduz a antitrombina 3.

85
Q

Os ACHO _______ (aumentam/reduzem) a incidência de DIP.

A

Reduzem.

(muco cervical espesso → ↓ascenção de microorganismos)

86
Q

Conduta se esquecer de tomar uma pílula de ACHO? (3)

A
  1. Tomar a pílula esquecida imediatamente ao lembrar;
  2. Tomar a pílula seguinte no horário regular;
  3. Tomar o restante das pílulas normalmente.

(e associar um método de barreira)

87
Q

Conduta se esquecer de tomar > 2 pílulas de ACHO? (3)

A
  1. Associar outro método contraceptivo por 7 dias;
  2. Tomar a pílula esquecida imediatamente;
  3. Se restarem < 7 pílulas na cartela, continuar com a próxima cartela sem pausa.
88
Q

V ou F?

A “pausa” entre as cartelas não é obrigatória para todos os ACHO, pondendo até mesmo levar a uma gravidez não planejada.

A

Verdadeiro.

89
Q

O risco trombogênico dos ACHO está aumentado durante o uso e até __ (2/3/6) meses após a suspensão.

A

3.

90
Q

Método anticoncepcional com menor índice de falhas com o uso típico?

A

Implante subdérmico.

91
Q

Quanto tempo após a fecundação ocorre a nidação?

A

5 - 6 dias.

(janela máxima para anticoncepção de emergência)

92
Q

Quais as limitações legais para laqueadura? (4)

A
  1. > 25 anos ou > 2 filhos;
  2. > 60 dias entre vontade e cirurgia;
  3. Fora do parto/aborto pelo menos 42 dias;
  4. Consentimento formal do parceiro (se sociedade conjugal).
93
Q

A laqueadura tubária não deve ser feita durante o parto, exceto se…

A

Alto risco de óbito na próxima gravidez

OU

Cesárea de repetição.

94
Q

Técnica de laqueadura mais usada?

A

Pomeroy modificada.

(uma salpingectomia parcial)

95
Q

Qual a estrutura embriológica básica da genitália feminina?

A

Ducto de Müller (paramesonéfrico).

96
Q

O ducto de Müller origina quais partes da genitália feminina? (3)

A
  1. Útero;
  2. Trompas;
  3. 2/3 superiores da vagina.
97
Q

Qual a estrutura embriológica básica da genitália masculina?

A

Ducto de Wolff (mesonéfrico).

98
Q

O ducto de Wolff origina quais partes da genitália masculina? (4)

A
  1. Epididimo;
  2. Canais deferentes;
  3. Vesiculas seminais;
  4. Parte da próstata.
99
Q

Qual hormônio no embrião masculino inibe o desenvolvimento dos ductos de Müller?

A

Anti-mülleriano.

(Produzido pelas células de sertolli)

100
Q

Qual hormônio determina a formação da genitália externa masculina?

A

Di-Hidrotestosterona.

101
Q

A amenorreia primária é caracterizada pela ausência de menstruação após qual idade?

A

14 anos sem caracteres sexuais secundários

OU

16 anos com caracteres sexuais secundários.

102
Q

Amenorreia secundária

A

Ausência de menstruação, quando previamente havia ciclos normais, cessada por:

6 meses

OU

3 ciclos.

103
Q

Qual a sequência do desenvolvimento sexual secundário femino?

A

TPM

  1. Telarca;
  2. Pubarca (*o extirão ocorre após);
  3. Menarca.
104
Q

Amenorreias

Compartimento I? II? III? IV?

A
  1. Útero e vagina.
  2. Ovário.
  3. Hipófise.
  4. Hipotálamo.
105
Q

Amenorreia secundária

1º passo na investigação?

A

Excluir gravidez!

(dosar β-HCG / HCG: >25 é positivo)

106
Q

Amenorreia secundária

2º passo na investigação?

A

Dosar TSH e prolactina.

(Valores de referência: TSH 0,3-4/Prolactina até 20/25)

107
Q

Amenorreia secundária

3º passo na investigação?

A

Teste da progesterona.

(medroxiprogesterona 10 mg 5-10 dias, observar por 7 dias após suspensão)

108
Q

Amenorreia secundária

Objetivos do teste da progesterona (3º passo)?

A

Avaliar níveis de estrogênio e o trato de saída.

109
Q

Sangramento após o teste da progesterona indica qual causa de amenorreia secundária?

A

Anovulação.

(ex.: SOP)

110
Q

Amenorreia secundária

4º passo na investigação?

A

Teste do estrogênio + progesterona.

(E + P por 21 dias, observar por 7 dias após suspensão)

111
Q

Amenorreia secundária

Objetivos do teste do estrogênio + progesterona (4º passo)?

A

Avaliar resposta endometrial e trato de saída.

112
Q

A ausência de sagramento após o teste do estrogênio + progesterona indica qual causa de amenorreia secundária?

A

Alteração anatômica (uterovaginal - compartimento I).

(ex.: asherman, hímen imperfurado, genitália ambígua)

113
Q

Amenorreia

Causas uterovaginais? (3)

A
  1. Malformações müllerianas - Rokitansky (46XX vagina curta, sem útero);
  2. Síndrome de Asherman - lesão endometrial;
  3. Síndrome de Morris.
114
Q

Síndrome de Asherman

A

Lesão endometrial + sinéquias uterinas.

(Geralmente história de curetagem prévia. TTO: histeroscopia)

115
Q

Amenorreia secundária

5º passo na investigação?

A

Dosagem do FSH.

116
Q

Amenorreia secundária

Objetivo da dosagem do FSH (5º passo)?

A

Definir se a falta de estrogênio é por causa ovariana ou causa central.

117
Q

Situação do FSH em uma causa ovariana de amenorreia secundária?

A

Elevado (> 20).

(falência ovariana precoce, sd. de Savage)

118
Q

Situação do FSH em uma causa central de amenorreia secundária?

A

Normal ou reduzido (< 5).

119
Q

Amenorreia secundária

6º passo na investigação?

A

Teste do GnRH (administrar GnRH).

120
Q

Objetivo do teste do GnRH na avaliação de amenorreia secundária?

A

Avaliar se a causa é hipotalâmica ou hipofisária.

121
Q

Amenorreia secundária

↑LH/FSH, após teste do GnRH, indica origem…

A

hipotalâmica.

122
Q

Amenorreia secundária

Não-elevação do LH/FSH, após teste do GnRH, indica origem…

A

hipofisária.

123
Q

Amenorreia secundária

Causas hipotalâmicas? (4)

A
  1. Exericícios físicos (Endorfinas bloqueiam o pulso);
  2. Anorexia (Cortisol elevado bloqueia o pulso);
  3. Hiperprolactinemia (Prolactina bloqueia o pulso);
  4. Hipotireoidismo (TRH elevado aumenta prolactina).
124
Q

Amenorreia secundária

Causas hipofisárias?

A

Tumores (prolactinomas) e síndrome de Sheehan.

125
Q

Síndrome de Sheehan

A

Necrose hipofisária pós-parto por hipovolemia (ex.: atonia uterina, acretismo).

126
Q

Amenorreia primária

Primeiro aspecto avaliado?

A

Presença ou ausência de caracteres sexuais secundários.

127
Q

Amenorreia primária

Se caracteres sexuais secundários ausentes, o que avaliar?

A

LH/FSH;

Cariótipo (se LH/FSH elevados) OU Teste GnRH (se LH/FSH reduzidos).

128
Q

Amenorreia primária

Se caracteres sexuais secundários presentes, o que avaliar?

A

Compartimento uterovaginal (ovários funcionam).

(sd de Rokitansky, Morris, septo vaginal transverso)

129
Q

Amenorreia primária

Causas hipotalâmicas? (5)

A
  1. Constitucional;
  2. Síndrome de Kallmann;
  3. Estresse;
  4. Anorexia;
  5. Exercícios.
130
Q

Síndrome de Kallmann

Tríade clínica?

A
  1. Amenorreia primária s/ caracteres sexuais;
  2. Anosmia;
  3. Cegueira para cores.
131
Q

Amenorreia hipofisárias

Causas hipofisárias?

A

Craniofaringioma ou Sela túrcica vazia

132
Q

Amenorreia primária

Causas ovarianas? (4)

A
  1. Síndrome de Turner (mais comum);
  2. Disgenesia gonadal (primária);
  3. Falência ovariana precoce (< 40 anos);
  4. Síndrome de Savage.
133
Q

Síndrome de Swyer

Cariótipo?

A

46XY.

(Swyer → falha no gene SRY → não forma testículo)

134
Q

Síndrome de Swyer

Fisiopatologia? (3)

A
  1. 46XY: o fator determinante testicular está no Y (gônada será o testículo);
  2. Testículo fibrosado (não funciona);
  3. Formação do fenótipo feminino (genitália interna e externa feminina).
135
Q

Síndrome de Swyer

Tratamento?

A

Gonadectomia* + Terapia de reposição estrogência

(*A gonadectomia é necessária visto que a presença de um testículo atrófico/ectópico aumenta a chance de câncer)

136
Q

Síndrome de Savage

Fisiopatologia?

A

Ausência de receptores de gonadotrofina a nível ovariano

137
Q

Síndrome de Savage

Diagnóstico? Tratamento?

A
  1. Biópsia ovariana.
  2. Terapia hormonal.
138
Q

Síndrome de Turner

Cariótipo?

A

45 XO (+ comum).

139
Q

Síndrome de Turner

Clínica? (5)

A
  1. Pescoço alado;
  2. Tórax em escudo;
  3. Hipertelorismo mamário;
  4. Malformações cardíacas;
  5. ↓Estatura.
140
Q

Síndrome de Turner

Conduta?

A

Terapia de reposição hormonal + Gonadectomia (Se y presente)

141
Q

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser

Fisiopatologia

A

Sem diferenciação dos ductos de Müller, ou seja, sem desenvolvimento da genitália interna

142
Q

Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser

Cariótipo? Clínica? Conduta?

A
  1. 46 XX;
  2. Dispareunia na relação sexual (2/3 superiores da vagina ausentes) + Caracteres sexuais presentes (Ovário presente);
  3. Neovagina.
143
Q

Síndrome de Morris

Fisiopatologia?

A

Insensibilidade a androgênios (pseudo-hermafroditismo masculino - 46 XY).

144
Q

Na síndrome de Morris a genitália externa é ________ (masculina/feminina).

A

Feminina.

145
Q

Na síndrome de Morris, a pilificação e aumento das mamas estão _________ (presentes/ausentes).

A

Ausentes.

146
Q

Na síndrome de Morris, os caracteres secundários estão ausentes e testículos _________ (presentes/ausentes).

A

Presentes.

(e pode herniar)

147
Q

Síndrome de Morris

Cariótipo? Conduta?

A

Gonadectomia + Neovagina.

148
Q

Deficiência de 5-alfa-redutase

Cariótipo? Fisiopatologia? Diagnóstico?

A
  1. XY;
  2. Não forma DHT → Genitália interna masculina e externa feminina;
  3. Dosar testosterona e DHT.
149
Q

Qual a principal causa de genitália ambígua na mulher?

A

Hiperplasia adrenal congênita.

150
Q

Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC)

Fisiopatologia?

A

Deficiência de 21-hidroxilase → ↑ 17-OH-Progesterona (>200) e androgênio

151
Q

Quando os ductor de Müller se fundem medialemnte e depois sofrem alterações no processo de apoptose para formação do útero e canalização da vagina chamamos de…?

A

Malformações genitais.

152
Q

Malformações genitais

Quais são elas? (4)

A
  1. Útero septado (faz metroplastia);
  2. Útero bicorno;
  3. Útero didelfos;
  4. Útero unicorno.
153
Q

A causa mais comum de hiperandrogenismo em mulheres é a ____ (SOP/HAC).

A

SOP.

154
Q

SOP

Fisiopatologia? (4)

A
  1. ↑Resistência insulínica;
  2. ↓SHBG;
  3. ↑Estrona e androgênio (alto estímulo das células da teca e conversão periférica);
  4. Hiperandrogenismo e anovulação.
155
Q

SOP

Tríade?

A
  1. Amenorreia/Oligomenorreia;
  2. Infertilidade;
  3. Hiperandrogenismo.
156
Q

SOP

Consequência da queda de SHBG?

A

↑Fração livre dos hormônios sexuais

Hiperandrogenismo + anovulação.

157
Q

SOP

Sinal típico de resistência insulínica?

A

Acantose nigricans.

158
Q

SOP

Sinais de hiperandrogenismo? (4)

A
  1. Ferriman-Gallwey > 8;
  2. Acne;
  3. Alopécia;
  4. Hirsutismo (pelos grossos com distribuição tipicamente masculina em uma mulher).
159
Q

SOP

Critérios de Rotterdam?

A

Diagnóstico de SOP = 2 de 3:

  1. Ovários policísticos ao USG (≥ 12 folículos de 2-9 mm ou ≥ 10 cm³ de ovário);
  2. Oligo/anovulação;
  3. Hiperandrogenismo (clínico ou laboratorial).
160
Q

SOP

Hormônios solicitados para excluir outras doenças? (4)

A
  1. TSH e prolactina: outras irregularidades menstruais;
  2. 17-OH-progesterona: excluir HAC (< 200);
  3. Cortisol: excluir Cushing;
  4. SDHEA: excluir tumores adrenais.
161
Q

Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

Únicos marcadores laboratoriais reduzidos?

A

FSH e SHBG.

162
Q

SOP

A anovulação pode causar…

A

infertilidade.

163
Q

SOP

Tratamento? (5)

A

​MAMC Clô

  1. MEV: exercícios + dieta + ↓peso;
  2. ACO (↓oligomenorreia);
  3. Metformina (resistência à insulina);
  4. Ciproterona (↓ hirsutismo);
  5. Clomifeno ou Letrozol (↑ ovulação).
164
Q

No tratamento da SOP, caso o uso isolado de Letrozol (escolha) ou Clomifeno não seja suficiente para induzir a ovulação, devemos associar ________ (metformina/ciproterona).

A

Metformina.

165
Q

SOP

Fator de risco para quais tipos de neoplasias?

A
  1. Câncer de endometrio;
  2. Câncer de mama.
166
Q

Hiperprolactinemia

Hormônios que estimulam a produção de prolactina? (4)

A
  1. Serotonina;
  2. Beta-endorfinas;
  3. TRH;
  4. Estrogênio.
167
Q

Hiperprolactinemia

Como causa amenorreia?

A

Níveis acima do normal bloqueiam o pulso de GnRH

168
Q

Causas de hiperprolactinemia? (9)

A
  1. Gestação;
  2. Lactação;
  3. Estimulação mamária;
  4. Estresse;
  5. Prolactinoma;
  6. Medicamentos;
  7. Insuficiência renal;
  8. Lesão tóracica;
  9. Hipotireoidismo.
169
Q

Medicamentos capazes de causar hiperprolactinemia? (5)

A

MANTRA

  1. Metoclopramida;
  2. ACO;
  3. Neurolépticos;
  4. Tricíclicos;
  5. RAnitidina.
170
Q

Hiperprolactinemia

Quando suspeitar de adenomas hiposifários?

A

Prolactina sérica >100 ng/dl ou clínica (acometimento do campo visual)

171
Q

Amenorreia + hiperprolactinemia + suspeita de adenoma hipofisário, solicitar…

A

ressonância magnética de sela túrcica.

172
Q

Dosagem de prolactina normal + clínica de hiperprolactinemia, pensar em…

A

“efeito gancho” (solicitar diluição da amostra)

(dosagem falsamente baixa se aumento dramático após diluição de 1:100)

173
Q

Dosagem de prolactina aumentada (>25) + sem manifestações clínicas, pensar em…

A

presença de macroprolactina.

(forma de prolactina com baixa atividade biológica)

“auMentada na Macroprolactina”

174
Q

Hiperprolactinemia

Conduta em casos de microadenomas (<1cm)?

A
  1. Assintomáticos: Observação;
  2. Sintomáticos: Agonistas dopaminérgicos (Bromocriptina ou Carbegolina*)

*menos efeito colateral

175
Q

Hiperprolactinemia

Conduta em casos de macroadenomas (>1cm)?

A
  1. Campimetria + Carbegolina/Bromocriptina;
  2. Cirurgia transesfenoidal (Se falha clínica);
  3. Radio cirurgia (Se falha da cirurgia).