Normas PQ Flashcards

1
Q

Como está dividida a legislação de pragas quarentenárias?

A

> Pragas quarentenárias ausentes (PQA): Portaria SDA/MAPA 617/2022 (+ 700 espécies);
Pragas quarentenárias presentes (PQP): IN 38/2018.
Há outras IN que alteram a principal, normas específicas para cada praga e sobre trânsito.
NINF 05: Glossário de termos fitossanitários; NINF 11: Análise de Risco de Pragas (ARP) para pragas quarentenárias.

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2
Q

O que é uma Análise de Risco de Pragas (ARP)?

A

É um processo de avaliação biológica (características do organismo) ou de evidências científicas e econômicas, que visa determinar se: o organismo é praga e se for, se há importância o bastante para ser regulamentado e qual a intensidade dessa regulamentação.

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3
Q

O que é Área Livre de Praga?

A

Área onde uma praga específica não ocorre, garantida por evidências cientificas.

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4
Q

O que é uma área sob quarentena?

A

Área onde uma praga quarentenária está presente, desde que essa área seja mantida sob controle oficial.

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5
Q

O que é a Avaliação de Risco de Praga?

A

É o estudo que avalia tanto a probabilidade de introdução da praga, quanto a probabilidade de disseminação e as consequências econômicas potenciais.

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6
Q

O que é o Controle Oficial (C.O) e seus objetivos?

A

C.O.: é o conjunto de regulamentações e procedimentos fitossanitários obrigatórios.
Objetivos: erradicação (eliminar) ou contenção (dentro ou ao redor da área infestada) de pragas quarentenárias; manejo dessas pragas não quarentenárias regulamentadas.

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7
Q

Qual o conceito de praga e de praga quarentenária?

A

Praga: qualquer espécie, raça ou biótipo, seja de planta, animal ou agente patogênico nocivas às plantas/produtos vegetais.

Praga quarentenária: são as pragas de importância econômica potencial.

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8
Q

O que é a regulamentação fitossanitária?

A

Qualquer norma oficial para prevenir a introdução e disseminação de pragas quarentenárias ou limitar o impacto das pragas não quarentenárias regulamentadas (PNQR), incluindo os procedimentos para certificação fitossanitária.

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9
Q

O que é praga quarentenária presente (PQP)?

A

É a praga que tem importância econômica potencial, para uma área em perigo, que está presente, mas não amplamente distribuída e, que está sob controle oficial.

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10
Q

Cite 6 pragas quarentenárias presentes.

A

1: Mosca-da-carambola → Roraima, Amapá e Pará → 26 hospedeiros; ABELHA em T come os frutos; CONTROLE: Mata a abelha; quarentena e zona tampão ;
2: Bicudo-da-acerola → Roraima e Amapá → acerola > CONTROLE: Zonas: suspeita e interditada;
3: Sigatoka negra (Fijiensis morelet)→ ela NÃO ocorre: PI, DF, CE. RN, PB e SE → bananeira; Fungo; CONTROLE: manejo e fungicida. SMR: integração de medidas; cadastro da prop. e comercio regulado;
4: HLB - MAIOR DOENÇA CITRUS MUNDIAL→ SP, MS, PR, MG → citros, murta, poncirus; ATACA O FLOEMA e espalha rápido - Transmite tipo dengue; CONTROLE: Mata a planta sintomática < obrigatório até 8 anos pós plantio > Monitoramento semestral nas propriedades.
5: Moko-da-bananeira → RO, AM, RR, PA, AP e SE → bananeira; Bactéria que vive no solo; CONTROLE: erradicação da planta e repouso do solo 2 anos, muda sadia, PROTEGER A INFLORESCENCIA COM SACO
6: Amaranthus palmeri (caruru) → Mato Grosso. PLANTA DANINHA RESISTENTE! - Controle: frear avanço

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11
Q

Qual o objetivo da Portaria nº 131/2019?

A

Ela visa prevenir a introdução de pragas quarentenárias ausentes (PQA).

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12
Q

Cite 6, das 20 pragas quarentenárias ausentes prioritárias.

A

1: Mosca oriental das frutas (ataca 300 hospedeiros);
2: Fusarium oxysporum - mal do Panamá (bananeira);
3: Pantoea stewartii (bactéria) causa murcha bacteriana no milho;
4: Striga - Erva de bruxa (planta parasita) parasita obrigatória da raiz de cereais.
5: Anastrepha suspensa - mosca das frutas caribenhas (ataca mais de 300 hospedeiros);
6: Cydia pomonella, já foi PQP, mas está erradicada, ataca ameixa, maçã e pêssego.

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13
Q

O que é Praga Não Quarentenária Regulamentada e qual NINF regulamenta?

A

As PNQRs são, basicamente, plantas para plantio (material de propagação) que estão presentes e elas estão regulamentadas, ou seja, estão sob controle oficial. NINF 16.

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14
Q

O que é uma área regulamentada?

A

Uma área dentro da qual e/ou a partir da qual plantas, produtos vegetais e outros artigos regulamentados são sujeitos a regulamentações ou procedimentos fitossanitários para prevenir a introdução e/ou disseminação de pragas quarentenárias ou para limitar o impacto econômico de pragas não quarentenárias regulamentadas.

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15
Q

O que é o manejo de risco de pragas?

A

Avaliação e seleção de opções para reduzir o risco de uma praga, em plantas para plantio, causar um impacto economicamente inaceitável, no uso proposto daquelas plantas.

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16
Q

O que é o rechaço?

A

Proibição da entrada de um envio ou outro antigo regulamentado quando há falha no cumprimento das regulamentações fitossanitárias.

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17
Q

O que é a supressão?

A

Aplicação de medidas fitossanitárias em área infestada para reduzir populações de praga.

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18
Q

Comparativo entre praga quarentenária e praga não quarentenária regulamentada.

A

fazer

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19
Q

Quais os critérios para criar medidas fitossanitárias? (são 2)

A

1: Não podem ser mais restritivas que as aplicadas internamente;

2: Tem que ser limitada ao necessário, para proteger a sanidade vegetal, resguardar o uso proposto e que seja tecnicamente justificado.

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20
Q

Quais critérios definem as PNQR’s? (são 5)

A

1: Afetar plantas para plantio
2: Uso proposto
3: Plantas específicas
4: Causar impacto econômico inaceitável
5: Regulamentada no território da parte importadora.

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21
Q

Quais os princípios da regulamentação de pragas, de acordo com a CIPV? (são 5)

A

1: Justificativa técnica - devem ser justificadas por ARP.
2: Avaliação de risco - precisa demonstrar que as plantas para plantio são vias de ingresso para a praga e a principal fonte de infestação, com resultado economicamente inaceitável.
3: Manejo de risco/impacto mínimo/equivalência - determinar o impacto econômico (nível inaceitável de risco); permitir a aceitação de medidas equivalentes, se der.
4: Não discriminação - princípio da não discriminação entre países (regras iguais).
5: Transparência - regulamentos, detalhes de controle oficial devem ser publicados.

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22
Q

Quais são as PNQRs no Brasil? (são 2)

A

1: BSV (Banana streak vírus) - no Brasil ela é chamada de vírus das estrias da bananeira;
2: CMV (Cucumber mosaic vírus) - no Brasil é chamada de vírus do mosaico do pepino.

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23
Q

Qual o foco da NINF nº 05?

A

Ela apresenta os conceitos fundamentais, com o Glossário de Termos Fitossanitários.

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24
Q

Quais os objetivos da Análise de Risco de Pragas? (são 3)

A

1: Ela busca determinar se o organismo é praga;
2: Será regulamentada quando for quarentenária (potencial de causar dano econômico) ou se uma praga não quarentenária regulamentada;
3: Determinar a intensidade, caso constate que a praga precisa ser regulamentada.

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25
Q

O que é a área de perigo de uma Análise de Risco de Pragas?

A

Área onde fatores ecológicos favorecem o estabelecimento da praga. Sua presença resulta em perdas econômicas. A área é definida após o estudo da ARP naquela área total.

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26
Q

O que é o artigo regulamentado de uma Análise de Risco de Pragas?

A

Todo objeto ou material capaz de abrigar ou disseminar pragas, estará sujeito às medidas fitossanitárias, particularmente quando envolve o transporte internacional (planta, solo, produto vegetal, embalagem, transporte, etc.). Basicamente, tudo que pode ficar sujeito às medidas fitossanitárias, será chamado de artigo regulamentado.

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27
Q

Qual a diferença entre Análise de Risco de Pragas e Avaliação de Risco de Praga?

A

ARP: busca entender se: o organismo é praga; se o mesmo deve ser regulamentado e, por fim, a intensidade dessas medidas.
Avaliação de Risco de Praga: é a segunda etapa da ARP. Assim, já sabe que o organismo é praga: as não quarentenárias regulamentadas e as quarentenárias.

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28
Q

O que é a CIPV?

A

A Convenção Internacional para Proteção dos Vegetais (CIPV), conforme depositada em 1951 na FAO em Roma e, subsequentemente, revisada. É quem se preocupa com os quesitos e acordos fitossanitários, cria as NIMF, etc.

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29
Q

Quais as evidências consideradas na Análise de Risco de Pragas? (são 3)

A

1: Biológicas
2: Científicas
3: Econômicas.

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30
Q

Quais as opções eficientes de manejo de risco de pragas? (são 4)

A

1: Fumigação
2: Quarentena de 15 dias
3: Vistoria
4: Proibir importação.

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31
Q

Quais são as 3 fases do processo de uma Análise de Risco de Pragas?

A

1: Início → identificar a praga e vias de ingresso.
2: Avaliação de Risco de Praga → categoria da praga, avaliar introdução e disseminação e consequências econômicas.
3: Manejo de Risco de Praga → se é necessário e a intensidade.

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32
Q

Quais os princípios das relações do comércio internacional de vegetais? (são 7)

A

1: Necessidade
2: Impacto mínimo
3: Transparência (documentação)
4: Equivalência
5: Análise de risco
6: Manejo de risco
7: Não discriminação.

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33
Q

Quais os 5 riscos fitossanitários potenciais dos organismos vivos modificados?

A

1: Mudanças nas características de adaptação (aumento potencial de disseminação);
2: Efeitos adversos de transferência gênica;
3: Efeitos adversos sobre organismos não alvos;
4: Instabilidade genotípica;
5: Outros efeitos nocivos.

34
Q

Do que trata a Portaria nº 65, de 30 de março de 2021?

A

Diz respeito às categorias de risco para ingressos de artigos regulamentados.

35
Q

Quais as 5 categorias de risco para ingressos de artigos regulamentados (Portaria 65/2021)?

A

1: Produtos processados e que deixaram de ter capacidade de infecção por PQ.
2: Processados, mas que ainda podem infectar/infestar por PQ.
3: Não processados e que não é planta para plantio.
4: Não processado e seu uso proposto é para plantio.
5: Outro artigo regulamentado, que não tenha considerado, mas tem risco fitossanitário.

36
Q

O que é o Certificado Fitossanitário de Origem?

A

CFO: Documento pelo qual o profissional atesta a condição fitossanitária de plantas, partes de vegetais ou produtos de origem vegetal, declarando que atendem às exigências fitossanitárias. O CFO tem validade até 30 dias.

37
Q

O que é o Certificado Fitossanitário de Origem Consolidada?

A

CFOC: Documento emitido pelo RT da Unidade de Consolidação (UC), certificando que as condições fitossanitárias dos produtos que entraram na UC foram mantidas e/ou novas foram adotadas nos lotes. Os lotes consolidados devem ter sua rastreabilidade preservada.

38
Q

O que é a Permissão de Trânsito Vegetal?

A

PTV: Documento emitido para acompanhar o trânsito da partida de plantas ou produtos vegetais, de acordo com as normas de defesa sanitária vegetal, e para subsidiar a emissão de Certificado Fitossanitário - CF e do Certificado Fitossanitário de Reexportação - CFR, com declaração adicional do MAPA.

39
Q

O que é uma Unidade de Consolidação?

A

UC: Beneficiadora, processadora ou embaladora, a partir da qual saem partidas provenientes de lotes de plantas ou de produtos vegetais certificados.

40
Q

Quais objetivos do Certificado Fitossanitário de Origem e do Origem Consolidada?

A

CFO/CFOC: Garantir a identidade e a origem dos produtos; Dar credibilidade ao processo de rastreabilidade; Elevar a confiança da condição fitossanitária.

41
Q

Quando o CFO e o CFOC fundamentarão a PTV? (são 3)

A

1: Pragas regulamentadas - nas UF com ocorrência registrada de risco desconhecido;
2: Comprovar a origem da partida;
3: Atender exigência específica de certificação fitossanitária de origem.

42
Q

Quem pode emitir CFO e CFOC?

A

Engenheiro Agrônomo ou Florestal, em suas respectivas áreas, após aprovação em curso, específico para habilitação, organizado pelo OEDSV e aprovado pelo MAPA.

43
Q

Quando é exigida a PTV?

A

Será exigida pelo trânsito de partida de plantas ou de produtos vegetais com potencial de abrigar PQP, PNQR, praga de interesse da UF (autorizado pelo DSV) e por exigência de um país importador.

44
Q

Quem não pode emitir a PTV?

A

Não poderá ser delegada à profissional de instituições estaduais que atuem na área de: assistência técnica, extensão rural, fomento e pesquisa agropecuária.

45
Q

Quais modalidades de trânsito a PTV engloba e qual a sua validade?

A

Todos: rodoviário, aéreo, hidroviário e ferroviário. Validade: até 30 dias.

46
Q

Quais legislações tratam de tratamentos quarentenários? (são 5)

A

1: Portaria nº 385, 25 de agosto de 2021 (tratamentos fitossanitários quarentenários).
2: IN nº 28, 20 de abril de 2020 (quarentena para importação)
3: IN 29, 24 de agosto de 2016 (estrutura, credenciamento, operação - Estação Quarentenária)
4: Anexo da Portaria DAS/MAPA nº 617, 12/07/2022 (Pragas Quarentenárias Ausentes);
5: Tabela anexa à IN nº 38, 01 de out. 2018 (Pragas Quarentenárias Presentes).

47
Q
  1. No Brasil, quem fiscaliza e faz controle de quarentena vegetal?
A

MAPA, por meio do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).

48
Q

Qual o objetivo da quarentena?

A

Prevenir a introdução e disseminação de pragas ausentes no Brasil, por meio de controle de vegetais, seus produtos e subprodutos e outros artigos regulamentados importados.

49
Q

Quais os 6 exames realizados pelos laboratórios de diagnóstico fitossanitários?

A

1: Acarologia (presença de ácaro);
2: Bacteriologia (presença de bactérias);
3: Entomologia (presença de insetos;
4: Micologia (presença de fungos);
5: Nematologia (presença de nematoides);
6: Virologia (presença de vírus).

50
Q

Quais os 5 tipos de tratamentos quarentenários feitos no Brasil?

A

1: Fumigação com brometo de metila (última opção, protocolo de Montreal 2030);
2: Fumigação com fosfina;
3: Fumigação com fluoreto de sulfuril;
4: Tratamento térmico (quente ou a frio);
5: Irradiação.

51
Q

O que é a aeração?

A

Etapa final da fumigação. Ventilação natural ou forçada da câmara de tratamento após terminar a exposição ao gás (troca de gás entre câmara e atmosfera) para segurança.

52
Q

Quando são feitos os tratamentos quarentenários?

A

Nas operações de exportação, em pré-embarque, para atender requisitos fitossanitários do país importador, a serem chancelados na certificação fitossanitária pelo MAPA.

53
Q

Em relação aos tratamentos quarentenários, quais as 7 competências do MAPA?

A

1: Inspeção, fiscalização, auditoria;
2: Concessão, suspensão ou cancelamento de: cadastro, credenciamento, autorização;
3: Apreensão de vegetais (e partes), artigos regulamentados, instrumentos, agrotóxicos;
4: Embargo total ou parcial, interdição de estabelecimentos;
5: Apurar denúncias sobre os tratamentos fitossanitários quarentenários;
6: Analisar e aprovar requisitos técnicos, sistema de controle e rastreabilidade;
7: Elaborar e editar as normas complementares necessárias.

54
Q

Como deve ser embalados os artigos regulamentados importados?

A

No mínimo em embalagem dupla, sendo a primária (contato direto com o artigo) e secundária (contato com a embalagem primária).

55
Q

O que ocorre com o artigo regulamento se tiver praga quarentenária ou potencial?

A

Tratamento para eliminar ou inativar a praga ou destruído (se não tiver tratamento).

56
Q

Quais as funções das estações quarentenárias?

A

Manter o artigo regulamentado a se quarentemado, bem como detectar, conter e identificar as categorias de pragas a ele associadas, podendo prestar serviço a terceiros.

57
Q

O que deve ter numa estação quarentenária?

A

Pelo menos 1 especialista de cada categoria de praga associada. 1 responsável técnico e 1 substituto, ambos do quadro funcional, respeitada a área de competência profissional.

58
Q

Quais as diferenças entre as estações quarentenárias de nível 1, 2 e 3?

A

Nível 1: capacidade de detectar e identificar pragas quarentenárias em nível de espécie, com instalações e especialistas renomados.
Nível 2: capacidade de detectar e identificar algumas pragas quarentenárias e especialistas renomados.
Nível 3: estação para acompanhamento de campo de materiais de propagação vegetal harmonizadas pelo Mercosul.

59
Q

Do que tratam as NIMF’s 4, 8, 10, 14, 22 e a 29?

A

NIMF 4: requisitos para áreas livres de pragas;
NIMF 8: determinação de status da praga em uma área;
NIMF 10: requisitos dos lugares e locais de produção livre de pragas;
NIMF 14: medidas integradas em sistema de mitigação de risco para manejo de pragas;
NIMF 22: requisitos para estabelecer áreas de baixa prevalência de pragas;
NIMF 29: reconhecimento de áreas livres de pragas e de baixa prevalência de pragas.

60
Q

Quais os limites delimitados por fronteiras em uma Área Livre de Praga? (são 3)

A

1: Administrativa: limite entre países, estados ou municípios;
2: Físicas: limite entre rios, mares, montanhas, estradas.
3: Propriedade: limite em propriedades, sendo claras a todas as partes.

61
Q

Quais os 3 componentes da área livre de pragas (ALP)? São variáveis?

A

1: Sistema para estabelecer uma ALP;
2: Medidas fitossanitárias para manter uma ALP;
3: Controles para verificar a manutenção de uma ALP.
Variam com: biologia da praga, características relevantes (ex.: clima), nível de segurança.

62
Q

Quais os 3 tipos de controle para verificar o status livre de praga’ em uma ALP?

A

1: Inspeção pontual dos envios exportados;
2: Exigência da notificação da ocorrência (pesquisa, inspeção);
3: Levantamento de verificação.

63
Q

O que é uma área de baixa prevalência de praga, segundo a CIPV?

A

“uma área, um país, parte dele, ou a totalidade ou parte de vários países, identificada pelas autoridades competentes, na qual ocorre uma praga específica em níveis baixos e que está sujeita a medidas efetivas de vigilância, controle ou erradicação”.

64
Q

Cite 4 vantagens de uma área de baixa prevalência de praga.

A

1: Eliminação de tratamento pós-colheita;
2: Emprego de métodos de controle biológico, que ajudem a reduzir o uso de agrotóxico;
3: Acesso a mercados pode ser facilitado;
4: Controle de trânsito é menos restritivo.

65
Q

Qual a principal diferença de uma área livre de praga e uma de baixa prevalência?

A

A presença da praga abaixo de um nível de população especificado é aceita em uma ABPP, enquanto a praga é ausente na ALP.

66
Q

Cite 4 tipos de área de baixa prevalência de praga estabelecidas por uma ONPF?

A

1: Uma área de produção onde estão os produtos destinados à exportação.
2: Uma área sob um programa de erradicação ou supressão.
3: Uma área funcionando como uma zona tampão para proteger a ALP.
4: Como parte do controle oficial em relação a PNQR.

67
Q

Quais os 2 objetivos de um sistema de mitigação de risco?

A

1: Integrar medidas de manejo de risco de pragas, para alcançar o nível apropriado de proteção fitossanitária do país importador;
2: alternativa equivalente aos procedimentos ou substituir medidas restritivas.

68
Q

Sistema de mitigação de risco precisa de 2 ou mais medidas independentes. Cite 4.

A

1: Certificação Fitossanitária;
2: Material propagativo em ambiente protegido;
3: Pedilúvio;
4: Quarentena.

69
Q

O que são abordagens qualitativas e quantitativas no sistema de mitigação de riscos?

A

Qualitativa: quando a eficácia é estimada pelo parecer de um especialista.

Quantitativa: dados adequados, como os de mensuração da eficácia de tratamentos.

70
Q

O que é um lugar de produção livre de pragas, segundo a NIMF 10?

A

“lugar de produção em que uma praga específica não ocorre, conforme demonstrado por evidência científica e que, quando apropriado, essa condição está sendo oficialmente mantida por um período definido”.

71
Q

Qual a principal diferença de uma área livre de praga e um lugar livre de praga?

A

Uma área livre de pragas é muito maior do que um lugar de produção, ela inclui muitos lugares de produção e pode ser estendida para um país inteiro ou partes de diversos países.

72
Q

O que institui a Portaria 388 de 2021 (que altera a Port. 306 de 2021)?

A

Trata-se do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (Phakopsora pachyryhizi) pelo MAPA.

73
Q

Como a Portaria 388/2021 (que altera a 306/2021) garante o fortalecimento da produção agrícola?

A

Segundo o Art. 2 dessa Portaria, o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) visa o fortalecimento do sistema de produção agrícola de soja, congregando ações estratégicas de defesa vegetal com suporte da pesquisa agrícola da assistência técnica na prevenção e controle da praga.

74
Q

O que que compete aos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal, em relação ao PNCFS?

A

No Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), compete aos OEDSV: normatizar complementarmente sobre o PNCFS, com base em informações técnicas publicadas na literatura especializada, de forma a se adequar à legislação federal e estabelecer os procedimentos operacionais para a execução do programa, no âmbito de suas respectivas unidades da federação.
Cadastro de produtores, acompanhamento do monitoramento da ocorrência da praga (durante a safra), fiscalização dos períodos de vazio sanitário e calendário de semeadura.

75
Q

O que é o vazio sanitário, segundo a Portaria 388/2021 (que altera a 306/2021)?

A

Período definido e contínuo em que não se pode manter plantas vivas de uma espécie vegetal em uma determinada área, com vistas à redução do inóculo de doenças ou população de uma determinada praga.

76
Q

O que cabe aos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal em articulação com o MAPA, em relação ao vazio sanitário?

A

1: identificação das demandas estaduais, bem como propor medidas;
2: Estabelecer períodos de vazios sanitários e calendário de semeaduras (seja de forma regionalizada ou não)
3: As propostas para o período de vazio sanitário de cada estado devem ser encaminhadas até 31 de dezembro de cada ano, enquanto o calendário de semeadura até 31 de julho de cada ano.
4: Se não enviar a proposta dentro do prazo será seguido o estabelecido pela Secretaria de Defesa Agropecuária.

77
Q

Os Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal poderão destruir áreas sob vazio sanitário?

A

Sim, com autorização excepcional para semeadura ou cultivo de soja se verificado que:
1: não foram executadas as ações previstas no plano de prevenção e controle fitossanitário da ferrugem asiática da sola;
2: ocorreu desvio da finalidade apresentada.

78
Q

Pode plantar soja em sucessão, na mesma área e no mesmo ano?

A

Não! Essa prática é proibida pelo vazio sanitário estipulado na Portaria 388 (que altera a 306) de 2021, que visa a proteção contra a ferrugem asiática da soja.

79
Q

Qual (is) profissional (ais) podem emitir CFO e CFOC? Devem passar por curso específico?

A

Art. 6º O CFO e o CFOC serão emitidos e assinados por Engenheiro Agrônomo ou
Engenheiro Florestal, em suas respectivas áreas de competência profissional, após
aprovação em curso específico para habilitação, organizado pelo OEDSV e aprovado pelo
MAPA.

80
Q

Qual a duração da habilitação?

A

Art. 9o […] § 4o A habilitação terá validade de cinco anos, considerando a data inicial aquela
correspondente ao treinamento específico da (s) praga (s) para a (s) qual (is) o RT se
habilitou, sendo renovada por igual período, através de solicitação escrita do RT habilitado
ao OEDSV, com 30 (trinta) dias, no mínimo, antes da data do vencimento.

81
Q

O responsável técnico habilitado para determinada praga em um estado pode atuar pode atuar em outro estado?

A

Art. 9o […] § 6o O RT poderá atuar em UF diferente daquela em que foi habilitado, desde que seja concedida a extensão de sua habilitação pelo OEDSV na UF onde pretender atuar.

82
Q
A