Fitopatologia Flashcards

1
Q

A ocorrência de doenças em plantas está associada à combinação de quais fatores?

A

▪ patógeno virulento;
▪ hospedeiro suscetível;
▪ ambiente favorável.

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2
Q

Quais os fatores ligados ao hospedeiro que afetam a ocorrência de doenças?

A

nível de resistência,
uniformidade genética,
tipo de lavoura,
idade das plantas.

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3
Q

Quais os fatores ligados ao patógeno que afetam a ocorrência de doenças?

A

grau de virulência,
quantidade de inóculo,
tipo de reprodução,
ecologia do patógeno.

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4
Q

Quais os fatores ligados ao ambiente que afetam a ocorrência de doenças?

A

umidade (umidade relativa do ar,
precipitação, período de molhamento foliar),
temperatura,
vento,
luminosidade,
nutrição.

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5
Q

Quais os tipos de danos decorrentes de doenças em plantas?

A

▪ Dano potencial: aquele que ocorreria sem a aplicação de medidas de controle.

▪ Dano real: inclui dados diretos e indiretos.

▪ Danos diretos: perdas qualitativas e quantitativas da produção atual (dano primário) e perdas na capacidade de produção futura (danos secundários)

▪ Danos indiretos: implicações econômicas, sociais.

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6
Q

▪ Dano potencial:

A

aquele que ocorreria sem a aplicação de medidas de controle.

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7
Q

▪ Dano real:

A

inclui dados diretos e indiretos.

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8
Q

▪ Danos diretos:

A

perdas qualitativas e quantitativas da

produção atual (dano primário) e

perdas na capacidade de produção futura (danos secundários)

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9
Q

▪ Danos indiretos:

A

implicações econômicas, sociais.

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10
Q

Quais os tipos de patógenos?

A

● Patógenos necrotróficos

● Patógenos biotróficos

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11
Q

● Patógenos necrotróficos

A

▪ parasitas não obrigatórios → capazes de sobreviver saprofiticamente em restos de cultura;

▪ provocam destruição dos tecidos → se manifestam como lesões necróticas;

▪ secreção de enzimas → desintegração das células → liberação de nutrientes que são
absorvidos pelo patógeno.

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12
Q

● Patógenos biotróficos

A

▪ são parasitas obrigatórios → desenvolvem-se em células vivas;

▪ maior especificidade de hospedeiros;

▪ vírus, nematoides, alguns fungos (ferrugens, oídios) e bactérias;

▪ absorvem nutrientes em íntimo contato com o hospedeiro → tecidos vivos.

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13
Q

● Ciclo primário:

A

inicia a partir de estruturas de resistência do patógeno.

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14
Q

● Ciclo secundário:

A

sobreposição de ciclos de infecção em uma mesma estação de crescimento.

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15
Q

● Doença monocíclica:

A

um ciclo de vida do patógeno por ciclo de vida/estação de crescimento do hospedeiro. Inclui fungos necrotróficos com estruturas de resistência, fungos de solo, carvões. A severidade depende da quantidade de inóculo inicial e aumenta ao longo dos anos.

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16
Q

● Doença policíclica:

A

ciclos primário e secundário em uma mesma estação de crescimento, durante
a qual a severidade da doença aumente. Inclui a maioria dos patógenos. Maior potencial para provocar epidemias.

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17
Q

Quais as fases do ciclo das doenças?

A

● Sobrevivência

● Disseminação

● Infecção

● Colonização

● Reprodução

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18
Q

● Sobrevivência

A

▪ sobrevivência do inóculo → inicia ciclo de infecção;

hospedeiro ausente → sobrevivência em estruturas de resistência, atividade saprofítica, hospedeiros alternativos, insetos vetores.

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19
Q

● Disseminação

A

▪ transporte dos propágulos da fonte de inóculo até o hospedeiro;

▪ sequência remoção → dispersão → deposição;

▪ agentes de disseminação: vento, insetos vetores, água, práticas de manejo, material de propagação, solo contaminado.

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20
Q

● Infecção

A

▪ reconhecimento do hospedeiro pelo patógeno;

▪ penetração do patógeno nos tecidos do hospedeiro;

▪ estabelecimento da relação parasitária estável.

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21
Q

● Colonização

A

▪ desenvolvimento do patógeno no hospedeiro → crescimento e multiplicação;

▪ provoca alterações no hospedeiro → desenvolvimento da sintomatologia da doença;

▪ sintomas → manifestações do hospedeiro;
▪ sinais → manifestações do patógeno.

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22
Q

● Reprodução

A

produção de estruturas de propagação → garante perpetuação;

▪ aumento do inóculo.

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23
Q

Postulados de Koch
Qual o protocolo para confirmar agente etiológico (causador) de uma doença?

A

▪ Associação constante patógeno-hospedeiro;

▪ Isolamento do patógeno;

▪ Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas específicos da doença;

▪ Reisolamento do patógeno.

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24
Q

Avaliação de doenças de plantas
● Ocorrência:

A

Relato da doença em algum local.

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25
Q

Avaliação de doenças de plantas
● Métodos diretos: avaliação dos sintomas nas plantas e dos sinais dos patógenos.

A

▪ Incidência: proporção de plantas ou órgãos (folhas, frutos, ramos) com sintomas ou sinais da doença. Indicado para doenças que afetam toda a planta.

▪ Severidade: proporção da área foliar ou de determinado órgão afetada pela doença.

Indicado para avaliação de doenças foliares.

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26
Q

Avaliação de doenças de plantas
● Métodos indiretos:

A

indexação, testes sorológicos, testes moleculares, técncias de extração.

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27
Q

Quais os tipos de amostragens de avaliação de doenças em plantas?

A

● Amostragem ao acaso
● Amostragem sistemática
● Amostragem estratificada
● Amostragem sequencial

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28
Q

● Amostragem ao acaso:

A

Amostras tomadas aleatoriamente.

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29
Q

● Amostragem sistemática:

A

amostras tomadas a intervalos regulares.

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30
Q

Amostragem estratificada:

A

em populações heterogêneas, as amostras são tomadas em subgrupos.

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31
Q

● Amostragem sequencial:

A

técnica de monitoramento que subsidia a tomada de decisão de aplicar medida de controle ou não.

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32
Q

Sintomatologia das doenças de plantas
Sintomas necróticos

A

provocam degeneração celular, morte de tecidos

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33
Q

Sintomatologia das doenças de plantas
Sintomas necróticos
Sintomas plesionecróticos

A

se manifestam antes da
morte celular

Amarelecimento
Encharcamento
Murcha

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34
Q

Sintomatologia das doenças de plantas
Sintomas necróticos
Sintomas holonecróticos

A

se manifestam depois da
morte celular

Cancro
Crestamento ou
requeima
Damping-off
Escaldadura
Estria
Gomose
Mancha
Morte de ponteiros
Mumificação
Perfuração
Podridão
Pústula
Seca

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35
Q

Sintomatologia das doenças de plantas
Sintomas plásticos

A

anomalias de crescimento e desenvolvimento

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36
Q

Sintomatologia das doenças de plantas
Sintomas plásticos
Sintomas hipoplásticos

A

subdesenvolvimento

Albinismo
Clorose
Estiolamento
Enfezamento
Mosaico
Roseta

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37
Q

Sintomatologia das doenças de plantas
Sintomas plásticos
Sintomas hiperplásticos

A

superdesenvolvimento

Bronzeamento
Enação
Encarquilhamento
Epinastia
Fasciação
Galha
Superbrotamento
Verrugose

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38
Q

EPIDEMIOLOGIA
Epidemia:

A

aumento da doença em uma população.

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39
Q

Quais fatores que afetam a ocorrência de epidemias?

A

● Patógeno virulento
● Hospedeiro suscetível
● Condições ambientais favoráveis
● Ação humana: pode favorecer o limitar o progresso da epidemia.
● Tempo: epidemia se desenvolve ao longo do tempo.

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40
Q

Quais os períodos de interesse epidemiológicos?

A

▪ Período de incubação: da deposição do propágulo até os primeiros sintomas.

▪ Período de latência: da deposição do propágulo até o desenvolvimento dos primeiros sinais (estruturas reprodutivas).

▪ Período infeccioso: tempo em que as lesões permanecem produzindo estruturas
reprodutivas.

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41
Q

Períodos de interesse epidemiológico:
▪ Período de incubação:

A

da deposição do propágulo até os primeiros sintomas.

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42
Q

Períodos de interesse epidemiológico:
▪ Período de latência:

A

da deposição do propágulo até o desenvolvimento dos primeiros sinais
(estruturas reprodutivas).

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43
Q

Períodos de interesse epidemiológico:
▪ Período infeccioso:

A

tempo em que as lesões permanecem produzindo estruturas
reprodutivas.

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44
Q

● Epidemia explosiva:

A

rápido aumento da intensidade.

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45
Q

Epidemia tardívaga:

A

aumento lento da intensidade.

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46
Q

● Epidemia progressiva:

A

expansão da área de ocorrência.

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47
Q

● Pandemia:

A

epidemia que atinge escala continental/global.

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48
Q

● Endemia:

A

doença presente na área, mas que não está em expansão (equilíbrio entre infecção e
remoção).

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49
Q

● Surto epidêmico:

A

mudança no estado de equilíbrio de doenças endêmicas, por exemplo, pelo
desenvolvimento de condições ambientais favoráveis ao patógeno.

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50
Q

● Epidemias cíclicas:

A

doenças endêmicas que provocam surtos epidêmicos periodicamente.

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51
Q

● Epidemias poliéticas:

A

demoram anos para mostrar aumento significativo na intensidade da doença.

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52
Q

Curvas de progresso de doenças:

A

● Doenças monocíclicas → doenças de juros simples (modelo monomolecular)

● Doenças policíclicas → doenças de juros compostos (modelo logístico)

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53
Q

Controle de doenças de plantas:
● visão econômica e visão biológica

A

● visão econômica → redução de prejuízos (custo controle < perda);
● visão biológica → redução incidência/severidade.

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54
Q

Princípios do controle de doenças de plantas

A

princípios de Whetzel

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55
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Quais são?

A

Exclusão
Erradicação
Proteção
Imunização
Terapia

Regulação
Evasão

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56
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Exclusão

A

prevenir entrada do patógeno

Patógeno
Sobrevivência

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57
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Erradicação

A

eliminação do patógeno

Patógeno
Disseminação

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58
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Proteção

A

imposição de barreiras protetoras

Hospedeiro
Infecção

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59
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Imunização

A

resistência do hospedeiro

Hospedeiro
Colonização

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60
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Terapia

A

restabelecer a sanidade após infecção

Hospedeiro
Colonização/reprodução

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61
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Regulação

A

mudança nas condições ambientais

Ambiente

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62
Q

Princípios do controle de doenças de plantas - princípios de Whetzel
Evasão

A

transferência do hospedeiro local/época

Ambiente

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63
Q

● Controle legislativo

A

leis e outras regulamentações que têm como objetivo principal evitar a entrada do patógeno no país ou em determinadas áreas, ou seja, baseia-se no princípio da exclusão.

▪ Serviço quarentenário;
▪ Inspeção e certificação de material de propagação;
▪ Vazio fitossanitário e calendarização do plantio.

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64
Q

● Controle cultural

A

práticas de manejo das lavouras.

▪ Material de propagação sadio;
▪ Erradicação de hospedeiros - eliminação de plantas doentes, roguing;
▪ Rotação de culturas e pousio - rompe ciclos de infecção;
▪ Alqueive - eliminação das plantas;
▪ Condições desfavoráveis ao patógeno - espaçamento, adubação equilibrada;
▪ Poda fitossanitária;
▪ Emprego de variedades resistentes.

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65
Q

● Controle biológico

A

controle da população de patógenos por outros organismos.

▪ Solos supressivos, desfavoráveis aos patógenos;
▪ Microrganismos antagonistas, como Trichoderma sp. e Bacillus sp.;
▪ Plantas-isca para controle de nematoides e atração de insetos vetores.

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66
Q

● Controle físico

A

fatores físicos para erradicação de inóculos.

▪ Solarização de solo e substratos;
▪ Esterilização por calor em canteiros e substratos;
▪ Termoterapia de material de propagação;
▪ Secagem de sementes e produtos;
▪ Refrigeração de material de propagação e produtos em pós-colheita;
▪ Radiação: em alimentos.

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67
Q

● Controle químico
Classificação dos produtos quanto à natureza química.

A

▪ Inorgânicos: à base de cobre, enxofre, sais de bicarbonato, fosfito, silício.
▪ Orgânicos: desenvolvidos a partir da década de 1930, maioria dos fungicidas, antibióticos e nematicidas.

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68
Q

● Controle químico
Classificação quanto à forma de ação.

A

▪ Erradicantes
▪ Protetores
▪ Curativos
▪ Promotores de resistência

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69
Q

● Controle químico
▪ Erradicantes

A

eliminam os patógenos e fontes de inóculo;

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70
Q

● Controle químico
▪ Protetores

A

formam camada protetora na superfície do hospedeiro;

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71
Q

● Controle químico
▪ Curativos

A

eliminam patógenos nos tecidos afetados;

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72
Q

● Controle químico
▪ Promotores de resistência

A

induzem resposta fisiológica na planta (resistência sistêmica adquirida ou induzida).

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73
Q

● Controle químico
Classificação quanto à translocação na planta. Quais são?

A

▪ Contato
▪ Mesostêmicos ou translaminares
▪ Sistêmicos

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74
Q

● Controle químico
▪ Contato

A

formam uma camada protetora na superfície da planta, não são translocados.

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75
Q

● Controle químico
▪ Mesostêmicos ou translaminares

A

penetram nos tecidos, mas não são translocados pelo sistema vascular (ação em profundidade).

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76
Q

● Controle químico
▪ Sistêmicos

A

absorvidos e translocados no sistema vascular.

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77
Q

● Controle químico
Desenvolvimento de resistência

A

▪ controle químico → exerce pressão de seleção de populações resistentes;

▪ produtos sistêmicos → agem sobre pontos específicos do metabolismo → maior risco de
desenvolvimento de resistência;

▪ redução da pressão de seleção: emprego de fungicidas protetores, combinação protetoras + sistêmicos, rotação de princípios ativos, mistura de princípios ativos.

78
Q

● Sistemas de previsão de doenças

A

▪ determinar antecipadamente início ou desenvolvimento de doenças;

▪ menor risco do desenvolvimento de grandes epidemias

▪ aplicação mais eficiente do controle químico

79
Q

FUNGOS FITOPATOGÊNICOS

A

principais patógenos de plantas;

organismos eucarióticos, heterotróficos, com parede celular não celulósica.

fungos filamentosos → conjunto de hifas forma o micélio

reprodução: esporos produzidos sexuada ou assexuadamente, estruturas de resistência.

80
Q

Reino Chromista
Oomycota

A

*Esporo assexual: zoósporo
produzido em esporângios

*Esporo sexual: oósporo
produzido em esporângios.

Podridões e requeima:
Phytophthora, Pythium.
Ferrugem branca:
Albugo.
Míldio:
Bremia, Plasmopora,
Peronospora.

81
Q

Reino Fungi
Ascomycota Basidiomycota

A

*Esporo assexual: conídios produzidos
em conidióforos (podem estar
reunidos em picnídios e acérvulos).

*Esporo sexual: ascósporos produzidos
internamente em ascos (podem estar
reunidos em peritécios, apotécios e
cleistotécios).

*Estruturas de resistência: escleródios
e clamidósporos.

Oídio:
Blumeria, Erysiphe, Oidium.
Murchas:
Fusarium, Verticillium,
Ceratocystis.
Antracnose:
Colletotrichum
Manchas foliares:
Alternaria,
Cercospora, Bipolaris, Cladosporium,
Mycosphaerella.
Podridões e mofos:
Botrytis,
Sclerotinia.

82
Q

Reino Fungi
Ascomycota Basidiomycota

A

Produzem diferentes tipos de
esporos ao longo do ciclo
reprodutivo, sendo os
basidiósporos os mais
importantes para disseminação.

Carvões:
Ustilago.
Ferrugens:
Hemileia, Puccinia,
Phakopsora, Uromyces.
Podridões e mofos:
Sclerotium,
Rhizoctonia, Armilaria.
Vassoura-de-bruxa:
Crinipellis.

83
Q

MODOS DE AÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE FUNGICIDAS
● Fungicidas de contato ou protetores

A

▪ menor custo
▪ amplo espectro de ação
▪ depositados sobre a superfície da planta ou aplicados diretamente sobre o patógeno
▪ agem na germinação dos esporos e a formação do tubo germinativo
▪ menor risco de desenvolvimento de resistência

84
Q

MODOS DE AÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE FUNGICIDAS
● Fungicidas sistêmicos

A

▪ são absorvidos e translocados internamente
▪ atuam sobre patógenos já estabelecidos na planta → ação curativa
▪ absorção mais rápida → menor perda por lavagem da superfície das folhas
▪ produto chega a órgãos e tecidos não atingidos pela pulverização
▪ seletividade de ação → facilita o aparecimento de populações e raças resistentes

85
Q

MODOS DE AÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE FUNGICIDAS
● Fungicidas erradicantes para fumigação

A

▪ empregados para esterilização de solo e substrato
▪ brometo de metila (uso proibido), isotiocioato de metila (dazomete, metam-sódico)

86
Q

Fungicidas de contato ou protetores

A

Fungicidas à base de enxofre (calda sulfocálcia): tratamento de inverno, acaricida.

Fungicidas à base de cobre (calda bordalesa, calda viçosa, oxicloreto de cobre): inibem a germinação de esporos.

Quinonas (ditianona): protetor e erradicante.

Aromáticos (clorotalonil, diclorana, quintozeno).

Ditiocarbamatos (mancozebe, tiram, metiram, manebe, propinebe).

Dicarboximidas (captana, folpete, iprodiona).

Piridinas (fluazinam): fungicida e acaricida.

Organoestânicos (hidróxido de fentina): altamente tóxicos aos seres humanos.

Oxazolidinedionas (famoxadona).
Fenilureias (pencicurom).

Benzamidas (zoxamida, fluopicolide, fluopyram).

87
Q

Fungicidas sistêmicos

A

Benzimidazois (carbendazim, tiabendazol,
tiofanato-metílico):
inibição da divisão celular (impedem a síntese de tubulina).
Inibidores da síntese de ergosterol (piperazinas, pirimidinas): seletivo para fungos verdadeiros.

Triazois: inibidores da síntese de esterol (seletivo para fungos verdadeiros).

Estrobilurinas: agem na respiração celular (bloqueio da cadeia de transporte de elétrons)

Acetamidas (cimoxanil) e fenilamidas (benalaxil, metalaxil): inibição da síntese de RNA (seletivo para oomicetos).

Carboxanilidas (carboxina, oxicarboxina,
tifluzamida) e carboxamidas (flutolanil, bixafem, fluxapiroxade):
agem na respiração celular (ciclo de Krebs - enzima succinato desidrogenase).

Carbamatos (cartape, propamocarbe): seletivos para oomicetos

Benzotiadiazoles (acibenzolar-S-metílico): indutor de resistência.

88
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Damping-off ou tombamento de plântulas

A

▪ apodrecimento de raízes e da região do coleto de plantas novas, mudas e plântulas;

▪ controle principalmente por tratamento de sementes;

▪ doença favorecida por alta umidade e baixa temperatura (atraso na germinação).

89
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Míldio

A

▪ crescimento micelial na face inferior das folhas e lesões cloróticas na face superior, evoluindo para necrose;

▪ difícil controle quando condições ambientais são favoráveis;

▪ doença favorecida por alta umidade e molhamento foliar.

90
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Oídio

A

▪ causada por fungos biotróficos obrigatórios;

▪ crescimento micelial esbranquiçado na superfície das folhas;

▪ doença fúngica mais importante em locais secos e em cultivo protegido;

▪ controle pelo emprego de variedades resistentes e fungicidas.

91
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Antracnose

A

▪ provoca lesões escuras características, afetando folhas, ramos e frutos;

▪ doença favorecida por alta temperatura e alta umidade.

92
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Murchas

A

▪ ocorre murcha (perda de turgescência), secamento e morte;

▪ no interior coleto: escurecimento, crescimento micelial, esporos e presença de goma obstruindo os vasos do xilema;

▪ controle pelo uso de cultivares resistentes e tratamento de sementes;

▪ murchas de Fusarium: altas temperaturas e solos de baixa fertilidade;

murchas de Verticillium: temperaturas amenas e solos mais ricos em matéria orgânica;

▪ murchas de Ceratocystis: cacau, eucalipto.

93
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Podridões radiculares e de colo

A

▪ lesões encharcadas na região do coleto, que evoluem para necrose;

▪ diversos fungos (Sclerotinia, Colletotrichum, Fusarium, Sclerotium, Rhizoctonia)

▪ parasitas não obrigatórios que sobrevivem saprofiticamente;

▪ favorecida por condições de alta umidade do solo;

▪ controle pelo tratamento de sementes.

94
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Mofo-cinzento

A

▪ crescimento micelial acinzentado em florações e frutos e podridão úmida;

▪ favorecida por condições alta umidade e temperaturas amenas;

▪ provoca danos em pós-colheita;

▪ eliminação de plantas e partes afetadas, controle da umidade e temperatura em cultivo protegido e na pós-colheita, fungicidas sistêmicos;

95
Q

Doenças fúngicas de ocorrência generalizada
● Ferrugens

A

▪ fungos biotróficos (parasitas obrigatórios) geralmente especializados (poucos hospedeiros);

▪ folhas exibem pústulas de coloração amarelada a avermelhada (esporos);

▪ controle com fungicidas sistêmicos.

96
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Algodão

A

▪ Mancha-de-ramulária (Ramularia areola)
▪ Ramulose (Colletotrichum gossypii)
▪ Murchas (Fusarium, Verticillium)
▪ Tombamento de plântulas (diversos patógenos de solo e sementes)
▪ Mancha-de-alternária (Alternaria sp.)

97
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Arroz

A

▪ Brusone (Pyricularia grisea)
▪ Mancha de grãos
▪ Mancha-parda (Bipolaris oryzae)
▪ Escaldadura (Monographella albescens)

98
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Cafeeiro

A

▪ Ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix)
▪ Cercosporiose (Cercospora coffeicola)
▪ Antracnose (Colletotrichum coffeanum)

99
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Cana-de-açúcar

A

▪ Ferrugem (Puccinia melanocephala)
▪ Mancha ocular (Bipolaris sacchari)
▪ Podridão-abacaxi (Thielaviopsis paradoxa)
▪ Podridão-vermelha (Colletotrichum falcatum)
▪ Carvão (Ustilago scitominea)

100
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Feijão

A

▪ Antracnose (Colletotrichum lindemuthianum)
▪ Mancha-angular (Pseudocercospora griseola)
▪ Ferrugem (Uredo appendiculata)

101
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Milho

A

▪ Ferrugens (branca, comum e polissora)
Helmintosporiose (Helminthosporium turcicum, H. maydis, H. carbonum)
▪ Mancha-cinzenta ou mancha-de-cercóspora (Cercospora zeae-maydis, Cercospora sorghi var. maydis, C. zeina)
▪ Pinta-branca ou mancha-de-feosféria (Phaeosphaeria maydis)
▪ Podridão-branca-da-espiga (Stenocarpella maydis)
▪ Podridão de colmo (Stenocarpella, Fusarium, Colletotrichum graminicola, Pythium)

102
Q

Doenças fúngicas das grandes culturas
● Soja

A

▪ Ferrugem asiática (Phakopsora pachirhizi)
▪ Mancha-parda ou septoriose (Septoria glycines)
▪ Crestamento foliar (Cercospora kikuchii)
▪ Antracnose (Colletotrichum dematium)
▪ Cancro da haste (Phomopsis phaseopoli)
▪ Mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum)

103
Q

Doenças fúngicas das plantas frutíferas
● Frutíferas tropicais

A

▪ Antracnose (Colletotrichum)
▪ Sigatoka (Mycosphaerella musae, Mycosphaerella fijiensis)
▪ Vassoura-de-bruxa (Crinipellis perniciosa)

104
Q

Doenças fúngicas das plantas frutíferas
● Citros

A

▪ Gomose (Phytophthora sp.)
▪ Verrugose (Elsinoë fawcetti, E. australis)
▪ Pinta-preta (Guignardia citricarpa)
▪ Rubelose (Phanerochaete salmonicolor)
▪ Mancha graxa (Mycosphaerella citri)

105
Q

Doenças fúngicas das plantas frutíferas
● Frutíferas de clima temperado

A

▪ Podridão-parda (Monilinia fructicola)

106
Q

Doenças fúngicas das plantas hortícolas

A

● Mancha-de-alternária
● Requeima (Phytophthora infestans)
● Rizoctoniose (Rhizoctonia solani)
● Murchas e podridões (Fusarium, Sclerotinia, Sclerotium, Verticillium)

● Batata
▪ Sarna prateada (Helminthosporium solani) e sarna pulverulenta (Spongospora subterranea)

● Tomate
▪ Septoriose (Septoria lycopersici)

● Cucurbitáceas
▪ Crestamento gomoso (Didymella bryoniae)
▪ Míldio (Pseudoperonospora cubensis)

● Crucíferas
▪ Hérnia das crucíferas (Plasmodiophora brasicae)

107
Q

Doenças fúngicas de florestas

A

● Tombamento de mudas Cylindrocladium, Rhizontonia, Pythium, Botrytis e Fusarium.

● Eucalipto
▪ Murcha de Ceratocystis
▪ Mal rosado ou rubelose (Corticium salmonicolor)
▪ Ferrugem das mirtáceas (Puccinia psidii)

● Pinus
▪ Podridão de raízes por Armillaria
▪ Seca de ponteiros (Sphaeropsis sapinea)

108
Q

Patógenos e sanidade de sementes
● presença de patógenos em sementes:

A

▪ fonte de inóculo;
▪ redução de germinação e vigor → falhas no plantio;
▪ contaminação do solo → inutilização de áreas para determinadas culturas

109
Q

Patógenos e sanidade de sementes
● finalidades do tratamento de sementes

A

▪ erradicar microrganismos presentes nas sementes;

▪ evitar ação de patógenos do solo durante a germinação;

▪ prevenir o estabelecimento de alguns patógenos de parte aérea;

110
Q

FITOBACTERIOSES
● Bactérias fitopatogênicas

A

▪ seres procariontes, unicelulares, com grande capacidade de multiplicação (divisão binária);

▪ parede celular de peptidioglicano, que pode ser espessa (Gram +) ou delgada (Gram -) e pode ser envolvida por cápsula protetora ou não;

▪ bactérias com metabolismo ativo: causar doenças, sobreviver saprofiticamente;

▪ metabolismo reduzido: hipobiose (estado não parasitário) e estado latente (encapsuladas);

111
Q

▪ disseminação de bactérias

A

curtas distâncias (impacto das gotas de chuva e irrigação por aspersão)
e longas distâncias (material de propagação, água corrente).

112
Q

● Bactérias de solo

A

▪ infectam ampla gama de hospedeiros (pouco específicas ou generalistas);

▪ contaminação ocorre por ferimentos no hospedeiro (transplantio, enxertia, desbrota, etc).

▪ provocam murchas, podridões, cancros e galhas

113
Q

● Murcha bacteriana

A

▪ colonização do xilema pela bactérias;
▪ bloqueio de vasos condutores e murcha generalizada da planta;
▪ colapso de células e formação de podridão mole;
▪ em corte do caule: escurecimento do xilema e exsudação de pus bacteriano;
▪ teste de exsudação no copo permite visualizar filetes esbranquiçados de pus bacteriano.
▪ Clavibacter: murcha, podridão de raízes e cancro em hastes em solanáceas.
▪ Erwinia: E. tracheiphila causa murcha em cucurbitáceas, transmitida por besouros.
▪ Xanthomonas: X. campestris provoca murcha associada e podridão negra das crucíferas, murcha da mandioca.
▪ Pseudomonas: P. solanacearum causa murcha bacteriana em batata.

114
Q

● Podridão mole

A

▪ desestruturação dos tecidos → exsudação de pus bacteriano → anasarca (lesão encharcada);
▪ lesões amolecidas e cheiro desagradável;
▪ importantes em pós-colheita (frutos, hortaliças tuberosas).
▪ Erwinia carotovora: podridão mole em frutos carnosos, hortaliças e plantas ornamentais.
▪ Pseudomonas fluorescens: podridão mole em frutos e hortaliças suculentos.

115
Q

● Cancro

A

▪ Psedomonas syringae: cancro e gomose em frutíferas (maçã, pera).
▪ Xanthomonas axonopodis: cancro cítrico em citros (lesões eruptivas e salientes em ramos, folhas e
frutos).
▪ Clavibacter michiganense: cancro bacteriano no tomateiro.

116
Q

● Galha da coroa

A

▪ Agrobacterium tumefaciens: crescimento anormal (tumor) em caules e raízes.

117
Q

● Manchas foliares bacterianas

A

▪ lesões em folhas, ramos, florações e frutos;
▪ podem evoluir para grandes áreas necrosadas (crestamento ou requeima);
▪ lesões envolvidas por halo clorótico e delimitadas pelas nervuras;
▪ favorecida por condições climáticas quente e úmidas;
▪ penetração através de estômatos, hidatódios e ferimentos.
▪ Pseudomonas syringae: mancha aureolada no cafeeiro; mancha translúcida em crucíferas; mancha
angular nas cucurbitáceas; crestamento aureolado em feijão; crestamento bacteriano em soja.
▪ Xanthomonas campestris: mancha angular do algodão e mangueira; crestamento e mancha bacteriana em hortaliças e feijão; podridão negra das crucíferas; pústula bacteriana em soja.

118
Q

● Sarna

A

▪ lesões pontuais no tecido epidérmico em tubérculos e raízes tuberosas;
▪ Streptomyces scabies: sarna comum na batata.
▪ Streptomyces ipomoeae: sarna na batata-doce.

119
Q

● Espiroplasmas e fitoplasmas

A

▪ procariontes sem parede celular;
▪ provocam enfezamento pálido e enfezamento vermelho no milho, cálice gigante no tomateiro.

120
Q

● Controle de fitobacterioses

A

▪ controle curativo pouco eficiente;
▪ fungicidas protetores à base de cobre: evitam disseminação;

▪ principalmente controle cultural:

▪ material de propagação sadio;
▪ escolha do local de plantio: histórico da área, solos bem drenados;
▪ manejo de nematoides e pragas de solo;
▪ irrigação por aspersão favorece disseminação, contaminação na fonte de água;
▪ eliminação de plantas doentes;
▪ sanitização de instrumentos cortantes (podas);
▪ rotação de culturas com gramíneas;
▪ esterilização de substratos, solarização de canteiros.

121
Q

FITOVÍRUS

A

● vírus → nucleoproteínas com ação patogênica a nível celular;

● se multiplicam exclusivamente dentro de células vivas;

● molécula de DNA ou RNA envolvida por uma capa proteica (capsídeo);

● parasitas sistêmicos → transporte via sistema vascular ou célula a célula (plasmodesmos);

● penetram nas plantas apenas através de ferimentos e insetos vetores.

122
Q

FITOVÍRUS
● transmissão natural

A

▪ insetos vetores;
▪ transmissão não-persistente ou estiletar: vírus permanece no estilete do inseto, rapidamente adquiridos, mas virulíferos por pouco tempo. Típico dos pulgões.

▪ transmissão semi-persistente: maior tempo de aquisição e persistência de alguns dias. Ocorre em pulgões, cigarrinhas, cochonilhas e moscas-brancas.

▪ transmissão persistente: inseto vetor adquire o vírus internamente. Tempo de aquisição de minutos e persistência de até várias semanas.

123
Q

FITOVÍRUS
● transmissão artificial

A

material de propagação contaminado, tratos culturais.

124
Q

FITOVÍRUS
● sintomas mais comuns

A

são clorose (tipicamente mosaicos) e crescimento reduzido (enfezamento).

125
Q

FITOVÍRUS
● controle

A

▪ não existem medidas curativas para aplicação em campo;
▪ preventivo impedir/retardar entrada e disseminação do patógeno;
▪ material propagativo livre de vírus;
▪ remoção das fontes de infecção (roguing);
▪ práticas culturais (rotação de culturas, evitar plantio escalonado);
▪ controle de vetores;
▪ emprego de cultivares resistentes ou tolerantes;
▪ pré-imunização de mudas;
▪ termoterapia em material de propagação.

126
Q

NEMATOIDES FITOPATOGÊNICOS

A

● disseminação: solo, água de irrigação, material de propagação;
● vivem parte da vida no solo → forma infectiva geralmente 2º estádio juvenil;
● ovos precisam de umidade para eclodir.

127
Q

NEMATOIDES FITOPATOGÊNICOS
● modos de parasitismo

A

▪ endoparasitas: parasitas internos, penetram nos órgãos das plantas;
▪ ectoparasitas: permanecem na superfície da planta.

128
Q

NEMATOIDES FITOPATOGÊNICOS
● sintomas em raízes

A

▪ galhas e lesões no sistema radicular;

129
Q

NEMATOIDES FITOPATOGÊNICOS
● sintomas na parte aérea

A

▪ reflexo da menor absorção de água e nutrientes;
▪ amarelecimento, murcha e seca das folhas;
▪ desfolha;
▪ subdesenvolvimento.

130
Q

Controle de nematoides
● controle químico

A

▪ uso de nematicidas;
▪ fumigantes: originam gases que se espalham nos poros do solo.
▪ não fumigantes: aplicados no plantio ou no tratamento de sementes. Lavouras perenes: nematicidas
granulares e líquidos (organofosforados, carbamatos, avermectina, fluensulfona).

131
Q

Controle de nematoides
● controle biológico

A

▪ bactérias e fungos;
▪ aplicação no tratamento de sementes ou pulverização.

132
Q

Controle de nematoides
● controle cultural

A

▪ plantio em local isento de nematoides;
▪ material de propagação sadio;
▪ rotação de culturas;
▪ alqueive;
▪ revolvimento do solo e irrigação;
▪ destruição de plantas atacadas;
▪ inundação do solo.

133
Q

● Meloidogyne (nematoide-das-galhas)

A

▪ locais de clima quente e invernos amenos;
▪ patógenos generalistas, afetando quase todas as culturas;
▪ formação de galhas nas raízes.

134
Q

● Heterodera e Globodera (nematoide-do-cisto)

A

▪ principalmente regiões de clima temperado;
▪ Brasil → nematoide-do-cisto-da-soja (Heterodera glycines);
▪ forma cistos característicos da infecção;
▪ raízes necrosadas, tombamento de plantas, amarelecimento, murcha e seca da parte aérea.

135
Q

Tylenchulus semipenetrans (nematoide-dos-citros)

A

▪ subdesenvolvimento, amarelecimento e queda de folhas, seca de ponteiros;
▪ raízes enegrecidas e necrosadas.

136
Q

● Pratylenchus (nematoide-das-lesões)

A

▪ provoca danos em inúmeras culturas;
▪ lesões em raízes jovens, sintomas típicos de deficiência nutricional e hídrica.

137
Q

● Rotylenchulus reniformis (nematoide-reniforme)

A

▪ principalmente o algodoeiro;
▪ sintoma de folha carijó (necrose entre nervuras das folhas);

138
Q

● Radopholus similis (nematoide-cavernícola)

A

▪ ataca a bananeira;
▪ nematoides penetram nas raízes e abrem galerias no córtex radicular (via de entrada para outros
patógenos).

139
Q

● Ditylenchus dipsace (nematoide-do-alho)

A

▪ infecta bulbos e folhas e causa a seca do alho.

140
Q

● Aphelencoides besseyi (nematoide-das-folhas)

A

▪ enfezamento no morango e ponta branca no arroz;
▪ permanece como ectoparasita na parte aérea e penetra nas sementes.

141
Q

● Bursaphelenchus cocophilus (nematoide-do-anel-vermelho)

A

▪ anel vermelho do coqueiro e de outras palmeiras;
▪ disseminação pela broca-do-coqueiro;
▪ amarelecimento das folhas, morte da planta.

142
Q

sintoma
* Amarelecimento

A

degradação da clorofila, manifestado principalmente em folhas. Comumente é
usado como sinônimo de clorose, que representa um sintoma hipoplástico pela não produção de clorofila.

143
Q

sintoma
* Encharcamento ou anasarca

A

tecidos com líquido abundante pelo extravasamento do conteúdo
das células para os espaço intercelulares. Típico de lesões bacterianas.

144
Q

sintoma
* Murcha

A

perda de turgescência das folhas e ramos. Folhas e ramos novos tornam-se flácidos e caídos. A murcha pode ser permanente (evolui para morte dos tecidos) ou temporária (geralmente nas horas
mais quentes do dia). Comumente associada a patógenos de raízes e do sistema vascular, como os fungos
dos gêneros Fusarium e Verticillium e as bactérias fastidiosas.

145
Q

sintoma
* Cancro

A

lesões necróticas localizadas (pontuais) e geralmente deprimidas (afundadas em relação ao seu redor) em principalmente em caules e raízes, mas afetando também frutos (cancro-cítrico) e folhas.

146
Q

sintoma
* Crestamento ou requeima

A

morte generalizada e rápida de folhas, flores, ramos e brotações. Os tecidos tornam-se escurecidos e necrosados. Sintoma típico de doenças causadas por patógenos necrotróficos, como Phytophtora

147
Q

sintoma
* Damping-off

A

tombamento de plântulas pelo rápido apodrecimento e morte dos tecidos da região do coleto (base do caule). Muito comum em viveiros e em plântulas recém-germinadas no campo. O principal agente etiológico é o fungo Rhizoctonia solani, mas diversos outros fungos também causam tombamento de plântulas, como Pythium e Phytophthora.

148
Q

sintoma
● Escaldadura

A

descoloração da epiderme e tecidos superficiais em folhas e caule, lembrando o aspecto da escaldadura por água quente.

149
Q

sintoma
● Estria ou listra

A

lesão alongada e estreita, paralela às nervuras em folhas de gramíneas.

150
Q

sintoma
● Gomose

A

exsudação de goma pela colonização do córtex ou lenho por partógenos, como em frutos de abacaxi e no caule dos citros.

151
Q

sintoma
* Manchas foliares

A

são lesões localizadas nas folhas da planta afetada. O formato, a coloração e a evolução das manchas são importantes características diagnósticas. As machas foliares comumente iniciam com amarelecimento, evoluindo para morte dos tecidos (necrose), quando se tornam pardacentas ou amarronzadas. Podem ter diferentes formas, como circular, com anéis concêntricos, angular, delimitada
pelas nervuras e irregular. Ao longo da evolução, também podem sofrer coalescência (manchas se unem
umas às outras).

152
Q

sintoma
* Morte de ponteiros

A

necrose dos ramos, iniciando-se nas pontas e avançando em direção à base.

153
Q

sintoma
● Mumificação

A

frutos afetados por podridão que secam rapidamente, tornando-se massas duras e escuras.

154
Q

sintoma
● Perfuração

A

queda de tecidos necrosados pelo rompimento dos tecidos foliares (abcisão) ao redor das lesões.

155
Q

sintoma
* Podridão

A

colapso e morte dos tecidos em frutos, raízes, bulbos, tubérculos e folhas suculentas. A podridão mole provoca desorganização dos tecidos e lesões amolecidas que se rompem facilmente,
geralmente exalando odor fétido, diferente do aspecto da chamada podridão seca ou dura. A podridão do colo envolve o colapso e necrose da base do caule das plantas, causada por fungos necrotróficos de solo.

156
Q

sintoma
* Pústulas

A

pequenas lesões nas folhas com ligeira elevação da epiderme. Quando se rompem, expõem massas de coloração amarela, alaranjada ou avermelhada e aspecto pulverulento (esporos do fungo), que é o sinal típico das ferrugens.

157
Q

sintoma
● Seca

A

progressivo secamento e morte dos órgãos da planta, particularmente folhas e ramos.

158
Q

sintoma
● Albinismo

A

falta de produção de clorofila desde o início do desenvolvimento da planta, podendo atingir parcialmente ou totalmente as folhas, que se tornam brancas.

159
Q

sintoma
● Clorose

A

falta de clorofila em folhas (e outros órgãos clorofilados), com desenvolvimento de cores esmaecidas (verde claro) a amareladas. Quando intercalada com regiões de coloração verde normal,
constitui o sintoma de mosaico.

160
Q

sintoma
● Estiolamento

A

alongamento do caule.

161
Q

sintoma
Enfezamento ou nanismo

A

redução do porte da planta ou de seus ramos. Sintoma típico de viroses.

162
Q

sintoma
* Mosaico

A

áreas cloróticas em meio a áreas sadias. Sintoma típico de algumas viroses.

163
Q

sintoma
* Roseta

A

encurtamento dos entrenós dos ramos, com aproximação das folhas formando rosetas.

164
Q

sintoma
● Bronzeamento

A

mudança da coloração das folhas, que assumem coloração acobreada. Comum em viroses.

165
Q

sintoma
● Enação

A

desenvolvimento de tecidos a partir da superfície de ramos e da nervura das folhas. Provocado por vírus.

166
Q

sintoma
● Encarquilhamento ou encrespamento

A

deformação dos órgãos da planta pelo crescimento exagerado das células em apenas uma parte do tecido.

167
Q

sintoma
● Epinastia

A

curvatura das folhas para baixo. das folhas para baixo.

168
Q

sintoma
● Fasciação

A

crescimento de folhas e ramos achatado e ramificado, semelhante a um leque.

169
Q

sintoma
* Galhas

A

crescimento exagerado (hipertrofia) de órgãos da planta, como caule e raízes.

170
Q

sintoma
* Superbrotamento

A

ramificação excessiva de ramos ou brotações. Também chamado de vassourade-bruxa pelo aspecto dos ramos, como na doença causada por Crinipellis perniciosa no cacaueiro.

171
Q

sintoma
* Verrugose

A

protuberâncias semelhantes a verrugas em folhas, ramos e frutos pelo crescimento
excessivo de tecidos superficiais e suberificação das paredes celulares.

172
Q

Alguns sinais típicos de doenças mais comuns incluem:
* Pulverulência:

A

crescimento micelial esbranquiçado na superfície das folhas e outros órgãos.
Comum nos oídios e míldios.

173
Q

Alguns sinais típicos de doenças mais comuns incluem:
* Carvão

A

sementes hipertrofiadas e preenchidas com pó escuro (esporos do fungo).

174
Q

Alguns sinais típicos de doenças mais comuns incluem:
● Odor

A

a podridão mole causada por Erwinia exala odor fétido, enquanto a podridão em colmos de cana-de-açúcar por Thielaviopsis paradoxa tem cheiro de abacaxi.

175
Q

Alguns sinais típicos de doenças mais comuns incluem:
● Ferrugem

A

esporos de coloração alaranjada que se desenvolvem em pústulas.

176
Q
  • Emprego de plantas resistentes
A

o uso de plantas resistentes é um dos métodos mais baratos e eficazes de controle de doenças, reduzindo tanto as perdas decorrentes da doença quanto os custos de controle.

Resistência, imunidade e tolerância são diferentes aspectos da resistência genética de plantas a doenças.

A tolerância indica a capacidade da planta em produzir mesmo na presença do patógeno.

Já a imunidade representa uma condição em que a planta apresenta 100% de resistência ao patógeno, enquanto a resistência em si é parcial, ou seja, existem níveis de resistência.

A resistência de plantas a patógenos pode ser de dois tipos, vertical e horizontal.

A resistência vertical é controlada por um ou poucos genes e por isso apresenta em geral baixa durabilidade.

Já a resistência horizontal é poligênica e mais difícil de ser quebrada.

177
Q

Controle biológico
* Solos supressivos

A

apresentam condições desfavoráveis ao desenvolvimento dos patógenos devido à ação de organismos antagonistas que agem por diversos mecanismos, como produção de substâncias antibióticas e enzimas, competição por alimento, parasitismo.

178
Q

Controle biológico
* Microrganismos antagonistas

A

principalmente pelo uso de Trichoderma sp., um fungo rizosférico (habita a região próxima do sistema radicular) antagonista que atua sobre outros fungos no solo. Esse fungo parasita o micélio e inibe o desenvolvimento de diversas espécies de fungos, sendo aplicado em diferentes
lavouras. Outros produtos comerciais disponíveis no Brasil incluem também bactérias Bacillus sp. para controle de bactérias, nematoides e fungos.

179
Q

Controle biológico
* Plantas-isca

A

empregadas principalmente em duas situações, como bordadura em cultivos para evitar a entrada de insetos vetores de viroses; e para controle de nematoides, em que a planta-isca leva à eclosão dos ovos, mas as formas juvenis não conseguem estabelecer a infecção (exemplos: crotalária, amendoim em rotação com cana).

180
Q

Controle físico
* Solarização

A

o solo é umedecido (favorece a transmissão e calor) e coberto por um plástico transparente (permite a passagem de ondas curtas da radiação solar, mas retém as ondas longas emitidas pelo solo aquecido), sendo aquecido pela radiação (temperatura atinge até 70 °C) por dias a semanas para controle de fungos, nematoides, bactérias e sementes de plantas daninhas próximos à superfície.

181
Q

Controle físico
* Esterilização por calor

A

a aplicação de vapor ou água quente é feita em cultivo protegido e canteiros
para controle de patógenos de solo. Temperaturas de 82 °C (aplicadas por 30 min) são suficientes para matar
a maioria dos microrganismos patogênicos, sementes de plantas daninhas e insetos. A aplicação de calor por tempos muito longos pode levar à supressão da microbiota saprofítica e de organismos que operam a
ciclagem de nutrientes, como as bactérias nitrificantes.

182
Q

Controle físico
* Termoterapia

A

de calor por água quente em material de propagação (sementes, bulbos, estacas e outros propágulos). Empregada, por exemplo, no tratamento de toletes de cana-de-açúcar para
controle da bactéria que causa o raquitismo da soqueira (imersão em água quente a 50,5 °C por duas horas ou 52 °C por 30 minutos).

183
Q

Controle físico
* Secagem

A

a redução da umidade de produtos secos (como sementes) impede o desenvolvimento de fungos de armazenamento.

184
Q

Controle físico
* Refrigeração

A

método mais comumente empregado para controle de doenças de pós-colheita de produtos agrícolas frescos, como frutas.

185
Q

Controle físico
* Radiação

A

diversos comprimentos de onda têm potencial de matar microrganismos, sendo a luz ultravioleta o mais comumente empregado, principalmente em alimentos.

186
Q

O controle químico de doenças de plantas dentro do manejo integrado de doenças deve se basear em cinco critérios:

A

O que aplicar: escolha do produto.

Quanto aplicar: definição da dosagem.

Quando aplicar: quando for atingido o nível de controle para que não se chegue ao
limiar de dano econômico; aplicação preventiva (condições ambientais favoráveis).

Como aplicar: tecnologia de aplicação.

Onde aplicar: alvo biológico.

187
Q

● Modelos de previsão baseados no inóculo inicial

A

são desenvolvidos para doenças monocíclicas e policíclicas com poucas gerações por safra. Nesse caso, o desenvolvimento de epidemias depende, além de condições ambientais favoráveis, da quantidade de inóculo primário presente nas lavouras.

188
Q

● Modelos de previsão baseados no inóculo secundário

A

empregados quanto o patógeno desenvolve muitos ciclos secundários ao longo da estação de crescimento da cultura. Nesse caso, podem ocorrer epidemias mesmo a partir de um pequeno inóculo inicial quando as condições são favoráveis a elevadas taxas de infecção.

189
Q

● Modelos de previsão baseados nos inóculos inicial e secundário

A

representa a situação em que as epidemias se desenvolvem a partir da combinação de condições favoráveis ao desenvolvimento do patógeno e infecção e quantidade suficientemente alta de inóculo inicial. Esses modelos são mais complexos e exigem um número maior de parâmetros.

190
Q

Fungicidas erradicantes para fumigação

A
  • Brometo de metila (halogenado):
    por muitos anos foi o principal fumigante de solo empregado em cultivo protegido (desinfecção de solo e substrato) e em tratamentos quarentenários. Atualmente seu uso não é mais permitido em consonância com o Protocolo de Montreal já que, além de extremamente tóxico, também é prejudicial à camada de ozônio.
  • Dazomete (isotiocioato de metila): fungicida, nematicida e herbicida fumigante de solo para aplicação como grânulo.
  • Metam-sódico (isotiocioato de metila): fumigante de solo para aplicação via líquida (regador, pulverizador, irrigação) em pré-plantio. Tem ação fungicida, nematicida, formicida e herbicida.