Nódulos e Neoplasias do TGI Flashcards

1
Q

Quais os dois principais tipos de CA de Esôfago?

A
  1. Carcinoma Escamoso (Epidermóide);

2. Adenocarcinoma.

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2
Q

Qual o tipo de CA de Esôfago mais comum no Brasil?

A

Carcinoma Escamoso.

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3
Q

Quais as características do Carcinoma Escamoso de Esôfago?

A
  • Mais prevalente em homens (3:1) e negros;
  • Tem origem no epitélio estratificado não queratinizado;
  • Disseminação longitudinal na submucosa;
  • Mais comum no 1/3 médio.
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4
Q

Quais os principais fatores de risco para o Carcinoma Escamoso de Esôfago?

A
  1. Tabagismo;
  2. Etilismo;
  3. Acalasia;
  4. Comidas com nitrato, Deficiência de vitaminas e minerais, HPV, Radiação e Ingestão de Cáusticos.
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5
Q

A Tilose Palmoplantar está muito associada a qual tipo de neoplasia?

A

Carcinoma Escamoso de Esôfago.

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6
Q

Quais as características do Adenocarcinoma de Esôfago?

A
  • Mais comum em 1/3 distal;
  • Mais prevalente em homens brancos e idosos;
  • Origina do epitélio glandular.
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7
Q

Quais os fatores de risco associados ao Adenocarcinoma de Esôfago?

A
  1. Epitélio de Barret (DRGE);
  2. Obesidade;
  3. Tabagismo.
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8
Q

O diagnóstico de CA de Esôfago é, em geral, tardio, tendo alta taxa de letalidade.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

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9
Q

Quais as características clínicas do CA de Esôfago?

A
  1. Disfagia progressiva (Sólidos&raquo_space; Líquidos);
  2. Perda ponderal expressiva;
  3. Odinofagia e Dispneia;
  4. Rouquidão e Tosse;
  5. Hematêmese e Halitose.
    * Linfonodo de Virchow pode estar presente.
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10
Q

Como é feito o diagnóstico de CA de Esôfago?

A

Esofagografia Baritada + EDA com biópsia.

* USG Endoscópico e TC podem ser usados para auxiliar no estadiamento pré-op.

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11
Q

Qual sinal radiográfico sugere CA de Esôfago?

A
  • Sinal da maça mordida ou Sinal do Degrau, na transição entre esôfago normal e a obstrução.
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12
Q

Quais os principais sítios de metástase do CA de Esôfago?

A
  1. Fígado;
  2. Pulmão;
  3. Ossos;
  4. Rins.
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13
Q

Qual fato facilita a disseminação para os linfonodos regionais e para órgãos adjacentes no CA de Esôfago?

A

Ausência de serosa.

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14
Q

Qual exame indicado em caso de CA de Esôfago que mostra invasão traquejo-brônquica?

A

Broncofibroscopia.

* Indicada especialmente em CA proximal e nos pacientes com tosse persistente.

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15
Q

Qual a estratégia cirúrgica definitiva em caso de CA de Esôfago?

A

Esofagectomia + Linfadenectomia regional, com margens de segurança de pelo menos 8 cm.
* A reconstrução do trânsito deve ser feita sempre que possível pelo ESTÔMAGO.

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16
Q

Quais as técnicas de esofagectomia mais utilizadas?

A
  1. Transtorácica;

2. Trans-Hiatal.

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17
Q

Quando indicar radioquimioterapia neoadjuvante em caso de CA de Esôfago?

A
  • Estágios IIA, IIB e III.

* Pode ser usado como paliação.

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18
Q

Qual tipo de CA de Esôfago responde melhor á radioquimioterapia?

A

CA Escamoso.

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19
Q

Qual o pré-requisito para a realização de cirurgia curativa em caso de CA de Esôfago?

A

Ausência de metástases á distância.

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20
Q

Qual o tipo de CA Gástrico mais frequente?

A

Adenocarcinoma (95%).

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21
Q

Quais os tipos de Adenocarcinoma Gástrico?

A
  1. Intestinal (90%): - Mais comum em idosos e em Homens;
    - Mais comumente Distais;
    - Fatores de risco marcantes e presentes.
  2. Difuso (10%): - Mais comum em pessoas < 50 anos;
    - H = M;
    - Relacionado ao Tipo Sanguíneo A.
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22
Q

Quais as manifestações clínicas do CA Gástrico?

A

Inicialmente: Dispepsia, Dor Epigástrica e Perda de peso.
Avançado: Perda de peso, epigastralgia, vômitos, disfagia, saciedade precoce, anemia, ascite, massas/nódulos visíveis e palpáveis.

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23
Q

Quais os fatores de risco associados ao CA Gástrico?

A
  1. Ambientais: H. pylori, dieta rica em Sal, Tabagismo.
  2. Cirúrgicos: Gastrectomia BI ou BI.
  3. Genéticos: Síndrome de Lynch, HF.
  4. Grupo sanguíneo A.
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24
Q

Quais as lesões de risco associadas ao CA Gástrico?

A
  • Gastrite atrófica;
  • Pólipos;
  • Úlcera gástrica e cicatriz ulcerosa;
  • Pós-gastrectomia;
  • Síndrome de Lynch;
  • H.pylori.
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25
Q

A maioria das lesões precursoras de CA gástrico evoluem para CA.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

FALSO.

A maioria regride ou estabiliza ao eliminar os fatores de risco.

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26
Q

Qual exame é decisivo no diagnóstico de CA Gástrico?

A

EDA.

* Vigilância endoscópica diante de fatores de risco e/ou fatores precursores.

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27
Q

Quais achados clínicos e laboratoriais sugerem CA gástrico?

A
  1. Anemia;
  2. Sangue oculto nas fezes;
  3. Hipoproteinemia;
  4. Alterações hepáticas;
  5. Gástrica sérica elevada;
  6. Ac anti-células parietais e antifator intrínseco;
  7. H.pylori +.
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28
Q

Qual o nome da Classificação Macroscópica usada para adenocarcinoma gástrico invasivo?

A

Classificação de Borrmann.

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29
Q

Como é a Classificação de Borrmann?

A

Borrmann I: Carcinoma Polipoide.
Borrmann II: Carcinoma Ulcerado com margens bem demarcadas e nenhuma infiltração.
Borrmann III: Carcinoma Ulcerado e infiltrante.
Borrmann IV: Carcinoma infiltrativo difuso.
Borrmann V: Nenhuma acima.

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30
Q

Qual o tipo de Borrmann do CA gástrico mais comum?

A

Borrmann III.

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31
Q

Qual a conduta cirúrgica adequada para tumores gástricos mais proximais, perto da JEG?

A

Gastrectomia total.

* Se envolver a cárdia = esofagectomia distal

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32
Q

Qual o tipo de linfadenectomia mais utilizada para tratamento de CA gástrico?

A

Linfadenectomia a D2: Linfonodos junto aos troncos vasculares gástricos.

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33
Q

Qual a conduta para tumores gástricos em estágio IV?

A

Terapia paliativa.

Ressecção, bypass isolado, recanalização a laser, dilatação endoscópica e terapias adjuvantes são algumas alternativas.

34
Q

Quais as alternativas cirúrgicas curativas em caso de CA gástrico?

A
  1. Ressecção do tumor com margem de segurança;
  2. Mucosectomia para tumores bem diferenciados (só até a mucosa);
  3. Gastrectomia total ou parcial.
35
Q

O que é o Linfododo de Virchow?

A

Linfonodo supraclavicular esquerdo palpável.

36
Q

O que é o Linfonodo da irmã Maria José?

A

Linfonodo periumbilical palpável.

37
Q

O que é a Prateleira de Blumer?

A

Metástase peritoneal palpável pelo toque retal.

38
Q

O que é o Tumor de Krukenberg?

A

Massa ovariano palpável.

39
Q

O que o Linfonodo de Virchow, o da Irmã Maria José, a Prateleira de Blumer e o Tumor de Krukenberg indicam no CA Gástrico?

A

Doença avançada.

* Além deles, hepatomegalia, ascite, icterícia e caquexia também indicam doença avançada.

40
Q

Qual a neoplasia hepática benigna mais comum do fígado?

A

Hemangioma.

41
Q

Quais as principais neoplasias hepáticas do fígado?

A
  1. Hemangioma;
  2. Hiperplasia Nodular Focal (HNF);
  3. Adenoma.
42
Q

Quais as características do hemangioma hepático?

A
  • Achado ocasional na maioria dos casos;
  • Mais comum em mulheres entre 30-50 anos;
  • Crescimento na gravidez e uso de contraceptivos (estrogênio);
  • Maioria assintomático e em lobo direito;
  • Maioria evolução benigna.
43
Q

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do hemangioma hepático?

A

Diagnóstico por imagem: USG, TC ou RM.

Conduta: Conservador e cirurgia só em casos selecionados.

44
Q

Quais as características da Hiperplasia Nodular Focal no fígado?

A
  • Mais comum em mulheres entre 20-50 anos;
  • Mais comum do lobo direito, único e assintomático;
  • Diagnóstico: USG, TC ou RM.
  • Conduta: Conservadora.
45
Q

Quais as características do Adenoma hepático?

A
  • Contraceptivos aumenta incidência;
  • Tumores grandes, solitários ou múltiplos;
  • Frequentemente sintomáticos e com risco de hemorragia e transformação maligna.
46
Q

Como é feito o diagnóstico e a conduta mais adequada em caso de Adenoma Hepático?

A

Diagnóstico: USG, TC ou RM.
Conduta: Remoção cirúrgica.
*Evitar gravidez caso não seja ressecado.

47
Q

Qual a neoplasia maligna mais comum do fígado?

A

Carcinoma Hepatocelular.

48
Q

Quais os fatores desencadeantes do Carcinoma Hepatocelular?

A
  1. Vírus da hepatite B, C e D;
  2. Cirrose hepática;
  3. Doenças metabólicas.
49
Q

Qual o perfil epidemiológico do Carcinoma Hepatocelular?

A

Maior prevalência em Homens entre 30-60 anos.

50
Q

Como é feito o diagnóstico do Carcinoma Hepatocelular?

A

USG, TC ou RM.

** Alfafetoproteína está elevada.

51
Q

Como é feito o tratamento do Carcinoma Hepatocelular?

A
  1. Ressecção cirúrgica: Limitado ao fígado, com tecido hepático suficiente, margem libre de tumor adequada e ausência de comorbidades.
  2. Transplante hepático: Presença de insuficiência hepática ou múltiplos nódulos.
52
Q

Metástases hepáticas inicialmente irresecáveis podem ser ressecadas após uso de quimioterapia.
VERDADEIRO OU FALSO

A

VERDADEIRO.

53
Q

Em qual tipo de tumor mesmo com metástases hepáticas há chances reais de cura?

A

Tumor Colorretal.

54
Q

Qual o principal tipo de neoplasia pancreática?

A

Adenocarcinoma Ductal.

55
Q

Quais os fatores de risco associados ao adenocarcinoma ductal do pâncreas?

A
  1. Idade;
  2. Tabagismo;
  3. Aparecimento ou piora do DM II.
56
Q

Qual o quadro clínico do adenocarcinoma ductal pancreático?

A
  • Dor e perda de peso;
  • Crises de Pancreatites;
  • Icterícia e paniculite;
  • Linfonodo de Virchow.
57
Q

Qual exame laboratorial sugere adenocarcinoma ductal de pâncreas?

A

Marcador tumoral: CA19-9 Elevado.

58
Q

Quais as características do adenocarcinoma ductal de pâncreas nos exames de imagem?

A
  • Nódulos pancreáticos com dilatação ductal á montante;
  • Dilatação do hepatocolédoco;
  • Dilatação do Ducto de Wirsung.
59
Q

Quando realizar biópsia percutânea no diagnóstico dos nódulos pancreáticos?

A

Somente quando presença de lesões irresecáveis.

60
Q

É indicado tratamento cirúrgico em todos os casos de nódulos pancreáticos passíveis de ressecção.
VERDADEIRO OU FALSO.

A

VERDADEIRO.

61
Q

Qual a conduta cirúrgica mais adequada em caso de nódulos pancreáticos na cabeça do pâncreas?

A

Com dilatação ductal (adenocarcinoma ductal): Duodenopancreatectomia.
Sem dilatação ductal: Insulinoma - Ressecção local, nos demais = duodenopancreactomia.

62
Q

Qual a conduta cirúrgica mais adequada em caso de nódulos pancreáticos em corpo e cauda?

A

Com dilatação ductal (Adenocarcinoma): Pancreactomia distal + Esplenectomia.
Sem dilatação ductal: Ressecção segmentar ou Pancreactomia com preservação do baço.

63
Q

Qual o nódulo pancreático neuroendócrino mais comum?

A

Insulinoma.

64
Q

Como é a Cirurgia de Whipple e pra que ela serve?

A

Duodenopancreactomia.

Usada no tratamento de lesão de cabeça de pâncreas com dilatação ductal (adenocarcinoma).

65
Q

Qual o principal tipo de CA Colorretal?

A

Adenocarcinomas (95%).

66
Q

A evolução do CA Colorretal é rápida na maioria dos casos.

VERDADEIRO OU FALSO.

A

FALSO.

A evolução é lenta na maioria das vezes (Adenoma&raquo_space; Carcinoma).

67
Q

Qual local mais acometido pelo CA Colorretal?

A
  • Cólon esquerdo e Retossigmoide.
68
Q

Qual a etiopatogenia do CA Colorretal?

A
  1. Adenoma&raquo_space; Carcinoma:
    - Dieta e fatores ambientais;
    - Ativação do oncogene K-Ras e inativação de genes supressores de tumor APC, DCC e p53.
  2. CA colorretal esporádico e hereditário:
    - Hereditariedade: Síndrome de Lynch e inativação de genes de reparo.
    - Tumores direto da mucosa.
69
Q

Qual o perfil epidemiológico da CA Colorretal?

A
  1. Mais comum em
    - Países desenvolvidos;
    - Homens e idosos.
  2. Maior risco: PAF, Síndrome de Lynch, HNPCC.
70
Q

Quais os fatores de risco para CA Colorretal?

A
  1. Idade; 5. Álcool e tabaco;
  2. DII; 6. Alimentação;
  3. HF; 7. Obesidade e Sedentarismo.
  4. DM II;
71
Q

Quais os fatores protetores para o CA Colorretal?

A
  1. AINES;

2. Consumo de frutas.

72
Q

Qual o quadro clínico no CA Colorretal?

A
  • Obstrução intestinal;
  • Sangue nas fezes;
  • Dor abdominal;
  • Massa Palpável abdominal;
  • Anemia.
73
Q

Quais os achados no exame físico no CA Colorretal?

A
  1. Nódulos inguinais e supraclaviculares;
  2. Toque retal: massa ou sangue;
  3. Palidez, massa abdominal e emagrecimento.
74
Q

Quais os exames confirmatórios para o diagnóstico de CA Colorretal?

A
  • Colonoscopia;
  • Clister opaco;
  • Retossigmoidoscopia.
75
Q

Quais exames de imagem e complementares podem auxiliar no diagnóstico de CA Colorretal?

A

Imagem: Raio-X, TC, RM.
Complementares: CEA, Hemograma e Sangue oculto nas fezes.

76
Q

Como é feito o tratamento do CA Colorretal?

A
  1. Endoscópico: Polipectomia/Mucosectomia.
  2. Cirúrgico: Ressecção.
    * Reconstrução primária do trânsito sempre que possível.
    * * Radio e Quimio em estágios avançados ou em CA de reto.
77
Q

Qual Classificação para o estadiamento do CA Colorretal?

A

Classificação de Dukes.

78
Q

Como é a Classificação de Dukes para CA Colorretal?

A

A: Limitado a mucosa.
B1: Infiltra muscular própria s/ atravessá-la, SEM acometimento linfonodal.
B2: Atravessa a muscular própria, SEM acometimento linfonodal.
C1: Infiltra muscular própria s/ atravessá-la, COM acometimento linfonodal.
C2: Atravessa a muscular própria, COM acometimento linfonodal.
D: Metástase a distância.

79
Q

Em qual estágio de Dukes para CA Colorretal há acometimento linfonodal?

A

Estágio C1 ou C2.

80
Q

Na imuno-histoquímica de biópsias de adenocarcinoma gástrico a presença de HER2 significa …

A

Boa indicação ao uso de terapia biológica.