Neuropatia e pé diabético Flashcards

1
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A neuropatia e o pé diabético são as complicações crônicas mais prevalentes do DM.

A

Verdadeiro.

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2
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Segundo recomendação da SBD, pacientes que apresentam neuropatia periférica sem causa bem definida, devem ser submetidos à um TOTG, uma vez que essa condição é descrita em portadores de pré-DM.

A

Verdadeiro.

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3
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais classificações?

A

Neuropatias diabéticas focais e difusas.

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4
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Classificação das formas focais das neuropatias diabéticas?

A
  1. Radiculoneuropatias;
  2. Mononeuropatias.
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5
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Regiões de acometimento das radiculoneuropatias?

A

Torácica e lombar.

(além dessas regiões, a radiculoneuropatia abrange em seu espectro a amiotrofia)

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6
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

As _________________ (mononeuropatias/radiculoneuropatias) podem ter acometimento único ou múltiplo.

A

Mononeuropatias.

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7
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

No seguimento superior, a forma mais comum de mononeuropatia é o acometimento do nervo mediano, dando origem à…

A

Sd. do Túnel do carpo.

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8
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

No seguimento inferior, a forma mais comum de mononeuropatia é o acometimento do nervo fibular, que se apresenta clinicamente como…

A

“pé caído”.

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9
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

O paciente portador de DM tem, com frequência, acometimento dos pares cranianos, incluindo nervo oculomotor e comumente cursando com paralisia facial periférica (paralisia de Bell).

A

Verdadeiro.

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10
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Classificação das formas difusas das neuropatias diabéticas?

A
  1. Polineuropatia sensitivo motora;
  2. Polineuropatia autonômica;
  3. Polineuropatia atípica.
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11
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Tipos de fibras acometidas na forma difusa polineuropatia sensitivo motora?

A
  1. Finas;
  2. Grossas;
  3. Mistas.
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12
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais acometimentos da forma difusa polineuropatia autonômica?

A
  1. Cardiovascular;
  2. Genitourinário;
  3. Metabólico;
  4. Sudomotor;
  5. Gastrointestinal.
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13
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principal apresentação clínica em que a forma difusa polineuropatia atípica pode estar inserida? Etiologia possível?

A
  1. Caquexia diabética.
  2. Induzida pelo tratamento.
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14
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

A forma difusa tipo polineuropatia sensitivo motora tem acometimento principalmente de nervos longos, e sempre de _______ (distal/proximal) para _______ (distal/proximal).

A

Distal; proximal.

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15
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Manifestações clínicas da forma difusa tipo polineuropatia sensitivo motora?

A
  1. Parestesias;
  2. Disestesias;
  3. Alodínia;
  4. Hiperalgesia;
  5. Cãibras.
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16
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

A neuropatia forma difusa tipo polineuropatia sensitivo motora tem caráter __________ (assimétrico/simétrico), __________ (unilateral/bilateral) e ascendente.

A

Simétrico; bilateral.

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17
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Caracteristicamente, no caso da forma difusa tipo polineuropatia sensitivo motora, os sintomas surgem em ________ (repouso/movimento) e pioram pela _____ (manhã/noite).

A

Repouso; noite.

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18
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A fibras finas estão relacionadas à sensibilidade do estímulo doloroso mecânico e térmico.

A

Verdadeiro.

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19
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

As fibras finas tipo C são mielínicas e estão relacionadas com estímulo doloroso térmico.

A

Falso.

As fibras finas tipo “C” são amielínicas e estão relacionadas com estímulo doloroso térmico.

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20
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

As fibras finas tipo “A-delta” são finamente mielinizadas e estão relacionadas com estímulo doloroso mecânico.

A

Verdadeiro.

(fibras finas tipo “Delta de Dor”)

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21
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Teste realizado para avaliação das fibras finas tipo “A-delta”?

A

“Pin prick” ou “teste da ponta do palito”.

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22
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

As fibras finas são acometidas mais ____________ (precocemente/tardiamente).

A

Precocemente.

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23
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

As fibras grossas são denominadas fibras A (alfa e beta), mielínicas e estão relacionadas às funções motoras musculares, reflexos tendinosos, percepção vibratória e sensibilidade de pressão plantar.

A

Verdadeiro.

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24
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

O teste do monofilamento 10g avalia as fibras…

A

grossas/mielínicas.

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25
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

O teste do monofilamento 10g tem uma boa sensibilidade para rastreamento da neuropatia diabética.

A

Falso.

O teste do monofilamento 10g não tem uma boa sensibilidade para rastreamento da neuropatia diabética.

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26
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Se o paciente tem acometimento apenas de fibras finas e tem um teste do monofilamento 10g “normal” tem-se um resultado falso negativo.

A

Verdadeiro.

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27
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

O teste do monofilamento 10g tem uma boa sensibilidade para rastreamento de…

A

“pé de risco” de ulceração.

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28
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Condutas mais apropriadas para rastreio da neuropatia diabética? (3)

A

“TExT”
1. Teste fibras finas;
2. Exame físico;
3. Teste fibras grossas.

(rastreio é por exame clínico/físico, testando fibras finas e grossas)

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29
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Segundo a ADA, para rastreio da neuropatia diabética, deve-se realizar testes de sensibilidade térmica ou dolorosa (fibras finas) associado a testes de sensibilidade vibratória com diapasão 128Hz (fibras grossas).

A

Verdadeiro.

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30
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Segundo a diretriz da SBD, para rastreio da neuropatia diabética, deve-se realizar testes de sensibilidade térmica ou dolorosa ou função sudomotora (fibras finas) associado a testes de sensibilidade vibratória preferencialmente com bioestesiômetro (fibras grossas).

A

Verdadeiro.

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31
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Uma das formas de rastreamento da neuropatia diabética é a avaliação da função sudomotora (fibras finas) que pode ser realizada por um dispositivo chamado…

A

“Neuropad”.

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32
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Interpretação prática do Neuropad?

A

Coloca-se um adesivo de cor azul na região plantar dos pés bilateralmente e o resultado é negativo quando muda-se para cor rosa ( função sudomotora normal), sendo que a positividade do teste se dá com a permanência da cor azul.

(quando os nervos estão lesionados pela neuropatia diabética a função sundomotora é uma das primeiras a sofrer alterações)

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33
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia diabética sensitivo motora

Avaliações para diagnóstico?

A

Clínica/exame físico e uso do “Escore de Comprometimento Neuropático” (ECN/NDS).

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34
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Escore de Comprometimento Neuropático (ECN)

Parâmetros avaliados?

A
  1. Sensibilidade vibratória: diapasão 128 Hz;
  2. Sensibilidade térmica;
  3. Dor superficial: “pin prick” ou “teste da ponta do palito”;
  4. Reflexo aquileu.
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35
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Realização do Escore de Comprometimento Neuropático (ECN) na prática?

A

Os testes serão realizados bilateralmente e a cada avaliação receberão pontuação variando de 0 a 1 pontos para sensibilidade vibratória, térmica e dor superficial e de 0 a 2 pontos para reflexo aquileu.

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36
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Importância da interpretação da somatória dos pontos do Escore de Comprometimento Neuropático?

A

Classificar o grau de comprometimento neuropático.

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37
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Eletroneuromiografia

Indicação em contexto de neuropatia diabética?

A

Não há indicação.

(não avalia comprometimento de fibras finas, não tem boa sensibilidade para diagnóstico precoce de neuropatia diabética periférica)

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38
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Eletroneuromiografia

Principais indicações?

A

Reservada para casos de neuropatia assimétrica e/ou outra etiologia que não a diabética, sob domínio do especialista (neurologista).

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39
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A neuropatia diabética é um diagnóstico de exclusão.

A

Verdadeiro.

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40
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Justificativa para neuropatia diabética ser um diagnóstico de exclusão?

A

Mesmo que paciente pontue no ECN de forma à caracterizar uma neuropatia diabética, é necessário afastar outras condições que podem também levar ao comprometimento neuropático.

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41
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais diagnósticos diferenciais da neuropatia diabética relacionados às desordens metabólicas?

A

Tireoidopatias e nefropatias.

42
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais diagnósticos diferenciais da neuropatia diabética relacionados ao uso de drogas ou fármacos?

A
  1. Álcool;
  2. Amiodarona;
  3. Quimioterapia.
43
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principal diagnóstico diferencial da neuropatia diabética relacionado ao quadro nutricional?

A

Deficiência de vitamina B12.

44
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

O principal diagnóstico diferencial da neuropatia diabética relacionado às infecções se dá pelo acometimento do vírus __ (C/HIV).

A

HIV.

45
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

O comprometimento neuropático periférico cursa com alterações mecânicas e de sensibilidade que pode evoluir com “pé diabético”.

A

Verdadeiro.

46
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Polineuropatia sensitivo motora

Consequências?

A
  1. Instabilidade postural;
  2. Perda sensibilidade protetora;
  3. Deformidades/atrofia muscular;
  4. Aumento dos “pontos de pressão” no pé.
47
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia autonômica

Consequências?

A
  1. Pele seca;
  2. Diminuição sudorese;
  3. Dilatação venosa;
  4. Calosidades.
48
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

No contexto de pé diabético, a DAOP tem papel fundamental podendo ser responsável por surgimento de ________________ (instabilidade postural/calosidades).

A

Calosidades.

49
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais condições que contribuem para denominação “pé em risco” em contexto de paciente diabético?

A
  1. Polineuropatia sensitivo motora;
  2. Neuropatia autonômica;
  3. DAOP.

(“pé em risco” se refere à risco de ulceração)

50
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais fatores relacionados aos calçados que contribuem para o “pé de risco/ulceração?

A
  1. Caminhar descalço;
  2. Sapatos inadequados.
51
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A relação da “distribuição da carga” na região plantar ao caminhar é o que vai determinar a evolução ou não de sobrecarregar área específica gerando calosidade e, posteriormente, ulceração.

A

Verdadeiro.

52
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

“Pé de risco”

Rastreamento prático com monofilamento 10g?

A

O teste deverá ser realizado em 4 áreas da região plantar: hálux, cabeças do 1º, 3º e 5º metatarsos.

53
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Se no rastreamento do “pé de risco” com monofilamento 10g existir perda da sensibilidade em qualquer uma dessas áreas, denomina-se: “sensibilidade protetora alterada”.

A

Verdadeiro.

54
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Apresentações clínicas da úlcera neuropática?

A

“BBC In”

  1. Base granulada vermelha;
  2. Bordas regulares;
  3. Calosidades;
  4. Indolor.
55
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

O primeiro passo antes do tratamento da neuropatia diabética dolorosa ou autonômica é a avalição do quadro álgico do paciente.

A

Verdadeiro.

56
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Avaliação da intensidade da dor neuropática

Principal ferramenta?

A

Escala Visual Analógica (EVA).

57
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A EVA pode também ser utilizada para avaliação da resposta terapêutica: manutenção do tratamento atual ou associar outra droga ou trocar completamente o esquema terapêutico.

A

Verdadeiro.

58
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Intervenções necessárias para tratamento da neuropatia diabética?

A
  1. Otimização do controle glicêmico;
  2. Controle do peso;
  3. Ajuste do perfil lipídico;
  4. Controle da pressão arterial.
59
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Primeira linha medicamentosa para tratamento sintomático? Segunda linha?

A
  1. Tricíclicos, antidepressivos duais e Gabapentina.
  2. Pregabalina ou associação de antidepressivo dual + um anticonvulsivante.
60
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais efeitos colaterias dos anticonvulsivantes (Pregabalina e Gabapentina)?

A
  1. Sonolência;
  2. Tontura;
  3. Ganho de peso;
  4. Edema.
61
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Anticonvulsivantes

Dosagem da Pregabalina? Gabapentina?

A
  • 150-600 mg/dia.
  • 900-3600 mg/dia.
62
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Pregabalina

Ajustes de doses na DRC (< 60 ml/min)? (4)

A
  • Diálise: 75-150 mg pós diálise;
  • < 15 ml/min: 75 mg 1x/dia;
  • 15-29 ml/min: 150 mg/dia (75 mg 2x/dia ou 50 mg 3x/dia);
  • 30-59 ml/min: 300 mg/dia (150 mg 2x/dia ou 100 mg 3x/dia).
63
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Gabapentina

Ajustes de doses na DRC (< 60 ml/min)? (4)

A
  • Diálise: 100-300 mg pós diálise;
  • < 15 ml/min: 300 mg 1x/dia;
  • 15-29 ml/min: 700 mg 1x/dia;
  • 30-59 ml/min: 1400 mg/dia (700 mg 2x/dia).
64
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Antidepressivos tricíclicos

Dosagem da Amitriptilina? Nortriptilina?

A

10-100 mg/dia para ambas medicações.

65
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Os antidepressivos tricíclicos (Amitriptilina e Nortriptilina) tem colaterais importantes como boca seca, retenção urinária, hipotensão, sedação e aumento de QT que devem ser considerados principalmente se a indicação for para paciente _____ (jovem/idoso).

A

Idoso.

(perfil ideal de paciente para indicação é “jovem com insônia”)

66
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Contraindicações absolutas do uso dos antidepressivos tricíclicos?

A
  1. Isquemia do miocárdio;
  2. Bloqueio AV (2º ou 3º grau);
  3. Demência;
  4. Glaucoma;
  5. Disautonomia;
  6. Distúrbio bipolar.
67
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Segundo à diretriz da SBD, se a indicação de um ____________________ (anticonvulsivante/antidepressivo tricíclico) for para pessoa > __ (50/60) anos, é recomendada a realização de um ECG antes do início da medicação.

A

Antidepressivo tricíclico; 50.

68
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Os inibidores duais (inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina e serotonina - ISRNS) a exemplos da Duloxetina e Fluoxetina apresentam efeitos colaterais como náuseas, boca seca, sonolência e constipação.

A

Falso.

Os inibidores duais (inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina e serotonina - ISRNS) a exemplos da Duloxetina e Venlafaxina apresentam efeitos colaterais como náuseas, boca seca, sonolência e constipação.

69
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

ISRNS

Dosagem da Duloxetina? Venlafaxina?

A
  • 60-120 mg/dia.
  • 37,5-225 mg/dia.
70
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Responsividade ao tratamento

Conduta se resposta completa?

A

Manter tratamento.

71
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Responsividade ao tratamento

Conduta se resposta parcial (> 30%)?

A

Ajustar a dose em uso ou associar uma segunda droga.

72
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Responsividade ao tratamento

Conduta se resposta ausente (< 30%)?

A

Trocar completamente o tratamento.

73
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

O Ácido alfa-lipóico (“Thioctacid”) bem como a Benfotiamina (“Milgamma”) são citados como tratamento “restaurador” uma vez que atuam mais na fisiopatologia da neuropatia diabética.

A

Verdadeiro.

74
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principal indicação do Ácido alfa-lipóico (“Thioctacid”) para tratamento da neuropatia diabética periférica?

A

Pacientes portadores de redução da força muscular, para estabilização do déficit neuropático.

75
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A Benfotiamina (“Milgamma”) é primeira escolha para tratamento da neuropatia diabética periférica segundo diretriz da SBD.

A

Falso.

A Benfotiamina (“Milgamma”) não é primeira escolha para tratamento da neuropatia diabética periférica segundo diretriz da SBD.

76
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Dados de eficácia do tratamento com a Benfotiamina ainda são escassos: o Milgamma é “considerado” para tratamento da neuropatia diabética periférica segundo diretriz da SBD.

A

Verdadeiro.

77
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia Autonômica Cardiovascular

Sintoma? Achados diagnósticos?

A
  1. Tonturas (hipotensão postural).
  2. Taquicardia em repouso e hipotensão pós-prandial.
78
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

O diagnóstico da Neuropatia Autonômica Cardiovascular (NAC) é realizado através de…

A

testes autonômicos de reflexos cardiovasculares.

79
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

A NAC em fase inicial se manifesta com _____________________ (hipotensão postural/perda da variabilidade da FC) e em fase tardia com _____________________ (hipotensão postural/perda da variabilidade da FC).

A

Perda da variabilidade da FC; hipotensão postural.

80
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Achado mais precoce de NAC que pode aparecer em paciente assintomático?

A

Diminuição da variabilidade da FC.

81
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Testes diagnósticos da Neuropatia Autonômica Cardiovascular (NAC)?

A
  1. Variação da FC na respiração profunda;
  2. Manobra de Valsalva;
  3. FC na mudança de posição deitada para ortostase;
  4. Resposta da PAS (em mmHg) ao ficar em ortostase.
82
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Variação da FC na respiração profunda em vigência de NAC?

A

Ausente ou mínima variação da FC.

(a variação da FC na respiração profunda é dita normal se FC aumenta na inspiração e diminui na expiração)

83
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A manobra de valsalva avalia PA e FC no esforço e pós-esforço, sendo que, parâmetro normal é a FC aumentar e PA diminuir no esforço e o contrário no pós-esforço. Se existir NAC a FC varia e PA tem mínima variação.

A

Falso.

A manobra de valsalva avalia PA e FC no esforço e pós-esforço, sendo que, parâmetro normal é a FC aumentar e PA diminuir no esforço e o contrário no pós-esforço. Se existir NAC a FC não varia e PA tem mínima variação.

84
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

Em avaliação de NAC, na mudança de posição deitada para ortostase, a FC não varia ou tem mínima variação.

A

Verdadeiro.

85
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

A PA sistólica na mudança de posição deitada para ortostase diminui < 20 mmhg em vigência de NAC.

A

Falso.

A PA sistólica na mudança de posição deitada para ortostase diminui > 20 mmhg em vigência de NAC.

86
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Estadiamento da NAC

Denominação se apenas um teste alterado?

A

“Possível” ou “incipiente”.

87
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Estadiamento da NAC

Denominação se ao menos dois testes alterados?

A

“Definitiva” ou “confirmada”.

88
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Estadiamento da NAC

Denominação se hipotensão ortostática?

A

“Avançada” ou “grave”.

(independente se presença de hipotensão ortostática for assintomática ou sintomática)

89
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Principais medidas terapêuticas em relação à hipotensão ortostática em contexto de NAC?

A
  1. Uso da meia elástica;
  2. Evitar mudanças posturais bruscas.
90
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Hipotensão ortostática na NAC

Medicações de primeira linha?

A
  1. Midodrina (aumenta resistência vascular periférica);
  2. Fludrocortisona (expansão de volume plasmático).
91
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Hipotensão ortostática na NAC

Terapia em casos refratários?

A

Eritropoetina.

92
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia Autonômica Gastrointestinal

Sintomas? Achados diagnósticos?

A
  1. Disfagia, pirose, constipação ou diarreia (pode alternar) e incontinência fecal.
  2. Gastroparesia e enteropatia.
93
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

O exame padrão ouro para diagnóstico de gastroparesia é…

A

cintilografia de esvaziamento gástrico.

94
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

V ou F?

O tratamento da gastroparesia se dá com o fracionamento das refeições em pequenas porções, intervalos curtos e uso de procinéticos.

A

Verdadeiro.

95
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Em relação ao uso de procinéticos para gastroparesia, idealmente a ____________ (Metoclopramida/Domperidona) deveria ser usada por período limitado devido efeitos colaterais e, se necessário uso mais prolongado, ____________ (Metoclopramida/Domperidona) ou em casos refratários a Eritromicina.

A

Metoclopramida; Domperidona.

96
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Tratamento da enteropatia?

A

Antibioticoterapia por período limitado e/ou antidiarreicos (se diarreia sem “sinais de alarme”).

97
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia Autonômica Geniturinária

Principais sintomas?

A
  1. Disfunção vesical (retenção urinária);
  2. Ejaculação retrógrada;
  3. Disfunção erétil;
  4. Dispareunia.
98
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Tratamento da bexiga neurogênica?

A

Manobra de Credé e/ou cateterização intermitente.

99
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Tratamento da disfunção erétil?

A

Sildenafila ou Tadalafina.

100
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia Autonômica Sudomotora

Sintoma? Achado diagnóstico?

A
  1. Sudorese gustatória.
  2. Anidrose distal.

(anidrose distal faz parte das lesões de partes moles do pé diabético)

101
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia Autonômica (resposta pupilar anormal)

Principal sintoma?

A

Visão muito diminuída em ambientes escuros.

102
Q

DM: Neuropatia e pé diabético

Neuropatia Autonômica

Fisiopatologia?

A

Menor secreção de glucagon e secreção retardada de adrenalina (resposta neuroendócrina à hipoglicemia).

(neuropatas graves: resposta atrasada à hipoglicemia eleva mortalidade)