Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias Flashcards

1
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Principais tipos de emergências hiperglicêmicas?

A

Cetoacidose Diabética (CAD) e Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH).

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2
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Mortalidade da CAD?

A

< 5%.

(apesar do aumento da incidência, a mortalidade vem reduzindo, o que se explica por estar sendo mais diagnosticada em fases iniciais e sendo bem conduzida)

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3
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A CAD tem manifestação inicial no portador de DM tipo 1 em até 20% dos adultos e 40% das crianças.

A

Verdadeiro.

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4
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A CAD pode acontecer em pacientes portadores de DM tipo 2.

A

Verdadeiro.

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5
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

A CAD pode acontecer em pacientes portadores de DM tipo 2 em situações de exposições de “stress” metabólico (à exemplo de sepse, IAM, AVC ou grande cirurgia) e…

A

por uso de inibidores do SGLT-2 mesmo sem “stress” metabólico em contexto de insulinopenia ou que a dose de insulina seja diminuída bruscamente e/ou associação com evento agudo como diarreia ou vômitos.

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6
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

O EHH é mais comum em pacientes portadores de _________ (DM tipo 1/DM tipo 2) e ______ (jovens/idosos).

A

DM tipo 2; idosos.

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7
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Mortalidade do EHH?

A

Até 20%.

(a mortalidade na EHH é elevada devido perfil do paciente idoso com múltiplas comorbidades principalmente cardíacas e renais)

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8
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Fatores precipitantes

Infecções mais prevalentes?

A

Trato urinário e respiratório.

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9
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Fatores precipitantes

Principais drogas?

A

“CCAA2”

  1. Corticoide;
  2. Cocaína;
  3. Álcool;
  4. Antipsicótico;
  5. Isglt-2.

(isglt-2 está associada à CAD euglicêmica)

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10
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Dentre os fatores precipitantes mais comuns estão má adesão e esquema de insulinoterapia mal ajustado.

A

Verdadeiro.

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11
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Fatores precipitantes

Principais eventos agudos?

A
  1. IAM;
  2. AVC;
  3. TEP;
  4. Cirurgias.
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12
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

No contexto CAD existe uma deficiência absoluta de insulina e aumento de hormônios contrarreguladores (cortisol e catecolaminas) associado à _________ (aumento/diminuição) da gliconeogênese e _________ (aumento/diminuição) da glicogenólise.

A

Aumento; aumento.

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13
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Os hormônios contrarreguladores aumentam a resistência periférica à insulina, ocorrendo no músculo periférico uma captação de glicose _________ (aumentada/diminuída).

A

Diminuída.

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14
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

O déficit absoluto de insulina contribui para aumento da lipólise (sendo substrato para gliconeogênese) e liberação ácido graxos livres (AGL) por influência da ação da enzima lipase lipoproteica e consequente formação de corpos cetônicos, levando à cetoacidose.

A

Falso.

O déficit absoluto de insulina contribui para aumento da lipólise (sendo substrato para gliconeogênese) e liberação ácido graxos livres (AGL) por influência da ação da enzima lipase hormônio-sensível e consequente formação de corpos cetônicos, levando à cetoacidose.

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15
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

O quadro de hiperglicemia pode ter como consequência uma diurese…

A

osmótica.

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16
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Principais repercussões clínicas da diurese osmótica?

A
  1. Desidratação;
  2. Hiperosmolaridade.
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17
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

No EHH existe uma deficiência relativa de insulina, sendo que a pequena quantidade de insulina circulante consegue inibir a via da lipólise e produção de cetoácidos provenientes do metabolismo dos adipócitos.

A

Verdadeiro.

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18
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Fisiopatologia do EHH?

A

Metabolismo hepático de gliconeogênese e glicogenólise e muscular esquelético de diminuição do uso de glicose é muito intenso resultando em hiperglicemia e hiperosmolalidade importantes.

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19
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Achados diagnósticos da CAD segundo diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes?

A
  1. Hiperglicemia (> 200 mg/dL);
  2. Cetose (cetonemia ≥ 3,0 mmol/L ou cetonúria ≥ 2+);
  3. Acidose metabólica (pH venoso < 7,3 e/ou bicarbonato < 15).
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20
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Achados diagnósticos de CAD segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A
  1. Glicemia ≥ 200 mg/dL ou história prévia de DM;
  2. Concentração de ẞ-hidroxibutirato ≥ 3,0 mmol/l ou cetonúria ≥ 2+;
  3. pH < 7,3 e/ou concentração de bicarbonato <18 mmol/L.
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21
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024, o ânion gap não faz parte dos critérios diagnósticos de primeira escolha mas é uma opção quando a mensuração de corpos cetônicos for indisponível.

A

Verdadeiro.

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22
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

As manifestações clínicas da CAD incluem…

A

evolução rápida, náuseas/vômitos, dor abdominal, hálito cetônico, desidratação e taquipneia (Kussmaul).

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23
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

CAD euglicêmica (CAD-e)

Achados diagnósticos?

A
  1. Cetonemia;
  2. Acidose metabólica.
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24
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

CAD-e

Principais causas?

A
  1. ISGLT-2;
  2. Gravidez;
  3. Ingesta calórica reduzida;
  4. Uso de álcool ou cocaína;
  5. Pancreatite, sepse, doença hepática grave.
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25
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Segundo a diretriz da SBD, a CAD euglicêmica tem como critério diagnóstico um valor de glicemia…

A

< 200 mg/dL.

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26
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Os mecanismos de ação dos ISGLT-2 que envolvem a CAD-e se baseiam em redução de insulina pela célula beta e aumento de glucagon pelas células alfa, promovendo glicosúria (portanto euglicemia) cursando com tendência à diurese osmótica e desidratação.

A

Verdadeiro.

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27
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Raramente paciente com EHH vai se apresentar febril, uma vez que a acidose metabólica causa vasodilatação cursando com eutermia ou hipotermia sendo que em caso de febre existe grande probabilidade de quadro infeccioso.

A

Falso.

Raramente paciente com CAD vai se apresentar febril, uma vez que a acidose metabólica causa vasodilatação cursando com eutermia ou hipotermia sendo que em caso de febre existe grande probabilidade de quadro infeccioso.

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28
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

A dor abdominal na CAD está diretamente relacionada à _______________ (hiperglicemia/acidose metabólica).

A

Acidose metabólica.

(no artigo “Abdominal pain in patients with hyperglycemic crises” do “Journal of critical care” foi observado que em pacientes com níveis < 5 de bicarbonato sérico, 86% apresentavam dor abdominal)

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29
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Quanto mais grave a CAD maior será a ocorrência de dor abdominal podendo ser necessário diagnóstico diferencial até com abdome agudo.

A

Verdadeiro.

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30
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios diagnósticos da CAD leve?

A
  1. Glicemia > 200 mg/dL;
  2. pH entre 7,2-7,3;
  3. Bic entre 15-18;
  4. Cetonemia positiva;
  5. Status mental: alerta.
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31
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios diagnósticos da CAD moderada?

A
  1. Glicemia > 200 mg/dL;
  2. pH entre 7,10-7,20;
  3. Bic entre 10-15;
  4. Cetonemia positiva;
  5. Status mental: sonolento.
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32
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios diagnósticos da CAD grave?

A
  1. Glicemia > 200 mg/dL;
  2. pH < 7,1;
  3. Bic < 10;
  4. Cetonemia positiva;
  5. Status mental: coma.
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33
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

É possível que o diagnóstico seja EHH e o paciente também apresente cetoacidose metabólica, porém, de etiologia diferente: às custas de aumento do lactato.

A

Verdadeiro.

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34
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios diagnósticos do EHH segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A
  1. Glicemia ≥ 600 mg/dL;
  2. Osmolalidade sérica efetiva > 300 ou osmolalidade sérica total > 320 mOsm/kg;
  3. Concentração de ẞ-hidroxibutirato < 3,0 mmol/L ou cetonúria < 2+;
  4. pH ≥7,3 e concentração de bicarbonato ≥15 mmol/L.
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35
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Cálculo da osmolalidade efetiva?

A

2 x Na + Glicemia/18.

(se resultado > 320 mOsm/L é um critério para estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico)

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36
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Clinicamente a grande diferença do EEH inclui evolução mais arrastada com “polis”, evoluindo com déficit sensorial e desidratação leve.

A

Falso.

Clinicamente a grande diferença da EEH inclui evolução mais arrastada com “polis”, evoluindo com déficit sensorial e desidratação acentuada.

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37
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

O método laboratorial para detecção de corpos cetônicos na urina é…

A

método nitroprussiato.

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38
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Método nitroprussiato

Tipos de corpos cetônicos diagnosticados?

A
  1. Acetoacetato;
  2. Acetona.
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39
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

O método nitoprussiato não reconhece ß-hidroxibutirato que é o principal corpo cetônico da cetoacidose diabética representando 75% dos corpos cetônicos nessa condição.

A

Verdadeiro.

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40
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Ao longo do tratamento da CAD existe uma transformação de ______________ (ß-hidroxibutirato/acetoacetato) em ______________ (ß-hidroxibutirato/acetoacetato).

A

ß-hidroxibutirato; acetoacetato.

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41
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Mesmo que o paciente esteja em melhora do quadro da CAD, a presença de corpos cetônicos na urina ainda continua positiva simulando “piora da cetonúria”.

A

Verdadeiro.

(a explicação é a transformação do ß-hidroxibutirato em acetoacetato)

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42
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A presença de corpos cetônicos na urina é utilizada como parâmetro de melhora ao longo do tratamento.

A

Falso.

A presença de corpos cetônicos na urina não é utilizada como parâmetro de melhora ao longo do tratamento.

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43
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

O exame mais fidedigno para diagnóstico e monitorização do tratamento da CAD é a dosagem do…

A

ß-hidroxibutirato no sangue capilar.

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44
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Para resultados de cetonemia < 0,6 mmol/L e cetonúria negativa, recomenda-se…

A

conduta expectante.

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45
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Para resultados de cetonemia entre 0,6-1,5 mmol/L e cetonúria “traços”, recomenda-se…

A

hidratação 300-500 ml/hora, ingesta de CHO de absorção rápida (15 a 30 g), verificação de cetonemia a cada 3-4 horas e uso correto da insulina de ação rápida de hora em hora.

(não há nesse contexto uma “CAD iminente”)

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46
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Para resultados de cetonemia entre 1,6-3,0 mmol/L e cetonúria moderada, recomenda-se…

A

procurar atendimento imediato para início de protocolo para CAD.

(nesse contexto a CAD é iminente)

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47
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Para resultados de cetonemia > 3,0 mmol/L e cetonúria elevada, recomenda-se…

A

procurar atendimento imediato para início de protocolo para CAD.

(nesse contexto a CAD é provável)

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48
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Os demais achados laboratoriais da CAD inclui leucocitose (entre 10.000-15.000) inclusive com desvio à esquerda.

A

Verdadeiro.

(isso se deve ao aumento de hormônios contra-insulínicos como cortisol e catecolaminas e, se leucocitose > 25.000, é provável que tenha infecção como fator precipitante)

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49
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Achado laboratorial da CAD como sódio normal ou baixo deve ser corrigido pela hiperglicemia.

A

Verdadeiro.

(isso se explica pela diluição do sódio no meio intravascular pela hiperglicemia, cursando com sódio falsamente baixo mesmo em vigência de desidratação)

50
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Correção do sódio pela hiperglicemia?

A

Adicionar 2,4 mmol/L no valor do sódio medido para cada 100 mg/dL que a glicemia estiver > 100 mg/dL.

(cálculo da “natremia real” é importante para indicação do tipo de solução para hidratação de manutenção no tratamento do paciente)

51
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Achados laboratoriais da CAD incluem potássio normal, baixo ou elevado.

A

Verdadeiro.

(a depleção explica os níveis baixos, a acidose metabólica com desvio de íons H+ do meio extracelular para meio intracelular e K+ do intra para extracelular explica os níveis normais ou altos)

52
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Os achados laboratoriais da CAD podem incluir amilase e lipase elevadas mesmo na ausência de pancreatite aguda.

A

Verdadeiro.

53
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Justificativa do achado de creatinina sérica elevada nos achados laboratoriais da CAD?

A

Se deve à interferência nos ensaios por aumento de corpos cetônicos ou pela própria desidratação evoluindo com injúria renal aguda.

54
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Reposição de líquidos IV na CAD?

A

Administrar 1-1,5 L de SF 0,9% na 1ª hora (soluções balanceadas podem ser administradas desde a fase de expansão e manutenção).

(após deve-se reavaliar a volemia e, se necessário, repetir a reposição)

55
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Próxima etapa após a correção da desidratação grave é…

A

hidratação de manutenção.

(necessária avaliação do Na+ sérico corrigido do paciente)

56
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A depender do sódio corrigido a indicação do fluido na CAD pode variar.

A

Verdadeiro.

57
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Na+ ≥ 135 mEq/L na CAD

Fluido indicado?

A

SF 0,45% (250-500 ml/h) dependendo do estado de hidratação.

58
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Na+ ≤ 135 mEq/L na CAD

Fluido indicado?

A

SF 0,9% (250-500 ml/h) dependendo do estado de hidratação.

59
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Na CAD, se a glicemia atingir 200-250 mg/dL, deve-se associar…

A

SG 5% 150-250 ml/h.

(manter a glicemia estável para permitir o tratamento com insulina até a resolução do quadro de acidose metabólica)

60
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Em pacientes portadores de IC ou DRC dialítica deve-se realizar “bolus menores” de soluções isotônicas ou cristaloides (250 ml) com avaliações frequentes do estado hemodinâmico.

A

Verdadeiro.

61
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Principal orientação em relação à reposição de volume em contexto de CAD euglicêmica?

A

Repor soro glicosado 5-10% desde o início do tratamento em associação ao NaCl 0,9% ou solução balanceada.

62
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Reposição de K+ na CAD segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)?

A

Diferentes condutas a depender dos níveis séricos inicialmente (K+ < 3,3 mmol/L, K+ entre 3,3-5,2 mmol/L e K+ ≥ 5,3 mmol/L).

63
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

K+ < 3,3 mmol/L na CAD

Conduta segundo a SBD?

A

Repor 25 mEq de K+ em 1h até níveis séricos > 3,3 mmol/L antes de iniciar insulina.

64
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

K+ entre 3,3 - 5,2 mmol/L na CAD

Conduta segundo a SBD?

A

Iniciar insulinoterapia e adicionar 20-30 mEq em cada litro de líquido IV apara manter níveis entre 4,0-5,0 mmol/L.

65
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

K+ ≥ 5,3 mmol/L na CAD

Conduta segundo a SBD?

A

Iniciar insulinoterapia, não administrar KCl e checar K+ sérico de 2/2 horas.

(tão logo níveis < 5,3 mmol/L , iniciar reposição de 20-30 mEq em cada litro de líquido IV)

66
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Condutas se níveis séricos de K+ < 3,5 mmol/L, segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A

Não iniciar insulina e realizar reposição rápida de potássio.

67
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Condutas se níveis séricos de K+ entre 3,5-5,0 mmol/L, segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A

Iniciar insulina e repor potássio.

68
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Condutas se níveis séricos de K+ > 5,0 mmol/L, segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A

Iniciar insulina e monitorar potássio a cada 2 horas.

69
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Manejo da insulinoterapia na CAD segundo SBD?

A

Na grande maioria dos casos deve-se realizar insulina regular IV 0,1 U/Kg em bolus inicialmente, seguida de infusão em BIC de 0,1 U/Kg/h.

70
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Orientação do consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024 em relação ao bolus inicial de insulina intravenosa? Circunstância
em que deverá ser realizado?

A
  1. Opcional.
  2. Em caso de atraso previsto na obtenção de acesso venoso.
71
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Segundo diretriz da SBD, em contexto de CAD na pediatria o “bolus” não é indicado devido…

A

risco de queda brusca da glicemia e edema cerebral.

72
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Para pacientes com quadro de CAD leve/moderada existe a opção de realização de insulinoterapia com análogos de ação ultrarrápida (Lispro ou Asparte) por via subcutânea.

A

Verdadeiro.

73
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Lispro ou Asparte SC em CAD leve/moderada

Dosagem “bolus”? Manutenção?

A
  • 0,3 U/Kg SC.
  • 0,2 U/Kg SC 2/2 h após.
74
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Titulação inicial da insulina? Objetivo de queda glicêmica?

A
  • 0,1U/Kg.
  • 50-75 mg/dL/h.

(se queda maior da glicemia: risco de evolução para edema cerebral)

75
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Titulação de insulina

Conduta se queda glicemia > 50-75 mg/dL/h?

A

Reduzir à metade da dose anterior.

76
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Titulação de insulina

Conduta se queda glicemia < 50-75 mg/dL/h?

A

Dobrar dose anterior.

77
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Glicemia < 250 mg/dL na CAD

Condutas?

A
  1. Reduzir a dose de insulina para 0,02-0,05 U/Kg/h;
  2. Iniciar SG 5% até correção da CAD ou EHH.

(a dose baixa de insulina objetiva o controle da acidose metabólica, já que a hiperglicemia foi corrigida e não permite a produção de corpos cetônicos)

78
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios de resolução da CAD segundo a SBD?

A
  1. Glicemia < 200 mg/dL;
  2. pH > 7,3 e bicarbonato > 18 mEql/L;
  3. Ânion gap < 12 mEq/L;
  4. Resolução da cetonemia.
79
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A negativação da cetonúria é critério de resolução da CAD, segundo a SBD.

A

Falso.

A negativação da cetonúria não é critério de resolução da CAD, segundo a SBD.

80
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios de resolução da CAD segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A
  1. Glicemia < 200 mg/dL;
  2. pH ≥ 7,3 ou bicarbonato ≥ 18 mmol/L;
  3. Níveis plasmáticos de cetona (ẞ-hidroxibutirato) < 0,6 mmol/L.
81
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Justificativa do consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024 para o desuso do ânion gap como critério de resolução da CAD?

A

Possibilidade de interpretação equivocada dado o viés da administração de grande volume de solução salina a 0,9%.

82
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critérios de resolução do EHH segundo consenso internacional sobre emergências hiperglicêmicas publicado em junho de 2024?

A
  1. Glicemia < 250 mg/dL;
  2. Osmolalidade sérica < 300 mOsm/kg;
  3. “Status” mental: alerta;
  4. Débito urinário > 0,5 ml/kg/hora.
83
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Como fazer a transição para insulina subcutânea?

A

Realizar 10 U insulina rápida SC antes de desligar a BIC de insulina.

84
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Após o desligamento da BIC de insulina deve-se iniciar esquema basal-bolus, sendo que, se paciente já fazia uso de insulina poderá ser retornado esquema prévio, se não, pode-se iniciar…

A

0,5 - 1,0 U/Kg/dia (50% basal/ 50% bolus).

85
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Tratamento da CAD-e em apresentação inicial com glicemia < 250 mg/dL, segundo a SBD?

A

Iniciar após expansão volêmica: SG5% desde o início do tratamento.

(na prática em relação à insulina : início com dose menor em BIC: 0,02-0,05 U/Kg/h, porém a SBD coloca o tratamento inicial igual ao da CAD convencional: 0,1 U/Kg/h)

86
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critério para reposição de bicarbonato na CAD? Diluição?

A
  1. Somente se pH < 6,9.
  2. 50 -100 ml diluídos em 400 ml de solução isotônica em infusão de 200 ml/h.

(o uso em caso de pH > 6,9 não melhora prognóstico e possibilita risco de alcalose metabólica, hipocalemia, acidose liquórica paradoxal e edema cerebral)

87
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Critério para reposição de fosfato na CAD? Diluição?

A
  • Somente se fosfato < 1 + quadro de disfunções cardiorrespiratórias ou anemia.
  • 20-30 mEq/L de fosfato de potássio adicionados à reposição de líquidos.

(a reposição inadvertida incorre em risco de hipocalcemia uma vez que o fósforo se liga ao cálcio e precipita)

88
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Possíveis complicações da CAD? (7)

A
  1. Hipoglicemia;
  2. Hipocalemia;
  3. Edema cerebral: redução brusca da glicemia ou osmolalidade;
  4. SARA: reposição agressiva de cristaloides;
  5. Acidose hiperclorêmica;
  6. Trombose vascular: desidratação e estase;
  7. Mucormicose: complicação fúngica.

(mucormicose: dor facial, rinorreia sanguinolenta e edema periorbitário)

89
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Hipoglicemias

Classificação?

A
  1. Nível 1: glicemia < 70 mg/dL;
  2. Nível 2: glicemia < 54 mg/dL;
  3. Nível 3: alteração grave do status físico ou mental que necessite de terceiros para recuperação.
90
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Reação endócrina fisiológica diante de glicemia < 85 mg/dL?

A

Redução secreção insulina.

91
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Reações endócrinas fisiológicas diante de glicemia < 70 mg/dL?

A
  1. Aumento glucagon;
  2. Aumento epinefrina;
  3. Aumento cortisol e GH.
92
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Reações fisiológicas diante de glicemia < 55 mg/dL?

A
  1. Sintomas autonômicos: aumento FC, sudorese, náuseas e fome;
  2. Sintomas neuroglicopênicos: tonturas, parestesias e confusão mental.
93
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Reação endócrina fisiológica diante de glicemia < 50 mg/dL?

A

Piora dos sintomas neuroglicopênicos: convulsões, hemiplegia e coma.

94
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

A hipoglicemia grave, especialmente noturna, está associada à repercussões cardiovasculares, sendo as mais importantes…

A

isquemia miocárdica, aumento do intervalo QT, arritmias ventriculares e aumento PA.

95
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Fatores precipitantes mais importantes de hipoglicemia em pacientes portadores de DM?

A
  1. Omissão de refeições;
  2. Doses excessivas de insulina/antidiabéticos orais;
  3. Consumo excessivo de álcool;
  4. Atividade física excessiva;
  5. Ins. Adrenal , má absorção intestinal, IRC e hipotireoidismo.
96
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Conduta em portadores de DM com glicemia < 70 mg/dL conscientes e alimentando-se?

A

15 g CHO absorção rápida e repetir glicemia em 15 min.

97
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Conduta em portadores de DM com glicemia < 70 mg/dL inconscientes e com acesso venoso?

A

30 ml glicose 50% diluído em 100 ml de SF 0,9%.

98
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Conduta em portadores de DM com glicemia < 70 mg/dL inconscientes e sem acesso venoso?

A

Glucagon 1 mg IM ou SC.

99
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Hipoglicemia em pacientes não portadores de DM

Tríade de Whipple?

A
  1. Hipoglicemia: < 54 mg/dL;
  2. Sintomas típicos;
  3. Melhora dos sintomas com administração de glicose.
100
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Apresentações dos indivíduos aparentemente “doentes” não portadores de DM que apresentam hipoglicemia? (4)

A
  1. Doenças graves: sepse, ins. hepática;
  2. Uso de drogas: insulina, ADOs e álcool;
  3. Deficiência hormonal: cortisol e GH;
  4. Tumores de células não ilhotas: produção de pró-IGF-2.
101
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Diagnósticos diferenciais para indivíduos aparentemente “saudáveis” não portadores de DM que apresentam hipoglicemia?

A
  1. Hiperinsulinismo endógeno: Insulinoma, NIPHS,
    Hipoglicemia auto-imune e Nesidioblastose;
  2. Factícia.
102
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A grande maioria (90 - 95%) dos insulinomas são esporádicos e apenas 4 - 6% estão relacionados à NEM-1.

A

Verdadeiro.

103
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Os insulinomas predominam no sexo _________ (masculino/feminino).

A

Feminino.

104
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

A maioria dos tumores (insulinomas) são maiores que 2 cm.

A

Falso.

A maioria dos tumores (insulinomas) são menores que 2 cm.

105
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Apresentações clínicas dos Insulinomas?

A
  1. Sintomas de hipoglicemia: maioria em jejum;
  2. Pode ocorrer atraso no diagnóstico;
  3. Ganho de peso.
106
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Em contexto de hipoglicemia, antes de partir para dosagens laboratoriais ou exames de localização, é necessário documentar…

A

tríade de Whipple.

107
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Se não ocorrer hipoglicemia espontânea em jejum em paciente com suspeita clínica de insulinoma, deve-se solicitar o teste ______________ (jejum prolongado/refeição mista).

A

Jejum prolongado.

108
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Teste do jejum prolongado

Passos para realização?

A
  1. Medir glicemia capilar 6/6 h;
  2. Medir glicemia 1/1 h se glicemia < 60 mg/dL;
  3. Se glicemia < 45 mg/dL ou sintomas de hipoglicemia ou 72 h de teste: coletar exames;
  4. Aplicar 1 mg glucagon e dosar glicemia 10, 20 e 30 min após.
109
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Exames a serem coletados no teste do jejum prolongado?

A
  1. Insulina;
  2. Peptídeo C;
  3. Pró-insulina;
  4. Sulfoniluréia;
  5. Anticorpos anti-insulina.
110
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Resultados de exames coletados a partir do teste do jejum prolongado compatíveis com diagnóstico de insulinoma?

A
  1. Glicemia < 54 mg/dL;
  2. Insulina > 3 µU/ml;
  3. Peptídeo C elevado > 0,6 ng/dL;
  4. Ausência de sulfonilureia no plasma;
  5. Ausência de anticorpos anti-insulina;
  6. Baixos níveis de betahidroxibutirato;
  7. Aumento de 25 mg/dL de glicemia após injeção de glucagon.
111
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

O exame que tem maior sensibilidade para detecção de lesões tumorais por insulinoma é _______________________ (usg endoscópica/estímulo seletivo arterial com cálcio).

A

Estímulo seletivo arterial com cálcio.

112
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Definição de “resultado positivo” no teste Estímulo seletivo arterial com cálcio?

A

Aumento de pelo menos 2 x na insulina colhida na veia hepática.

113
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Relação artéria x localização no teste estímulo seletivo arterial com cálcio? (3)

A
  1. Mesentérica superior: cabeça;
  2. Gastroduodenal: processo uncinado;
  3. Esplênica: corpo ou cauda.
114
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Possibilidades terapêuticas do insulinoma? (7)

A
  1. Cirurgia (escolha): possibilidade de recidiva;
  2. Diazóxido: inibe secreção insulina (deixa canais de K+ permanentemente abertos);
  3. Hidroclorotiazida: efeito hiperglicemiante leve;
  4. Antagonista do canal de cálcio;
  5. Análogos de somatostatina (melhor para Tu malignos + octreoscan);
  6. Quimioterápicos: Everolimus e Sunitinib: Tu metastáticos;
  7. Embolização artéria hepática por metástases.
115
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Nesidioblastose

Apresentação clínica e laboratorial? Idade mais comum?

A
  1. Clínica e laboratório = insulinoma.
  2. Feixa etária infantil.
116
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Dentre os diagnósticos diferenciais de hipoglicemias,
a NIPHS (Hipoglicemia Pancreatogênica Não-Insulinoma) se caracteriza por…

A

hipoglicemia pós-prandial e pode surgir em contexto de BGYR 2 - 3 h após refeição.

117
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

A hipoglicemia pós-prandial 2 - 3 h após refeição em contexto de cirurgia bariátrica tipo _____ (BGYR/Sleeve), leva ao diagnóstico de __________(NIPHS/Nesidioblastose), o que se deve ao execesso de GLP-1 liberado levando à hiperplasia/hipertrofia células beta.

A

BGYR; NIPHS.

118
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

Dentre os diagnósticos diferenciais de hipoglicemias, a hipoglicemia factícia tem como principais caractérísticas o uso inadequado de insulina/sulfonilureias com ausência de transtornos psiquiátricos.

A

Falso.

Dentre os diagnósticos diferenciais de hipoglicemias, a hipoglicemia factícia tem como principais caractérísticas o uso inadequado de insulina/sulfonilureias com presença de transtornos psiquiátricos.

119
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

V ou F?

As hipoglicemias autoimunes tem como principais etiologias os anticorpos contra a insulina (Sd Hirata que é associada às outras doenças autoimunes como Graves), e anticorpos contra o receptor da insulina (associada à LES e Linfomas).

A

Verdadeiro.

120
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Em contexto de __________________ (hipoglicemia autoimune/hiperglicemia), espera-se valores muito altos de dosagem de insulina.

A

Hipoglicemia autoimune.

121
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Principal exame laboratorial para diagnóstico diferencial de hipoglicemia factícia (por uso inadequado de insulina) x insulinoma?

A

Peptídeo C.

(supresso na hipoglicemia factícia por uso inadequado de insulina)

122
Q

Emergências hiperglicêmicas e hipoglicemias

Principal exame laboratorial para diagnóstico diferencial de hipoglicemia factícia (por uso inadequado de sulfonilureia) x insulinoma?

A

Sulfonilureia.

(positivo na hipoglicemia factícia por uso inadequado de sulfonilureia)