Neoplasias (Mama, Ovários, Colo, Vulva e Endométrio) Flashcards
Mama - tipos de derrames papilares
Lácteo
Multicolor (verde, amarelado, marrom)
Sanguíneo
Água de Rocha
Causa de derrame papilar lácteo
Hiperprolactinemia
Principal causa de derrame papilar multicolor
Alteração Funcional Benigna da Mama
Principal causa de derrame papilar serossanguíneo
Papiloma intraductal
Quando investigar derrame papilar
Derrame:
- unilateral
- espontâneo
- em água de rocha
- serossanguíneo
- uniductal
Conduta na investigação do derrame papilar
Ressecção ductal
“Fluxograma” do nódulo de mama
1) Confirmar no exame físico
2) PAAF
Se cístico:
- Avalia líquido
- Exame de imagem (USG/MMG)
Se sólido:
- Biópsia
- Exame de imagem (USG/MMG)
Qual a 1ª conduta no nódulo palpável?
PAAF
Nódulo mamário - Características que sugerem benignidade ao exame físico
Móvel
Bem delimitado / Regular
Fibroelástico
Sem retrações de pele
Nódulo mamário - Características que sugerem malignidade ao exame físico
Aderido
Irregular
Pétreo
Com retrações de pele
Nódulo mamário - Indicações para solicitar USG
MMG inconclusiva
Diferenciar sólido de cístico
Avaliar nódulo em paciente jovem ou gestante
Nódulo mamário - Características que sugerem benignidade ao USG
Anecoico
Homogêneo
Regular
Reforço acústico posterior
Nódulo mamário - Características que sugerem malignidade ao USG
Misto (sólido-cístico)
Heterogêneo
Irregular
Com sombra acústica posterior
Nódulo mamário - Indicações de RNM
Presença de prótese mamária
Múltiplas cirurgias
MMG inconclusiva
Porque a RNM não é superior à MMG no rastreio de CA de mama?
Não detecta lesões pequenas <2mm
Não detecta microcalcificações
Classificação BiRads
0: inconclusiva
1: sem alterações
2: alterações benignas
3; alterações provavelmente benignas
4-5: alterações provavelmente malignas
6: alterações sabidamente malignas
Condutas de acordo com a classificação BiRads
0: solicitar exame complementar (USG/RNM)
1: repetir MMG de acordo com a idade
2: repetir de acordo com a idade
3: repetir em 6 meses
4-5: fazer biópsia
6: planejar cirurgia
Características da alteração BiRads 2
lesão regular, homogênea, calcificação grosseira
Características da alteração BiRads 4-5
Microcalcificações pleomórficas agrupadas
Espiculado
Tipos de biópsias de mama
Core Biopsy
Mamotomia
Biópsia cirúrgica
Complicação da mamotomia
Pneumotórax
Conduta no nódulo de mama não palpável
Estereotaxia
Tipos de patologias benignas da mama
- Fibroadenoma
- Tumor Filóides
- Alteração Funcional Benigna da Mama
- Esteatonecrose
Patologia benigna da mama mais comum
Fibroadenoma
Características do Fibroadenoma
Paciente jovem (20-35 anos) Lesão pequena (20-35mm)
Indicações de se retirar o Fibroadenoma
Lesão > 35mm
Paciente > 35 anos
Características do Tumor Filoides
Semelhante ao fibroadenoma
Crescimento muito rápido
Retirar com margens cirúrgicas
Características da Alteração Funcional Benigna da Mama
Adensamentos
Cistos
Mastalgia
Características da Esteatonecrose de mama
Lesão após TRAUMA
Tipos de mastalgia
Cíclica
Acíclica
Causa de mastalgia cíclica
Alteração Funcional Benigna da Mama
Causas de mastalgia acíclica
Abscesso
Mastite
Nevralgia
Câncer de Mama - Fatores de risco
Idade Menacme longo Nuliparidade Mutação no gene BRCA Dieta rica em gordura História familiar positiva Carcinoma in situ Hiperplasia atípica Sexo feminino
Câncer de Mama - Tipos histológicos
Precursores Ductal infiltrante Lobular infiltrante Carcinoma inflamatório Paget
Câncer de Mama - Tipo histológico mais comum
Ductal infiltrante
Câncer de Mama - Dx diferencial com Paget
Eczema
Câncer de Mama - Rastreamento pelo MS
MMG bianualmente para mulheres entre 50-69 anos
Câncer de Mama - Rastreamento para pacientes de Alto Risco
Exame físico + MMG anualmente para pacientes >35 anos
Câncer de Mama - Paciente de alto risco
Parente de 1º grau com CA < 50 anos
Parente de 1º grau com CA bilateral
Parente masculino com CA de mama
Câncer de Mama - Tipos de Cirurgias
Conservadora
Radical
Câncer de Mama - Tipos de Cirurgia Conservadora
Quadrantectomia
Segmentectomia
Câncer de Mama - Contraindicações à cirurgia conservadora
Impossibilidade de RT no pós-op
Lesão multicêntrica
Câncer de Mama - Indicação de cirurgia conservadora
Relação tumor/mama de até 3,5cm que seja 20% da mama
Câncer de Mama - Tipos de Cirurgia Radical e diferença entre elas
Halsted - tira os dois mm peitorais
Patey - tira apenas o m peitoral menor
Madden - não tira mm peitorais
Câncer de Mama - Complicação do esvaziamento linfonodal radical
Escápula alada por lesão do nervo torácico longo que inerva o músculo serrátil anterior
Câncer de Mama - Indicação de QT adjuvante
Tumor > 1cm
Linfonodo + (N1)
Metástase hematogênica (M1)
Câncer de Mama - Indicação de RT adjuvante
Tumor > 4cm
Cirurgia conservadora
Câncer de Mama - Hormonioterapia indicação e medicação
Receptor Estrogênio +
Tamoxifeno / Inibidor da Aromatase
Câncer de Mama - Terapia Alvo Dirigida indicação e medicação
Tumor que expressa HER2
Trantuzumabe
Câncer de Ovário - Fatores de risco
Mutação no gene BRCA Nuliparidade Menacme longo História familiar Idade > 60 anos Dieta rica em gordura Tabagismo Obesidade Indutor de ovulação
Câncer de Ovário - Dx
Clínica + USG
Câncer de Ovário - Dx definitivo
Histopatológico
Câncer de Ovário - Características no USG
S ólida U SG com IR baixo (neovascularização) S eptada P apilas E spessamento da parede I rregular T amanho > 8cm A ntes e após o menacme
Câncer de Ovário - CA 125 prós e contras
Contras:
- Inespecífico
- Muito falso negativo
Pró:
- Seguimento pós-tratamento
Câncer de Ovário - CA 125 valores de referência
Pós-menopausa > 35
Menacme > 200
Tumores benignos não neoplásicos de Ovário
Endometrioma
Cisto funcional
Abscesso
Tumores benignos neoplásicos de Ovário
Teratoma benigno
Cistoadenoma
Fibroma
Struma ovarii
Struma ovarii - característica
Tumor que secreta hormônio tireoidiano
Principal complicação do Teratoma benigno de ovário
Torção
Síndrome de MEIGS
Tumor de ovário + Derrame pleural + Ascite
Síndrome de MEIGS é mais comum em qual tumor?
Fibroma
Câncer de Ovário - Tipos de tumores malignos
Epitelial
Germinativo
Cordão Sexual
Câncer de Ovário - Tipos de tumores epiteliais
Adenocarcinoma seroso
Adenocarcinoma mucinoso
Câncer de Ovário - Tipos de tumores germinativos
Disgerminoma
Teratoma imatura
Câncer de Ovário - Tipos de tumores de cordão sexual
Androblastoma
Câncer de Ovário - Tipo mais comum
Adenocarcinoma seroso
Câncer de Ovário - Detalhe do adenocarcinoma mucinoso
Faz psudomixoma
Qual tipo de tumor germinativo de ovário mais comum?
Disgerminoma
Câncer de Ovário - Detalhe do teratoma imaturo
Causa pseudopuberdade precoce
Câncer de Ovário - Detalhe do Androblastoma
Causa virilização
Tumor de Krukemberg o que é?
Metástase no ovário de tumor do TGI
Câncer de Ovário - Como se dá a metástase?
Transcelômica
Câncer de Ovário - Estadiamento
IA: apenas 1 ovário
IB: bilateral
IC: cápsula rota
Câncer de Ovário - Tto
Laparotomia
Câncer de Ovário - Indicação de QT adjuvante
Estadiamento > IC
Tumor iniferenciado
Câncer de Ovário - Tto de exceção
Paciente em idade fértil com vontade reprodutiva
Estadiamento IA
Tumor bem diferenciado
SALPINGO-OOFOROPLASTIA/ECTOMIA unilateral
Câncer de Colo Uterino - HPV mais oncogênicos
16 e 18
Câncer de Colo Uterino - Fatores de risco
Exposição ao HPV Sexarca precoce Múltiplos parceiros Tabagismo DST prévia Imunossupressão
Câncer de Colo Uterino - Exame de rastreio
Colpocitologia
Câncer de Colo Uterino - Quando fazer rastreio
25 - 64 anos após a sexarca
1x/ano, após 2 negativos, fazer de 3/3 anos
Câncer de Colo Uterino - Como colher colpocitologia?
Coleta dupla
Ecto e Endocervice
Colpocitologia - Possíveis resultados
LIE-BG (lesão intraepitelial de baixo grau)
ASC-US (célula escamosa atípica de origem indeterminada, possivelmente não neoplásica)
ASC-H (célula escamosa atípica de origem indeterminada, não exclui lesão de alto grau)
ACG (AGUS) (célula grandular atípica de origem indeterminada)
LIE-AG (lesão intraepitelial de alto grau)
AOI (atipia de origem indeterminada)
Colpocitologia - Conduta na LIE-BG
Repetir citologia
<25 anos: 3 anos
>25 anos: 6 meses
Colpocitologia - Conduta na ASC-US
Repetir
<25 anos: 3 anos
25-29 anos: 1 ano
>30 anos: 6 meses
Colpocitologia - Conduta na ASC-H
Colposcopia
Colpocitologia - Conduta na AGUS
Colposcopia com visualização do canal endocervical
Colpocitologia - Conduta na LIE-AG
Colposcopia
Colposcopia - O que o ácido acético marca
Atividade proteica
Região Acetobranca
Colposcopia - O que o lugol marca
Presença de Glicogênio
Coloração escura
Colposcopia - Teste de Schiller
+ se ausência de glicogênio -> Iodo negativo
Colposcopia - Achado mais suspeito de invasão
Formação de Vasos Atípicos
Colposcopia - Quando biopsiar gestante?
Suspeita de invasão
O que é Colposcopia insatisfatória?
JEC não visualizada
Colposcopia - Como avaliar canal endocervical?
Escovado (preferência)
Curetagem
Histeroscopia
Conduta na Colposcopia insatisfatória
Abrir mais o especulo
Usar o espéculo endocervical
Passar estrogênio e repetir após
Colposcopia - Possíveis resultados da biópsia
Lesão Intraepitelial - NIC 1, 2 ou 3
Câncer cervical
Colposcopia - Conduta no NIC 1
Acompanhar por 2 anos, se não desaparecer
- Crioterapia
- Cauterização
Colposcopia - Conduta >NIC 2
Cone ou CAF (EZT)
Colposcopia - Contraindicações à CAF
Não visualização da JEC
Suspeita de invasão
Não visualização do limite da lesão
Câncer de Colo - Sinônimos para Epidermoide
Escamoso
Espinocelular
Câncer de Colo - Qual tipo histológico mais comum?
Escamoso
Câncer de Colo - Qual o 2º tipo mais comum?
Adenocarcinoma
Câncer de Colo - Adenocarcinoma está mais relacionado a qual HPV?
18
Câncer de Colo - Como se dá expansão
Continuidade
Contiguidade
Câncer de Colo - Estadiamento
0 - Carcinoma in situ I - Restrito ao colo A1: <3mm de profundidade A2: 3-5mm B1: 5mm-4cm B2: >4cm IIA - Parte superior da Vagina IIB - Paramétrios IIIA - Terço inferior da Vagina IIIB - Parede pélvica IVA - Bexiga e Reto IVB - Metástase à distância
Câncer de Colo - Conduta Estadio 0
Cone
Câncer de Colo - Conduta Estadio IA1
Histerectomia tipo 1
Câncer de Colo - Conduta Estadio IA2
Histerectomia tipo 2
Câncer de Colo - Conduta Estadio IB1
Wertheim-Meigs
Câncer de Colo - Conduta Estadio IB2/IIA
Wertheim-Meigs ou QT
Câncer de Colo - Conduta >IIB
QT e RxT
Wertheim-Meigs o que tira?
Histerectomia total abdominal Paramétrios Ligamentos Uterossacros Terço superior da vagina Linfadenectomia pélvica
Achados no exame citológico compatíveis com efeito citopático do HPV
Coilocitose
Discariose
Disceratose
Câncer de Vulva - Fatores de risco
Iguais Câncer de Colo
Linfogranuloma Venéreo
Câncer de Vulva - Dx diferencial
Donovanose
Câncer de Vulva - Sintoma mais comum
Prurido
Câncer de Vulva - Tipo histológico mais comum
Escamoso
Câncer de Vulva - 2º tipo mais comum
Melanoma
Câncer de Vulva - Teste de Colins
Feito para direcionar a Bx
Câncer de Vulva - Tratamento
<2cm retirar lesão com margem de 2cm
>2cm vulvectomia
Líquen Escleroso - Características
Idosa
Pequenos lábios apagados
Hipocromia vulvar
Líquen Escleroso - tto
Pomada de Clobetasol
Causas de sangramento após menopausa
Atrofia genital
Terapia Hormonal
Câncer de endométrio
Câncer de Endométrio - Fatores de risco
Obesidade* >60 anos Branca Dieta rica em gordura Menacme longo Nuliparidade Anovulação Crônica
Câncer de Endométrio - Fatores de Proteção
Multiparidade
ACO
DIU
Tabagismo
Câncer de Endométrio - Dx
Exame + USG = suspeita
Bx se suspeita
Câncer de Endométrio - Tipo mais comum
Endometrióide
Câncer de Endométrio - Espessura endométrio suspeita na pós menopausa
Sem TH: >4-5mm
Com TH: >8mm
Hiperplasia Endometrial - importância
precede 80% dos CA de endométrio
Hiperplasia Endometrial sem atipia- Tto
progesterona
Hiperplasia Endometrial com atipia - Tto
histerectomia
Câncer de Endométrio - Tto e Estadiamento
Laparotomia
Câncer de Endométrio - Tto se >IB
Radioterapia
Câncer de Endométrio - Tto se metástase
QT
Mioma com crescimento após menopausa, suspeita
Sarcoma