Neoplasias Flashcards
Quisto ósseo aneurismático
RX
Metáfises dos ossos longos ou vértebras.
Zona osteolitica excêntrica alargando ou insuflando o osso.
Fina zona reactiva envolvente por vezes interrompida.
Padrão finamente trabecular.
Quisto ósseo aneurismático
Outros Estudos imagiológicos
Cintigrafia - Hiperfixação focal, aspecto em donut 🍩 .
TAC – Niveis liquidos – (interrupções da zona reactiva ) limites hipervasculares com contraste.
RMN - em T2 vê-se Sinal intenso
Quisto ósseo aneurismático
Tratamento
Lesões latentes - regressão espontânea possivel mas pouco comum.
Lesões activas e latentes - 20 Grey de radioterapia, embolização ou curetagem.
Lesões agressivas - curetagem / cimentação ou excisão marginal em bloco.
A que outros tumores pode estar associado o quisto ósseo aneurismatico ?
Tumor de células gigantes,
condroblastoma, osteoblastoma,
granuloma eosinófilo,
fibrossarcoma, osteossarcoma telangiectásico, displasia fibrosa.
Quais são as 4 perguntas a nos fazer numa neoplasia em RX?
- localização da lesão
- o que a lesão faz ao osso
- o que o osso faz à lesão
- se há alguma pista que sugira um diagnóstico
Osteoma osteóide (lesão pseudo-tumoral)
Demografia
Idade : 8 - 18 anos , Sexo : M = F
Localização : Intra-cortical, ossos longos e Elementos posteriores das vertebras
Osteoma osteóide
Clinica
Lesão dolorosa activa NOTURNA 🌜
+ exarcebada pelo alcool
- aliviada pela aspirina
Não aumenta de dimensões, raramente excede 1 cm.
Cura espontânea em 3 - 5 anos
Osteoma osteóide
Imagiologia
Pequeno nidus oval ou redondo radiotransparante.
Uma grande zona de osso reactivo, que frequentemente impede a visualização do nidus.
Faz aumentar o diâmetro do osso.
Aspectos radiológicos pouco frequentes: Localização esponjosa tem menor reacção, Lesões medulares habitualmente invisiveis., Lesões periarticulares imitam sinovite.
Osteoma osteoide - Imagiologia
TAC→ permite ver o nidus através do uso de contraste, pq o nidus aumenta com contraste.
TAC dinâmica→permite diferenciar o nidus do abcesso de brodie, comparando-o com o fluxo de contraste com a artéria adjacente.
Cintigrama: Hiperfixação isotópica intensa e difusa
RM→ sinal T2 é o melhor para avaliar o nidus e para o encontrar no canal medular—intensidade forte ao nidus
Osteoma osteoide - trat
Atualmente é não cirúrgico: vigilância, termoablação, rimagem.
clássico era cirurgia (Shaving intracapsular - mas era associado a maior nº de recidivas / ou por excisão marginal em bloco, mas não há necessidade de margens alargadas).
Qual o unico tumor que surge apenas na epifise?
Condroblastoma - é composto por condroblastos imaturos e surge nos centros de ossificação secundários (úmero proximal). Ocorre nos indivíduos jovens em que existe ainda imaturidade do esqueleto. Rx: lesão osteolítica na epífise com reação esclerótica. RMN: extenso edema.
Tumor de células gigantes (é um tumor benigno) - Demografia
+ freq. no jovem adulto (20-40 anos).
M=F , exceto no rádio distal onde F é 10x mais afetado.
Tumor de celulas gigantes - RX
lesões líticas com limites bem definidos.
Cortical fina.
Afeta preferencialmente epífises dos ossos longos e corpos vertebrais.
Tumor de celulas gigantes — estádio
latentes (I)→ limites bem definidos,
ativos (II – maioria 60% detetados nesta fase)→bem delimitado, mas deforma o osso e atravessa a placa epifisária,
agressivo (III)→mal definido, destruição da cortical e massa de tecidos moles significativa
Tumor de celulas gigantes - sintomas
Pode ter massa de tecidos moles significativa→ é o tumor benigno ósseo que + invade os tecidos moles!
Tumor de celulas gigantes - ECDs
Rx, TAC (septado, rotura da cortical e realça com o contraste)
RMN (sinal T1 e sinal T2 que é intenso e heterogéneo devido a hemorragia e/ou necrose)
cintigrafia (aspeto doughnut no estadio 2).
Lâmina Biópsia: células grandes→ osteoclastos, multinucleados, núcleos vacuolizados; por vezes hemossiderina e histiócitos
Macroscopia: tecido semelhante a esponja, friável, vascularizado com áreas amareladas de necrose (tipo queijo). QOA pequeno e frequente.
Tumor de cels gigantes - trat
estadio 1 → vigilância e curetagem.
Estadio 2→limpeza da loca por curetagem, preenchimento com cimento (desta forma as recidivas serão à periferia deste e mais fáceis de detetar)
Estadio III pode passar por: curetagem + enxerto ósseo, curetagem + polimetil-metacrilato ou nitrogénio liquido, excisão em bloco ou excisão alargada (devido a lesões articulares) ou RT
Que medicamento pode ser utilizado no tumor de celulas gigantes ?
Denosumab (é um anti-RANK)
Osteossarcoma - epidemiologia
Tumor maligno,
afeta pessoas entre 15-30 anos,
+ freq. no sexo masculino.
Osteossarcoma - ECDs?
Radiografia de 2 incidências
cintigrama ósseo
TAC
RMN
Osteossarcoma - características no RX
localizada na metáfise dos ossos longos
lesões osteoblásticas, com limites mal definidos; pode ter calcificação de tecidos moles.
Há Rotura da cortical, reação perióstica (TRIÂNGULO de Codman e padrão radiário de ossificação)
Para onde metastizacao o Osteossarcoma?
Pulmão.
3 tipos de metástases: saltatórias (skips), satélite e pulmonares, por via hematogénica.
Tratamento do Osteossarcoma
1º QT pré-operatória: permite redução do tamanho. Satisfatória em mais de 90% de necrose.
2º cirurgia: se resposta satisfatória→receção com margem alargada (permite salvar o membro). Se resposta insatisfatória→ recessão com margem radical (pode implicar amputação).
Nas crianças faz-se enxerto ósseo, nos adultos prótese.
Variantes do Osteossarcoma
Tem variantes, das quais as de pior prognóstico são a induzida por RT e a associada à doença de Paget. Outros: osteossarcoma multicêntrico, telangiectásico, de peq. células.
Sarcoma de EWING - tumor maligno - tudo
Comum em crianças e adolescentes, + nos rapazes. Associado a translocações dos cromossomas 11-22.
Clínica: dor + massa dolorosa de tec moles+ febre+ leucocitose + elevação dos marcadores inflamatórios
DD: osteomielite
Localização: diáfises do fémur, tíbia, pélvis, perónio e costelas
ECDs: Radiografia→ lesão premiativa na diáfise. Reação periostea em casca de cebola 🧅 ou triangulo de codman. Cintigrafia.
Tx: QT/RT/cirurgia
Condrossarcoma -tumor maligno - epidemiologia
Classificação
Adulto e idoso (40-70 anos), sexo masculino. Bacia, ombro e ossos longos proximais.
Classificação: primário/secundário; central/periférico; axial/apendicular.
Condrossarcoma - estádios
Estadio I: crescimento lento, aspeto muito mineralizado, metastização tardia, é secundário.
Estadio II: crescimento rápido, pouco mineralizado, metastização precoce, é primário.
Condrossarcoma - ECDs
Radiografia: lesão na epífise e na metáfise. Lesão que produz cartilagem (matriz é cartilagem). As corticais estão insufladas. Imagem de pipoca calcificada corresponde a calcificações no estadio I. Img anéis de fumo -> estadio II
Cintigrama ósseo, TAC, RMN.
Condrossarcoma - tratamento
excluisivamente cirúrgico. No estadio I → margens cirúrgicas alargadas.
No estadio II → margens cirúrgicas radicais.
Condrossarcoma - variantes
desdiferenciado
de células claras, justacortical, mesenquimatoso.
Qual o sarcoma mais comum nas crianças?
Radmiossarcoma