Membro Inferior E Pé Flashcards

1
Q

Fractura dos pratos tibiais - tratamento

A

FRATURAS SIMPLES S/ DESVIO OU C/ DESVIO < 4 MM→ imobilização gessada cruropodálico 4 semanas, seguida de gesso funcional, mais 4 semanas. (tx conservador)
FRATURAS SIMPLES COM DESVIO→ osteossíntese (cirurgia)
FRATURAS C/ AFundAMENTO, MISTAS OU BICONDILIANAS→osteossíntese + reconstrução articular c/ enxerto ósseo (cirurgia)

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2
Q

Fractura dos pratos tibiais - complicações

A

Pseudoartrose
Consolidação viciosa
TVP
Lesão vascular
Rigidez
Infeção
Artrose pós-traumática

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3
Q

O que é uma hemartrose?

A

Presença de sangue dentro da cavidade articular que pode ter glóbulos de gordura no caso das fraturas ósseas, ou ser só sangue no caso de lesões meniscais ou ligamentares.

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4
Q

Como distinguimos lesão óssea de meniscal ou ligamentar

A

Na lesão óssea temos hemartrose com glóbulos de gordura
na lesão meniscal ou ligamentar temos hemartrose pura.

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5
Q

Qual a pentada do joelho?

A

Rotura de ambos os ligamentos cruzados
+ rotura periférica ligamentar medial ou rotura periférica ligamentar lateral.

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6
Q

Rotura meniscos - sintomas?
ECD?

A

Sensação de rasgadura
dor na entrelinha
derrame (podendo existir tb hemartrose)
bloqueio

RM - rotura meniscal. Menisco em asa de cesto.

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7
Q

Características do bloqueio de Rotura dos meniscos

A

→ completo (raro): presença de um corpo intra- articular
→ incompleto

Estão ambos associados a flexão ou extensão incompletas, mas o + freq é um bloqueio incompleto que não permite a extensão completa.

→ falso bloqueio: contratura muscular que impede a flexão→dar injeção local de anestésico

Que tipo de rotura é que origina o bloqueio: rotura em asa de cesto.

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8
Q

que outra doença pode dar um bloqueio do joelho e como distinguimos os 2 tipos de bloqueios

A

osteocondrite dissecante - nesta o bloqueio pode acontecer em qualquer movimento do joelho

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9
Q

Que manobras faço para testar a rotura meniscal

A

→ Judet-Genatry: doente deitado em decúbito ventral, pernas para fora. Uma das pernas cai mais do que a outra.

→ Sinal de Appley: doente em decúbito ventral, perna em flexão, roda-se para fora e empurra-se contra a marquesa.

→ MacMurray: doente em decúbito dorsal, quando se passa de flexão para extensão com a perna em rotação externa, há a sensação de ressalto.

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10
Q

rotura meniscal - trat

A

cirúrgico, por artroscopia.

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11
Q

Rotura do ligamento cruzado posterior

A

Mecanismo: traumatismo por hiperextensão apoiada
Clínica: queixas só se instalam muitos anos depois. Queda da tíbia em decúbito dorsal e joelho fletido. Numa lesão crónica a dor é referida ao cavado poplíteo.

EO: teste da gaveta posterior→doente em decúbito dorsal, joelho fletido a 90º, sentamos em cima do pé do doente. Polegares nos pratos tibiais, resto dos dedos na região poplítea. Movimento para trás.

Tx: conservador

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12
Q

Fratura da diáfise da tíbia:

A

Mecanismos de fratura - Direto, torção ou flexão, alta energia (acidentes de viação).
Tipos de traço - Transversal, obliquo, cominutivo, fragmento intermédio e fratura exposta.

Tratamento: Fraturas estáveis→tx conservador c/ imobilização gessada
Outras fraturas→tx cirúrgico c/ cavilhas ou osteossíntese.

Porque pode não consolidar ? interposição de tecidos musculares.

Complicações: Pseudartrose (não-união), consolidação viciosa??

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13
Q

O que é a fratura do pilão tibial?

A

É uma fratura da extremidade distal da tíbia c/ ou s/ atingimento da extremidade articular.

Tipos: Extrarticular, articular sem desvio (a maioria), cominutiva.

Traumatismos que podem originar esta fratura (arrastamentos de mota, quedas de alturas ou de cavalo - pé dentro do estribo 🐴).

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14
Q

Clinica da fratura do pilão tibial?

A

Dor c/ impotência funcional e edema acentuado. Avaliar pulso pedial.

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15
Q

fratura do pilão tibial - como proceder no tratamento?

A

É necessária uma abordagem em dois tempos - Damage control : fixadores externos + osteossíntese (fixação interna), posteriormente

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16
Q

fratura do pilão tibial - complicações?

A

Infeção

A mais frequente: artrose com possibilidade de artrodese no futuro.

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17
Q

Fraturas maleolares/tornozelo: classificação

A

classificação de dennis-weber

Tipos A → Abaixo da sindesmose
B→ A nível da sindesmose
C→proximal à sindesmose

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18
Q

Fraturas maleolares/tornozelo: clinica
Tratamento

A

Dor + tumefação + equimose + crepitação óssea

Trat: 1º Aplicação de gelo + imobilização c/ gesso
Depois: se fraturas estáveis→bota gessada ou bota tipo walker almofadada.
Se Fraturas instáveis→cirurgia: placas e parafusos.

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19
Q

Que traumatismos são mais comuns num doente que caiu de um andaime, em pé?

A

Fratura do calcâneo
Fratura toraco-lombar, T11-L2
Fratura dos pratos tibiais
Fratura do pilão tibial
Fratura do colo do fémur

20
Q

Clínica da fratura do calcâneo

A

Dor intensa
incapacidade para a marcha
edema + equimose + deformidades
desaparecimento da arcada plantar e longitudinal ou ficam planas.

21
Q

fratura do calcâneo - ECDs e trat

A

Rx do tornozelo e pé e Rx axial do calcâneo. RX da transição toraco-lombar
TAC do calcaneo

Tratamento - Bota gessada com estribo durante 4 semanas.
Fraturas com afundamento e cominutivas→tx cirúrgico

22
Q

fratura do calcâneo - O porquê destes doentes terem dor violenta

A

é o edema que é muito volumoso naquela zona, que só tem pele e osso, pelo que as estruturas nervosas vão ficar comprimidas e dá dor intensa!

23
Q

fratura do calcâneo. Complicações

A

Mais precoces:
deiscência da sutura
infeção
necrose

Mais tardias:
necrose subtalar
deformidade em varo

24
Q

Há uma viscera habitualmente atingida nas fract do calcaneo, por queda de andaime - qual? Como avaliar?

A

Rim
Pedir combur (microhematura - vigilancia ou eco; macrohematuria - eco imeadiata) + dor palpacão + ECO

25
Q

Há uma viscera que pode ser atingida nas fract do calcaneo, por acidente de viação - qual?

A

Bexiga

26
Q

Fratura que na queda de um andaime se associa mais à fractura do calcâneo?

A

É a da transição dorso lombar.
Neste caso seria importante palpar o local nomeadamente os processos espinhoso para ver se desperta dor e RX da transição dorso-lombar

27
Q

Rotura do tendão de Aquiles

A

Clinica - Dor intensa e súbita na região do calcâneo + edema + equimose + tumefação

EO - Palpar descontinuidade do tendão
Manobra de Thompson: doente ajoelhado com os pés fora da maca. Faz-se contração dos gastrocnémios. Teste positivo→não há flexão do pé pq não há continuidade do tendão.

28
Q

(Rotura do tendão de Aquiles) Porque é que os joelhos têm de estar dobrados sobre a marquesa?

A

é por causa das inserções do gastrocnemios nos côndilos femorais, para que o músculo esteja relaxado e permitir manobra de thompson

29
Q

ECD na rotura do tendão de Aquiles

A

RM, especialmente para planeamento cirúrgico
Avaliar a extensão da rotura, se é parcial ou total

30
Q

rotura do tendão de Aquiles - trat

A

Conservador ou cirurgia.

Trat conservador: bota gessada (6-8S) em flexão plantar + bota walker (12s) (reduzir 10º por semana até pé plano)

Cirurgia: (jovens, ativ física intensa) sutura direta ou enxerto

31
Q

Principais complicações dos tratamentos na rotura do tendão de Aquiles?

A

tx conservador (nova rutura)
e da cirurgia (problemas de cicatrização, deiscência da sutura).

32
Q

Dizer a definição de pé boto

A

Elevação da parte posterior do calcanhar com retração do Tendão de Aquiles. O pé como que enrola sobre si mesmo e com o crescimento, apoia a face dorsal no solo. Alteração anatómica primária: luxação astragaloescafoideia.

33
Q

Pé boto - tratamento

A

Método de Ponseti - consiste em manipulações sucessivas para tentar alargar as estruturas + aparelhos gessados colocados semana a semana durante 4-6 semanas. Em seguida são substituídos por ortóteses de Dennis Brown até à idade de inicio da marcha. Depois usam-se só durante a noite.

Sucesso: 89%

34
Q

Pé boto - no tratamento caso não se consiga c/ o método de Ponseti o alongamento da estruturas
médias encurtadas e, antes da colocação dos aparelhos gessados, faz-se…

A

Tenotomia do tendão de Aquiles

35
Q

Como está o pé no pé boto?

A

equino, varo, aduto

36
Q

Pé plano: definição

A

apagamento da arcada transversal c/ uma maior superfície da planta do pé no solo e calcâneo em valgo. É + frequente na criança em crescimento e está associado a laxidez ligamentar.

37
Q

Pé plano - Manobras a efetuar?

A

Dorsiflexão passiva do hallux. Normal → elevação da arcada plantar interna.

Pedir à criança para se pôr em bicos de pés. Normal→correção dos calcanhares em valgo e hiperextensão do hálux corrigem a arcada.

38
Q

Tipos de pé plano

A

rígido e flexível (mais frequente)

Razao do rígido - existência de pontes ósseas (aqui as manobras são negativas!)

39
Q

Como distinguir os dois tipos de pé plano?/exame de eleição do estudo

A

fazer TAC, para excluir a presença de pontes ósseas.

40
Q

Tratamento do pé plano

A

Até 3 anos, nada.
Depois, palmilhas corretoras e se não regredir, cirurgia mais tarde.

Indicações cirúrgicas
→ Persistência da arcada s/ provas de normalidade funcional
→ adolescentes e adultos c/ dor

41
Q

Como é que a pessoa se apoia com pé cavo?

A

A planta do pé apoia uma menor superfície no solo por exagero das arcadas plantares longitudinais

42
Q

Porque acontece o pé cavo?

A

→ Idiopático na maioria dos casos
→ Causa congénita
→ Doenças do foro neurológico como a paralisia cerebral
→ Doenças reumatismais
→ Retrações localizadas das estruturas musculo-ligamentares.

43
Q

Pé cavo pode ser associado a quê?

A

Escoliose

44
Q

Alterações esperadas e condições que se deve averiguar no pé cavo:

A

dor
hiperpressão plantar c/ hiperqueratose
úlceras

Fazer sempre um exame neurológico cuidadoso.

45
Q

Tratamento do pé cavo?

A

Tx conservador: c/ calçado adequado e palmilhas

ou tx cirúrgico