Membro Superior E mão Flashcards
Fractura da diafise do úmero - tratamento:
Conservador → imobilização braqui-antebraquial, com posterior libertação do cotovelo
9 Indicações cirúrgicas:
- angulação inaceitável (varo >30º e procurvatum >20º)
- bilaterais
- fratura exposta
- múltiplos fragmentos
- politraumatizados
- fraturas segmentares!
- lesão vásculo-nervosa
- interposição de tecidos moles
- não-união
quais as complicações mais frequentes das fraturas da diáfise do úmero ?
lesão do nervo radial (pelos fragmentos das fraturas. 10 cm acima do epicôndilo onde é frequentemente lesado→ mão pendente (1º sinal).
pseudoartrose
atrasos na consolidação
Infeção
Fractura da extremidade distal do úmero - especificamente fractura supracondiliana. Quais são os seus traços e mecanismos de fractura?
2 traços: simples e cominutivas.
Traço simples→ Entre 8-11 anos de idade, raras depois dos 20 anos de idade. Os mecanismos de fratura são:
→ por extensão: traumatismo indireto e queda sobre a mão com o cotovelo em flexão. O fragmento distal desloca-se para trás.
→ por flexão: traumatismo direto sobre a região posterior do cotovelo. O fragmento distal desloca-se para a frente.
Traço cominutivo→no adulto e no idoso. Pode ou não haver desvio dos topos ósseos. Se o desvio for acentuado há lesões musculares, da a. Radial e do n. mediano.
Fratura supracondiliana cominutiva (extremidade distal do úmero) - Quais são as lesões arteriais/vasculares?
Lesão vascular direta: lesão da artéria braquial que pode levar à contractura isquémica de Volkman=retração em garra, fixa, dos dedos, irreversível por atrofia fibrosa dos músculos do antebraço.
Lesão vascular indireta: Sindrome compartimental
O que é a síndrome compartimental?
E clinica e tratamento
Fratura e área corporal que rodeada com fáscias que formam um compartimento (+ na perna, antebraço e mão). Aumento da pressão pelo hematoma e pelo edema. A pressão arterial vai ser igualada e ultrapassada→défices na microcirculação e anóxia→aumento da permeabilidade capilar→saída de + líquidos→aumenta ainda + a pressão e dá necrose.
Clinica: Se o membro estiver imobilizado com gesso: dor espontânea excessiva + impossibilidade de mover os dedos + palidez ou cianose dos dedos + mau preenchimento capilar ungueal.
Se o membro estiver exposto: dor viva para além do foco de fratura, edema, ausência de pulso.
Tx: fasciectomias.
O que avaliar após colocação de um gesso?
(S. Compartimental)
dor espontânea excessiva + impossibilidade de mover os dedos + palidez ou cianose dos dedos + mau preenchimento capilar ungueal+ parestesias + tensão na região
Tratamento da fractura supracondiliana (extremidade distal do úmero) ?
Nas de traço simples: imobilização gessada braqui-palmar 4-5 semanas. A maioria necessita de redução ortopédica sob anestesia geral.
Nas cominutivas: placa de compressão dinâmica ou placa em Y na face posterior. Se não for possível→fios de kirschner de alinhamento + contenção externa com gessos. Em última linha e no idoso→ prótese total do cotovelo.
Fratura da epitroclea (no cotovelo - extremidade distal do umero) : trat
Fratura s/ deslocamento→imobilização gessada durante 2-3 semanas com o cotovelo em angulo reto e o antebraço em pronação.
Fratura c/ deslocamento→redução ortopédica sob anestesia.
C/ inclusão articular do fragmento→cirurgia para remover o fragmento.
Fratura da epitroclea (no cotovelo - extremidade distal do umero) : complicação
Lesão do nervo cubital
Fratura – Luxação de Monteggia (antebraço) - classificação
Anterior: fratura do 1/3 ulna proximal + luxação anterior da cabeça do rádio
Posterior: fratura do 1/3 ulna proximal e luxação posterior da cabeça do rádio.
Fratura-luxação de Galleazi - definição e clinica
Fratura do 1/3 radio distal com luxação da cabeça da ulna
Clínica: dor à palpação e à pronação do antebraço. Pode ter alterações da sensibilidade.
Fratura-luxação de Monteggia - tratamento
Tx. cirúrgico: osteossíntese da ulna com placas e parafusos e da redução da luxação da cabeça do rádio.
Nas crianças→ conservador: redução ortopédica sob anestesia. Se lesão anterior→imobilização gessada do cotovelo em flexão, se posterior→ em extensão.
Fratura – Luxação de Galleazzi - tratamento
Tx. Cirúrgico: osteossíntese do rádio com placas e parafusos e da redução da luxação da cabeça da ulna (da mesma forma que a monteggia).
Fractura de Colles - definição e clinica
Fratura do rádio distal, associada a síndrome de fragilidade. Queda sobre a mão em extensão
Clínica→ sinais de probabilidade e de certeza de fratura + deformidade do punho em “dorso de garfo”, causada por desvio do fragmento distal para trás, cima e fora.
Tratamento da fractura de colles:
→ Idosos: Quando desvio do fragmento distal para trás e para fora→fazer redução por tração com flexão do punho e desvio ulnar + imobilização com gesso braqui palmar durante 3 semanas, e DEPOIS em punho gessado durante + 3 semanas.
→ jovens: redução cirúrgica sob anestesia + osteossíntese.
Complicações da fractura de colles
→ consolidação viciosa
→ sindrome tunel carpico;
→ algoneurodstrofia;
→ rigidez articular
Quanto tempo depois precisa de ser feita reavaliação depois de engessar uma fractura de colles?
deve ser até aos 10 dias
Pela possibilidade de desajuste do gesso por diminuição do edema
O que é a atrofia óssea de Sudeck?
Atrofia óssea de sudeck=algoneurodistrofia
Deve-se a uma alteração nos aferentes simpáticos, que por sua vez leva a um reflexo axonal anómalo. Frequente no punho, mão e pé nos doentes depois de se retirar a imobilização (gesso, p.e.). O doente tem dor intensa e incapacitante + edema+ limitação dos movimentos + rigidez articular + pele lustrosa.
Rx: manchas em pele de zebra ou tigre
Tx: cálcio e fisioterapia