Neoplasia decorebas Flashcards
BENIGNO
MALIGNO
exceção
BENIGNO oma lipoma MALIGNO carcinoma - epitelial sarcoma - mesenquimal
linfoma e melanoma - malignos
sequência de fatos
normal > displasia > metaplasia > neoplasia in situ > neoplasia invasiva > metástase
genética do câncer
- Protooncogene: sob ação de genes agressores torna-se oncogene
- Oncogene: ativação
- Instabilidade de microssatélites - repetições sequenciais de nucleotídeos que passam a se instáveis, aumentando ou diminuindo
- Genes supressores de tumor : controle da multiplicação e diferenciação celular deixa de ser realizado
ONCOGENE
fatores de crescimento
● Aumento na produção e secreção de fatores de crescimento (PDGF, FGF, TGF, HDF) → a ativação de um oncogene codifica um fator de crescimento e isso inicia uma produção muito grande desses fatores. O fator de crescimento liga-se ao seu receptor e isso sinaliza o núcleo, gerando sinais positivos para a divisão celular.
ONCOGENE
mutação ou aumento de receptores FC
● Mutações ou aumento na expressão de receptores de FC (RET, c-kit, C-erb-B2, EGFR, PDGF-R) → ocorre um amplificação dos oncogenes que codificam os receptores, levando a uma produção grande desses. Quanto maios a quantidade desses receptores, maior a ativação dos sistemas mensageiros que favorecem a proliferação celular. Um receptor mutado pode continuar agindo mesmo na ausência de FC.
ONCOGENE
mutação em proteínas de transdução
● Mutação nas proteínas de transdução que resulta na sua ativação constitutiva (RAS, ABL) → células cancerosas adquirem autonomia de crescimento, essas proteínas acoplam-se ao FC ativado e o transmitem ao núcleo.
ONCOGENE
mutação no fator de transcrição nuclear
● Mutação no fator de transcrição nuclear (c-myc, n-myc, l-myc) → mutação que impulsiona a expressão dos genes promotores do crescimento.
ONCOGENE
proteínas reguladoras do ciclo celular
● Proteínas reguladoras do ciclo celular superexpressas (ciclina D, ciclina E, CDK4) → proteínas que favorecem a proliferação celular, incapacitam o ponto de controle G1-S, são produzidas em grande quantidade.
ONCOGENE
superprodução do fator que permite apoptose
● Superprodução do fator que previne a morte celular → o oncogene ativado codifica o fator Bcl-2, que inibe a morte celular, e passa a ser produzido em grandes quantidades nas mitocôndrias. Isso leva a um bloqueio dos sinais indutores da morte celular programada (apoptose), o que gera uma longevidade inadequada das células.
ONCOGENE
inativação sistemas de reparo do DNA
● Perda da atividade nos sistemas de reparo do DNA → ocorre uma mutação no gene que codifica a enzima de reparo do DNA, levando a formação de uma enzima anômala. Quando o DNA é lesado e não reparado, essa lesão persiste nas células filhas, podendo gerar complicações.
As anormalidades das vias de reparo por mutação podem resultar no acúmulo de mutações em diversos genes diferentes nas células afetadas, além de ela apresentar grande variabilidade no número de repetições curtas de nucleotídeos (instabilidade de microssatélite*).
*Uma deficiência hereditária em um gene de reparo causa Síndrome familiar do câncer colorretal sem polipose (Síndrome de Lynch).
*Instabilidade de Microssatélites
Os microssatélites são repetições sequenciais de 1-6 nucleotídeos encontrados no genoma.
Em indivíduos normais, a extensão desses microssatélites permanece constante. Porém, em pacientes com Síndroma de Lynch, esses satélites são instáveis e sua extensão aumenta ou diminui.
Genes Supressores do Tumor
● Gene supressor Rb ● Gene supressor p53 ● Gene supressor APC ● Gene p16 ● Gene PTEN ● Gene de Von Hippel-Lindau (VHL)
● Gene supressor Rb
Chamado retinoblastoma, é uma neoplasia, recessiva, que ocorre na infância e apresenta-se de 2 formas: hereditária (transmissão autossômica dominante, bilateral e multifocal) ou esporádica (lesão unifocal e unilateral). O produto do gene Rb é uma proteína repressora da divisão celular, e no caso hereditário, a criança herda uma das cópias do gene defeituosa de um dos pais e, em algumas células ocorre mutação no outro alelo do gene, não produzindo a proteína repressora. No caso esporádico, deve ocorrer mutação nos dois alelos.
● Gene supressor p53
relacionado a apoptose. A proteína p53 liga-se ao DNA e regula o ciclo celular. As mutações desse gene são as alterações genéticas mais comuns de câncer. Normalmente, a proteína p53 selvagem apresenta um curto tempo de meia vida e não é detectada através de exames, porém quando está mutada apresenta um tempo de meia vida maior e é detectada por exames com anticorpos específicos.
● Gene supressor APC
o produto do gene APC está envolvido em adesão, migração e divisão celular. A proteína APC associa-se à β-Catenina e esse complexo junta-se com a Caderina E (essencial para a adesão celular), favorecendo a adesão celular. Em células normais, o complexo APC-β-Catenina estimula a degradação desta. Quando mutado, a proteína APC não se liga a β-Catenina que, não sendo degradada, atua como fator de transcrição e estimula a proliferação celular.
Com perda de APC tem-se o mesmo efeito da estimulação prolongada pelo
● Gene p16
inibidor das ciclinas dependentes de quinase (CDKs) e impede a inibição do p53 (mantém a p53 ativa levando a apoptose)
● Gene PTEN
ativa BAD favorecendo a apoptose
● Gene de Von Hippel-Lindau (VHL)
envolvido na regulação da angiogênese tumoral induzida pela hipóxia.
carcinogênese viral
● Vírus de Epstein-Barr (doença do beijo)
o Linfoma de Burkitt
o Carcinoma nasofaríngeo
● Vírus da hepatite B
o Carcinoma hepatocelular
● Papiloma vírus humano → produz proteínas (E6 e E7) que inativam determinados produtos elaborados pelos genes supressores de tumor, permitindo a evasão das células dos mecanismos de controle do crescimento.
o Carcinoma do colo uterino
o Algumas formas de carcinoma de pele
● Vírus de transformação lenta → insere seu material genético viral no genoma do hospedeiro ao acaso e, se essa inserção ocorrer próxima a um protooncogene, pode transforma-lo em um oncogene.
● Vírus de transformação rápida → já contém um oncogene viral que quando inserido no genoma do hospedeiro se manifesta de uma forma grave.
Vírus de Epstein-Barr
● Vírus de Epstein-Barr (doença do beijo)
o Linfoma de Burkitt
o Carcinoma nasofaríngeo
● Vírus da hepatite B
o Carcinoma hepatocelular
● Papiloma vírus humano
→ produz proteínas (E6 e E7) que inativam determinados produtos elaborados pelos genes supressores de tumor, permitindo a evasão das células dos mecanismos de controle do crescimento.
carcinogênese biológica
● Agentes biológicos:
o Hormônios → testosterona: usa medicamento para diminuir a testosterona ou impedir sua produção, no câncer de próstata.
Reposição hormonal na menopausa → se a mãe ou irmã já tiverem apresentado câncer de mama ou de endométrio não se faz reposição hormonal, pois pode instigar o desenvolvimento desses carcinomas. Isso ocorre, pois esses tecidos tem receptores de hormônios, que ativam seus crescimentos.
o Bactérias (H. pylori) → uma infecção por essa bactéria leva a uma gastrite crônica que ativa o sistema imune dando origem a uma metaplasia, displasia e depois adenocarcinoma.
● Agentes físicos
o Asbesto
● Fatores dietéticos
o Carnes defumadas, conservantes e corantes
● Condições pré-neoplásicas
o Hiperplasia → as vezes se tirar a causa desaparece, no endométrio é um sinal ruim, e se continuar a ser estimulado pelos hormônios pode se tornar um câncer.
o Displasia → ex: displasia escamosa do esôfago e do colo uterino
IMUNIDADE TUMORAL Células NK Vacinas tumorais e uso de citocinas Transplante de medula Pacientes com imunodepressão grave A imunidade do hospedeiro
● A imunovigilância é importante na prevenção e destruição precoce de neoplasias e na erradicação precoce de neoplasias e na erradicação da doença residual microscópica após terapia citotóxica
● Células NK (imunidade inata) são importantes na resposta inicial a alguns neoplasmas
o No melanoma maligno e em alguns tipos de linfoma de células B, a presença de linfócitos (principalmente T) é um indicador de bom prognóstico
● Vacinas tumorais e uso de citocinas podem apresentar eventuais resultados positivos, porem na maioria das situações a resposta imune do hospedeiro é insuficiente para erradicas neoplasias malignas. No entanto, imunoterapia em combinação com a quimioterapia, cirurgia e/ou radioterapia a imunidade do paciente pode ser essencial para eliminar focos microscópicos residuais da doença
o Transplante de medula na Leucemia Mielóide (Doença Enxerto versus Hospedeiro) → os linfócitos do doador começam a destruir as células do hospedeiro que está imunodeprimido, devido a uma quimioterapia prévia. O lado positivo da situação será que os linfócitos do doador estarão destruindo as células cancerígenas
● Pacientes com imunodepressão grave, tanto iatrogênica como causada pelo HIV, apresentam risco aumentado para desenvolvimento de neoplasias.
● A imunidade do hospedeiro pode desempenhar um papel diferente na prevenção de tumores que são induzidos por infecção viral
o Imunização contra HPV e HBV