Lesão e Morte da Célula I Flashcards

1
Q

Conceitue e diferencie:
Homeostase de Equilíbrio
Adaptação Celular
Lesão Celular

A

Homeostase de equilíbrio: quando a célula é capaz de lidar com as demandas fisiológicas normais.
Adaptação celular: quando um novo estado diferente é obtido e preserva a viabilidade celular.
Lesão celular: quando forem excedidos os limites de capacidade de adaptação celular. Podem ser:
 Reversíveis: nos estágios iniciais ou formas leves de lesão, as alterações morfológicas e funcionais poderão ser revertidas se o estimulo nocivo for removido.
 Morte celular (irreversíveis): os dois principais são a necrose e a apoptose. Quando o dano na membrana é acentuado, as enzimas lisossômicas extravasam e digerem a célula, deixando escapar o conteúdo celular, o resultado é a necrose, que é um processo patológico. Quando o DNA ou as proteínas celulares são lesadas de modo irreparável, a célula se suicida, caracterizando a apoptose, que auxilia em muitas funções normais.

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Q

Lesão celular
Tipos
Conceito

A

Lesão celular: quando forem excedidos os limites de capacidade de adaptação celular. Podem ser:
 Reversíveis: nos estágios iniciais ou formas leves de lesão, as alterações morfológicas e funcionais poderão ser revertidas se o estimulo nocivo for removido.
 Morte celular (irreversíveis): os dois principais são a necrose e a apoptose. Quando o dano na membrana é acentuado, as enzimas lisossômicas extravasam e digerem a célula, deixando escapar o conteúdo celular, o resultado é a necrose, que é um processo patológico. Quando o DNA ou as proteínas celulares são lesadas de modo irreparável, a célula se suicida, caracterizando a apoptose, que auxilia em muitas funções normais.

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3
Q

Causas da lesão e morte celular:
Qual a principal?
Quais os mecanismos?

A
Causas da lesão e morte celular:
1.	Hipóxia 
2.	Agentes físicos
3.	Agentes químicos e drogas
4.	Agentes Infecciosos
5.	Reações imunológicas
6.	Defeitos genéticos
7.	Desequilíbrios nutricionais – PRINCIPAL CAUSA
Mecanismos de lesão celular: depleção de ATP, alteração na permeabilidade da membrana, danos mitocondriais, influxo de cálcio, acumulo de radicais livres, dano no DNA e proteínas.
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4
Q

Lesões Reversíveis

A

-> DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA E ESTEATOSE

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5
Q

DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA

A

 Tumefação celular: é a primeira manifestação de quase todos os tipos de lesão celular. Surge quando as células são incapazes de manter a homeostasia iônica e liquida, resultante da falha da bomba de ions dependente de energia na membrana.
 Degeneração gordurosa: ocorre na lesão por hipóxia e nas lesões metabólicas ou toxicas, manifestada pelo surgimento de vacúolos lipídicos grandes no citoplasma.
->A degeneração hidrópica é a lesão celular por acumulo de eletrólitos e agua no interior da célula, que a torna tumefeita (inchada). Pode ocorrer por motivos físicos, químicos ou biológicos. EX: retenção de sódio e potássio que aumenta a pressão osmótica intracelular e a entrada de agua no citoplasma (deficiência da bomba de sódio e potássio por falta de ATP devido a hipóxia, intoxicação…). A macroscopia da degeneração hidrópica consiste no aumento do peso e volume do órgão, com coloração mais pálida, enquanto a microscopia consiste em células tumefeitas e citoplasma granuloso, com pequenos vacúolos de agua. (Hepatocitos: grandes vacúolos e aspecto boloniforme). Em geral não traz consequências muito serias, a não ser que seja muito intensa.

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6
Q

DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA

A

 Tumefação celular: é a primeira manifestação de quase todos os tipos de lesão celular. Surge quando as células são incapazes de manter a homeostasia iônica e liquida, resultante da falha da bomba de ions dependente de energia na membrana.
 Degeneração gordurosa: ocorre na lesão por hipóxia e nas lesões metabólicas ou toxicas, manifestada pelo surgimento de vacúolos lipídicos grandes no citoplasma.
->A degeneração hidrópica é a lesão celular por acumulo de eletrólitos e agua no interior da célula, que a torna tumefeita (inchada). Pode ocorrer por motivos físicos, químicos ou biológicos. EX: retenção de sódio e potássio que aumenta a pressão osmótica intracelular e a entrada de agua no citoplasma (deficiência da bomba de sódio e potássio por falta de ATP devido a hipóxia, intoxicação…). A macroscopia da degeneração hidrópica consiste no aumento do peso e volume do órgão, com coloração mais pálida, enquanto a microscopia consiste em células tumefeitas e citoplasma granuloso, com pequenos vacúolos de agua. (Hepatocitos: grandes vacúolos e aspecto boloniforme). Em geral não traz consequências muito serias, a não ser que seja muito intensa.

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7
Q

Esteatose

DEFINIÇÃO

A

Esteatose
->Acumulo de gordura no interior de células parenquimatosas (em adipócito não configura esteatose). Pode ocorrer no fígado (principal), músculos, coração, rins… As causas principais são toxinas, como benzol, ureia, agentes infecciosos, anóxia (insuficiência cardíaca, anemia) e dietas (hipercalórica, desnutrição, álcool). – CAUSAS MAIS COMUNS: ABUSO DE ALCOOL E DOENÇA HEPATICA GORDUROSA NÃO ALCOOLICA.

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8
Q

Esteatose

Patogênese

A

Patogênese: entrada excessiva de ácidos graxos no fígado, síntese aumentada ou diminuição da sua oxidação por anóxia. Aumento da esterificação dos ácidos graxos em triglicerídeos. Diminuição da síntese de apoproteinas. Impedimento da secreção de lipoproteínas pelo fígado.
->A macroscopia consiste no aumento do volume do órgão, da consistência e da elasticidade, além de coloração amarelada e hepatomegalia com fígado palpável. A microscopia consiste em gotas de gordura que não são coradas.
->As consequências dependem do órgão lesado, da intensidade do processo e da associação com outros fatores. É geralmente rapidamente reversível quando cessada a causa, ou grave e duradoura, podendo causar morte celular ou alteração funcional do órgão.
Outras formas de degeneração: por acumulo de proteínas (deg. Hialina), de lipídeos e de carboidratos.

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9
Q

Lesões Irreversíveis

A

->NECROSE E APOPTOSE

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10
Q

Apoptose

A

Apoptose
->Células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu próprio DNA (condensação e fragmentação da cromatina nuclear) e proteínas. As membranas plasmáticas e os corpos apópticos tornam-se alvos atraentes para fagócitos, sendo rapidamente devorados antes que o conteúdo extravase, assim não começa uma resposta inflamatória.

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11
Q

situações fisiológicas x patológicas de apoptose

A

Apoptose em situações fisiológicas:
 Destruição programada de células durante a embriogênese.
 Involução de tecidos hormônio-dependentes sob privação do hormônio (ex. atresia folicular na menopausa, ou prostática após a castração).
 Eliminação de linfócitos auto reativos potencialmente nocivos.
 Perda celular em populações proliferativas (manter um número constante).
 Morte de células que já cumpriram seu papel (ex. neutrófilo após uma resposta inf. Aguda).
Apoptose em condições patológicas (NÃO PROVOCA INFLAMAÇÃO):
 Acumulo de proteínas anormalmente dobradas.
 Atrofia patológica nos órgãos parenquimatosos após obstrução de ductos (ex. pâncreas).
 Morte celular por células T citotóxicas (vírus).
 Lesão celular em certas doenças virais e lesão de DNA.
 Morte celular provocada por estímulos nocivos quando ministrados em pequenas doses (ex. lesão térmica branda).

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12
Q

Apoptose em situações fisiológicas:

A

Apoptose em situações fisiológicas:
 Destruição programada de células durante a embriogênese.
 Involução de tecidos hormônio-dependentes sob privação do hormônio (ex. atresia folicular na menopausa, ou prostática após a castração).
 Eliminação de linfócitos auto reativos potencialmente nocivos.
 Perda celular em populações proliferativas (manter um número constante).
 Morte de células que já cumpriram seu papel (ex. neutrófilo após uma resposta inf. Aguda).

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13
Q

Apoptose em condições patológicas

A

Apoptose em condições patológicas (NÃO PROVOCA INFLAMAÇÃO):
 Acumulo de proteínas anormalmente dobradas.
 Atrofia patológica nos órgãos parenquimatosos após obstrução de ductos (ex. pâncreas).
 Morte celular por células T citotóxicas (vírus).
 Lesão celular em certas doenças virais e lesão de DNA.
 Morte celular provocada por estímulos nocivos quando ministrados em pequenas doses (ex. lesão térmica branda).

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14
Q

morfologia da apoptose

A

->A morfologia da apoptose consiste em retração celular (celula menor, com citoplasma denso e organelas mais compactadas), condensação da cromatina (característica mais marcante, a cromatina se agrega perifericamente sob a membrana nuclear, em massas densas de vários tamanhos), formação de bolhas citoplasmáticas e corpos apópticos e fagocitose das celulas e corpos apópticos, geralmente por macrófagos.

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15
Q

Caspases

A

Caspases: membros de uma família de cisteina proteases que podem ser divididas em desencadeadoras (iniciadoras) e executoras, dependendo da ordem na qual são ativadas na apoptose. As caspases existem na forma de zimogênios, sendo clivadas para tornarem-se ativas. A presença de caspases clivadas constitui um marcador para células em apoptose

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16
Q

Mecanismos da apoptose

FASES

A

Mecanismos da apoptose -> as células contem mecanismos intrínsecos que sinalizam morte ou sobrevivência, e a apoptose resulta de um desequilíbrio nesses sinais. Compreende 4 fases:

  1. Fase de indução/sinalização: os sinais de morte e sobrevida estão integrados. Se os sinais de morte predominam ocorre apoptose. (Sinais de sobrevida: proteínas anti-apopticas Bcl-2 impedem a célula de entrar em apoptose).
  2. Fase efetora: A célula torna-se comprometida com sua própria morte através da atividade do que se denominou Via Gladiadora (grupo iniciador das caspases), sendo um caminho sem volta. O fator decisivo nessa fase é o aumento da permeabilidade da membrana mitocondrial.
  3. Fase de degradação: os sistemas enzimáticos são ativados e desencadeiam as características estruturais e bioquímicas da fagocitose. As primeiras enzimas envolvidas são as caspases
  4. Fase fagocítica: os fragmentos apopticos são reconhecidos e fagocitados por macrófagos e as celulas mortas são removidas sem induzir resposta inflamatória.
17
Q

Via intrínseca ou mitocondrial

A

Via intrínseca ou mitocondrial: é o principal mecanismo de apoptose, resultando de um aumento da permeabilidade mitocondrial e liberação de moléculas pró-apópticas dentro do citoplasma. A liberação de proteínas mitocondriais e controlada pelo equilíbrio entre membros pró e antiapópticos da família Bcl-2, que residem normalmente no citoplasma e nas membranas das mitocôndrias controlando a permeabilidade mitocondrial e impedindo o extravasamento de proteínas que disparariam a morte celular. Quando celulas são privadas dos seus sinais e sobrevivência ou seu DNA é lesado (por ex. por anoxia, radicais livres, aumento de cálcio livre intracelular etc) os sensores de lesão ou estresse são ativados, ativando os sinais efetores pró-apopticos (Bax e Bak), que se insere na membrana da mitocôndria e cria canais permitindo que as proteínas extravasem para o citoplasma, ativando a cascata de caspases. EX DE PROTEINA MITOCONDRIAL: CITOCROMO C.

18
Q

Via extrínseca

A

Via extrínseca (morte iniciada por receptor): fixação de ligantes específicos aos receptores de superfície celular que desencadeia uma transdução de sinais em cascatas que vai clivando a ativando caspases iniciais. – Apoptose mediada por Faz-ligante de Fas ou induzida por citocinas (receptor do fator de necrose tumoral).

19
Q

Diferença apoptose via extrínseca e intrínseca

A

Via intrínseca ou mitocondrial: é o principal mecanismo de apoptose, resultando de um aumento da permeabilidade mitocondrial e liberação de moléculas pró-apópticas dentro do citoplasma. A liberação de proteínas mitocondriais e controlada pelo equilíbrio entre membros pró e antiapópticos da família Bcl-2, que residem normalmente no citoplasma e nas membranas das mitocôndrias controlando a permeabilidade mitocondrial e impedindo o extravasamento de proteínas que disparariam a morte celular. Quando celulas são privadas dos seus sinais e sobrevivência ou seu DNA é lesado (por ex. por anoxia, radicais livres, aumento de cálcio livre intracelular etc) os sensores de lesão ou estresse são ativados, ativando os sinais efetores pró-apopticos (Bax e Bak), que se insere na membrana da mitocôndria e cria canais permitindo que as proteínas extravasem para o citoplasma, ativando a cascata de caspases. EX DE PROTEINA MITOCONDRIAL: CITOCROMO C.
Via extrínseca (morte iniciada por receptor): fixação de ligantes específicos aos receptores de superfície celular que desencadeia uma transdução de sinais em cascatas que vai clivando a ativando caspases iniciais. – Apoptose mediada por Faz-ligante de Fas ou induzida por citocinas (receptor do fator de necrose tumoral).

20
Q

Apoptose na saúde e na doença: exemplos de apoptose

A

Apoptose na saúde e na doença: exemplos de apoptose
 Apoptose por privação de fator de crescimento: células sensíveis a hormônios privadas de um hormônio relevante, linfócitos que não são estimulados por antígenos ou citocinas…
 Lesão de DNA: por radiação ou agentes quimioterápicos.
 Proteínas anormalmente dobradas: que causam o estresse do reticulo endoplasmático. As chaperonas do RE controlam o dobramento das proteínas. Quando as proteínas anormalmente dobradas acumulam no RE elas desencadeiam um numero de respostas que ativa vias de sinalização. Se essas vias não conseguirem lidar com o acumulo dessas proteínas defeituosas, a célula ativa as capazes e induz a apoptose.
 Apoptose induzida pela família de receptores TNF
 Apoptose mediada por linfócitos T citotóxicos.

21
Q

Distúrbios associados à apoptose desregulada:

A

Distúrbios associados à apoptose desregulada:
Apoptose defeituosa com aumento da sobrevivência celular: por exemplo se células que exibem mutação em p53 forem submetidas a lesão de DNA elas, além de não morrerem, ficam susceptíveis ao acumulo de mutações devido ao DNA defeituoso, dando origem ao câncer (mutação do p53 é a anomalia genética mais comum em câncer). Além disso apoptose defeituosa relaciona-se com distúrbios autoimune.
Aumento da apoptose e morte celular excessiva: distúrbios degenerativos, lesão isquêmica e morte celular por infecção viral.
*Apoptose e câncer: muitos genes que condicionam a proliferação celular estão também envolvidos na apoptose. A inibição por si só da apoptose leva a sobrevivência prolongada de células e acumulo de mutações e transformação maligna. Assim, a apoptose é um meio de eliminação seletiva de células.

22
Q

Necrose

Definição

A

Necrose
->Conjunto de alterações morfológicas que se seguem à morte celular num tecido ou órgão vivo resultante da ação degradante progressiva por parte de enzimas sobre uma célula letalmente atingida. As células necróticas são incapazes de manter a integridade da membrana e seus conteúdos sempre extravasam, um processo que pode causar uma inflamação no tecido circundante.
Alterações nucleares: picnose (retração nuclear e aumento da basofilia), cariólise (basofilia pode esmaecer) e cariorexe (fragmentação do núcleo picnótico).

23
Q

Necrose

Alterações nucleares:

A

Alterações nucleares: picnose (retração nuclear e aumento da basofilia), cariólise (basofilia pode esmaecer) e cariorexe (fragmentação do núcleo picnótico).

24
Q

Tipos de Necrose

A

 Necrose de coagulação: a arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por alguns dias uma vez que a lesão desnatura também as enzimas, bloqueando a proteólise das células mortas. A área de uma necrose de coagulação é chamada de infarto, e é causada por obstrução de um vaso que gera isquemia.
 Necrose de liquefação: caracterizada pela digestão das células mortas que resulta em um tecido de massa viscosa liquida. O material necrótico é amarelo e cremoso devido a presença de leucócitos mortos, chamado de pus. É o caso da morte por hipóxia de células do sistema nervoso central.
 Necrose gordurosa: ex. na necrose pancreática aguda, que ocorre extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo, digerindo-o e liberando ácidos graxos.
 Necrose caseosa: aspecto macroscópico semelhante a um queijo (esbranquiçada). Ocorre nos casos de tuberculose.
 Necrose fibrinoide: observada em reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos. Complexo antígeno-anticorpo deposita-se na parede das artérias e se combina com a fibrina, resultando em uma aparência amorfa rósea-brilhante.
 Gangrena: aplicado a um membro, geralmente perna, que tenha perdido seu suprimento sanguíneo e sofreu necrose de coagulação envolvendo varias camadas de tecido (Seca). Se uma infecção bacteriana se sobrepõe ocorre mais necrose liquefeita por ação de enzimas nas bactérias e nos leucócitos (úmida).

25
Q

 Necrose de coagulação:

A

 Necrose de coagulação: a arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por alguns dias uma vez que a lesão desnatura também as enzimas, bloqueando a proteólise das células mortas. A área de uma necrose de coagulação é chamada de infarto, e é causada por obstrução de um vaso que gera isquemia.

26
Q

 Necrose de liquefação:

A

 Necrose de liquefação: caracterizada pela digestão das células mortas que resulta em um tecido de massa viscosa liquida. O material necrótico é amarelo e cremoso devido a presença de leucócitos mortos, chamado de pus. É o caso da morte por hipóxia de células do sistema nervoso central.

27
Q

 Necrose gordurosa:

A

 Necrose gordurosa: ex. na necrose pancreática aguda, que ocorre extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo, digerindo-o e liberando ácidos graxos.

28
Q

 Necrose caseosa:

A

 Necrose caseosa: aspecto macroscópico semelhante a um queijo (esbranquiçada). Ocorre nos casos de tuberculose

29
Q

 Necrose fibrinoide:

A

 Necrose fibrinoide: observada em reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos. Complexo antígeno-anticorpo deposita-se na parede das artérias e se combina com a fibrina, resultando em uma aparência amorfa rósea-brilhante

30
Q

 Gangrena

A

 Gangrena: aplicado a um membro, geralmente perna, que tenha perdido seu suprimento sanguíneo e sofreu necrose de coagulação envolvendo varias camadas de tecido (Seca). Se uma infecção bacteriana se sobrepõe ocorre mais necrose liquefeita por ação de enzimas nas bactérias e nos leucócitos (úmida).

31
Q

Tabela: características da necrose e apoptose

A

s