Neonatologia Flashcards
Idade gestacional:
- Pré-termo:
- A termo:
- Pós-termo:
- Pré-termo: < 37 semanas
- A termo: 37 a 41+6 semanas
- Pós-termo: > ou igual a 42 semanas
VPP em reanimação neonatal:
- Frequência de ventilação por minuto:
- % de O2:
VPP em reanimação neonatal:
- Frequência de ventilação por minuto: 40-60x por minuto (aperta – solta – solta)
- % de O2: 21% (ar ambiente) se RN maior ou igual a 34 semanas ou 30% se RN < 34 semanas
Massagem cardíaca com ventilação em reanimação neonatal - qual a relação de compressões por ventilações:
3 compressões para 1 ventilação (3:1)
Triagem neonatal - data de cada exame:
- Teste do pezinho:
- Teste do coraçãozinho:
- Teste do olhinho (e após alta):
- Teste da orelhinha:
- Teste do pezinho: entre 3º e 5º dia
- Teste do coraçãozinho: entre 24 e 48h de vida e maior ou igual a 35 semanas
- Teste do olhinho: neonatal em até 72h e 3x ao ano nos 3 primeiros anos
- Teste da orelhinha: entre 2º e 3º dia
Doenças rastreadas no teste do pezinho:
- Hipotireoidismo congênito
- Hiperplasia adrenal congênita
- Hemoglobinopatias (anemia falciforme)
- Fibrose cística
- Fenilcetonúria
- Deficiência de biotinidase
- Toxoplasmose congênita
3H 2F DT
Valores normais do teste do coraçãozinho:
Normal: saturação maior ou igual a 95% e diferença entre as saturações < 3%
Alterações no exame físico da pele de neonatos:
- Eritema tóxico:
- Melanose pustular:
- Miliária:
- Mancha mongólica:
- Mancha salmão:
- Eritema tóxico: pápulas/vesículas com hiperemia no entorno (parecidas com picadas de inseto); eosinófilos; benigno; início no 2º dia em a termos
- Melanose pustular: lesões desde o nascimento; pústulas -> descamação -> hiperpigmentação residual
- Miliária: obstrução de glândulas sudoríparas; rubra/brotoeja (profunda) e cristalina (superficial); principalmente em dobras, pois piora no calor; manter seco e ar fresco
- Mancha mongólica: pigmentação cinza-azulada em dorso e nádegas; desaparece na maioria das vezes
- Mancha salmão: desaparece ao longo do tempo na maioria das vezes; piora com o choro; glabela, pálpebras e nuca bilateralmente
Eritema tóxico no 2 dia
Melanose pustular no nascimento
Icterícia neonatal - zona de Kramer:
1:
2:
3:
4:
5:
A partir de qual é patológico?
1: face
2: tórax até umbigo e braços
3: abaixo do umbigo e coxas
4: antebraços e pernas
5: mãos e pés
Se atingir zona 3 de Kramer a bilirrubina está maior que 12, não sendo mais fisiológica (confirmar dosando nível sérico)
Doenças respiratórias neonatais - clínica e tratamento:
- Síndrome do desconforto respiratório ou membrana hialina:
- Pneumonia e sepse neonatal:
- Taquipneia transitória do RN:
- Síndrome de aspiração meconial:
- Síndrome do desconforto respiratório ou membrana hialina:
– Prematuridade
– Taquipneia e desconforto respiratório logo após o nascimento e com progressão ao longo do 2º-3º dia com melhora a partir do 3º dia
– CPAP nasal desde a sala de parto, VM, surfactante - Pneumonia e sepse neonatal:
– Corioamnionite, rupreme > 18h, mãe positiva para strepto B, parto prematuro sem causa (risco de ser infecção)
– Hipotermia
– Ampi + genta empírico; oxacilina - Taquipneia transitória do RN:
– Cesárea eletiva
– Suporte e O2 com CPAP - Síndrome de aspiração meconial:
– A termo ou pós-termo, coto e unhas com mecônio
– O2 com CPAP, ATB para infecção secundária, surfactante (pois o mecônio bloqueia o surfactante)
Sífilis - testes treponêmico e não treponêmico:
- Indica atividade da doença:
- Ficará sempre positivo:
- Indica atividade da doença: VDRL (não treponêmico)
- Ficará sempre positivo: treponêmico
Tratamento sífilis para o bebê:
- Se líquor alterado (VDRL no líquor):
- Se líquor normal e outra alteração nos exames:
- Se assintomático e sem alterações nos exames com mãe não adequadamente tratada:
- Se líquor alterado (VDRL no líquor): penicilina cristalina EV por 10 dias
- Se líquor normal e outra alteração nos exames: penicilina cristalina EV ou penicilina procaína IM por 10 dias
- Se assintomático e sem alterações nos exames com mãe não adequadamente tratada: penicilina benzatina IM em dose única
Clínica:
- Toxoplasmose congênita:
- CMV congênito:
- Rubéola congênita:
- Toxoplasmose congênita: hidrocefalia, calcificações intracranianas difusas, lesões oculares, deficiência intelectual
- CMV congênito: microcefalia, surdez (CMV mas não me ouve), calcificações periventriculares
- Rubéola congênita: surdez, catarata, cardiopatia (sopro, persistência do canal arterial e estenose da artéria pulmonar)
Reanimação neonatal - passos se FC < 100, apneia ou respiração irregular:
- VPP por 30 segundos
- Avaliar FC
- Checar a técnica
- Se FC < 60: IOT ou aumentar O2
- Se FC < 60: massagem cardíaca por 60s
- Se FC < 60: epinefrina
Pediatria - atresia duodenal:
- Associação com qual doença:
- Achado no raio-X:
Pediatria - atresia duodenal:
- Associação com qual doença: síndrome de Down
- Achado no raio-X: sinal da dupla bolha (ar no estômago e no duodeno)
Hipoglicemia neonatal:
- Valores laboratoriais:
- Tratamento:
– Paciente sintomático e < 40:
– Paciente assintomático PIG, GIG, DMG, prematuro:
— < 4h de vida e < 25:
— 4 a 24h de vida e < 35:
— 48 a 72h de vida:
Hipoglicemia neonatal:
- Valores laboratoriais: < 50 nas primeiras horas e < 60 nas próximas horas (surge sempre no 1º dia)
- Tratamento:
– Paciente sintomático e < 40: glicose EV
– Paciente assintomático PIG, GIG, DMG, prematuro:
— < 4h de vida e < 25: alimentação (LM) -> glicose EV se continuar < 25
— 4 a 24h de vida e < 35: alimentação (LM) -> glicose EV se continuar < 35
— 48 a 72h de vida: valor alvo de > 45
Icterícia neonatal - características:
- Patológica:
– Fatores de risco:
- Fisiológica:
- Patológica: icterícia nas primeiras 24-36h de vida, aumento acima de 5mg/dl em 24h, BT > 12, icterícia persistente (> 2 semanas), aumento da BD, manifestações clínicas associadas
- Fisiológica: apenas BI, entre 2º e 3º dias, duração de 7 dias se a termo e 14 dias se pré-termo, até 12mg/dl
Icterícia neonatal - indicações de fototerapia:
Se antes de 24h de nascimento
Se > 17
Reanimação neonatal - clampeamento do cordão:
- Boa vitalidade (respiração/choro presente e tônus em flexão):
– Maior ou igual a 34 semanas:
– Menor de 34 semanas:
- Má vitalidade ou comprometimento da circulação placentária:
Reanimação neonatal - clampeamento do cordão:
- Boa vitalidade (respiração/choro presente e tônus em flexão):
– Maior ou igual a 34 semanas: aguardar 1 a 3min e depois colo materno
– Menor de 34 semanas: aguardar pelo menos 30 segundos (no colo do pediatra ou no colo na mãe) e depois mesa de reanimação
- Má vitalidade ou comprometimento da circulação placentária: imediato e mesa de reanimação
Doenças hemolíticas - coombs, sensibilização prévia e início:
- Incompatibilidade ABO:
- Incompatibilidade Rh:
Doenças hemolíticas - clínica e início:
- Aleitamento materno:
- Leite materno:
Doenças hemolíticas:
- Incompatibilidade ABO: não precisa ter sido sensibilizada previamente; com coombs direto ou indireto positivos ou negativos; icterícia de início precoce (nas primeiras 24-36h)
- Incompatibilidade Rh: sensibilizada previamente; com coombs indireto e direto positivos
- Aleitamento materno: icterícia com aleitamento materno exclusivo (AME) com perda excessiva de peso do RN nos primeiros dias de vida
- Leite materno: icterícia do aleitamento materno se inicia em torno do 4º dia de vida
Atresia de vias biliares - icterícia neonatal:
- Laboratório e clínica:
- Diagnóstico:
- Tratamento:
Atresia de vias biliares - icterícia neonatal:
- Laboratório e clínica: aumento da BD > 1mg/dl, colúria, acolia, irritabilidade, prurido, icterícia persistente ou tardia
- Diagnóstico: US, biópsia guiada por US e colangiografia
- Tratamento: urgência neonatal; cirurgia de Kasai
Doenças respiratórias neonatologia - diagnóstico (raio-X):
- Infiltrado reticulogranular difuso (vidro fosco ou moído), broncograma aéreo e aumento do líquido pulmonar:
- Congestão hilar, tórax hiperinsuflado:
- Infiltrado grosseiro, opacidades:
Doenças respiratórias neonatologia - diagnóstico (raio-X):
- Infiltrado reticulogranular difuso (vidro fosco ou moído), broncograma aéreo e aumento do líquido pulmonar: síndrome do desconforto respiratório e pneumonia congênita/sepse neonatal
- Congestão hilar, tórax hiperinsuflado: taquipneia transitória do RN
- Infiltrado grosseiro, opacidades: síndrome de aspiração meconial
Clínica sífilis congênita precoce: só ler
Manifestações nos primeiros 2 anos de vida; lesões cutâneas maculopapulares, pênfigo (bolhas na pele e em mucosas), placas em mucosas, condiloma plano, rinite (secreção sanguinolenta), lesões ósseas (periostite, osteocondrite [pseudoparalisia de Parrot – o bebê para de se mexer para parar de sentir dor], sinal de Wimberger), pneumonia alba ou pneumonite intersticial, síndrome nefrótica, alterações hematológicas (anemia hemolítica [sopro cardíaco e icterícia]) e neurológicas
Clínica sífilis congênita tardia: só ler
Manifestações a partir de 2 anos de vida: fronte olímpica (osso frontal projetado para frente), tíbia em sabre (tíbia deformada), dentes de Hutchinson e molar em amora, nariz em sela, articulação de Clutton, ceratite intersticial, dificuldade de aprendizado
Acompanhamento pós-parto sífilis congênita:
Para todos (mãe adequadamente tratada ou não):
- Fazer VDRL com 1, 3, 6, 12 e 18 meses
– Se dois consecutivos não reagentes, interromper os testes; o esperado é declinar aos 3 meses e se tornar não reagente aos 6 meses
DD enterocolite necrosante e atresia duodenal:
- Raio-X:
DD enterocolite necrosante e
atresia duodenal:
- Raio-X:
– Enterocolite necrosante: pneumatose intestinal, pneumoperitônio (perfuração da parede total – gás no sistema porta)
– Atresia duodenal: sinal da dupla bolha (ar no estômago e no duodeno)