Infecções respiratórias agudas - Parte 1 Flashcards

1
Q

Indicações de tratamento com ATB para OMA:

A

Avaliar ATB, pois a resolução pode ser espontânea
Sempre:
- Se < 6 meses
- Se 6 meses a 2 anos: OMA bilateral, doença grave ou otorreia
- Se > 2 anos: doença grave ou otorreia
- Se síndrome de Down, imunodeficiências
– Doença grave: otalgia moderada/grave, febre maior ou igual a 39°C, dor > 48h

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2
Q

Indicações de associar clavulanato ao tratamento com amoxicilina para OMA:

A

Se uso recente de amoxicilina (< 30 dias), se falha terapêutica com amoxicilina em 48-72h, se otite associada à conjuntivite (indica haemofilus, que é produtor de beta-lactamase)

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3
Q

Crupe viral:
- Clínica:
- Etiologia:
- Idade:

A
  • Rouquidão, tosse ladrante e estridor inspiratório
  • Vírus parainfluenza
  • 3 meses a 5 anos
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4
Q

Fibrose cística - principais bactérias envolvidas:

A

S. aureus, pseudomonas e b. cepacia

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5
Q

Fibrose cística - diagnóstico:

A

1 - Teste do pezinho: IRT dosado no sangue
- Se alterado: repetir o teste até 30 dias de vida
– Se alterado: teste do suor
2 - Teste do suor

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6
Q

Fibrose cística - indicações do teste do suor:

A
  • Alteração no teste do pezinho
  • Manifestações clínicas compatíveis
  • Irmão com fibrose cística
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7
Q

Teste do suor - valores de referência e conduta:

A
  • Aumento de cloro em 2 amostras maior ou igual a 60: confirmado, pesquisar o tipo de mutação para definir tratamento com moduladores da CFTR
  • Se cloro menor ou igual a 29: ausência de doença
  • Se cloro entre 30 e 59: borderline -> confirmar com o exame que identifica mutações
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8
Q

Odinofagia sem rinorreia e sem tosse - diagnóstico:

A

Faringite bacteriana; se algum destes sintomas presentes, pode ser faringite viral

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9
Q

Faringite bacteriana - clínica:

A

Febre alta, odinofagia forte, exsudato amigdaliano (placas, mas não são obrigatórias), petéquias no palato (sinal mais específico), linfadenopatia cervical ou submandibular
Sem tosse ou rinorreia (se sim, é viral)

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10
Q

Epiglotite bacteriana:
- Etiologia:
- Clínica/diagnóstico:
- Tratamento:

A
  • Etiologia: h. influenzae tipo B (HIb) (vacina); viral é menos comum
  • Clínica: início hiperagudo e evolução rápida; febre alta, odinofagia, dificuldade respiratória, estridor, posição do tripé (anteriorização do tronco e extensão cervical); visualização da epiglote vermelho-cereja
  • Tratamento: O2, depois ATB
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11
Q

PFAPA:
- Clínica:
- Tratamento:

Crupe viral leve e grave:
- Clínica:
- Tratamento:

A

PFAPA:
- Clínica: febre periódica (volta após algumas semanas), estomatite aftosa, faringite e adenite
- Tratamento: corticoide

Crupe viral:
- Clínica: 3 meses a 5 anos, resfriado comum, rouquidão, tosse ladrante/metálica e estridor inspiratório
- Tratamento:
– Leve: corticoide
– Grave (estridor em repouso): nebulização com adrenalina, corticoide (dexametasona VO ou IM), observação (até passar o efeito da adrenalina)

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12
Q

Traqueíte bacteriana - clínica e tratamento:

A

Traqueíte bacteriana ou crupe membranoso: piora da crupe viral com febre alta; mais comum s. aureus; não responde à adrenalina; tratar com ATB

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13
Q

Raio-X:
- Sinal do polegar:
- Sinal da torre ou do lápis:
- Sinal da vela de barco:

A

Raio-X:
- Sinal do polegar: epiglotite
- Sinal da torre ou do lápis: crupe viral
- Sinal da vela de barco: timo

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14
Q

Faringite bacteriana - uso de ATB em relação a febre reumática e GNPE:

A
  • ATB previne a febre reumática se utilizada até 9 dias após o início dos sintomas
  • ATB não previne a GNPE
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15
Q

Raio-X:
- Epiglotite:
- Crupe viral:
- Timo:
- Coqueluche:

A

Raio-X:
- Epiglotite: sinal do polegar
- Crupe viral: sinal da torre ou do lápis
- Timo: sinal da vela de barco
- Coqueluche: coração felpudo

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16
Q

Diagnóstico:
- Tosse ladrante:
- Tosse com guincho:

A

Diagnóstico:
- Tosse ladrante ou metálica : crupe viral
- Tosse com guincho: coqueluche; menos de 3 meses não tem guincho

17
Q

Mutação proteína CFTR - diagnóstico:

A

Fibrose cística (junto com mutação F508DEL)

18
Q

Quando pensar em otite externa:

A

Banho de piscina, banho de mar

19
Q

Principais complicações do resfriado comum:

A

OMA e sinusite bacteriana aguda

20
Q

Laringomalácia:
- Clínica:
- Diagnóstico e tratamento:

A

Laringomalácia:
- Clínica: início nas primeiras 2 semanas de vida; estridor; piora com choro, agitação, alimentação e na posição supina; causa não infecciosa mais comum de estridor crônico
- Diagnóstico e tratamento: nasofibrofaringolaringoscopia; redução espontânea até 18 meses

21
Q

Faringites virais - agente etiológico e clínica principal:
- Febre faringoconjuntival:
- Herpangina:

A
  • Febre faringoconjuntival: adenovírus; febre + dor de garganta + conjuntivite
  • Herpangina: coxsackie A; úlceras orais
22
Q

Clínica importante:
- Epiglotite:
- Crupe viral:
- Traqueíte bacteriana:

A
  • Epiglotite: início hiperagudo e evolução rápida, sialorreia importante
  • Crupe viral: rouquidão, tosse ladrante, estridor em repouso ou não
  • Traqueíte bacteriana: piora da crupe viral (tosse ladrante que evolui para desconforto respiratório)
23
Q

Clínica:
- Crupe viral ou laringotraqueíte viral:
- Crupe viral grave:
- Laringite estridulosa ou crupe espasmódico:
- Traqueíte bacteriana ou crupe membranoso:

A
  • Crupe viral ou laringotraqueíte viral: tosse ladrante/metálica e estridor inspiratório
  • Crupe viral grave: estridor em repouso ou ruídos inspiratórios
  • Laringite estridulosa ou crupe espasmódico: despertar súbito à noite com quadro de crupe, sem febre
  • Traqueíte bacteriana ou crupe membranoso: piora da crupe viral (tosse ladrante que evolui para desconforto respiratório) com febre alta