Neonatologia Flashcards

1
Q

Anticonvulsivante de escolha no RN

A

Fenobarbital

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2
Q

Valores de glicemia do RN

A

RN termo, saudável
> menos de 24h de vida = 30-35
> mais de 24h de vida = 45-50
RN SINTOMÁTICO > 45
RN assintomático, mas com FR > 36

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3
Q

Distúrbios metabólicos mais comuns no RN pré termo

A

1 - hipoglicemia
2 - hipocalcemia

Sintomas inespecíficos para ambos

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4
Q

Calcificações periventriculares em RN. Qual a doença congênita?

A

periVentricular = cmV

Mais características de CMV = petequias, surdez neurossensorial, hepatoesplenomegalia, baixo peso, anemia hemolítica

PORÉM, 90% DOS RN SÃO ASSINTOMÁTICOS

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5
Q

Características de toxoplasmose congênita

A

Calcificações intracranianas DIFUSAS, coriorretinite, hidro ou microcefalia

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6
Q

Características rubéola congênita

A

Cardiopatia congênita
Catarata
Surdez

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7
Q

Parâmetros Apgar

A

Tônus muscular
> flacidez total 0
> alguma movimentação 1
> ativo 2
Respiração
> apneia 0
> resp. irregular 1
> resp. regular/choro forte 2
Irritabilidade frente a estímulo
> ausente 0
> caretas 1
> tosse ou espirros 2
FC
> ausente 0
> menor que 100bpm 1
> maior que 100bpm 2
Cor
> cianose central/palidez 0
> cianose periférica 1
> corado sem cianose 2

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8
Q

RN assintomático, com fator de risco para hipoglicemia, com menos de 4h de vida e glicemia de 20. Qual a conduta?

A

RN COM fator de risco e menos de 4h de vida com glicemia < 25 —> alimentar e reavaliar em 1h; se mantiver < 25, tto EV; se entre 25-40, monitorizar, reavaliar, considerar EV

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9
Q

RN assintomático, com fator de risco para hipoglicemia, com 6h de vida e glicemia de 32. Qual a conduta?

A

RN COM fator de risco, entre 4-24h de vida e glicemia </= 35, assintomático —> alimentar e reavaliar em 1h; se mantiver < 35, tto EV; se entre 35-45, monitorar, alimentar, considerar EV

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10
Q

RN com glicemia 38, sintomático. Qual a conduta?

A

Para glicemia < 40 em RN SINTOMÁTICO—> tto EV

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11
Q

Quais os valores de referência para o teste do coraçãozinho?

A

Deve ser feito entre 24-48h.
Tria cardiopatias graves, relacionadas ao fechamento do canal arterial.
Oxímetro em MSD e um membro inferior.
Normal: SatO2 >/= 95% nas duas medidas E não pode ter diferença maior que 3% entre elas.

Caso venha alterado
> Repetir em 1h
Caso mantenha alterado
> Repetir em 1h (pelo MS)
> Eco e avaliação Cardio (pela SBP)

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12
Q

Gestante diagnosticada com sífilis, com tratamento inadequado. Como proceder com o RN?

A

Exame físico, hemograma, RX ossos longos, VDRL, LCR

Se todos exames normais E VDRL negativo > penicilina benzatina

Se qualquer exame alterado > penicilina cristalina (procaína como alternativa)

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13
Q

Zonas de Kramer

A

Zona I > cabeça e pescoço
> bilirrubina até 6
Zona II > inclui tronco até umbigo
> bilirrubina até 9
Zona III > hipogástrio e coxas
> bilirrubina até 12
Zona IV > joelhos até tornozelos e punhos até cotovelos
> bilirrubina até 15
Zona V > mãos, pés, palmas, plantas
> acima de 15

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14
Q

Definição de aleitamento materno predominante

A

Leite materno + outros líquidos (água, chá)
PreGUAminante

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15
Q

Definição de aleitamento materno complementado

A

Leite materno + alimentos
(ComplIMENTADOS)

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16
Q

Definição de aleitamento materno misto/parcial

A

Leite materno + outros leites

17
Q

Fases do leite materno

A
  1. Colostro
    > primeiros 3-5 dias
    > muito proteico, mais fatores de proteção e eletrólitos (lembrar que é rico em anticorpos, que são proteínas —> rico em proteínas)
  2. Leite de transição
  3. Leite maduro
    > 10-15 dias
    > mais lipídeos, calorias e lactose
18
Q

Principais componentes do leito materno

A
  • Água (90%)
  • Lactose (principal carboidrato)
  • Lactoalbumina (principal proteína - o leite materno tem mais PROTEÍNAS do SORO do que caseína; leite de vaca tem mais caseína)
  • Ácidos graxos de cadeia longa (LC pufa) > desenvolvimento retiniano e neurológico
  • Fatores de proteção
    > IgA (proteção de mucosas)
    > Oligossacarideos
    > Prébioticos e próbioticos
    > Fator bífido (acidificam as fezes)
    > Lisozima, lactoferrina, leucócitos
19
Q

Fases da lactogênese

A

Fase I
> Segunda metade da gestação
> Preparo da mama (por estrógeno e progesterona)
> Prolactina está inibida

Fase II
> Primeiros dias após parto
> Ocorre queda da progesterona e, consequentemente, aumento da prolactina
> com o aumento da prolactina o ocorre a apojadura (descida do leite) com 3-4 dias
> a apojadura independe da sucção

Fase III
> Galactopoiese
> Depende tanto da sucção quanto do esvaziamento da mama

20
Q

Quanto tempo o leite materno pode ser armazenado?

A

Na geladeira, até 12h
No congelador, até 15 dias

*descongelar em banho Maria com fogo desligado
*armazenar em frasco de vidro com tampa de plástico
*oferecer em copo dosador, não mamadeira (risco de desmame precoce)

21
Q

Tratamento da ingurgitação mamária

A

Ocorre em geral nos primeiros 2 meses de vida (produção maior do que o bebê mama)

Esvaziar as mamas (ordenhar antes e depois)
Analgesia
Compressa fria
Sutiã firme

22
Q

Tratamento da candidíase mamária

A

Sintomas: dor, prurido, ardor/fisgadas, pele friável, descamação

Mãe: manter mamilo seco, expor a luz solar; antifúngico tópico
Bebê: tto VO

23
Q

Mãe com CMV tem RN com 29 semanas de gestação. Qual a conduta em relação ao aleitamento materno?

A

Mãe com CMV e RN < 30 semanas ou < 1500g —> o leite deve ser leite humano pasteurizado

(mesmo que não haja infecção ativa; mesmo que só tenha IgG agora)

24
Q

Indicações de suspensão temporária do aleitamento materno

A
  • Herpes na mama afetada
  • Hepatite C com fissura sangrante
  • Mãe que tenha recebido vacina de febre amarela amamentando bebe < 6 meses —> suspender 10 dias)
  • Mãe que desenvolve varicela 5 dias antes até 2 dias após parto
  • Mãe com hanseníase
    > uso de sulfona > 3 meses
    > uso de rifampicina > 3 semanas
  • Uso de substâncias:
    > Álcool > suspender 2h por dose de álcool
    > Maconha, cocaína, heroína > 24h
    > LSD > 48h
25
Q

Como se faz a confirmação da infecção por CMV no RN?

A

Presença do vírus na urina ou na saliva nas primeiras 3 semanas de vida

26
Q

Tratamento de CMV congênita

A
  • Precaução de contato
  • Tratamento é controverso; o que é consenso é que não se trata os assintomáticos
  • alguns autores defendem tto quando há envolvimento do SNC (ganciclovir)
27
Q

O colostro, em relação ao leite maduro, tem maior quantidade de quais nutrientes?

A
  • Colostro > mais proteína (e da puérpera de RN prematuro, ainda mais)
  • Leite maduro > mais calorias, mais lactose, mais lipídeos
28
Q

Conduta frente ao RN de mãe HIV+

A
  • Baixo risco
    > Mãe em TRAV desde primeira metade da gestação
    > CV indetectável no 3o tri
    > Zidovudina (AZT) 28 dias
  • Alto risco
    > Qualquer coisa diferente*RN > 37 sem = AZT/3TC/RAL
    *RN 34-37 sem = substituir RAL por nevirapina 14 dias
    *RN < 34 sem = AZT 28 dias
29
Q

Relação entre massagem cardíaca e ventilação no RN

A

Diferentemente da criança mais velha e do adulto, mantém-se ALTERNÂNCIA entre massagem e ventilação, na proporção de 3 massagens para 1 ventilação

30
Q

Primeiros passos na reanimação neonatal (nova ordem)

A

Aquecer
Secar
Posicionar
Aspirar se necessário

31
Q

Quando fazer o clampeamento do cordão em RN < 34 semanas?

A

Se boa vitalidade, após 30s

32
Q

Causas mais comuns de obstrução congênita de vias aéreas superiores

A
  1. Laringomalácia
    - Mais comum
    - Estridor inspiratório variável, que piora na alimentação e choro
    - Primeiras 2 semanas de vida
    - Resolve sozinho, geralmente
  2. Estenose subglótica
    - Estridor bifásico (ins e expiratório)
    - Nasofibro mostrando linen < 4mm
    - casos leves = tto conservador
    - casos graves = dilatação cirúrgica