Clínica Flashcards

1
Q

Indicações de vacina contra o HPV

A
  • Meninos e meninas imunocompetentes de 9-14 anos
    > vacina tetravalente
    > duas doses (0,6)
  • Pessoas de 9 a 45 de ambos os sexos, portadores de HIV, transplantados ou oncológicos em uso de terapia imunossupressora
    > vacina tetravalente
    > três doses (0,2,6)
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2
Q

Definição de driving pressure

A

Driving pressure é a pressão elástica pulmonar durante uma pausa inspiratória.
Na VM, no modo controlado por volume, quando vc faz uma pausa inspiratória, você tira a pressão resistiva (que é a pressão do fluxo de ar). O que sobra de pressão ali é a pressão elástica (ou driving pressure) e a PEEP.

Driving pressure = pressão de Plato - PEEP

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3
Q

Definição de Volume-minuto

A

Vm = volume corrente X FR

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4
Q

A pCO2 depende de quais parâmetros? Quais as estratégias para reduzir a pCO2?

A

A pCO2 depende do VOLUME-MINUTO (volume corrente X FR)

Para reduzir a pCO2 temos que aumentar o volume minuto. Dá para
aumentar a FR e/ou aumentar o Volume corrente (aumentando pressão inspiratória)

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5
Q

Estratégias para aumentar a pO2 na VM

A

Aumentar FiO2
Aumentar a PEEP (recrutamento de alvéolos)

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6
Q

Escala de Hunt Hess

A

AVC hemorrágico.

I - assintomático
II - cefaleia de forte intensidade ou meningismo, sem déficit neurológico (exceto paralisia de nervo craniano)
III - sonolência; déficit neurológico focal
IV - torpor; hemiparesia moderada-grave
V - coma profundo; descerebração

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7
Q

Escala de Fisher

A

Escala tomográfica de HSA

1 - TC normal; 24% de chance de vaso espasmo
2- TC com sangue < 1mm; 33%
3 - TC com sangue > 1mm; 33%
4 - Hemoventriculo ou hematoma intracerebral; 40%

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8
Q

Como diferenciar uma HSA de um acidente de punção no LCR?

A
  • Acidente de punção:
    > Teste dos 3 tubos > clareamento do conteúdo do primeiro ao terceiro tubo (não ocorre na HSA)
    > Centrifugação > após centrifugar, aspecto límpido do acidente (aspecto XANTOCRÔMICO da HSA)
    > aspecto das hemácias > íntegras no acidente (degeneradas na HSA)
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9
Q

Complicações de HSA

A
  • Ressangramento
  • Vasoespasmo
  • Hidrocefalia
  • Crises convulsivas
  • Hiponatremia
  • Complicações cardiovasculares
  • Febre de origem central
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10
Q

Meta pressórica na HSA

A

PAS < 160

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11
Q

Pico do ressangramento na HSA
Pico do vasoespasmo na HSA

A
  • 72h
  • 7o dia
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12
Q

Tratamento do vasoespasmo no contexto da HSA

A
  • Profilaxia: nimodipino 60mg 4/4h (um pouco controverso)
  • Expansão volêmica agressiva e hipertensão
  • Milrinona EV
  • Terapia endovascular (em último caso)
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13
Q

Tríade de Cushing

A

Hipertensão arterial
Alteração respiratória
Bradicardia

*presente na HIC

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14
Q

Reversão do efeito de heparinas e varfarina

A

Heparinas > protamina

Varfarina > complexo protrombínico + vit K

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15
Q

Beta bloqueadores que mudam mortalidade na IC FEr

A

Carvedilol
Bisoprolol
Succinato de metoprolol

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16
Q

Paciente ICFEr já com betabloqueador, iECA, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III, FEVE </= 35. ECG sinusal com BRE. Qual a próxima conduta no controle da IC?

A

Terapia de ressincronização

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17
Q

Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III e FEVE </= 35%. Afrodescendente. Qual a próxima conduta terapêutica?

A

Associar hidralazina-nitrato

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18
Q

Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III e FEVE </= 35%. FC de 75 bpm, SINUSAL. Qual a próxima conduta terapêutica?

A

Ivabradina
(Medicações otimizadas com FC > 70 sinusal)

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19
Q

Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III. FEVE de 30-35%. Qual o próximo passo no controle da IC desse paciente?

A

CDI
(não muda sintomas, mas previne morte súbita)

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20
Q

Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III e FEVE </= 45% com FA. Qual a conduta terapêutica?

A

Digoxina

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21
Q

Qual a indicação de iniciar sacubitril-valsartana na IC?

A

Está indicando em substituição ao iECA ou BRA nos pacientes que se mantém sintomáticos com doses otimizadas de vasodilatação (iECA/BRA), betabloq e espironolactona

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22
Q

Em que momento se incia o rastreamento de retinopatia diabética?

A
  • De forma geral:
    > DM2 = ao diagnóstico
    > DM1 = 5 anos após diagnóstico
  • Particularidades/
    > Em crianças, 5 anos após dx OU logo após início da puberdade, o que vier antes
    > Em gestantes = 1 ano antes de engravidar e no primeiro trimestre da gestação
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23
Q

Como se classifica a retinopatia diabética?

A
  • Não proliferativa = não tem neovaso
    > Leve = somente micro aneurisma e mais nada
    > Moderada = microaneurismas + outra alteração não grave
    > Grave = se tiver qualquer uma das seguintes alterações:
    - hemorragias nos 4 quadrantes
    - dilatações venosas em 2 ou mais quadrantes
    - alterações vasculares intrarretinianas em pelo menos 1 quadrante (IRMAs)
    > Muito grave: 2 das alterações moderadas
  • Proliferativa = tem NEOVASO; se tem neovascularização, é proliferativa.
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24
Q

Como se faz o rastreamento de neuropatia diabética? Como o teste do monofilamento entra nesse contexto?

A

É avaliada sensibilidade dolorosa fina, sensibilidade térmica, sensibilidade vibratória e sensibilidade grossa (reflexo aquileu)

O teste dos monofilamentos tem relação com risco de ÚLCERA; ele avalia uma sensibilidade mais grossa, ou seja, mais tardia (alto risco se 2 ou mais pontos alterados)

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25
Q

Alvo glicêmico em quem já tem complicações crônicas de DM

A

HbA1c de 7-8/8,5

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26
Q

Tratamento da neuropatia diabética

A
  • Pode ser restaurador
    > ácido alfalipoico
    > fisioterapia
    > reposição de vir B12 e D
  • Pode ser sintomático
    > tricíclicos (amitriptilina/nor)
    > gabapentinoides
    > Duloxetina ou venlafaxina (duais)
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27
Q

Diagnóstico de HAS no consultório

A

> /= 140x90 em 2 consultas diferentes (pela SBC)

OU

Uma medida isolada >/= 180x110

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28
Q

Diagnóstico de HAS pela MRPA ou MAPA

A

Média >/= 130x80

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29
Q

Definição de pré hipertensão

A

PAS entre 130-139 ou PAD entre 85-89

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30
Q

Definição de HAS resistente

A

Uso de 3 anti hipertensivos, em doses adequadas, incluindo um diurético, mantendo hipertensão

> > > espironolactona

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31
Q

Definição de HAS refratária

A

Uso de 5 anti hipertensivos em doses adequadas, incluindo um diurético e a espironolactona, mantendo hipertensão

> > > > beta bloqueador, alfa bloqueador

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32
Q

Alvo de medida de PA em idosos frágeis

A

Iniciar tratamento se PA >/= 160x90
Meta, iniciado o tto, é manter PAS 140-149 e PAD 70-79

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33
Q

Achados do FO na hipertensão maligna

A

Edema de papila
Exsudatos algodonosos
Hemorragia em chama de vela

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34
Q

Lesão intestinal mais frequentemente encontrada em pacientes investigando anemia ferropriva

A

Câncer colônico

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35
Q

Parasitoses que mais cursam com anemia ferropriva

A

Ancilostomíase
Ascaridíase
Giardiase

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36
Q

Metabolismo do ferro

A

Ferro da dieta é absorvido no enterócito e fica lá. Para entrar na circulação, precisa da FERROPORTINA (se houver algum problema na ferroportina, o ferro fica represado ali no enterócito).
No fígado tem a produção de hepcidina (é uma proteína de fase aguda - aumenta em infecções, inflamação; fora dessas condições, a hepcidina vai aumentar ou diminuir de acordo com o estoque de ferro - se já tiver ferro suficiente, a hepcidina AUMENTA e bloqueia a ferroportina)
HEPCIDINA FECHA A PORTA.

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37
Q

TIBC na anemia ferropriva e na anemia da doença crônica

A

Anemia ferropriva > aumentado (tentando aumentar a quantidade de receptores de ferro)

Anemia doença crônica > normal ou diminuído

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38
Q

Seguimento ecocardiográfico de paciente em QT cardiotóxica (antraciclinas)

A

Aos 3 meses
Aos 12 meses
A cada 5 anos

Ou antes, se sintomas

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39
Q

Quimioterápicos cardiotóxicos

A
  • Antraciclinas (rubicinas) > lesão direta e irreversível no miócito
  • Trastuzomabe (Anticorpo anti Her2) > lesão geralmente reversível

> > > > obs: pertuzumabe é um anti her2 que age em outro lugar e não teve aumento de RCV; geralmente usado em associação com o trastuzomabe

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40
Q

A partir de quando o HIV é detectável pelos testes atuais?

A

Na 1-2 semana da infecção, somente CV é detectável; sorologia, não

Os testes ELISA de 4a geração > identificam o antígeno P24; ficam positivos na 2a-3a semana

Os testes ELISA de 3a geração > identificam sorologia (IgM); ficam positivos na 3a-4a semana

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41
Q

Alvo de PA pra poder começar trombólise

A

</= 185 x 110

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42
Q

Alvo de PA durante a trombólise

A

</= 180 x 105

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43
Q

Critérios de Light

A

Proteína pleural/sérica > 0,5
DHL pleural/sérico > 0,6
DHL pleural > 2/3 do DHL sérico normal

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44
Q

Proteinúria da síndrome nefrótica

A

> /= 3,5g em 24h

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45
Q

Tratamento do edema na síndrome nefrótica

A

Dieta hipossódica
Uso de diuréticos
Controle da proteinúria (iECA, BRA)

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46
Q

Características da síndrome nefrótica

A
  • Edema
  • Hipoalbuminemia
  • Dislipidemia (aumento da produção hepática)
  • Hipercoagulabilidade (perda de porteina C e S, antitrombina III e plasminogenio)
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47
Q

Até quando pode ocorrer a TRALI?

A

6h após término da transfusão

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48
Q

Efeitos colaterais do tenofovir

A

Rim e osso
Fazer DMO
Seguir função renal (mas não serve creat)

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49
Q

Efeitos colaterais do efavirenz

A

Neuropsiquiátrico (depressão, ansiedade)

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50
Q

Efeitos colaterais da zidovudina

A

Anemia megaloblastica e lipodistrofia

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51
Q

Classes de antiretrovirais

A
  • Inibidores transcriptase reversa
    > Análogos nucleosídeos
    Tenofovir (TDF), lamivudina (3TC)
    Abacavir (ABC), zidovudina (AZT)
    > Não análogos
    Nevirapina (NVP), efavirenz (EFZ)
  • Inibidores de protease: atazanavir, lopinavir
  • Inibidores de integrase: raltegravir, dolutegravir
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52
Q

Efeitos colaterais dos inibidores de protease

A

Icterícia (por bilirrubina indireta)

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53
Q

Quando fazer genotipagem antes de iniciar tratamento para HIV?

A

Crianças, adolescentes, gestantes
Co-infecção com TB no momento dx
Paciente que se infectou de parceiro em uso de TARV
Se for iniciar efavirenz

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54
Q

Quanto tempo esperar para iniciar TARV se diagnóstico concomitante de:
> NeuroTB
> TB pulmonar
> Pneumocistose
> Neurocripto
> Neurotoxo

A

NeuroTB > 8 sem

TB pulmonar > 2 sem

Pneumocistose > 2 sem

Neurocripto > 8 sem

Neurotoxo > 2-4sem

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55
Q

Esquema atual de TARV para HIV + TB

A

Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + DOLUTEGRAVIR (DTG) em DOSE DOBRADA (2x/dia)

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56
Q

Esquema atual de TARV para gestantes

A

Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + dolutegravir

*antes tinha que ser raltegravir

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57
Q

Indicações de PrEP

A
  • profissionais do sexo
  • HSH
  • transsexuais
  • casais soro discordantes
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58
Q

Como é feita a PrEP?

A

Tenofovir + entricitabina diário

*NOVO: cabotegravir injetável 2/2m

*Seguimento/testagem mensal

*sifilis 3-4 meses/clamídia e gono 6/6m

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59
Q

Os testes rápidos para HIV podem ser usados a partir de qual idade?

A

18 meses

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60
Q

Quando iniciar profilaxias na AIDS?

A
  • Neurotoxo —> CD4 < 200
    > primária: bactrim 1x/dia
    > sec: bactrim 12/12h
  • Pneumocistose —> CD4 < 200
    > primária: bactrim 3x/sem
    > sec: bactrim 1x/dia
  • CMV —> CD4 < 50
    > primária: NÃO FAZ; mas fazer busca ativa
    > secundária : ganciclovir
  • MAC —> CD4 < 50
    > caindo por terra
    > azitromicina 1.5g/sem
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61
Q

Alternativas terapêuticas para Neurotoxo

A
  • Bactrim em doses altas
  • sulfadiazina + pirimetamina + ac folinico
  • alergia a sulfa: CLINDAMICINA + pirimetamina + ac folinico
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62
Q

Frequência preconizada de testagem de HIV e sífilis em adolescentes/jovens < 30 anos

A

Anual

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63
Q

Frequência preconizada de testagem de HIV e sífilis em HSH, transsexuais e uso abusivo de álcool/drogas

A

Semestral

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64
Q

Quando tratar ILTB no paciente HIV+?

A
  • se PPD > 5mm
  • contato com pessoa bacilífera
  • teste prévio > 5mm sem tto
  • imagem sugestiva de cicatriz de TB no RX
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65
Q

Como tratar a ILTB no paciente HIV?

A

Isoniazida diária por 9 meses

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66
Q

Indicações de vacinas de vírus vivo de acordo com nível de CD4 no HIV

A

> 350 = indicar a uso
200-350 = avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico
< 200 = não vacinar

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67
Q

Esquema vacinal para adulto com HIV/AIDS

A
  • Pneumo 13 = 1 dose
  • Pneumo 23 = 2 doses com intervalo de 5 anos
  • HBV = 4 doses (0,1,2,6-12 meses) em DOSE DOBRADA
  • Tríplice viral = 2 doses a depender de CD4
  • Varicela = idem
  • Influenza = anual
  • HAV = se susceptível, 2 doses
  • dT = igual população geral
  • HPV = 3 doses (0,2,6) dos 9-45a
  • Meningo C = 2 doses e reforço a cada 5 anos
  • COVID
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68
Q

Medicamentos associados a SIADH

A

HCTZ
ISRS
Haldol
Carbamazepina
Valproato
Triciclico

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69
Q

Causas de hiponatremia hipo-osmolar

A
  • Hipovolemica > sudorese intensa, natriurese
  • Normovolemica > SIADH ou polidipsia primária
  • Hipervolêmica > ICC, cirrose
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70
Q

Causas de pseudo-hiponatremia

A

Hiperlipidemia
Hiperproteinemia
Aumento de outros osmóis (como manitol)

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71
Q

Causas de hipernatremia

A
  • Osmolaridade urinária ALTA (>600)
    > se a osm urinária está alta, o rim está funcionando normal (afinal, está tentando jogar fora o excesso de Na)
    > geralmente decorre de perda de água extrarrenal (vômitos, baixa ingesta)
  • Osmolaridade urinária BAIXA (<600)
    > o rim não está conseguindo jogar aquele sódio excessivo fora
    > DIABETES INSIPIDUS
    > Nefrogênico = rim não responde ao ADH; não responde a desmopressina/DDAVP/análogo de ADH
    > Central = não produz ADH; responde a DDAVP
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72
Q

Tratamento inicial de SIADH

A

Restrição hídrica 800-1000ml/dia

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73
Q

Tratamento de diabetes insípidos nefrogênico

A
  • dieta pobre em sal e proteínas
  • diuréticos tiazidicos
  • amilorida (primeira opção se induzido por lítio)
74
Q

Tríade da síndrome de Liddle

A

Hipertensão
Alcalose metabólica
Hipocalemia

75
Q

Aumento rápido do sódio na hiponatremia pode causar …

A

Mielinolise pontina

76
Q

Redução rápida do sódio na hipernatremia pode causar …

A

Edema cerebral

77
Q

Possíveis efeitos colaterais dos inibidores de SGLT2

A

Cetoacidose euglicemica
Aumento de ITU e candidíase

78
Q

pCO2 esperado na acidose metabólica

A

(1,5 x BIC) + 8 (+/- 2)

79
Q

Principal causa de artrite séptica

A

Staphylo aureus

Geralmente é monobacteriana

80
Q

ATB de escolha para artrite séptica não gonocócica por gram positivo?

A
  • vancomicina (para terapia inicial empírica)
  • se for isolado staphylo aureus meticilina sensível, pode fazer oxa ou cefazolina; se MRSA, vanco
81
Q

ATB de escolha para artrite séptica por gram negativo

A

Cefalosporina de 3a geração

82
Q

ATB de escolha para artrite séptica sem possibilidade de fazer coloração de gram

A
  • imunocompetente: vancomicina (mais provável que seja gram positivo)
  • imunodeprimido: vanco + cefalo de 3a
83
Q

Fórmula de Adrogue-Madias

A

(Na solução* - Na sérico)/água corporal total + 1

*Na da solução que você vai usar pra corrigir a hiponatremia

84
Q

Cálculo da água corporal total

A

Homem jovem > 0,6 x peso
Homem idoso e mulher jovem > 0,5 x peso
Mulher idosa > 0,45 x peso

85
Q

Manifestação extra-axial mais comum da espondilite anquilosante

A

Uveíte anterior (padrão recorrente e unilateral, nem sempre no mesmo olho)

86
Q

Acometimento valvar mais comum da espondilite anquilosante

A

Insuficiência aortica

87
Q

Tratamento da espondilite anquilosante

A
  • Primeira opção:
    • Uso contínuo de AINES (qq classe)
    • Uso contínuo mostrou maior benefício
    • Usar por pelo menos 4 SEMANAS
    • Pode tentar trocar o anti-inflamatório, mas dentro dessas 4 semanas
    • Se falha do AINE —>
  • Anti-TNF
    • Infliximabe, etanercepte, adalimumabe, golimumabe
    • CONTRIND: TB, neoplasia, IC, gravidez
  • OUTROS
    • Anti-IL17
    • Inibidores da JAK
  • E os DMARDS?
    • Pouco benefício nos quadros AXIAIS
    • Metotrexato: maior benefício se atividade periferica
  • E os corticoides?
    • Sem benefício
    • Ajuda um pouco se utilizado na forma tópica em entesites
88
Q

Sinais clínicos de psoríase na curetagem metódica de Brocq

A

Sinal da vela = estratificação das escamas

Sinal de Auspitz/orvalho sangrante = pequenos pontos de sangramento quando a descamação é removida

89
Q

Exemplo de bloqueador de IL-6 e uma indicação

A

Tocilizumab

Pode ser usado na AR refratária ou na AIJ

90
Q

Exemplo de Anti-TNF-alfa e uma indicação

A

Infliximab

Nas espondiloartropatias que não melhoram com um mês de AINE

91
Q

Quadro reumatológico que não melhora com doses altas de DMARDS como metotrexato. Suspeitar de que?

A

Espondiloartropatias

92
Q

Características da disseminação bacterêmica da Neisseria gonorrhoeae

A

Uma de duas síndromes:
1. Artrite purulenta isolada aguda
2. Tríade de tenossinovite, dermatite (pústulas) e poliartralgia

93
Q

Principal manifestação ocular de artrite reativa

A

Conjuntivite

Uveíte anterior e ceratite podem ocorrer

94
Q

Manifestações pulmonares da espondilite anquilosante

A

Fibrose pulmonar (de lobos superiores)

95
Q

Principal complicação relacionada ao uso de hidroxiureia

A

Hepatotoxicidade

96
Q

Claudicação neurogênica é marca registrada de qual doença?

A

Estenose de canal lombar

(dor exacerbada ao andar, ficar em pé ou manter certas posturas; alívio ao deitar ou sentar)

97
Q

Qual estrutura está intimamente ligada à estenose do canal lombar?

A

Ligamento amarelo/flavum, que recobre as paredes laterais e posterior do canal vertebral; sua hipertrofia está associada à estenose do canal

98
Q

Anormalidade renal clinicamente mais conhecida na doença falciforme

A

Hipostenúria - inabilidade de concentrar a urina; ocorre pela perda de néfrons justamedulares profundos (por lesão na vasa recta por hipoxemia crônica)

Manifestações clínicas: poliuria, nocturia, susceptibilidade a desidratação (podendo desencadear crise falcemica)

99
Q

Psoriase gutata - características

A

Aparecimento abrupto de múltiplas pápulas e placas pequenas e psoriaticas, geralmente com menos de 1cm.
Geralmente a pessoa não tem histórico prévia de psoríase.
Forte associação com infecção recente (ppte faringite estreptococica)

100
Q

Características do acometimento ocular na psoríase/artrite psoriasica

A

Uveíte bilateral, posterior, crônica e insidiosa

Conjuntivite

101
Q

Tratamento da artrite psoriásica

A
  • Quadro periférico: uso de AINE e DMARDS (principalmente metotrexato); sem melhora após 3 meses de metotrexato —> biológicos (anti TNF, anti IL17, inibidores JAK)
  • Quadro axial e entesite: AINE 4 semanas; sem resposta —> biológicos (anti TNF e anti IL17)
102
Q

Queda grave de Hb após transfusão na anemia falciforme - pensar em …;
O tratamento é com …

A

Crise hiperhemolítica

Tratamento com imunoglobulina IV

103
Q

Critérios de cefaleia por uso excessivo de analgésicos

A

Cefaleia por 15 dias ou mais por 3 meses ou mais

Uso de AINE ou analgésico comum por >/= 15 dias no mês

Uso de triptano, ergotamínico, barbitúrico, opioids ou combinações por >/= 10 dias no mês

104
Q

Opções de profilaxia para migrânea

A
  • Betabloq > propranolol ou metoprolol; não usar em asma e bradiarritmias
  • Bloq canal de cálcio (flunarizina) > pode causar parkinsonismo, ganho de peso, depressão
  • Topiramato > bom para perda ponderal; cuidado com nefrolitíase e glaucoma
  • Valproato de sódio > teratogenico, aumento de peso, hepatotoxicidade
  • Amitriptilina > ganho de peso, evitar em idosos, sonolência
  • Anticorpos monoclonais anti-CGRP (fremanezumabe, galcanezumabe) > alto custo, não pode em gestante
105
Q

Melhora importante de cefaleia com indometacina. Pensar em …

A

Hemicrania contínua

Hemicrania paroxística

106
Q

Como definir a via de parto da gestante com HIV?

A

Coletar CV a cada 4 semana até negativação e coletar com 34 semanas para definir via de parto

CV desconhecida OU CV > 1.000 cópias = Cesárea eletiva com 38 semanas

CV < 1.000 cópias = via obstétrica

107
Q

O que se considera resposta ao broncodilatador na espirometria?

A

Aumento de 12% E 200ml do VEF1

108
Q

Quando tratar um hipotireoidismo subclínico?

A

Primeiro é necessário repetir o TSH em 3-6 meses; se confirmado o hipotireoidismo subclínico, olhar o valor de TSH:

  • TSH >/= 10 = tratar, independentemente da idade
  • TSH entre 4,5 e 10 =
    > Idoso > 65 anos: tendência a não tratar
    > Tem sintomas? Teste terapêutico
    > Tem DCV, gravidez ou desejo engravidar? Tratar
    > Anticorpos positivos ou US alterado ou quadro de infertilidade: tratar
109
Q

O que se considera história familiar de alto risco CV?

A

Parente de primeiro grau
> Homem com evento antes dos 55
> Mulher com evento antes dos 65

110
Q

Como se avalia a possibilidade de reversão da hidrocefalia de pressão normal?

A

Avaliação de função motora (tap test)
Coleta de LCR
Nova avaliação com tap test

> se melhora das funções > benefício em DVP
se ausência de melhora > vai ter pouco/nenhum benefício em derivar

111
Q

Demências associadas ao etilismo

A
  • Pelagra: deficiência B3 (niacina) + demência + lesão de pele + diarreia
  • Demência de Wernicke: demência + alteração de marcha + oftalmoparesia
112
Q

Anemia ferropriva refratária - pensar em (…)

A

Doença celíaca
Sd nefrótica

113
Q

Megacólon tóxico é mais frequente em qual DII? Qual o tratamento?

A

Mais comum na RCU.
Tratamento inicial ATB + corticoide + ciclosporina; se ausência de resposta, proctocolectomia + Hartmann

114
Q

CA colorretal é mais frequente em qual DII? Como é feita a vigilância?

A

RCU.
Após 8-10 anos de doença, colono de BX anuais

*se biópsia com displasia de alto grau = colectomia

115
Q

BRD novo sugere acometimento de …

A

DA proximal

116
Q

Indicações de vacina HBV em 4 doses dobradas

A
  • RN de mãe com HIV
  • Pessoas com HIV
  • DRC
  • TMO (12 meses após)
  • Neoplasias (antes de imunossupressor)
117
Q

Tratamento da pericardite

A

AINE/AAS 2-3 semanas + colchicina 3 meses

*Corticoide: seu uso na fase inicial da doença está associado a mais recorrência; reservar para alergia a AINE, gestação, insuficiência renal e casos refratários ou recorrências

118
Q

Exemplos de cateteres de curta e de longa permanência

A
  • Curta: shilley, CVC, PICC
  • Longa: porth-a-cath (QT), permcath (hemodiálise)
    > São tunelizados
119
Q

Como definir infecção associada a cateter de CURTA permanência?

A

Mesmo agente crescendo na ponta do cateter e na hemocultura pareada com mais de 15 UFC

120
Q

Como definir infecção associada a cateter em cateteres de LONGA permanência?

A

Mesmo agente isolado em hemoculturas pareadas de cateter e periferica, positivando PELO MENOS DUAS HORAS ANTES NO SANGUE DO CATETER

Não é bom tirar o cateter sem antes confirmar (pq é longa permanência)

121
Q

Definição de comprometimento cognitivo leve

A

Tem alteração de testes, mas não de funcionalidade

122
Q

Diferenciação entre CCL e demência

A

Nós dois há alteração de testes, mas o comprometimento da funcionalidade ocorre apenas na demência

123
Q

Classificação de Los Angeles

A

Classificação para esofagite de refluxo

A - Uma ou mais erosões < 5mm
B - Uma ou mais erosões > 5mm, não continuas
C - Erosões confluentes ocupando < 75% da Luz esofágica
D - Erosões confluentes ocupando > 75% da circunferência do esôfago

124
Q

Como é feito o seguimento do esôfago de Barrett?

A
  • Sem displasia > repetir EDA em 3-5 anos
  • Displasia de baixo grau > EDA de 6/6 meses por um ano; depois, anual; considerar ablação
  • Displasia de alto grau > terapia endoscópica (ressecção, ablação)
125
Q

Esôfago de Barrett curto X longo

A
  • Curto > menor que 3 cm; risco de evolução para adenoca é maior do que da população geral, mas ainda é baixo; EDA em 5 anos
  • Longo > maior que 3cm; risco de evolução é mais relevante; EDA a cada 3 anos
126
Q

Características endoscópicas da esofagite eosinofílica

A

“Traqueização” do esôfago
Sulcos longitudinais
Exsudatos esbranquiçados

127
Q

Qual característica clínica faz pensar em esofagite eosinofilica?

A

Quadro que parece de DRGE mas tem DISFAGIA

128
Q

Tratamento da esofagite eosinofílica

A

3 Ds

Dieta (six food elimination - LOTSA MAR - leite, ovos, trigo, soja, amendoim, frutos do mar)

Drogas (IBP e corticoide tópico - fluticasona, Budesonida)

Dilatação (se estenose)

Reavaliar com EDA após 8 semanas

129
Q

Quando anticoagular na FA de acordo com o CHADS2Vasc?

A

Homens: sempre se >/= 2
Ponderar se >/= 1

Mulheres: sempre se >/= 3
Ponderar se >/= 2

130
Q

Características exclusivas da hemólise intravascular

A

Hemoglobinemia
Hemoglobinúria
Hemossiderúria

*comuns a extra e intravascular: aumento de DHL, aumento de reticulocitos, aumento de bilirrubina indireta e consumo de haptoglobina

131
Q

(…)% das anemias hemolíticas autoimunes são secundárias. Qual a principal causa?

A

50%
Doenças linfoproliferativas

Outras: doenças auto-imunes, infecções, drogas, imunodeficiências

132
Q

Diante de um quadro de anemia hemolítica, qual o primeiro teste a ser feito?

A

Teste de Coombs DIRETO.

Se positivo = AHAI
> Anticorpos quentes = IgG
> Anticorpos frios = IgM/C3d

133
Q

Principal anticorpo relacionado à anemia hemolítica autoimune

A

Das AHAI, a por IgG é muito mais frequente (anticorpo “quente”, porque responde mais em temperaturas fisiológicas ~ 37 graus)

Fazem a opsonização das hemácias, que sofrem hemólise EXTRAvascular no baço

134
Q

Tipo de hemólise na AHAI por IgM

A

Hemólise intravascular (anticorpos “frios”, que dependem de complemento)

135
Q

Primeira linha de tratamento da AHAI

A

Corticoide 1-2 mg/kg/dia

136
Q

Segunda linha de tratamento da AHAI

A

Rituximab
Micofenolato
Ciclofosfamida
Azatioprina
Imunoglobulina

137
Q

AHAI induzida por drogas é mediada por fenômenos imunológicos. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

138
Q

Principais drogas associadas a AHAI induzida por drogas

A

Historicamente era Metildopa e penicilinas

Atualmente tem mudado:
- Ceftriaxona
- Outras cefalosporinas
- AINE

139
Q

Paciente jovem, com alteração neurológica, plaquetopenia, anemia hemolítica, Coombs direto negativo e ESQUIZÓCITOS. Qual o provável diagnóstico?

A

PTT

140
Q

ESQUIZÓCITOS no sangue periférico indicam o que?

A

Anemia hemolítica microangiopática

141
Q

A PTT é (adquirida ou congênita) em 95% dos casos. Decorre de uma deficiência na metaloprotease (…)

A

Adquirida

ADAMTS13, que cliva o fator de vW (normalmente)

142
Q

Atividade de ADAMTS13 abaixo de (…) é diagnóstico de PTT

A

<10%

143
Q

Pentade da PTT

A

Anemia hemolítica microangiopática
Injúria renal
Febre
Sintomas neurológicos
Plaquetopenia

144
Q

Tratamento da PTT

A

Dois pilares: plasmaférese e imunossupressão

Plasmaférese é padrão-ouro (remove anti-ADAMTS13 e fornece novo)

Em associação, fazer imunossupressão (corticoide, com ou sem rituximab)

145
Q

Após quanto tempo se espera ver a queda de titulação (em duas diluições) na sífilis recente e tardia?

A

Recente > esperar até 6 meses
Tardia > esperar até 12 meses

146
Q

Receptores envolvidos na miastenia gravis

A

O principal é o de acetilcolina

O segundo mais frequente é o MUSK

O paciente pode ainda ser SORONEGATIVO (sem anticorpos)

147
Q

Quadro clínico da miastenia gravis

A
  • Sintomas oculares: ptose, diplopia
  • Sintomas bulbares: disartria, disfagia, disfonia, fraqueza mastigatória
  • Fraqueza muscular:
    • Segmentos proximais
    • Músculos respiratórios
    • Reflexos profundos NÃO alteram
    • NÃO tem atrofia e alterações da sensibilidade
148
Q

Padrão de miastenia na eletroneuromiografia

A

Padrão decremental

149
Q

Tratamento da miastenia gravis

A
  1. Drogas sintomáticas > pirodostigmina
  2. Drogas modificadoras de doença > corticoide, azatioprina, metotrexato, micofenolato
  3. Anticorpos monoclonais > rituximab, daclizumabe, ravulizumabe
  4. Ressecção do timo
150
Q

Indicações de timectomia na miastenia gravis

A
  1. paciente com miastenia generalizada, SEM timoma, entre 18-50 anos, com Ac antirreceptor de acetilcolina positivo > considerar timectomia eletiva
  2. Pacientes com timoma
  3. Pode ser considerado se falha do tto clínico
  4. Não é recomendada em MUSK*
151
Q

Quais as principais causas de crise miastênica?

A

Uso de ANTIBIÓTICO - não dar macrolídeos, aminoglicosídeos e quinolonas

Foco infeccioso

Interrupção do tratamento

152
Q

Tratamento da crise miastênica

A

Plasmaférese e/ou imunoglobulina

153
Q

Síndrome de Eaton Lambert

A

Sd miastênica PRÉ-sináptica (alvo são canais de cálcio)

Mais comum em homens > 60 anos com câncer de pulmão

Fraqueza proximal pior em MMII

Pode ter xerostomia (sinais disautonômicos)

Hiporreflexia/arreflexia

ENMG > incremento > 60% após estimulação (fenômeno da facilitação)

Tto sintomático com 3,4 diaminopiridina

154
Q

Botulismo faz ddx com (…)

A

Guillain barre

Porém, paralisia flácida difusa e aguda, no botulismo, é DESCENDENTE (começa nos olhos)

Faz ddx também com miastenia gravis e eaton lambert

155
Q

Botulismo é uma síndrome neurológica cuja topografia é (…)

A

Na junção neuromuscular

156
Q

Principais fatores de risco para botulismo

A

Toxina botulínica do clostridium Alimentos mal armazenados
Ferimentos

157
Q

Quadro clínico do botulismo

A

Paralisia de nervos cranianos oculares
Fraqueza descendente
Sintomas autonomicos (xerostomia, MIDRÍASE, disfagia)
Poupa vias sensitivas

QUADRO AGUDO

158
Q

Tratamento do botulismo

A

Antitoxina botulínica heptavalente

159
Q

Tríade clássica da Sd de Miller Fisher

A

Sd de Miller Fisher = variante de Guillain Barre mais comum

Oftalmoparesia + ataxia + reflexos profundos abolidos

160
Q

Fases motivacionais da cessação do tabagismo

A

Pré-contemplação
Contemplação
Preparação
Ação
Manutenção

161
Q

Características da fase de pré-contemplação (tabagismo)

A

Palavra chave = resistência

Não há intenção de parar nos próximos 6 meses

*esclarecer riscos

162
Q

Características da fase de contemplação (tabagismo)

A

Palavra-chave = ambivalência (quer parar nos próximos 6 meses, mas sempre parece ter um motivo pra não parar neste momento, acha que não consegue)

163
Q

Características da fase de preparação (tabagismo)

A

Palavra-chave = determinação

O indivíduo está pronto para parar nos próximos 30 dias

Fornecer dicas, sugestões

164
Q

Características da fase de ação (tabagismo)

A

Palavra-chave = concretização

O indivíduo começou, recentemente, a parar de fumar

165
Q

Características da fase de manutenção (tabagismo)

A

Palavra-chave = permanência

O indivíduo adota medidas visando a manter a abstinência

166
Q

Tratamento do tabagismo

A
  • Patch de nicotina (21, 14, 7mg)

Associado a

  • Goma de nicotina (periodicamente ou na fissura) - 2 ou 4mg

Associado a

  • Bupropiona 150mg 2x 3-6 meses (começar 1-2 semanas antes da parada)
167
Q

Metimazol costuma ser primeira opção no tratamento do hipertireoidismo. Quando o propiltiouracil é indicado?

A
  • Intolerância/alergia a metimazol
  • Gestação < 16 semanas
  • em vigência de crise tireotóxica
168
Q

Após quanto tempo de início do tratamento para hipertireoidismo é feita nova avaliação laboratorial?

A

4-6 semanas

169
Q

Nos primeiros meses de tratamento da doença de Graves, o exame laboratorial utilizado para fazer o seguimento é o (…)

A

T4L

TSH demora meses para normalizar

170
Q

Possíveis efeitos colaterais do metimazol e PTU

A

Agranulocitose
Hepatite

171
Q

Contra-indicações de radioiodoterapia

A

Gestantes e lactantes
Mulheres que querem engravidar em 1 ano
Bócios muito volumosos
Oftalmopatia grave

172
Q

Situações em que a iodoterapia é primeira opção para tratamento de hipertiroidismo

A

Bócio nodular tóxico
Idosos
Recidiva de Graves

173
Q

Tratamento da crise tireotóxica

A

Beta bloqueador
PTU (ou metimazol)
Iodeto de potássio/lugol (depois do PTU)
Corticoide (tratar insuficiência adrenal relativa)
Tratar fator precipitante

174
Q

Principal causa de hipertiroidismo e sua característica clínica

A

Graves
Bócio difuso

175
Q

Como se apresenta o hipertiroidismo no idoso?

A

Astenia intensa
Fraqueza muscular e prostração
Depressão
FA e/ou IC refratárias

176
Q

Achados cintilográficos nas etiologias de hipertiroidismo

A

Graves = hipercaptação difusa
Tireoidite = ausência/baixa captação
Nódulo tóxico = captação focal
Tireoidite facticea = ausência/baixa captação

177
Q

Quando realizar PAAF em um nódulo de tireoide?

A
  1. Nódulos sólidos hipoecoicos >/= 1,5cm
  2. Nódulos sólidos hipoecogênicos 1-1,5cm se:
    • margens irregulares
    • micro calcificações
    • mais alto que largo
    • macro calcificações > 1,5cm
    • calcificações perifericas
  3. Nódulos com aspecto de baixo risco >/= 2,5cm
178
Q

Tríade hipertensão + alcalose + hipocalemia pensar em (…)

A

Sd de Liddle

Tto - amilorida

179
Q

Meta de PA para AVCi que será trombolisado

A

< 185 x 110

180
Q

Meta de PA durante a trombólise

A

< 180 x 105

181
Q

Meta de PA no AVCi que não será trombolisado

A

Tolerar PA até 220 x 110