Clínica Flashcards
Indicações de vacina contra o HPV
- Meninos e meninas imunocompetentes de 9-14 anos
> vacina tetravalente
> duas doses (0,6) - Pessoas de 9 a 45 de ambos os sexos, portadores de HIV, transplantados ou oncológicos em uso de terapia imunossupressora
> vacina tetravalente
> três doses (0,2,6)
Definição de driving pressure
Driving pressure é a pressão elástica pulmonar durante uma pausa inspiratória.
Na VM, no modo controlado por volume, quando vc faz uma pausa inspiratória, você tira a pressão resistiva (que é a pressão do fluxo de ar). O que sobra de pressão ali é a pressão elástica (ou driving pressure) e a PEEP.
Driving pressure = pressão de Plato - PEEP
Definição de Volume-minuto
Vm = volume corrente X FR
A pCO2 depende de quais parâmetros? Quais as estratégias para reduzir a pCO2?
A pCO2 depende do VOLUME-MINUTO (volume corrente X FR)
Para reduzir a pCO2 temos que aumentar o volume minuto. Dá para
aumentar a FR e/ou aumentar o Volume corrente (aumentando pressão inspiratória)
Estratégias para aumentar a pO2 na VM
Aumentar FiO2
Aumentar a PEEP (recrutamento de alvéolos)
Escala de Hunt Hess
AVC hemorrágico.
I - assintomático
II - cefaleia de forte intensidade ou meningismo, sem déficit neurológico (exceto paralisia de nervo craniano)
III - sonolência; déficit neurológico focal
IV - torpor; hemiparesia moderada-grave
V - coma profundo; descerebração
Escala de Fisher
Escala tomográfica de HSA
1 - TC normal; 24% de chance de vaso espasmo
2- TC com sangue < 1mm; 33%
3 - TC com sangue > 1mm; 33%
4 - Hemoventriculo ou hematoma intracerebral; 40%
Como diferenciar uma HSA de um acidente de punção no LCR?
- Acidente de punção:
> Teste dos 3 tubos > clareamento do conteúdo do primeiro ao terceiro tubo (não ocorre na HSA)
> Centrifugação > após centrifugar, aspecto límpido do acidente (aspecto XANTOCRÔMICO da HSA)
> aspecto das hemácias > íntegras no acidente (degeneradas na HSA)
Complicações de HSA
- Ressangramento
- Vasoespasmo
- Hidrocefalia
- Crises convulsivas
- Hiponatremia
- Complicações cardiovasculares
- Febre de origem central
Meta pressórica na HSA
PAS < 160
Pico do ressangramento na HSA
Pico do vasoespasmo na HSA
- 72h
- 7o dia
Tratamento do vasoespasmo no contexto da HSA
- Profilaxia: nimodipino 60mg 4/4h (um pouco controverso)
- Expansão volêmica agressiva e hipertensão
- Milrinona EV
- Terapia endovascular (em último caso)
Tríade de Cushing
Hipertensão arterial
Alteração respiratória
Bradicardia
*presente na HIC
Reversão do efeito de heparinas e varfarina
Heparinas > protamina
Varfarina > complexo protrombínico + vit K
Beta bloqueadores que mudam mortalidade na IC FEr
Carvedilol
Bisoprolol
Succinato de metoprolol
Paciente ICFEr já com betabloqueador, iECA, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III, FEVE </= 35. ECG sinusal com BRE. Qual a próxima conduta no controle da IC?
Terapia de ressincronização
Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III e FEVE </= 35%. Afrodescendente. Qual a próxima conduta terapêutica?
Associar hidralazina-nitrato
Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III e FEVE </= 35%. FC de 75 bpm, SINUSAL. Qual a próxima conduta terapêutica?
Ivabradina
(Medicações otimizadas com FC > 70 sinusal)
Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III. FEVE de 30-35%. Qual o próximo passo no controle da IC desse paciente?
CDI
(não muda sintomas, mas previne morte súbita)
Paciente ICFEr já com betabloqueador, sacubitril-valsartana, espironolactona e dapagliflozina, mantendo CF II-III e FEVE </= 45% com FA. Qual a conduta terapêutica?
Digoxina
Qual a indicação de iniciar sacubitril-valsartana na IC?
Está indicando em substituição ao iECA ou BRA nos pacientes que se mantém sintomáticos com doses otimizadas de vasodilatação (iECA/BRA), betabloq e espironolactona
Em que momento se incia o rastreamento de retinopatia diabética?
- De forma geral:
> DM2 = ao diagnóstico
> DM1 = 5 anos após diagnóstico - Particularidades/
> Em crianças, 5 anos após dx OU logo após início da puberdade, o que vier antes
> Em gestantes = 1 ano antes de engravidar e no primeiro trimestre da gestação
Como se classifica a retinopatia diabética?
- Não proliferativa = não tem neovaso
> Leve = somente micro aneurisma e mais nada
> Moderada = microaneurismas + outra alteração não grave
> Grave = se tiver qualquer uma das seguintes alterações:
- hemorragias nos 4 quadrantes
- dilatações venosas em 2 ou mais quadrantes
- alterações vasculares intrarretinianas em pelo menos 1 quadrante (IRMAs)
> Muito grave: 2 das alterações moderadas - Proliferativa = tem NEOVASO; se tem neovascularização, é proliferativa.
Como se faz o rastreamento de neuropatia diabética? Como o teste do monofilamento entra nesse contexto?
É avaliada sensibilidade dolorosa fina, sensibilidade térmica, sensibilidade vibratória e sensibilidade grossa (reflexo aquileu)
O teste dos monofilamentos tem relação com risco de ÚLCERA; ele avalia uma sensibilidade mais grossa, ou seja, mais tardia (alto risco se 2 ou mais pontos alterados)
Alvo glicêmico em quem já tem complicações crônicas de DM
HbA1c de 7-8/8,5
Tratamento da neuropatia diabética
- Pode ser restaurador
> ácido alfalipoico
> fisioterapia
> reposição de vir B12 e D - Pode ser sintomático
> tricíclicos (amitriptilina/nor)
> gabapentinoides
> Duloxetina ou venlafaxina (duais)
Diagnóstico de HAS no consultório
> /= 140x90 em 2 consultas diferentes (pela SBC)
OU
Uma medida isolada >/= 180x110
Diagnóstico de HAS pela MRPA ou MAPA
Média >/= 130x80
Definição de pré hipertensão
PAS entre 130-139 ou PAD entre 85-89
Definição de HAS resistente
Uso de 3 anti hipertensivos, em doses adequadas, incluindo um diurético, mantendo hipertensão
> > > espironolactona
Definição de HAS refratária
Uso de 5 anti hipertensivos em doses adequadas, incluindo um diurético e a espironolactona, mantendo hipertensão
> > > > beta bloqueador, alfa bloqueador
Alvo de medida de PA em idosos frágeis
Iniciar tratamento se PA >/= 160x90
Meta, iniciado o tto, é manter PAS 140-149 e PAD 70-79
Achados do FO na hipertensão maligna
Edema de papila
Exsudatos algodonosos
Hemorragia em chama de vela
Lesão intestinal mais frequentemente encontrada em pacientes investigando anemia ferropriva
Câncer colônico
Parasitoses que mais cursam com anemia ferropriva
Ancilostomíase
Ascaridíase
Giardiase
Metabolismo do ferro
Ferro da dieta é absorvido no enterócito e fica lá. Para entrar na circulação, precisa da FERROPORTINA (se houver algum problema na ferroportina, o ferro fica represado ali no enterócito).
No fígado tem a produção de hepcidina (é uma proteína de fase aguda - aumenta em infecções, inflamação; fora dessas condições, a hepcidina vai aumentar ou diminuir de acordo com o estoque de ferro - se já tiver ferro suficiente, a hepcidina AUMENTA e bloqueia a ferroportina)
HEPCIDINA FECHA A PORTA.
TIBC na anemia ferropriva e na anemia da doença crônica
Anemia ferropriva > aumentado (tentando aumentar a quantidade de receptores de ferro)
Anemia doença crônica > normal ou diminuído
Seguimento ecocardiográfico de paciente em QT cardiotóxica (antraciclinas)
Aos 3 meses
Aos 12 meses
A cada 5 anos
Ou antes, se sintomas
Quimioterápicos cardiotóxicos
- Antraciclinas (rubicinas) > lesão direta e irreversível no miócito
- Trastuzomabe (Anticorpo anti Her2) > lesão geralmente reversível
> > > > obs: pertuzumabe é um anti her2 que age em outro lugar e não teve aumento de RCV; geralmente usado em associação com o trastuzomabe
A partir de quando o HIV é detectável pelos testes atuais?
Na 1-2 semana da infecção, somente CV é detectável; sorologia, não
Os testes ELISA de 4a geração > identificam o antígeno P24; ficam positivos na 2a-3a semana
Os testes ELISA de 3a geração > identificam sorologia (IgM); ficam positivos na 3a-4a semana
Alvo de PA pra poder começar trombólise
</= 185 x 110
Alvo de PA durante a trombólise
</= 180 x 105
Critérios de Light
Proteína pleural/sérica > 0,5
DHL pleural/sérico > 0,6
DHL pleural > 2/3 do DHL sérico normal
Proteinúria da síndrome nefrótica
> /= 3,5g em 24h
Tratamento do edema na síndrome nefrótica
Dieta hipossódica
Uso de diuréticos
Controle da proteinúria (iECA, BRA)
Características da síndrome nefrótica
- Edema
- Hipoalbuminemia
- Dislipidemia (aumento da produção hepática)
- Hipercoagulabilidade (perda de porteina C e S, antitrombina III e plasminogenio)
Até quando pode ocorrer a TRALI?
6h após término da transfusão
Efeitos colaterais do tenofovir
Rim e osso
Fazer DMO
Seguir função renal (mas não serve creat)
Efeitos colaterais do efavirenz
Neuropsiquiátrico (depressão, ansiedade)
Efeitos colaterais da zidovudina
Anemia megaloblastica e lipodistrofia
Classes de antiretrovirais
- Inibidores transcriptase reversa
> Análogos nucleosídeos
Tenofovir (TDF), lamivudina (3TC)
Abacavir (ABC), zidovudina (AZT)
> Não análogos
Nevirapina (NVP), efavirenz (EFZ) - Inibidores de protease: atazanavir, lopinavir
- Inibidores de integrase: raltegravir, dolutegravir
Efeitos colaterais dos inibidores de protease
Icterícia (por bilirrubina indireta)
Quando fazer genotipagem antes de iniciar tratamento para HIV?
Crianças, adolescentes, gestantes
Co-infecção com TB no momento dx
Paciente que se infectou de parceiro em uso de TARV
Se for iniciar efavirenz
Quanto tempo esperar para iniciar TARV se diagnóstico concomitante de:
> NeuroTB
> TB pulmonar
> Pneumocistose
> Neurocripto
> Neurotoxo
NeuroTB > 8 sem
TB pulmonar > 2 sem
Pneumocistose > 2 sem
Neurocripto > 8 sem
Neurotoxo > 2-4sem
Esquema atual de TARV para HIV + TB
Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + DOLUTEGRAVIR (DTG) em DOSE DOBRADA (2x/dia)
Esquema atual de TARV para gestantes
Tenofovir (TDF) + lamivudina (3TC) + dolutegravir
*antes tinha que ser raltegravir
Indicações de PrEP
- profissionais do sexo
- HSH
- transsexuais
- casais soro discordantes
Como é feita a PrEP?
Tenofovir + entricitabina diário
*NOVO: cabotegravir injetável 2/2m
*Seguimento/testagem mensal
*sifilis 3-4 meses/clamídia e gono 6/6m
Os testes rápidos para HIV podem ser usados a partir de qual idade?
18 meses
Quando iniciar profilaxias na AIDS?
- Neurotoxo —> CD4 < 200
> primária: bactrim 1x/dia
> sec: bactrim 12/12h - Pneumocistose —> CD4 < 200
> primária: bactrim 3x/sem
> sec: bactrim 1x/dia - CMV —> CD4 < 50
> primária: NÃO FAZ; mas fazer busca ativa
> secundária : ganciclovir - MAC —> CD4 < 50
> caindo por terra
> azitromicina 1.5g/sem
Alternativas terapêuticas para Neurotoxo
- Bactrim em doses altas
- sulfadiazina + pirimetamina + ac folinico
- alergia a sulfa: CLINDAMICINA + pirimetamina + ac folinico
Frequência preconizada de testagem de HIV e sífilis em adolescentes/jovens < 30 anos
Anual
Frequência preconizada de testagem de HIV e sífilis em HSH, transsexuais e uso abusivo de álcool/drogas
Semestral
Quando tratar ILTB no paciente HIV+?
- se PPD > 5mm
- contato com pessoa bacilífera
- teste prévio > 5mm sem tto
- imagem sugestiva de cicatriz de TB no RX
Como tratar a ILTB no paciente HIV?
Isoniazida diária por 9 meses
Indicações de vacinas de vírus vivo de acordo com nível de CD4 no HIV
> 350 = indicar a uso
200-350 = avaliar parâmetros clínicos e risco epidemiológico
< 200 = não vacinar
Esquema vacinal para adulto com HIV/AIDS
- Pneumo 13 = 1 dose
- Pneumo 23 = 2 doses com intervalo de 5 anos
- HBV = 4 doses (0,1,2,6-12 meses) em DOSE DOBRADA
- Tríplice viral = 2 doses a depender de CD4
- Varicela = idem
- Influenza = anual
- HAV = se susceptível, 2 doses
- dT = igual população geral
- HPV = 3 doses (0,2,6) dos 9-45a
- Meningo C = 2 doses e reforço a cada 5 anos
- COVID
Medicamentos associados a SIADH
HCTZ
ISRS
Haldol
Carbamazepina
Valproato
Triciclico
Causas de hiponatremia hipo-osmolar
- Hipovolemica > sudorese intensa, natriurese
- Normovolemica > SIADH ou polidipsia primária
- Hipervolêmica > ICC, cirrose
Causas de pseudo-hiponatremia
Hiperlipidemia
Hiperproteinemia
Aumento de outros osmóis (como manitol)
Causas de hipernatremia
- Osmolaridade urinária ALTA (>600)
> se a osm urinária está alta, o rim está funcionando normal (afinal, está tentando jogar fora o excesso de Na)
> geralmente decorre de perda de água extrarrenal (vômitos, baixa ingesta) - Osmolaridade urinária BAIXA (<600)
> o rim não está conseguindo jogar aquele sódio excessivo fora
> DIABETES INSIPIDUS
> Nefrogênico = rim não responde ao ADH; não responde a desmopressina/DDAVP/análogo de ADH
> Central = não produz ADH; responde a DDAVP
Tratamento inicial de SIADH
Restrição hídrica 800-1000ml/dia