Nefrologia: Doença Renal Crônica Flashcards

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1
Q

Principais funções do rim (3)

A
  1. Excreção de toxinas
  2. Equilíbrio hidroeletrolítico
  3. Função endócrina: vitamina D e eritropoetina
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Q

Definição de DRC

A
  1. Dano renal: albuminúria > 30 mg/dia, ou alterações equivalentes)
    e/ou
  2. Taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1.73 m 2 ),

Por um período > 3 meses

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3
Q

DRC: principais etiologias

A
  1. HAS (primeiro lugar no BR)
  2. DM (primeiro lugar no mundo)
  3. Glomerulopatias
  4. Nefropatia obstrutiva (comum em crianaças)
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4
Q

Fórmula de formula de Cockcroft Gault

A

(140-idade)xPeso/creatinina x 72

Se mulher multiplicar por 0,85

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5
Q

Fórmula usada para calcular o clearence de creatinina

A

ClCr = Cr urinária x Volume/Cr sérica x 1440

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6
Q

Estágios DRC: com base na taxa de filtação glomerular (6)

A
  • G1: > 90
  • G2: 60-89
  • G3a: 45-59
  • G3b: 30-44
  • G4: 15-29
  • G5: < 15
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7
Q

Estágios DRC: com base na albuminúria (3)

A
  • A1: < 30 mg
  • A2: 30 a 300 mg
  • A3: > 300 mg
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8
Q

Causas de aumento da ureia sérica (6)

A
  1. Insuficiência renal
  2. Hipovolemia
  3. Sangramento digestivo
  4. Dieta hiperproteica
  5. Estados hipercatabólicos
  6. Corticosteroide, Tetraciclinas
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9
Q

Situações que a ureia sérica pode estar baixa (2)

A
  1. Insuficiência hepática
  2. Desnutrição
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10
Q

Situações de aumento fisiológico da creatinina (4)

A
  1. Jovem
  2. Grande massa muscular
  3. Raça negra
  4. Grande ingesta de carne
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11
Q

Situações de redução fisiológica da creatinina (5)

A
  1. Idoso
  2. Amputado
  3. Doença crônica: desnutridos, estados inflamatórios crônicos
  4. Hispânicos e asiáticos
  5. Vegetarianos
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12
Q

Diferença entre azotemia e uremia

A
  • Azotemia: acúmulo de toxinas
  • Uremia: manifestações clínicas relacionadas a azotemia
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13
Q

Síndrome Urêmica: manifestações que respondem a diálise (9)

A
  1. Desequilíbrio hidroeletrolítico
  2. Desequilíbrio acidobásico
  3. Sintomas gastrointestinais
  4. Sintomas neurológicos
  5. HAS
  6. Sintomas cardíacos
  7. Sintomas pulmonares e pleurais
  8. Disfunção plaquetária
  9. Intolerância à glicose
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14
Q

Alterações do balanço de sódio e água (2)

A
  1. Hipervolemia
  2. Hiponatremia dilucional
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15
Q

Principal alteração do potássio e quando costuma aparecer?

A

HIPERcalemia por retenção do potássio

Costuma aparecer quando a TFG < 15

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16
Q

Quando a TFG está por volta de 20 ml/min costuma aparecer a acidose (hiperclorêmica/hipoclorêmica), e quando chega a 10 ml/min costuma aparecer a acidose com ânion gap (reduzido/aumentado)

A
  • Quando a TFG está por volta de 20 ml/min costuma aparecer a acidose hiperclorêmica => por redução da síntese e excreção de amônia
  • Quando chega a 10 ml/min costuma aparecer a acidose com ânion gap aumentado pelo acúmulo de ácido sulfúrico.
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17
Q

Quando fazer bicarbonato oral? Qual a dose?

A
  • Indicação: HCO3 < 22
  • Dose: 15-23 meq dia de 8/8h
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18
Q

Síndrome urêmica: principais manifestações gastrointestinais (5)

A
  1. Hálito urêmico e disgeusia
  2. Anorexia
  3. Náuseas e vômitos
  4. Diarreia urêmica
  5. Íleo urêmico: tipo íleo paralítico
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19
Q

Síndrome urêmica: principais alterações neurológicas centrais agudas (5) e crônicas (4)

A

Encefalopatia urêmica

  • Aguda:
  1. Confusão, letargia, coma
  2. Nistagmo
  3. Disartria
  4. Asterixis
  5. Hiper-reflexia e sinal de Babinski bilateral
  • Crônica:
  1. ​Disfunção cognitiva: amnésia anterógrada, dificuldade de concentração, alteração de comportamento ou de personalidade
  2. Sonolência ou insônia
  3. Apraxia motora (dificuldade em executar tarefas),
  4. Afasia (distúrbio da linguagem)
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20
Q

Síndrome urêmica: principais manifestações neurológicas periféricas (2)

A
  1. Polineuropatia axonal sensorimotora
  2. Disautonomia: hipotensão postural, anidrose, impotência
21
Q

Principais manifestações cardíacas (3)

A
  1. HAS
  2. Insuficiência cardíaca congestiva: sobrecarga volêmica
  3. Pedicardite urêmica, constritiva e tamponamento cardíaco
22
Q

Como se manifesta a pericardite urêmica? (4) Como tratar?

A
  1. Dor torácica ventilatório-dependente
  2. Atrito pericárdico
  3. ECG com supra de ST difuso e infra de PR
  4. Eco com derrame pericárdico

TRATAMENTO
Diálise ou intensificação da diálise

23
Q

Principais manifestações pulmonares (3) e pleurais (1)

A
  1. Edema pulmonar não cardiogênico: por aumento da permeabilidade
  2. Disfunção da musculatura respiratória: pela miopatia urêmica
  3. Calcificação do parênquima pulmonar: pela hiperparatireoidismo secundário e aumento do duplo produto cálcio e fósforo
  4. Derrame pleural
24
Q

Por que acontece distúrbio da hemostasia? Como tratar?

A

Acontece por acúmulo de ácido guanidinosuccínico (toxina urêmica) que impede a ativação plaquetária.

  • Tratamento:
  1. Desmopressina 3 µg/kg intranasal: como medida inicial
  2. Crioprecipitado: para casos mais graves
  3. Diálise: tratamento definitivo
25
Q

Síndrome urêmica: como estará o metabolismo glicêmico?

A

Tendência a resistência à insulina.

26
Q

A partir de quando reduzir a metformina e quando suspender?

A
  • 30-45 ml/min: reduzir metformina para 1 g/dia
  • < 30 ml/min: suspender metformina e dar insulina
27
Q

Síndrome urêmica: manifestações que não respondem à diálise (8)

A
  1. Anemia
  2. Osteodistrofia renal
  3. Alterações articulares: artrite, periartrite e tendinopatia e miopatia
  4. Aterosclerose acelerada
  5. Dislipidemia: hipertrigliceridamia de HDL baixo
  6. Prurido cuâneo
  7. Hipercatabolismo
  8. Depressão imunológica
28
Q

Como a uremia causa anemia? (3)

A
  1. Deficiência de eritropoetina
  2. Destruição periférica precoce pelas toxinas
  3. Perda de sangue no trato gastrointestinal
29
Q

A anemia da DRC costuma ser normocítica normocrômica V ou F?

A

Verdadeiro

30
Q

Quando fazer eritropoetina na DRC? Qual a meta?

A
  • Indicação: Hb < 10
  • Dose: 80-100 U de eritropoetina dividido em 3 dias/semana
  • Meta: 10-12
31
Q

Efeitos colaterais do excesso de eritropoetina (2)

A
  1. HAS
  2. Trombose
32
Q

Qual a meta para ferritina e índice de saturação de transferrina? Como repor ferro?

A
  • Meta: ferritina > 200 e índice de saturação da transferrina > 20%. Ante de iniciar a eritropoetina

​Ferro parenteral 50-100 mg 2x/semana

33
Q

Devo repor B12 nos pacientes em diálise com deficiência. V ou F?

A

Verdadeiro

34
Q

Osteodistrofia renal: formas (3)

A
  1. Hiperparatireoidismo secundário = osteíte fibrosa cística
  2. Doença óssea adinâmica
  3. Osteomalácia
35
Q

O que aumenta o PTH no hiperparatireoidismo secundário? (3)

A
  1. Hiperfosfatemia
  2. Redução da 1,25 hidróxi-vitamina D
  3. Hipocalcemia: fosfato quela o cálcio
36
Q

Hiperparatireoidismo secundário: manifestações clínicas (2)

A
  1. Dor óssea
  2. Fraturas
37
Q

Hiperparatireoidismo secundário: manifestações radiográficas (5)

A
  1. Reabsorção subperiosteal
  2. Crânio em sal e pimenta
  3. Coluna em Rugger Jersey
  4. Tumor marrom: lesões císticas
  5. Deposição de cálcio em articulações e vasos
38
Q

Hiperparatireoidismo secundário: manifestações laboratoriais (4)

A
  1. Aumento do PTH (geralmente > 450)
  2. Hipocalcemia
  3. Hiperfosfatemia (geralmente > 6,5)
  4. Aumento de fosfatase alcalina
39
Q

Hiperparatireoidismo secundário: tratamento (4)

A
  1. Restrição de fosfato na dieta
  2. Quelantes do fosfato: Sevelâmer 800 mg 3x dia ou Cálcio 0,5-1g 12/12h
  3. Calcitriol 0,5-1 mcg/dia
  4. Calciomiméticos: Cinacalcet
40
Q

Hiperparatireoidismo secundário: metas terapêuticas (3)

A
  1. PTH 150 a 300
  2. Fosfato próximo a 4,5
  3. Cálcio próximo a 8,5
41
Q

Hiperparatireoidismo terciárdio: principais marcadores (2)

A
  1. PTH muito alto
  2. HIPERcalcemia

Tratamento: paratireoidectomia

42
Q

Doença óssea adinâmica: causa e tratamento

A
  • Causa: é uma doença de baixo turn-over que acontece pelo sobretratamento da hiperparatireoidismo secundário
  • Tratamento: evitar abaixar muito PTH. Manter entre 150 e 300
43
Q

Síndrome uremica: manifestações dermatológicas (4)

A
  1. Xerose cutânea
  2. Prurido: relacionado ao aumento do PTH
  3. Neve urêmica
  4. Unhas de Lindsay
44
Q

Síndrome urêmica: manifestações articulares (4) e musculares (1)

A
  1. Gota
  2. Pseudogota pirofosfato de cálcio=>condrocalcinose
  3. Artrite séptica
  4. Periartrite calcífica
  5. Miopatia urêmica
45
Q

Principal causa de mortalidade no paciente com DRC

A

Doenças cardiovasculares, principalmente pela aterogênese acelerada

46
Q

Tratamento G1 a G3a (5)

A
  1. Dieta hipossódica < 2 g/dia
  2. Controle da HAS < 140/90 ou < 130/80 se proteinúria ou DM. Preferir IECA/BRA
  3. Controle da proteinúria pra < 0,5-1g/dia com IECA/BRA
  4. Manter HbA1c em torno de 7%
  5. Retirar medicamentos nefrotóxicos e ajustar doses pela TFG
47
Q

Tratamento G3b e G4 (5)

A
  1. Dieta hipossódica < 2 g/dia, hipocalêmica, hipofosfatêmica e com restrição proteica de 0,8 g/kg/dia
  2. Controle da HAS < 140/90 ou < 130/80 se proteinúria ou DM => Furosemida, hidralazina. Nem sempre vai dar pra usar IECA/BRA
  3. HbA1c em torno de 7%
  4. Retirar medicamentos nefrotóxicos e ajustar doses pela TFG
  5. Tratamento da anemia e osteodistrofia
48
Q

Tratamento G5 (5)

A
  1. Diálise, aventar transplante renal
  2. Dieta com restrição proteica menos acentuada (1,3 g/kg/dia). Restringir sódio, potássio e água
  3. Bicarbonato de sódio oral diariamente se HCO3 < 22.
  4. HbA1c em torno de 7%
  5. Tratamento da anemia e osteodistrofia