Infectologia: Febres Hemorrágicas Flashcards

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Q

Dengue: vetor

A

Aedes aegypti.

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Q

Dengue: agente etiológico, Gênero? Família?

A
  1. Gênero: Flavivírus.
  2. Família Flaviviridae.
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3
Q

Dengue: Sorotipos?

A

DEN 1, 2, 3, 4 e 5*.
O tipo 3 é o mais comum

(*isolado somente na Tailândia)

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4
Q

Dengue: uma vez infectado por determinado sorotipo, o indivíduo fica protegido apenas contra aquele sorotipo. V ou F?

A

Verdadeiro

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5
Q

Dengue: Período de incubação?

A

3 a 15 dias.

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6
Q

Na definição de caso de dengue, o indivíduo deve ter passado por área de transmissão nos últimos __ (7/15) dias.

A

15 dias.

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7
Q

Quais as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti?

A

Quarteto fantástico

  1. Dengue
  2. Zika
  3. Chikungunya
  4. Febre amarela
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8
Q

Dengue: tríade clássica

A

Febre abrupta e aguda (<7 dias)
+
​dor retro-orbital.
+
mialgia

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9
Q

Dengue: quando se diz que é um caso suspeito?

A

Caso suspeito de Dengue

  • Febre com duração < 7 dias + pelo menos 2:
  1. Dor retro-orbitária;
  2. Mialgia intensa;
  3. Artralgia;
  4. Vômitos;
  5. Exantema;
  6. Petéquias (espontâneas ou pela prova do laço);
  7. Leucopenia.
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10
Q

O exantema da dengue surge entre o ____ (1º-2º/3º-4º) dia de doença, enquanto na Zika é mais ______ (precoce/tardio).

A

3º-4º; precoce.

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11
Q

Dengue: como podemos classificar os pacientes? (3)

A
  1. Dengue: grupo A e B
  2. Dengue com sinais de alarme: grupo C
  3. Dengue grave: grupo D
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12
Q

Dengue: quais os sinais de alarme? Quando surgem?

A

3º/4º dia melhora da febre, mas piora do quadro (hemoconcentração e plaquetopenia)
ALARMES

  1. Abdominal (dor intensa contínua ou à palpação);
  2. Liver (hepatomegalia) > 2 cm ou Letargia (irritabilidade);
  3. Ascite, derrame pleural/pericárdico;
  4. pRé-síncope - Lipotímia (hipotensão postural);
  5. Mucosas (sangramento);
  6. Êmese persistente;
  7. Sangue concentrado (↑hematócrito).
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13
Q

Na dengue, o sangramento de pele e petéquias são sinais de alarme. V ou F?

A

Falso
Na dengue, o sangramento de mucosas é um sinal de alarme.

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14
Q

Dengue grave: sinais

A
  1. Extravasamento grave de plasma: sinais de choque (3Ps): ↓Pressão, ↓Pulso e ↓Perfusão periférica;
  2. Sangramento grave: hemorragia digestiva ou de SNC;
  3. Comprometimento grave de órgãos: encefalite, miocardite ou hepatite.
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15
Q

Dengue: Prova de Rumpel-Leede, sinônimo? O que avalia?

A
  • Sinônimo: prova do laço
  • Avalia: fragilidade capilar:
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16
Q

Dengue: como realizar a prova do laço?

A
  1. Valor médio da PA = (PAS+PAD)/2: Insuflar manguito até o valor da PA durante: 5 min (adultos) 3 min (crianças);
  2. Desenhar quadrado de 2,5 cm em antebraço/falange distal do polegar (área com ↑petéquias);
  3. Contar número de petéquias no quadrado (2,5x2,5 cm): positiva se: > 20 (adultos) / > 10 (crianças).
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17
Q

Dengue: quando considerar positiva a prova do laço? (adulto x criança)

A

Adultos: ≥ 20 petéquias.

Crianças: ≥ 10 petéquias.

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18
Q

Dengue: exames para diagnosticar na fase aguda

(≤ 5 dias)? (3)

A

Dengue Fase aguda

  1. Isolamento viral (padrão-ouro, usado em pesquisas);
  2. PCR;
  3. Antígeno NS1 (idealmente entre 1º-3º dia).
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19
Q

Dengue: exames para diagnosticar após soroconversão (> 6 dias)?

A

Sorologia ELISA IgM, até 30 dias.

(Sorologia após Seis dias)

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20
Q

Na dengue, deve-se notificar todos os casos _______ (confirmados/suspeitos).

A

Notificar todos os casos suspeitos

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21
Q

Dengue: quando solicitar confirmação laboratorial?

A
  1. Na epidemia: grupos C e D;
  2. Fora de epidemia: todos os suspeitos.
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22
Q

Em caso de epidemia, é obrigatória a confirmação laboratorial diagnóstica de dengue nos grupos B, C e D.
V ou F?

A

Falso

Em epidemias não é necessária confirmação laboratorial,exceto nos casos de dengue com sinais de alarme C e dengue grave D

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23
Q

Dengue: marcador laboratorial inespecífico mais famoso

A

Plaquetopenia

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24
Q

Dengue: Estadiamento A?

A

Sem alterações importantes.

(A: Apenas dengue, sem outros complicadores)

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25
Q

Dengue: Conduta para o estadiamento A?

A

Tratamento A
Tratamento domiciliar:
hidratação VO: 60 mL/kg/dia (1/3 SRO em 4-6h e 2/3 de líquidos ao longo do dia)
até estar afebril por 48h.

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26
Q

Dengue: Estadiamento B? (3)

A
  1. Sangramentos (espontâneo/induzido pela prova do laço);
  2. Grupos especiais: lactentes, idosos e gestantes;, portadores de comorbidades
  3. Risco social;
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27
Q

Dengue: Conduta para o estadiamento B?

A
  • *Tratamento B**
  • *Hidratação 60 ml/kg/dia VO e avaliar hemograma:**
  1. Hematócrito normal: reclassificar como “A”.;
  2. ↑Hematócrito: reclassificar como “C”.

(B: “Bservação”)

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28
Q

Dengue: como fazer o tratamento sintomático? Quais medicamentos são contraindicados?

A
  • Tratamento sintomático: dipirona ou paracetamol
  • Contraindicados
  1. AAS
  2. AINES
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29
Q

Dengue: qual a o período mais crítico para manifestações graves?

A

entre 3-6 dias

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30
Q

Dengue: Estadiamento C?

A

Presença de sinais de alarme.

(C: “Cinais” de alarme)

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31
Q

Dengue: conduta para o estadiamento C?

A

Tratamento C
Internação em enfermaria, e…

  1. Hidratação IV: 20 mL/kg em 2h…repetir até 3x até obter melhora hemodinâmica ou normalização do hematócrito
  2. Manutenção: SF 25 mL/kg em 6h e depois 1/3 SF e 2/3 SG 25 ml/kg em 8h
  3. Pedir exames laboratoriais:
    • Hemograma.
    • Aminotransferases.
    • Albumina sérica.
    • RX de tórax (PA, perfil e incidência de
    Laurell)*.
    • USG de abdome*
32
Q

Conduta para dengue estágio C que não apresenta melhora com hidratação IV hospitalar?

A

Reclassificar como estágio “D”.

33
Q

Dengue: estadiamento D?

A

Dengue grave

(D: quadro Danoso)

34
Q

Dengue: Conduta para o estadiamento D?

A

Tratamento D
Internação em UTI:

  • Hidratação IV 20ml/kg em 20 min (repetir até 3x); até obter melhora hemodinâmica ou normalização do hematócrito
  1. Se melhorar: grupo C;
  2. Se não melhorar: albumina/plasma/drogas vasoativas.
  • Pedir exames laboratoriais:
    • Hemograma.
    • Aminotransferases.
    • Albumina sérica.
    • RX de tórax (PA, perfil e incidência de
    Laurell)*.
    • USG de abdome*
35
Q

Dengue: critérios de alta hospitalar? (3)

A

48h sem febre
+
hematócrito normal
+
plaquetas > 50.000.

36
Q

Dengue: indicação. É disponível no SUS?

A

Pelo SUS só no Paraná

  • Indicação: 9 anos aos 45 anos com IgG positivo para dengue
37
Q

Febre amarela: gênero

A

Febre amarela

  • Gênero: Flavivírus
38
Q

Febre amarela: vetor e hospedeiro no ciclo urbano? E no silvestre?

A
  1. Ciclo urbano:
    vetor → A. aegypti
    Hospedeiro → humano.
  2. Ciclo silvestre: (mais comum no Brasil)
    vetores → Haemagogus e Sabethes
    Hospedeiro → macacos.
39
Q

Na febre amarela, o vetor urbano é o __________ (Haemagogus/Aedes aegypti).

A

Aedes aegypti.

40
Q

Febre amarela: grupo mais susceptível

A

Homens que se expõem em região de mata

41
Q

Febre amarela: período de incubação e período de viremia

A
  • Incubação: 3-6 dias
  • Viremia: 1 dia antes dos sintomas até o 4º dia
42
Q

Febre + icterícia, pensar em… (3)

A
  1. Febre amarela;
  2. Leptospirose;
  3. Malária.
43
Q

Febre amarela: quadro clínico mais comum (4)

A

Forma Leve/Moderada

  1. Febre
  2. Cefaleia, mialgia
  3. Náuseas
  4. Icterícia ausente ou leve
44
Q

Febre amarela: apresentação clínica mais grave?

A

Disfunção hepatorrenal (10%):

Icterícia + Hematêmese + Oligúria.

45
Q

Febre amarela: manifestações forma grave (5)

A

Forma Grave

  1. Todos da forma leve
  2. Icterícia intensa
  3. Manifestações hemorrágicas
  4. Oligúria
  5. Diminuição de consciência
46
Q

Febre amarela: manifestações forma maligna

A

Todos os sintomas clássicos da forma grave intensificados

47
Q

Febre amarela: alterações laboratorias nas diferentes formas da doença

A
  • Forma leve/moderada:
  1. Aumento leve a moderado de TGO e TGP
  2. Bilirrubina normal ou discretamente alterada
  3. Plaquetopenia
  • Forma grave:
  1. Aumento importante de TGO e TGP
  2. Plaquetopenia intensa
  3. Aumento da creatinina
  • Forma maligna: tem CIVD
  1. Alargamento de TP
  2. Queda do fibrinogênio
  3. Aumento dos marcadores de fibrinólise
  4. Plaquetopenia intensa
48
Q

A febre amarela é uma doença bifásica, sendo o período o segundo período o mais perigoso. V ou F?

A

Verdadeiro
É uma doença bifásica

  • Período de infecção: é quando predomina a viremia.Tem manifestações, geralmente na forma leve/,moderada. Dura 3-5 dias até que a febre cesse.
  • Período de intoxicação: a febre retorna, junto com hepatite aguda, hemorragias (epistaxe, gengivorragia, hematêmese) CIVD, insuficiência renal
49
Q

Febre Amarela: Achado semiológico clássico?

A

Sinal de Faget (dissociação pulso-temperatura): há febre sem taquicardia.

  • Outras doenças em que ele está presente:
  1. Febre tifoide
  2. Pneumonia por Legionella
  3. Doenças de Chagas, fase aguda
50
Q

Febre Amarela: caso suspeito

A

Febre com duração até 7 dias
+
Contato com mata (zona rual) nos últimos 15 dias

51
Q

Febre amarela: diagnóstico (2)

A
  1. Até o 5º dia: isolamento viral em cultura ou PCR com detecção do RNA viral
  2. A partir do 6º dia: IgM + para febre amarela ou dois IgG + pareados com invervalo de 2 semanas
52
Q

O casos de febre amarela são notificação compulsória apenas. V ou F

A

Falso

Os casos de febre amarela são de notificação
COMPULSÓRIA E IMEDIATA

53
Q

Febre amarela: tratamento

A
  • Uso de repelentes, telas mosquiteiras por 6 dias (período de viremia) para prevenção contra a picada do Aedes aegypti para com que poderia reativar o ciclo urbano no Brasil.
  • Leves:
  1. Hidratação oral: 60 ml/kg 1/3 de SRO em 4-6 horas e o restante em líquidos caseiros
  2. Sintomáticos
  • Moderados/Graves: internar
  1. Hidratação vensosa 10 ml/kg em 1 hora repetir de acordo com necessidade.
  2. Vitamina K (10 ml/kg/dia por 3 dias) e hemoderivados (hemácias, plasma fresco congelado e/ou plaquetas) s/n
  3. Drogas vasoativas s/n
  4. Ventilalação mecânica s/n
  5. Diálise s/n
54
Q

Febre amarela: vacinação indicação e esquemas

A
  • Indicação: residentes ou viajante a áreas com recomendação
  • Esquema: 1 dose aos 9 meses e 1 reforço aos 4 anos
55
Q

Febre amarela: a partir de quantos dias a vacina é eficaz?

A

Período de LaTENcia: 10 dias

Após 10 dias já é eficaz

56
Q

Febre amarela: contraindicações à vacina (5)

A

Contraindicações

  1. Crianças menores de 6 meses de idade.
  2. Pessoas com história de anafilaxia comprovada a em doses anteriores ou a derivados como ovo gelatina bovina, etc.
  3. Imunossupressão.
    - HIV com CD4 < 200
    - Drogas imunossupressoras
    - Imunodeficiência primária
  4. Transplantados
  5. Gestantes: pode analisar custo benefício
57
Q

Leptospirose: etiologia e reservatório

A
  • Etiologia: Leptospira interrogans
  • Reservatório: principalmente ratos
58
Q

Leptospirose: transmissão

A

Principalmente contato com urina de rato contaminada. A espiroqueta penetra melhor na pele não íntegra, mas pode atravessar a pele íntegra se exposição prolongada

59
Q

Leptospirose: fatores de risco (4)

A
  1. Limpeza de esgoto
  2. Enchente
  3. Agricultores: principalmente expostos à água (plantação de arroz).
  4. Natação ou pescaria
60
Q

Leptospirose: período de incubação

A

7 a 14 dias
podendo variar de 1-30 dias

61
Q

Leptospirose: formas de evolução clínica (2)

A
  1. Forma anictérica
  2. Forma ictérica (Síndrome de Weil)
62
Q

Leptospirose: fases da forma não ictérica (2)

A
  1. Fase de leptospiremia (3-7 dias): presença da bactéria no sangue.
  2. Fase imune (4-30 dias): surgem os anticorpos IgM e resposta imune humoral é capaz de eliminar as leptospiras de quase todos os órgãos, menos as meninges, os olhos e os rins.
63
Q

Leptospirose: manifestações na fase de leptospiremia (9)

A
  1. Febre alta 39-40 graus celcius + Calafrios
  2. Cefaleia frontal e retro-orbitário
  3. Hiperemia conjuntival
  4. Tosse seca/dor de garganta (20% dos casos)
  5. Rash maculopapular (10% dos casos)
  6. Hepatoesplenomegalia ou linfadenopatias (minoria)
  7. Náuseas e vômitos
  8. Diarreia (30% dos casos)
  9. Mialgia predominante em panturrilhas, dorso e abdome
64
Q

Leptospirose: manifestações da fase imune (2)

A
  1. Meningite asséptica: cefaleia, confusão, náuseas/vômitos e sinais de irritação meníngea.
  2. Uveíte anterior: irido-ciclite
65
Q

Leptospirose: forma íctero-hemorrágica (síndrome de Weil) manifestações (4)

A
  1. Icterícia rubínica: icterícia + extravasamente de sangue pela capilarite cutânea
  2. Fenômenos hemorrágicos:
    - Capilarite hemorrágica pulmonar: tosse, hemotise, dispneia
    - Hemorragia gastrointestinal: hematêmese, melena
    - Petéquias e equimoses
  3. IRA:
    - Aumento de creatinina com ou sem manifestações urêmica
    - Pode ser oligúrica ou não oligúrica
    - Potássio normal ou baixo
  4. Miocardite:
    - Alterações da repolarização ventricular e arritmias cardíacas: extrassístoles e Fibrilação Atrial
    - Insuficiência cardíaca (minoria)
66
Q

Leptospirose: manifestações laboratoriais inespecíficas (5)

A
  1. Hemograma: leucocitose, aumento do hematócríto, plaquetopenia (consumo).
  2. VHS: muito aumentado, principalmente na Síndrome de Weil
  3. CPK: elevadas
  4. Bilirrubinas: aumentadas nas formas graves as custas principalmente da fração direta, embora tb aumenta a indireta.
  5. TGO e TGP: aumentam até 4x o valor de referência, sem ultapassar isso
67
Q

Leptospirose: como é feito o diagnóstico?

A

EXAMES DIRETOS

  1. Cultura:
    - Sangue e líquor: deve ser feita até 7 dias
    - Urina: feita segunda semana após 7 dias (menor sensibilidade)
  2. PCR: presença do DNA da espiroqueta

SOROLOGIA: a partir de 7 dias

  1. Microaglutinação (mais específico) > 1:800
  2. Macroaglutinação
  3. Elisa
68
Q

Leptospirose: tratamento (6)

A
  1. Antibiótico de preferências nos primeiros 5 dias
    - Adultos:
    doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 5-7 dias.
    - Casos leves em gestante e crianças: amoxicilina 500 mg VO 8/8h por 5-7 dias.
    - Graves: Penicilina cristalina 1,5 milhões de UI IV de 6/6h; ou ceftriaxone 1-2 g IV a cada 24 horas.
    - Alergia a betalactâmico: Azitromicina
  2. Suporte ventilatório S/N
  3. Hidratação e controle hemodinâmico S/N
  4. Manejo das manifestações hemorrágicas S/N
  5. Diálise S/N
69
Q

Leptospirose: quando é feita profilaxia? Como é feita?

A
  • Indicações:
  1. Pessoas que vão se expor ou se expõem cronicamente a água contaminada.
    Ex.: limpador do esgoto, militares em treinamento
  • Como é feita?
    1. ​Doxicilina 200 mg VO 1 x por semana
70
Q

Febre maculosa: agente etiológico

A

Rickettsia rickettsii
bacilos gram negativos intracelulares obrigatórios

71
Q

Febre maculosa: transmissão

A

Picada do carrapato Amblyoma

72
Q

Febre maculosa: período de incubação

A

2-14 dias

73
Q

Febre maculosa: clínica (7)

A
  1. Febre alta com calafrios
  2. Confusão
  3. Cefaléia
  4. Mialgia, artralgia e dor lombar
  5. Náuseas e vômitos
  6. Exantema
74
Q

Febre maculosa: como se manifesta o rash? (4)

A
  1. Surge entre o 3° e 5° dias.
  2. Maculopapular não pruriginoso ou petequial
  3. Inicialmente nos punhos e tornozelos, com acometimento das palmas e plantas. Depois espalha.
  4. Ausência pode estar associada a gravidade
75
Q

Febre maculosa: exames laboratoriais inespecíficos (5)

A
  1. Hemograma: pode haver leucocitose com neutrofilia. Pode ter plaquetopenia
  2. Hemocultura: devem ser solcitadas sempre
  3. Coagulograma: pode ter aumento do TP, queda do fibrinogênio e aumento dos PDF
  4. Função hepática: pode ocorrer aumento das transaminases e das bilirrubinas
  5. Creatinina: pode estar aumentada poderá
76
Q

Febre maculosa: como é firmado o diagnóstico? (4)

A
  1. Sorologia: IFI ≥ 1:64 ou ascensão dos títulos em colestas pareadas.
  2. Cultura do sangue ou material da biopsiado na pele
  3. PCR
  4. Biópsia da pele
77
Q

Febre maculosa: tratamento (3)

A
  • Adultos: Doxiciclina 100 mg 12/12h
  • Crianças < 45 kg: 0,9mg/kg/dia 12/12h
  • Casos graves e gestantes: cloranfenicol 50mg/kg/dia 6/6h