Nefrologia Flashcards

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1
Q

Qual o valor da hipopotassemia?

A

Nível de potássio sérico <3.5 mmol/L

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Q

Quais as alterações da hipopotassemia no ECG?

A

Redução na amplitude da onda T, aumento do intervalo QT, aparecimento da onda U, onda p aumentada

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Q

Qual a conduta para hipopotassemia ?

A

Cloreto de potássio xarope (900 mg/15 mL) 15-30 mL VO de 6/6 horas

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4
Q

Qual o valor da hiperpotassemia?

A

Nível de potássio sérico > 5 mmol/L

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Q

Quais as alterações da hiperpotassemia no ECG?

A

ondas T altas e pontudas, diminuição do intervalo QT, QRS alargado, onda p diminuida ou ausente

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6
Q

Qual a conduta para hiperpotassemia ?

A

Leve: Hidroclorotiazida 25 mg VO 1x/dia.
Grave: ECG + OU K > 6,5mEq/L
Insulina regular 10 UI + SG 10% 500 mL EV em BI, infundir em 60 minutos; Contraindicado em hiperglicêmico
Salbutamol 40 gotas + SF 0,9% 3 mL via inalatória por nebulização;
Bicarbonato de sódio 8,4% 150 mL + SG 5% 1.000 mL EV, correr em 2-4 horas. Somente se acidose
Cardioproteção: Gluconato de cálcio 10% (estabiliza membrana, não diminui K sérico)

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7
Q

Qual o valor da hipocalcemia?

A

Nível de cálcio sérico < 8,5 mg/dl

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8
Q

Quais as etiologias da hipocalcemia?

A

Principalmente, destruição de glândulas paratireoides, deficiência de vitamina D

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9
Q

Quais os sinais clínicos da hipocalcemia?

A

sinal de Chvostek (percute o arco zigomático resultando em espasmo muscular) e o sinal de Trousseau (aferir a PAM e ocluir por alguns minutos resultando em contratura do carpo)

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10
Q

Qual a conduta da hipocalcemia?

A

Cálcio elementar (Carbonato de cálcio) 500 mg VO de 8/8 horas

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11
Q

Qual o valor da hipernatremia?

A

Nível de cálcio sérico > 10,5 mg/dl

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12
Q

Quais as etiologias da hipercalcemia?

A

Hiperparatireoidismo primário, intoxicação por vitamina D

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13
Q

Qual a conduta da hipercalcemia?

A

Ácido zoledrônico

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14
Q

Quais as manifestações clínicas da síndrome nefrítica?

A

↳Inicio agudo
↳ Edema discreto
↳ Hematúria: dimorfismo eritrocitário, cilindro hemático
↳ Proteinúria (< 3,5 g/dia)
↳ Pressão arterial elevada (hipertensão arterial)

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15
Q

Qual a etiologia da glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE) e o período de incubação?

A

Sequela tardia de uma infecção prévia do Streptococcus pyogenes (impetigo, faringite)
↳ Período de incubação entre a patologia e a GNDA:
* 7-21 dias na faringoamigdalite
* 15-28 dias na piodermite

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16
Q

Como realizar o diagnóstico da glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE)

A

Infecção estreptócocica comprovada por cultura ou anticorpos -ASLO (antiestreptolisina O) na faringite, anti-DNAase B na piodermite
Queda transitória no complemento C3 por 8 semanas

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17
Q

Qual é o sinal patognomônico que aparece na microscopia eletrônica glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE)?

A

Microscópia eletrônica: gibas (corcovas ou humps)

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18
Q

Qual a conduta para glomerulonefrite pós estreptocócica?

A

Restrição hidrossalina, diurético de alça (furosemida)
Antibiótico, não trata a GNDA, mas evita que seja portadora assintomática de bactéria

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19
Q

Qual as manifestações clínicas da nefropatia da IgA (doença de berger)?

A

Hematúria macroscópica recorrente (40-50%): desencadeado por infecções, vacinação ou exercício físico rigoroso

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20
Q

Como realizar o diagnóstico da nefropatia da IgA (doença de berger)?

A

Hematúria dismórifica, aumento de IgA sérico

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21
Q

Qual a conduta para nefropatia da IgA (doença de berger)?

A

Corticoide: proteinúria >1g/dia, HAS, CR>1,5 ou alteração sugestiva de mau prognóstico
IECA/BRA: proteinúria >1g/dia ou HAS

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22
Q

O que aparece na biópsia da glomerulonefrite rapidamente progressiva?

A

Presença de crescente celular ou fibrose > 50% dos glomérulos

23
Q

Quais as manifestações clínicas da síndrome de goodpasture?

A

Hemoptise e glomerulonefrite

24
Q

Quais as manifestações clínicas da síndrome nefrótica?

A

↳Inicio insidioso
↳ Edema generalizado (anasarca)
↳ Proteinúria (> 3,5 g/dia): indicado por urina espumosa
↳ Relação proteína/creatinina: > 2 crianças ou > 3 adulto
↳ Hipercolesterolemia + lipidúria

25
Q

Qual a complicação da síndrome nefrótica?

A

Risco tromboembólico e aterosclerótico (trombose da veia renal - dor lombar)

26
Q

Quais as etiologias da doença da lesão mínima ?

A

Idiopática ; pode ter associação com doença de hodgkin e AINE

27
Q

Quais as características na microscopia óptica e eletrônica?

A

Na microscopia óptica o glómerulo é normal
Na microscopia eletrônica ocorre a fusão dos processos podocitários

28
Q

Quais as etiologias da glomeruloesclerose segmentar focal (GESF)?

A

Primária: idiopática, GESF familiar (histórico) + comum
Secundária: sobrecarga glomerular, sequela de lesão renal, hiperfluxo. Pode estar associada a diversas patologias (regra da exceção)

29
Q
A
30
Q

Quais as etiologias da glomerulopatia membranosa?

A

Deve SEMPRE procurar causas secundárias, como tumor sólido (mama, pulmão, cólon, estômago, esôfago, melanoma, prostata), hepatite B, AINH, lupus

31
Q

Como realizar o diagnóstico da glomerulopatia membranosa primária?

A

Autoanticorpos para receptor de fosfolipase A2 de tipo M (PLA2R), são altamente sugestivos de GM primária

32
Q

Classificação da glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)?

A

TIPO I – associação com hepatite C + presença de crioglobulinas circulantes
TIPO II – doença de depósito denso (DDD)

33
Q

Como realizar o diagnóstico da glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)?

A

Investigação inicial, consome C3, biópsia renal

34
Q

Quais a etiologias da nefrite intersticial aguda (NIA)?

A

Darmacoinduzida (DROGAS - diuréticos, rifampicina, omeprazol, grandes antibióticos, AINE, sulfa)

35
Q

Quais as manifestações clínicas da nefrite intersticial aguda (NIA)?

A

febre, rash cutêno, eosinofilia,

36
Q

Quais as etiologias da estenose de artéria renal?

A

Doença arterosclerótica, displasia fibromuscular de artéria renal

36
Q

Quais a etiologias da necrose tubular aguda (NTA)?

A

Isquemia: choque (hipoperfusao), contraste iodado
Toxinas: droga (aminoglicosideos), rabdimolise

37
Q

Qual a conduta da necrose tubular aguda (NTA)?

A

suporte, regenera em 7 dias

37
Q

Como realizar o diagnóstico da estenose de artéria renal?

A

USG com doppler das artérias renais; Arteriografia renal é o padrão ouro

37
Q

Quais as manifestações clínicas da estenose de artéria renal?

A

Hipertensão acelerada, maligna ou resistente, sopro abdominal

38
Q

Qual a classificação de injuria renal aguda ?

A

Classificação de Kdigo, avalia o débito urinário e compara a creatinina basal e a nova medida. Estágio 1, 2 e 3

38
Q

Como realizar o tratamento da estenose de artéria renal?

A

Angioplastia

39
Q

Quais as etiologias da injúria renal aguda?

A

Pré renal: hipovolemia
Renal: glomerular, NTA, NIA
Pós renal: obstrução

40
Q

O que a doença renal crônica avalia?

A

TFG e albuminúria

41
Q

Qual a classificação da doença renal crônica?

A

TFG:
≥ 90 grau 1
≥ 60 grau 2
≥ 30 grau 3
≥ 15 grau 4
≤ 15 grau 5

Albuminúria:
< 30 A1
30-300 A2
> 300 A3

42
Q

Quais as etiologias da DRC?

A

Principalmente HAS e DM

43
Q

Qual a conduta da DRC?

A

IECA ou BRA + SGLT2
Estatinas para pacientes > 50 anos como nefroproteção
Dieta com restrição de água, sódio, potássio, proteína
Evitar agentes nefrotóxico: AINE, aminoglicosídeo, uso de contraste iodado
Tratar complicações: anemia e doença óssea
Preparar substituição renal no estagio G4
Diálise ou transplante no estagio G5

44
Q

Quais as causas de rabdomiolise ?

A

Traumática, relacionadas ao exercício, uso de drogas (estatinas, colchicina)

45
Q

Quais as manifestações clínicas da rabdomiolise?

A

Mialgia, fraqueza muscular, urina escura (mioglobinúria)

46
Q

Como realizar o diagnóstico para rabdomiolise?

A

Enzimas musculares aumentadas CPK

47
Q

Qual a conduta para rabdomiolise?

A

Hidratação intravenosa com SF 0,9%

48
Q

Qual a etiologia da síndrome hemolítica-urêmica ?

A

E. coli 0157:h7

49
Q

Quais as manifestações clínicas da síndrome hemolítica-urêmica ?

A

Insuficiência renal, plaquetopenia, anemia hemolítica microangiopática (dificuldade da hemácia passar - esquizócito); gastroenterite

50
Q

Qual a conduta da síndrome hemolítica-urêmica ?

A

suporte, doença é autolomitada 7-21 dias
Não deve fazer antibiótico, devido ao risco de aumentar toxina circulante por matar as bactérias