Nefro 3- Distúrbios Hidroeletrolíticos Flashcards

1
Q

Valor normal do sódio

A

135-145

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2
Q

Principal papel do sódio?

A

Determinar a osmolaridade plasmática

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3
Q

Fórmula Osmolaridade Plasmática e valor de referência

A

Na x 2 + Glicose/18 + Ureia/6

285 a 295

*Se for BUN, substituir na ureia e dividir por 2,8

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4
Q

Fórmula Osm efetiva ou tonicidade

A

Na x 2 + glicose/18

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5
Q

Gap osmótico- Fórmula e o que ela indica

A

Osm medida (Osmômetro) - Osm Plasmática

Se maior ou igual 10, indica intoxicação exógena

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6
Q

Causas de hiponatremia não-hiposmolar

A

Diabetes- Hiponatremia hiperosmolar

Hiperlipidemia e proteinemia- Hiponatremia isosmolar

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7
Q

Quais mecanismos controlam a osmolaridade?

A

Centro da sede e hormônio antidiurético

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8
Q

Qual a célula mais afetada nos distúrbios do sódio?

A

Neurônio

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9
Q

Definição de hiponatremia

A

Na < 135

Excesso de água ou ADH

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10
Q

Primeiro passo na investigação de um paciente com hiponatremia

A

Procurar sinais de desidratação (hipovolemia)

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11
Q

Causas de hiponatremia

A

Hiponatremia hipovolêmica (mais comum): sangramentos, perda digestiva

Hiponatremia hipervolêmica: ICC, cirrose (paciente inchado)

Hiponatremia euvolêmica: SIADH e hipotireoidismo

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12
Q

Causas da Síndrome de Secreção Inapropriada de ADH

A

S- SNC (hemorragias, HSA…)
IA- Iatrogenia (psicofármacos: antidepressivo, haldol)
D- Doenças pulmonares (Oat cells: carcinoma de pulmão, legionella)
H- HIV

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13
Q

Três parâmetros importantes que são encontrados na SIADH

A

Natriurese > 40 Na
Aumento da osmolaridade da urina
Uricosúria

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14
Q

Hiponatremia com lesão neurológica: no que pensar?

A

Síndrome cerebral perdedora de sal

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15
Q

Fisiopatologia da Sindrome cerebral perdedora de sal

A

SNC libera BNP -> Natriurese -> estimula ADH -> Reabsorção de água -> Hiponatremia -> Hipovolemia

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16
Q

Clínica Hiponatremia

A

Se aguda ( < 48h ): cefaleia, convulsão, coma

Se crônica: não tem sintomas (adaptação)

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17
Q

Tratamento da Hiponatremia

A

1) Hipovolêmica: dar volume em SF 0,9%
2) Hipervolêmica: restrição hídrica + furosemida
3) Normovolêmica: Ingesta salina + restrição hídrica e furosemida se resposta inadequada*

Caso a ingesta salina seja contraindicada (ICC,eg) pode-se usar demeclociclina ou vaptanos

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18
Q

Síndrome da desmielinização osmótica. Por que ocorre?

A

Reposição rápida de Na, levando a mielinólise pontina (por desidratação cerebral)

19
Q

Tratamento hiponatremia

A

Quando aguda sintomática (Na <125)

1) Repor com salina a 3 %
Elevar natremia em até 3 meq em 3 horas ou 12 meq em 24 horas

20
Q

Fórmula para cálculo do déficit de Na

A

Déficit = 0,6 x Peso x (Na desejado- Na atual)

*se mulher, usar 0,5

Dividir por 17 para converter para g/Nacl

Fazer regra de 3 para achar o volume

21
Q

Regra prática para cálculo de déficit de sódio

A

Calcular o deficit e multiplicar por 2, que dará o volume

22
Q

Hipernatremia- definição

A

Na >145 - Déficit de água ou ADH

23
Q

Causas de hipernatremia

A
Incapacidade de beber líquidos (coma, RN, idosos)
Diabetes Insipidus (central, nefrogênica)
24
Q

Quadro clínico hipernatremia

A

Desidratação neuronal (cefaleia, hemorragia, coma)

*apesar de pouco específico, a hemorragia costuma ser a lesão com maior correlação

25
Tratamento hipernatremia
Água potável (VO ou enteral) SG 5% ou NaCl 0,45% IV *Reduzir no máximo 10 meq em 24h
26
Complicação da reposição rápida de água
Edema cerebral
27
Valor de referência do potássio
3,5 a 5,5
28
Principal compartimento do potássio?
Intracelular, principalmente células musculares (armazenamento)
29
Papel do potássio na fisiologia?
Excitabilidade neuromuscular
30
Quais mecanismos controlam o potássio?
pH alcalino, adrenalina, insulina (fazem o armazenamento do K para dentro da célula)
31
Célula que mais sofre com os distúrbios do potássio
Célula muscular
32
Definição hipocalemia
K < 3,5. Perda de K ou aumento do armazenamento
33
Causas hipocalemia
Armazenamento: Alcalose metabólica Cetoacidose diabética em tratamento Uso de B2 agonista inalatório Suplementação de vitamina B12 Perda externa: Hiperaldosteronismo, diuréticos, vômitos e diarreia, anfotericina B
34
Clínica Hipocalemia
Fraqueza, caimbras, íleo paralítico, efeitos cardíacos no ECG
35
A queda do K é proporcional às alterações no ECG. V ou F
Verdadeiro
36
Alterações da hipocalemia no ECG
1º alteração - onda T achatada Aparece onda U Onda P apiculada: tardio
37
Tratamento hipocalemia
Reposição KCl via oral (3-6g/dia) Se intolerância ou K < 3 NaCl 0,45% (210 ml) + KCl 10% (40ml). Correr em 4 horas *se for KCl 9%, dar 20 ml (metade)
38
O soro glicosado é uma opção na reposição de KCl, caso o NaCl não esteja disponível. V ou F
Falso. O soro glicosado estimula a insulina, que piora a hipocalemia
39
Qual conduta devo me lembrar em pacientes refratários ao tratamento de reposição do KCl?
Corrigir a hipomagnesemia
40
Definição de hipercalemia
K acima de 5,5
41
Causas de hipercalemia
Liberação celular: acidose radomiólise lise tumoral hemólise maciça Retenção: hipoaldosteronismo, insf. renal, IECA, espironolactona, Heparina
42
Clínica hipercalemia
Fraqueza, cãimbras, alterações cardíacas
43
Alterações no ECG da hipercalemia
Onda T apiculada, com base curta (onda T em tenda) | Onda P achatada e alargamento do QRS (alterações tardias)
44
Tratamento hipercalemia
1º passo: estabilizar a membrana do miocárdio* Gluconato de cálcio 10%, 1 amp. 2 a 5 min *Se K > 6,5 ou alterações no ECG 2º Passo: Reduzir o K: armazenar na célula - Glicoinsulinoterapia (insulina 10UI + glicose 50g) - B2 agonista inalatório - NHCO3 (se acidose) Manutenção: Furosemida ou resina de troca (poliestireno: Sorcal) Refratário: Diálise