Nefro 1- Glomerulopatia Flashcards

1
Q

Sinônimo de síndrome nefrítica

A

Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)

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2
Q

Tipo de hematúria na síndrome nefrítica

A

Hematúria dismórfica

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3
Q

Cilindro clássico encontrado nas glomerulonefrites

A

Cilindros hemáticos

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4
Q

Nome da proteína que forma os cilindros hialinos

A

Proteína de Tamm-Horsfall

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5
Q

Achado clínico mais comum da síndrome nefrítica

A

Hematúria

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6
Q

Faixa de proteinúria nefrítica

A

150 mg/dia a 3,5g/dia

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7
Q

Patogenia da GNDA

A

70%- deposição de imunocomplexos

30%- pauci-imune (sem imuncomplexo- ANCA +)

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8
Q

Causa mais comum de síndrome nefrítica

A

Glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE)

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9
Q

Principal causa de GNDA primária

A

Doença de Berger (nefropatia por IgA)

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10
Q

Faixa etária mais acometida na GNPE

A

2 a 15 anos

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11
Q

Agente etiológico associado a GNPE

A

Streptococcus beta hemolitico grupo A (streptococcus pyogens)

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12
Q

Infecções vinculadas ao GNPE e período de incubação

A

Piodermite (impetigo e erisipela): 15 a 28 dias- média 3 semanas

Faringoamigdalite: 7-21 dias- média 10 dias

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13
Q

Apresentação clínica da GNPE

A

Hematuria macroscopica
Oliguria
Edema
Hipertensão arterial

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14
Q

GNPE- cursa com manifestação extrarrenal?

Rash e artrite

A

Não, deve-se pensar em causas sistêmicas

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15
Q

4 perguntas para confirmação de GNPE

A

Houve infecção recente?
Período de incubação compatível?
A infecção foi estreptocócica?
Tem queda transitória do complemento?

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16
Q

Exames para confirmação de infecção por estrepto na GNPE

A

ASLO para faringoamigdalite

Anti-Dnase B para piodermite

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17
Q

Quanto tempo o complemento deve normalizar na GNPE?

A

Até 8 semanas

Normalmente 2 a 3 semanas

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18
Q

Quando se deve indicar biópsia na GNPE?

A

Anúria ou oliguria por mais de 72 horas

C3 baixo > 8 semanas

Proteinuria nefrotica por mais de um mês

Hipertensão ou hematúria macroscopica por mais de 1 mês

Função renal alterada por mais de 1 mês

Na prática- toda vez que a GNPE estiver estranha

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19
Q

Aspecto de corcova ou giba na microscopia eletrônica- qual doença?

A

GNPE

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20
Q

Tratamento GNPE

A

Repouso e restrição hidrossalina
Furosemida
Hidralazina

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21
Q

Antibióticos na GNPE- deve usar?

A

Usados para controle de recidiva e de transmissão

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22
Q

Prognóstico GNPE

A

Ótimo. 90% recuperam completamente

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23
Q

Principal sinal a ser observado na evolução da GNPE

A

Oliguria. Deve sumir em até 72 horas

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24
Q

Paciente pós GNPE, com alteração no EAS, o que fazer?

A

Nada. A hematúria microscópica pode persistir por até 2 anos e a proteinúria leve por até 5 anos

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25
Qual população tem pior prognóstico na GNPE?
Os adultos
26
GNPE com oliguria > 72 horas. O que fazer?
Biópsia renal
27
GNRP- achado na biópsia
Crescentes em mais de 50% dos glomerulos renais
28
GNRP e aumento de anticorpo MBG. Hipótese?
Doença de Goodpasture
29
GNRP e ANCA positivo. Hipóteses?
Vasculites em geral | GN pauci imune idiopática
30
Síndrome de goodpasture- clínica
Síndrome pulmão-rim: hemorragia pulmonar (hemoptise) + GNRP
31
GNRP- clínica
Síndrome nefrítica cursando com falência renal
32
Síndrome pulmão rim. Hipóteses principais?
Síndrome de goodpasture Granulomatose de Wegener Poliarterite microscópica LES
33
Tratamento síndrome goodpasture
Plasmaferese | Corticoide (prednisona) + imunossupressor (ciclofosfamida)
34
Doença de Goodpasture- consome complemento?
Não
35
Síndrome nefrótica- valores da proteinúria
>3,5g/24 horas adulto >50 mg/kg/24h crianças ou 40mg/h/m2 Relação proteína/Cr > 2
36
Síndrome nefrótica- características
Proteinuria maciça Hipoalbuminemia Edema Hiperlipidemia/ Lipidúria
37
Principais proteínas perdidas na síndrome nefrótica
Albumina Antitrombina 3 Imunoglobulinas
38
Principal bactéria associada a infecção no paciente com síndrome nefrótica
Streptococcus pneumoniae
39
Patogenia da hiperlipidemia na síndrome nefrótica
Aumento de síntese hepática de lipoproteínas
40
Quadro clínico Trombose de veia renal na síndrome nefrótica
``` Varicocele do lado esquerdo Hematúria Macroscópica Aumento proteinúria Redução do débito urinário Assimetria dos rins ```
41
Formas de síndrome nefrótica mais associada com trombose de veia renal
``` Glomerulopatia membranosa (principal) Glomerolonefrite membranoproliferativa Amiloidose ```
42
Deve-se realizar anticoagulação profilática em paciente com síndrome nefrotica?
Não, apenas se tiver complicações tromboembolicas documentadas
43
Infecção mais comum associada a síndrome nefrótica e germe causador
Peritonite bacteriana espontânea. Streptococcus pneumoniae
44
Causa mais comum de síndrome nefrotica em crianças
Doença lesão mínima (85%)
45
Achado na microscopia eletrônica da doença lesão mínima
Fusão dos processos podocitarios
46
Faixa etária mais acometida pela doença lesão mínima
1 a 8 anos
47
Quadro clínico da doença lesão mínima
Síndrome nefrótica. Geralmente com TODOS os sinais e sintomas
48
Condições associadas a doença por lesão mínima
Linfoma de Hodgkin | Uso de AINES
49
Doença lesão mínima: como está o complemento?
Normal
50
Achados de exame na DLM
``` Proteinuria mais seletiva Sem consumo de complemento Hematúria microscópica (20%) IgG reduzido, IgM aumentado Sem sinais de glomerolonefrite no EAS ```
51
Tratamento doença lesão mínima
Corticoide (resposta dramática!!!) Prednisona diária ou alternada por 8 semanas!
52
Quando associar outras drogas no tto de doença lesão mínima?
Nos casos recidivantes frequentes (+ 4 por ano)
53
Indicação de biópsia na DLM
Pcts não responsivos Pcts com recidivas frequentes Pcts < 1 ano ou > 8 anos Casos atípicos (HAS, hematuria macro...)
54
Principal forma de síndrome nefrotica primária em adultos
GEFS
55
Mecanismos de lesão da GEFs secundária
1- sequela direta de doença glomerular 2- sobrecarga 3- hiperfluxo
56
Manifestação clínica da GEFS
Síndrome nefrótica franca na maioria dos casos Pode ser encontrada hipertensão arterial e hematúria microscópica!!!
57
Complemento sérico na GEFS idiopática
Normal
58
Tratamento GEFS idiopática
Corticóide (Prednisona 3 a 4 meses)
59
Quais medicamentos são indicados para diminuir a progressão da falência renal na GEFS?
IECA ou BRA | Estatinas
60
Condições associadas a glomerulopatia membranosa
Idiopática Infecciosa- hepatite B, hanseníase, sífilis... Neoplásica- tumores sólidos Medicamentos- captopril, sais de ouro, d-penicilamima LES
61
Alteração histopatológica da glomerulopatia membranosa
Espessamento da membrana basal
62
Manifestação clínica da glomerulopatia membranosa
Sindrome nefrotica clássica, de início insidioso
63
Faixa etária mais acometida pela glomerulopatia membranosa idiopática
30-50 anos Segunda causa mais comum de síndrome nefrótica em adultos
64
Complicações importantes que podem cursar com glomerulopatia membranosa
``` Eventos tromboembolicas (TVR, TVP, TEP) GNRP ```
65
Exames obrigatórios na avaliação do paciente com glomerulopatia membranosa
Lembrar das causas possíveis. Deve-se rastrear sempre para neoplasia!! FAN, complemento Anti Dna HbsAg, anti-hcv, VDRL Rx torax, us abdomen
66
Evolução da Glomerulopatia membranosa
Variável. Desde remissão completa (20%) até perda progressiva da função renal (40-50%)
67
Tratamento glomerulopatia membranosa
Prednisona+ciclofosfamida IECA ou BRA Estatinas
68
Patogenia da glomerulopatia membranoproliferativa
Expansão e proliferação celular do mesangio, que invade as alças capilares
69
Principais doenças associadas a glomerulopatia membranoproliferativa
Hepatite C e crioglobulinemia essencial
70
Histopatologia da glomerulonefrite membranoproliferativa
Espessamento das alças capilares com aspecto em duplo contorno
71
Duas características marcantes da glomerulopatia membranoproliferativa
1- Associação comum entre síndrome nefrítica e nefrótica | 2- Alta incidência de trombose de veia renal
72
Características laboratoriais da glomerulopatia membranoproliferativa
Consumo de complemento por mais de 8 semanas Proteinúria nefrótica associada a hematúria
73
Principal diagnóstico diferencial da GN membranoproliferativa
GNPE Lembrar da duração do queda do complemento
74
Dois subtipos de GN membranoproliferativa
1- por deposição de imunocomplexos 2- por deposição de complemento. Este cursa com aparecimento no soro de FATOR NEFRITICO C3!!!
75
O que se deve pesquisar antes de iniciar o tratamento na GN membranoproliferativa
Rastrear para Hepatite C crônica (causa secundária)
76
Tratamento GN membranoproliferativa idiopática
Prednisona (+ ciclofosfamida casos graves) IECA Estatinas
77
Amiloidose- corante utilizado
Vermelho do congo
78
Mecanismo de lesão da doença de Berger
Depósito de IgA no mesângio
79
Doença de Berger- sinônimo
Nefropatia por IgA
80
Achados na Histopatologia da doença de Berger
MO: GN focal ou difusa IFI: depósitos mesangiais de IgA
81
Condições associadas a deposição de IgA no mesângio
Cirrose, doença celíaca, dermatite herpetiforme, artrite soronegativa
82
3 formas de apresentação doença de Berger
Hematúria microscópica assintomática (adultos) Surtos de hematúria Macroscópica (crianças, precipitados por IVAS) Síndrome nefrítica franca
83
Achados laboratoriais na doença de Berger
Complemento normal Aumento da IgA sérica (1/2 pacientes) Depósito de IgA na derme (1/2 pacientes)
84
Forma de apresentação da doença de Berger que tem melhor prognóstico
Hematúria Macroscópica recorrente
85
Exame de confirmação de doença de Berger
Biópsia renal
86
Indicação de biópsia na nefropatia por IgA
``` Proteinuria significativa (+ 1g dia) Sinais de sindrome nefrítica ou insuficiência renal ```
87
Evolução da nefropatia por IgA
Variável. Hematúria microscópica até perda renal
88
Sinais de mau prognóstico doença de berger
Idade avançada, homens, Cr > 1,5, proteinuria persistente (1 a 2 g dia), hipertensão arterial, ausência de hematúria macro, esclerose e crescentes
89
Tratamento nefropatia por IgA
Corticoide (grupo de mau prognóstico) IECA ou BRA Estatinas
90
Mal de Alport- características
Hematúria assintomática, SURDEZ NEUROSSENSORIAL, alteração oftalmológicas e insuficiência renal
91
Síndrome hemolítico-urêmica- Agente etiológico associado
Escherichia coli sorotipo O157:H7
92
Síndrome hemolítico-urêmica está associada a qual doença
Gastroenterite invasiva, com diarreia sanguinolenta
93
Faixa etária mais acometida pela síndrome hemolítico-urêmica
2 a 4 anos de idade
94
Síndrome hemolítico-urêmica. A biópsia é necessária para confirmar o diagnóstico?
Não
95
Tríade clássica da síndrome hemolítico-urêmica
Insuficiência renal Plaquetopenia Anemia hemolítica microangiopática
96
Deve-se usar ATB para erradicar a infecção intestinal na síndrome hemolítico-urêmica?
Não! Os ATBs são contraindicados, pois aumentam a liberação de toxinas e o dano glomerular
97
Tratamento síndrome hemolítico-urêmica
Suporte