NAC Flashcards

Revisão P2

1
Q

Quais os tipos de Laparotomias Longitudinais Medianas?

A

Supra-Umbilical
Infra-Umbilical
Supra e Infra desviando o umbigo

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2
Q

Quais os tipos de Laparotomias Longitudinais Paramedianas (pouco usadas - em desuso)?

A

Pararretal Interna (próxima 1 a 2 cm da linha média)
- Pararretal Interna Supra-Umbilical
- Pararretal Interna Infra-Umbilical
- Pararretal Interna Para-Umbilical
- Pararretal Interna Supra e Infra

Transrretal (metade da topografia do músculo Reto do Abdômen, entre a Pararretal Externa e Interna:
- Supra-Umbilical
- Infra-Umbilical

Pararretal Externa:
- Pararretal Externa Supra
- Pararretal Externa Infra

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3
Q

PLANO SUBTOTAL (3 Planos)?

A

1º plano: fecha peritônio e musculoaponeurose juntos: ponto X, fio 1.0 ou 2.0; inabsorvível; Prolene ou Nylon
2º plano: fecha subcutâneo: ponto simples, fio Vicryl ou Catgut
Cromado 3.0, absorção lenta | ou Catgut simples 3.0 de absorção rápida
3º plano: fecha a pele - ponto Sarnoff ou simples, fio Nylon 3.0 (homem)/4.0(mulher), inabsorvível

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4
Q

Fechamento em 4 planos?

A

1º Peritônio: chuleio simples ou ancorado; fio absorção lenta - Vicryl ou Catgut Cromado; número 0 ou 1.0; começa em uma extremidade e termina em outra.
2º Aponeurose: ponto em X, fio Nylon ou prolene 1.0 ou 2.0, inabsorvível (fica o resto da vida). É a camada que oferece resistência à parede.
3º Subcutâneo: ponto simples; fio de absorção lenta - Catgut Cromado ou Vicryl, ou de absorção rápida - Catgut Simples; número 3.0
4º Pele: ponto Simples ou Sarnoff; fio inabsorvível - Nylon 4.0 (mulher) ou 3.0 (homem)
Em laparotomia limpa pode usar intradérmica
Sutura potencialmente contaminada não usamos sutura contínua e sim separada
Em pacientes que vão ser reabertos pode fazer chuleio na aponeurose ou ponto subtotal separado

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5
Q

Quais as características das Laparotomias Longitudinais?

A

Universais
Permitem ampliação
Rápida abertura e fechamento
Pouco sangramento
Ideais para cirurgias de urgência
Mediana e pararretal interna ==> Ausência de secção de vasos ou nervos importantes
Mediana Supra ==> maior risco hérnias

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6
Q

Quais as preocupações com o Pneumoperitônio?

A

Acidose Respiratório
Restrição Diafragmática
Redução do Retorno Venoso

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7
Q

Qual posição é utilizada para a cirurgia de Vídeo na colecistectomia?

A

Cefaloaclive + Decúbito Lateral

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8
Q

Em qual local é mais comumente feito a pulsão na técnica de Pneumoperitônio Fechada?

A

Cicatriz Umbilical
Utiliza-se a Agulha de Veress para o procedimento, pois essa é calibrada para que a porção cortante fique para fora quando encontra uma resistência específica relacionada a aponeurose

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9
Q

Quando a risco de utilizar a técnica de Pneumoperitônio Fechada?

A

Quando paciente já possui cicatrizes prévias, aderências (alças do delgado, gorduras do omento - abaixo das cicatrizes)

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10
Q

Quando há risco de risco de utilizar a técnica de Pneumoperitônio Fechada, opta-se por qual técnica?

A

Técnica Aberta de Hasson

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11
Q

Quais equipamentos ficam na Torre de Vídeo?

A

Insuflador
Monitor
Óptica
Câmera

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12
Q

Como é feito a distribuição da equipe e instrumentos na cirurgia de Vídeo?

A

Monitor e instrumentador ➔ lado direito do paciente

Anestesiologista ➔ posicionado próximo da região cervical

Cirurgião e 1º Auxiliar ➔ lado esquerdo do paciente

Monitor sempre posicionado de frente para o cirurgião

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13
Q

Quais as complicações que podem ocorrer na cirurgia por vídeo?

A

Lesão Vascular: pode ocorrer em várias etapas

Lesão Eletrotérmica: materiais com problemas de revestimentos podem causar lesões devido ao comprometimento do revestimento/isolante elétrico

Enfisema: pode ser observado no pós operatório; vedação do portal comprometida leva a entrada de gás no subcutâneo, pré-peritônio e outras camadas

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14
Q

Quais os tipos de técnicas cirúrgicas por vídeo?

A

Anterógrada: de baixo para cima

Retrógrada: de cima para baixo

Mista: de baixo para cima e de cima para baixo

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15
Q

Quais as características das laparotomias longitudinais?

A

Universais e com pouco sangramento
Rápida abertura e fechamento
Permite ampliação
Não há secção de nervos e vasos
Ideal para cirurgias de urgência
Mediana Suprau’mbilical tem maior risco de hérnias

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16
Q

Quais as complicações das Laparotomias?

A

Hematoma de parede
Infecção de parede
Deiscência da sutura
Lesão de ramos nervosos (hipoestesias, atrofias musuclares)

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17
Q

Quais fatores influenciam a escolha da incisão?

A

Local do órgão alvo
Abordagem de órgão único ou múltiplo
Possibilidade de ampliação
Cicatriz prévia
Possibilidade de reconstrução parietal
Aspectos anatômicos e estéticos
Procedimento eletivo ou de urgência
Tipo constitucional
Intensão curativa ou paliativa
Cirurgias programadas
Tempo de exposição do órgão

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18
Q

Quais as indicações de Gastrostomia serosa?

A

Suporte Nutricional
Descompressão (atonia gástrica que ocorrem em grandes queimados, sépsis abdominal, traumatismos cranianos)

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19
Q

Quais as indicações de Gastrostomias temporárias ou provisórias?

A

Pacientes que em um curto período de tempo irão voltar a se alimentar normalmente - AVC, estenose péptica benigna, desordem motora

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20
Q

Quais as indicações de Gastrostomias permanentes ou definitivas?

A

Pacientes com neoplasias em estágios avançados sem perspectiva de melhora

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21
Q

Gastrostomia - STAMM?

A

STAMM (túnel perpendicular ao eixo do estômago): após a fixação da sonda são realizadas suturas seromusculares em bolsa ao redor da sonda, bolsas concêntricas com uma distância de 1 a 1,5 cm. São feitas tantas bolsas necessárias para formação de um túnel de em
média 4 cm.

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22
Q

Gastrostomia de WITZEL?

A

WITZEL (túnel longitudinal ao eixo do estômago): sonda colocada ao longo do eixo do estômago, em direção ao piloro, com suturas seromusculares. Em uma extensão de 4 cm, pontos com distância de 1 cm (quando muito próximos podem impedir a passagem da dieta), forma-se um túnel seroso.

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23
Q

Quais as contraindicações da Gastrostomia Endoscópica?

A

Obstruções mecânicas
Obesidade mórbida ou alguma deformidade da parede que contraindique a punção gástrica transparietal

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24
Q

Quais as contraindicações para qualquer tipo de Gastrostomia?

A

Ascite
Peritonite
Carcinomatose
Coagulopatia

25
Q

Quais as indicações de Colostomias?

A

*Desvio do trânsito fecal em intervenções cirúrgicas para tratamento de ferimentos
anorretocólicos;
* Desvio do trânsito fecal quando há obstruções do cólon terminal, por imperfuração anal, neoplasias ou processos inflamatórios (doença de Crohn, retocolite ulcerativa, entre outros);
* Tratamento paliativo nos casos de neoplasia inoperável do cólon distal, com obstrução;
* Fístulas reto-vaginais e perfurações não-traumáticas de segmentos cólicos;
* Lesões perineais extensas, como na síndrome de Fournier

26
Q

Indicações de Estomas temporários?

A

Obstrução intestinal aguda;
Diverticulite;
Volvo (torção intestinal);
Paralisia congênita intestinal;
Fistulas;
Traumas cólon esquerdo;
Megacólon congênito;
Anomalia anorretal;
Síndrome de Fournier

27
Q

Indicações de Estomas Permanentes?

A

Tumores de reto e/ou canal anal (com invasão);
Trauma irreversível;
Prolapso retal;
Paralisia do esfíncter anal;

28
Q

Quais as porções do Cólon são fixas?

A

Cólon Ascendente e Descendente

29
Q

O que é a Manobra de Toldt?

A

Incisão do peritônio na goteira parietocolica (direita/esquerda), com mobilização do Cólon Ascendente e Descendente

30
Q

O que é uma Fístula Mucosa?

A

Segmento distal de uma porão móvel do intestino que foi exteriorizada mas que não existe trânsito (colostomia em duas boas)

31
Q

Caso o segmento distal não seja móvel, o que deve ser feito em uma Colostomia?

A

O segmento deve ser suturado e fechado

32
Q

O que é a Colostomia de Hartmann?

A

Também conhecida como Colostomia Terminal
- Boca proximal funcionante
- Boca distal sepultada
Usada principalmente na doença diverticular complicada

33
Q

O que é a Colostomia em Duas Bocas?

A

Boca proximal funcionante
Boca distal não funcionante (fistula mucosa)

34
Q

Quando é indicado a exteriorização do segmento distal de uma Colostomia?

A

Quando a porção distal se apresenta edemaciada, com grande nível de dilatação e grande quantidade de conteúdo fecal
A exteriorização é indicada para evitar complicações futuras - como fístula do segmento distal

35
Q

Qual a indicação para Colostomia em Alça?

A

Patologias em que a intenção não é ressecar o segmento do intestino, mas sim desviar o trânsito na região acometida

Como não há ressecção, apenas abertura do intestino com o objetivo de desviar o
fluxo intestinal, chamamos o procedimento de colostomia em alça

36
Q

Quais as principais indicações para Colostomia?

A

Doença Diverticular Complicada
Volvo de Sigmoide

37
Q

Quais os Critérios de Sucesso para Colostomia?

A
  • A alça do delgado a ser exteriorizada deve ter, no mínimo, uma extensão de 5cm, para permitir sua eversão sem tensão;
  • Ausência de isquemia;
  • Ausência de tensão do segmento intestinal na exteriorização (orifício de contrabertura abdominal); em caso de tensão, uma maior extensão de cólon deve ser mobilizada
38
Q

Quais as complicações da Colostomia?

A
  • Irritação cutânea: evitada pelo uso de bolsas e pomadas protetoras, que evitam o contato entre o conteúdo fecal e a pele.
  • Processo inflamatório que ocorre na serosa da alça exteriorizada;
  • Infecção da pele ou do subcutâneo, causando celulite pericolostômica;
  • Estenose por abertura insuficiente da parede abdominal;
  • Estenose temporária decorrente do edema da boca cólica;
  • Angulação do cólon exteriorizado por passagem sinuosa pelos diferentes planos da parede abdominal;
  • Hérnia paracolostômica, particularmente nas colostomias terminais;
  • Necrose e retração do coto cólico, que ocorre por falta de suprimento sanguineo no coto exteriorizado;
  • Fístula: evento raro que ocorre como resultado da fixação da alça à parede abdominal ou a partir de pequenos focos de necrose na parede da alça;
  • Prolapso ou procidência do coto cólico: complicação mais frequente nas colostomias em alça;
39
Q

Qual a complicação tardia mais grave da Esplenectomia?

A

A complicação tardia mais grave da esplenectomia é a sepse, que pode ser minimizada com imunização pré-operatória para os organismos encapsulados mais comuns, incluindo infecção por Meningococos, Pneumococos e Heamophilus influenzae tipo B;
Deve ser feita 2 semanas antes do procedimento (em cirurgias eletivas) ou em até 14 dias pós cirurgia

40
Q

Qual ligamento é o mais posterior e mais importante porque passam os elementos do pedículo esplênico?

A

Ligamento Pancreatico-esplênico

41
Q

Qual ligamento tem no seu interior os vasos gástricos curtos ?

A

Ligamento Gastro-Esplênico

42
Q

Quais são os ligamentos vascularizados e os avasculares?

A

Vascularizados:
- Ligamento Pancreático-Esplênico
- Ligamento Gastro-Esplênico
- Ligamento Espleno-Cólico

Avasculares:
- Ligamento Freno-Esplênico

ATENÇÃO! Os ligamentos avasculares podem se tornar vascularizados em caso de hipertensão porta, onde ocorre um processo de neovascularização

43
Q

Quais as indicações de Esplenectomia?

A

Doenças hematológicas benignas (anemia, púrpura trombocitopênica) – Função fisiológica do baço está exacerbada

Neoplasias (linfoma, leucemia)

Doenças benignas (cistos, pseudocistos)

Abscesso esplênico

Trauma esplênico (+ comum)

Atenção!! Atualmente busca-se uma conduta mais conservadora em relação a
cirurgia de esplenectomia total (geralmente deixa-se uma porção do baço)

44
Q

Qual a preferência por esplenectomia de urgência?

A

Em situações de urgência a preferência é a esplenectomia aberta, com incisão mediana supra umbilical → facilidade de acesso, rapidez, possibilidade de ser ampliada caso exista outra lesão
concomitante a do baço

45
Q

Qual a preferência por esplenectomia em casos eletivos ou com baços de tamanho aumentado?

A

ESPLENECTOMIA IN SITU →
Laparotomia subcostal esquerda

Embora a incisão mediana seja aplicada preferencialmente para os casos de ruptura do baço, a incisão subcostal esquerda é uma outra opção na ressecção eletiva, principalmente quando se tratam de baços aumentados de volume.
O tamanho do baço é uma consideração cirúrgica a ser valorizada: quando se trata
de baço aumentado de volume, o risco de sangramento na mobilização do órgão é
maior; por isso, prefere-se um acesso à retrocavidade, flexionando o ligamento
gastroesplênico, com controle da irrigação vascular por meio da ligadura da artéria
esplênica, antes de qualquer mobilização do baço.

46
Q

Aonde podem ser encontrados os Baços Acessórios?

A

1º Hilo esplênico
2º Ligamento gastroesplênico e gastrocólico
3º Epíplon maior
4º Mesentério
5º Espaço pré-sacro

47
Q

Quando que pode ser feito a Esplenectomia com Mobilização Total?

A

Mobilização inicial do baço pode ser feita apenas em casos de trauma ou volume do baço normal.

  • Nos casos de trauma com volume de baço normal, o baço é inicialmente mobilizado pela separação das junções ligamentosas avasculares.
  • O baço é, então, trazido para fora da incisão, através de um movimento manual de divulsão com a mão, entre o baço e o diafragma, permanecendo este apenas ligado pelos ligamentos vasculares (gastro-esplênico e pancreático-esplênico).
  • A partir da mobilização inicial, deve ser feita a dissecção vascular dos ligamentos vasculares; pode ser feito de cima para baixo ou de baixo para cima: a dissecção pode ser feita a partir do gastroesplênico ou pelo esplenocólico
    o Secção e ligadura do lig.esplenocólico;
    o Colocar compressa no leito esplênico;
  • Os vasos gástricos curtos são ligados duplamente e seccionados transversalmente, com uma atenção especial para não ocorrer trauma de parede gástrica.
    o Essa manobra permite a dissecção definitiva do hilo do baço, com uma ligadura individual e secção de artéria e veia esplênica.
    o Durante o curso dessa dissecção hilar, deve-se atentar para não lesar cauda do pâncreas, impedindo assim a formação de cistos, pseudocistos e pancreatite.
48
Q

Quando devemos preservar os baços acessórios?

A

Devem ser conservados em traumas abdominais;
▪ Fator de proteção imunológica.

49
Q

Quando devemos ressecar os baços acessíorios?

A

Devem ser ressecados em doenças hematológicas;
▪ Atividade exacerbada de destruição de plaquetas, por exemplo

50
Q

O que é a Esplenectomia Parcial (Segmentar)?

A

A circulação do baço é segmentar, o que permite a realização de ressecções parciais
Em casos de lesões polares (extremidades) do baço, existe a possibilidade de ressecção apenas da porção lacerada do órgão
Ligaduras vasculares do referido segmento
O tecido esplênico é friável e altamente vascularizado; por isso, além das ligaduras vasculares, é necessária a ligadura do parênquima esplênico por pontos isolados
Às vezes, há a colocação de remendos de tecidos hemostáticos responsáveis pela
absorção de sangramento residual

51
Q

O que é o Período latente de Baldet?

A

Período entre o trauma com tamponamento temporário de uma laceração ou a presença de um hematoma subcapsular pequeno, mas que tem um crescimento gradual e que eventualmente irá romper - necessário pensar em trauma de baço, diagnosticar e determinar se o tratamento será conservador ou cirúrgico - evitando um choque hipovolêmico

52
Q

Qual é a indicação dos exames de imagem para suspeita de trauma do baço?

A

Paciente instável = bloco cirúrgico
Clara indicação para laparotomia
Instabilidade hemodinâmica
Agitação
Alergia ao meio de contrate

Paciente estável = TC
Trauma fechado
Estabilidade hemodinâmica
Exame físico normal ou não confiável

53
Q

O que é o Sinal de Kehr?

A

Dor na extremidade do ombro homolateral à lesão, constitui uma evidência de irritação diafragmática, e ocorre em 50% dos pacientes com traumatismo esplênico

54
Q

O que é o Lavado Peritoneal?

A

Em pacientes instáveis hemodinamicamente é feito a punção abdominal com agulha - se na punção coletar sangue não-coagulável = o teste é POSITIVO = indicação de Laparotomia

55
Q

Quando deve-se ter cautela mesmo com estabilidade hemodinâmica?

A

Cautela: lesões graus III e IV, mesmo com estabilidade hemodinâmica

56
Q

Quais as regras fundamentais para optar pelo tratamento não-cirúrgico?

A
  • Paciente hemodinamicamente estável;
  • Recursos institucionais: laboratoriais seriados, exames de imagem e bloco cirúrgico na vigência de necessidade cirúrgica.
  • Tomografia computadorizada: fundamental para a seleção do tratamento não cirúrgico
57
Q

Quais as complicações comuns as duas técnicas cirúrgicas de Esplenectomia?

A
  • Respiratórias: comuns em cirurgias do andar superior do abdômen;
  • Abscessos;
  • Fístulas: podem ser tanto gástricas quanto pancreáticas;
  • Pancreatite;
  • Sangramento;
  • Infecções;
  • Dependente das vias de acesso:
    • Via aberta: eviscerações e hérnias;
    • Videolaparoscópicas: pneumoperitônio;
58
Q

Quais as complicações fisiológicas mais comuns?

A

Trombocitose e Leucocitose (75% dos casos)
Atelectasia (20 - 40%)
Abscesso Subfrênico (3 - 13%)