MIOCARDIOPATIA Flashcards

1
Q

Definição

A

Grupo de doenças do miocárdio associadas a disfunção mecânica ou elétrica
Pode estar associada a hipertrofia ou dilatação

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2
Q

Classificações das miocardiopatias

A

De acordo com a Elise
COMPROMETIMENTO DA FUNÇÃO VENTRICULAR
-Sistólica - dilatada
-Diastólica - hipertrófica e restritiva
DISFUNÇÃO ELÉTRICA
-Displasia arritmogênica do VD, síndrome de Brugada e Takotsubo

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3
Q

Definição de miocardiopatia dilatada

A

Coração enfraquecido, dilata
É a doença do miocárdio mais comum
Associado a história familiar de MSC e AVE

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4
Q

Causas

A

Idiopática (mais comum)
DAC (isquemica)
Miocardite viral
Causas químicas (quimioterápicos)
Toxinas (drogas, álcool)
Deficiências vitamínicas
Doenças reumáticas (LES, SAF)
Doenças endócrinas
Miocardiopatia periparto

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5
Q

Como investiga primeiro

A

CAT, para investigar SCA

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6
Q

Quadro clínico

A

Cai a FE, aumenta a PD2 e isso altera o enchimento ventricular
Aumenta a pressão do átrio para manter o débito e aumenta também as pressão das veias pulmonares
PRINCIPAL SINTOMA É A DISPNEIA
Normalmente o acometimento ocorre entre 40-60 anos
Se não tratar, tem EAP
Exame físico - B3 (galope ventricular), arritmias, crepitantes, estertores

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7
Q

Exames complementares

A

RX - congestão (cefalização da trama, linhas B de Kerley, DERRAME PLEURAL A DIREITA)
Ecocardiografia - diz o grau de comprometimento da FE e dissincronia
RNM - ajuda a ver isquemia e perfusão

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8
Q

Tratamento

A

Evitar evolução para IC e sintomas
SEMPRE USAR IECA E BB
Outros: espironolactona, digitálicos

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9
Q

Tratamento cirúrgico

A

Ressincronizador -BRE (parede em assincronia) e não respondeu ao tratamento clínico
CDI (cardiodesfibrilador implatável) - usar quando paciente tiver histórico de MSC
*Cuidar com hiperpotassemia e hipertireoidismo, podem predispor a MSC

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10
Q

Definição miocardiopatia hipertrófica

A

Função contrátil está preservada, há comprometimento da dilatação no ventrículo
Pode ter componente genético
Pode ter causa associada a estenose aórtica e hipertensão
Mais comuns em homens de 20 anos ou 50 anos
Quanto mais cedo os sintomas, maior a gravidade da doença

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11
Q

Tipo

A

Simétrica (aumenta o septo e a parede) - relação entre septo/ parede posterior = 1
Assimétrica - relação entre septo/parede posterior está acima de 1,5

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12
Q

Sintomas da miocardiopatia hipertrófica

A

FE está normal
Diastole é comprometida, há congestão e DISPNEIA
Pedir ECO e ECG para investigar no paciente jovem, pois o ECG pode ser inocente
Além da dispneia, há ANGINA (aumenta a quantidade de fibras, mas a vasculatura se mantém, há alteração oferta - demanda)
SÍNCOPE = isquemia e fibrose associadas a arritmias, se houver obstrução, pode ocorrer por baixo fluxo

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13
Q

Exame físico da miocardiopatia hipertrófica

A

B4 (disfunção diastólica), TJ, refluxo hepatojugular, sopro mitral

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14
Q

Exames complementares para a investigação

A

Ecocardiograma
RX
RM
Holter
ECG (sinais de sobrecarga)

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15
Q

Tratamento medicamentoso

A

Lembrar que não adianta dar inotrópico positivo, pois a função sistólica está normal
BB - aumentar o tempo de enchimento diastólico
BCC - melhorar enchimento diastólico e arritmia, preferência pelo verapamil
Casos refratários - Disopiramida 250 - 500mg e amiodarona
***NÃO USAR DIURÉTICO E VASODILATADOR! VAI DIMINUIR O QUE TÁ DENTRO DO VENTRÍCULO E AUMENTA A OBSTRUÇÃO
SE FA FAZ ANTICOAGULANTE

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16
Q

Tratamento intervencionista

A

Alcoolização da artéria septal
Miectomia septal
Marca passo
CDI

17
Q

Risco para MSC

A

HMF +
Síncope inexplicada sem pródromos
TV não sustentada
FEVE <50%
***Elise (risco no geral, não só pra morte súbita): Crianças e adolescentes, evolução para a forma dilatada, aneurisma apical, doença arterial
concomitante, obstrução intraventricular severa, realce tardio na RM e pacientes que já fizeram alcoolização septal

18
Q

Definição miocardiopatia restritiva

A

O problema não está nem na sístole nem na diástole, há INFILTRAÇÃO entre as fibras miocárdicas
Principal causa é endomiocardiofibrose

19
Q

Causas de miocardiopatia restritiva

A

Esclerodermia, amiloidose, sarcoidose, hemocromatose, endomiocardiofibrose

20
Q

Quadro clínico

A

ICD (AFETA MUITO OS ATRIOS)

21
Q

Exames complementares

A

ECG com baixa voltagem em todas as derivações
RX com derrame pleural, mas SEM CONGESTÃO pulmonar
Ecocardiografia - ventriculos normais e átrios alterados
Diagnóstico é específico para cada doença, bem como o tratamento

22
Q

Doença de Takotsubo

A

Dor torácica sem DAC
Ocorre balonização apical do VE com hipercinesia
É restritiva e reversível
Vai acabar tratando como DAC, mas vai ver que recuperou a função ventricular em 12 semanas

23
Q

Explique a síndrome de Brugada

A

Problemas eletricos, primeira manifestação pode ser MSC
Pseu BRD com R´em barbatana de tubarão (S-ST encovado) e ondas T negativas
Homens jovens e asiáticos, componente genético
Abordagem - CDI

24
Q

Explique a displasia arritmogênica do VD

A

Infiltração gordura interfere na qualidade do funcionamento ventricular
Há desarranjo na condução do impulso, pode evoluir para FV, MSC e ICD
Tratamento é CDI