MEDICINA INTERNA P2 Flashcards

1
Q

Quais são as principais subdivisões do córtex adrenal e suas respectivas funções?

A

O córtex adrenal é subdividido em:

•	Fascicular: Produz cortisol, estimulado pelo ACTH.
•	Glomerular: Produz aldosterona, estimulada pelo sistema renina-angiotensina-aldosterona.
•	Reticulada: Produz andrógenos, também estimulado pelo ACTH.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Como ocorre regulação e liberação do CORTISOL?

A

Estimulação Inicial no Hipotálamo: Quando o organismo percebe situações de estresse, níveis baixos de glicocorticoides (como o cortisol) ou uma necessidade de ajuste no metabolismo, o hipotálamo libera o hormônio liberador de corticotrofina (CRH).

Estimulação da Hipófise: O CRH viaja até a hipófise anterior, estimulando a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH).

Estimulação das Glândulas Adrenais: O ACTH circula pelo sangue e chega às glândulas adrenais (ou suprarrenais), onde estimula a zona fasciculada do córtex adrenal a produzir e liberar cortisol.

Função do Cortisol: O cortisol age em diversos tecidos do corpo para ajudar na resposta ao estresse, aumentar os níveis de glicose no sangue, mobilizar proteínas e lipídios, e inibir processos inflamatórios.

Feedback Negativo: Quando os níveis de cortisol no sangue atingem um valor adequado, eles inibem a liberação de CRH pelo hipotálamo e de ACTH pela hipófise. Isso diminui a estimulação das glândulas adrenais e reduz a produção de cortisol, mantendo o equilíbrio hormonal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

O que é e como ocorre a esteroidogênese no córtex da adrenal?

A

é o processo de produção de hormônios esteroides a partir do colesterol. Esse processo ocorre nas três zonas principais do córtex adrenal: glomerulosa, fasciculada e reticular.

  1. Zona Glomerulosa - Produção de Mineralocorticoides (Aldosterona) -> Regula o equilíbrio de sódio e potássio, influenciando a pressão arterial e o volume sanguíneo.
  2. Zona Fasciculada - Produção de Glicocorticoides (Cortisol) -> Atua na resposta ao estresse, regulação do metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, e tem efeitos anti-inflamatórios.
  3. Zona Reticular - Produção de Androgênios (DHEA e Androstenediona) -> Contribuem para o desenvolvimento de características sexuais secundárias e são precursores para hormônios sexuais.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

o que é insuficiencia adrenal?

A

é uma condição em que as glândulas adrenais não produzem hormônios suficientes para atender às necessidades do corpo. Esses hormônios incluem os glicocorticoides (como o cortisol), mineralocorticoides (como a aldosterona) e, em alguns casos, os androgênios.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

o que ocorre na insuficiencia adrenal primária (doença de addison)?
Quais são as causas? Efeitos? Sintomas? Tratamento?

A

Causa: Ocorre quando o córtex adrenal é danificado, geralmente devido a uma resposta autoimune, infecções (como tuberculose), tumores, ou outras doenças infiltrativas.

Efeitos: Como afeta diretamente as glândulas adrenais, a produção de cortisol, aldosterona e androgênios é reduzida.

Sintomas:
Fadiga extrema e fraqueza
Perda de peso e diminuição do apetite
Hipotensão (pressão arterial baixa)
Hiperpigmentação da pele (escurecimento da pele em algumas áreas, especialmente em locais de fricção)
Desejo por sal e desidratação, devido à baixa produção de aldosterona
Náuseas, vômitos e dores abdominais

Tratamento: reposição de mineralocorticoide (fludrocortisona)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

pq ocorre hiperpigmentação na insuficiencia adrenal primária? E a hipercalcemia?

A

HIPERPIGMENTAÇÃO:
O ACTH é derivado de um precursor chamado proopiomelanocortina (POMC), que, além de gerar ACTH, também dá origem ao hormônio melanócito-estimulante (MSH), responsável pela pigmentação da pele.
Como os níveis de ACTH estão muito elevados na insuficiência adrenal primária, isso resulta em níveis elevados de MSH, que estimula os melanócitos (células de pigmentação) na pele, causando escurecimento em várias áreas do corpo.

HIPERCALCEMIA:
A insuficiência adrenal primária leva frequentemente à deficiência de aldosterona, o que resulta na perda de sódio e água pelos rins. Isso causa uma diminuição do volume intravascular e desidratação.
A desidratação pode concentrar o cálcio no sangue, resultando em hipercalcemia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

O que é hiperplasia adrenal congênita?

A

É uma condição causada pela deficiência da 21-hidroxilase, essencial para a produção de aldosterona e cortisol. Causa virilização e hipotensão grave.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que ocorre na síndrome de Cushing?

A

condição causada pelo excesso de cortisol no organismo. Esse aumento de cortisol pode ser resultado de uma produção excessiva pelo próprio corpo ou do uso prolongado de medicamentos corticosteroides (como prednisona).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais são os tipos de síndrome de cushing?

A

Síndrome de Cushing Exógena: mais comum

Causa: Uso prolongado de medicamentos corticosteroides para tratar doenças inflamatórias ou autoimunes (como artrite reumatoide ou asma).
Explicação: O corpo recebe cortisol em excesso de fontes externas (medicamentos), o que suprime a produção natural de ACTH e cortisol pelas adrenais.

Síndrome de Cushing Endógena:

Causa: Produção excessiva de cortisol pelo próprio organismo.

Ela pode ser subdividida em:

Doença de Cushing: A causa mais comum da síndrome de Cushing endógena, onde um adenoma (tumor benigno) na hipófise produz ACTH em excesso, estimulando as glândulas adrenais a produzir mais cortisol.

Tumor Adrenal: Tumores benignos ou malignos na glândula adrenal que produzem cortisol em excesso.

Síndrome de Cushing Ectópica: Certos tumores fora da hipófise (como os de pulmão) produzem ACTH ou substâncias semelhantes, estimulando as adrenais a liberar cortisol.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como é feito o diagnóstico de insuficiência adrenal?

A

Primeiro tem que pedir cortisol basal, caso ele esteja abaixo de 3 confirmo hipocortisolismo. Após isso é necessário saber se é primário ou secundário, para isso peço ACTH:
Primário: >100
Secundário: <100

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

O que é uma insuficiência adrenal secundária? Causas?
Efeitos? Sintomas? Tratamento?

A

Causa: Ocorre devido à produção insuficiente de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise, que é responsável por estimular as adrenais a produzirem cortisol. Pode ser causada por lesões na hipófise, uso prolongado de corticosteroides ou outras condições que afetam o hipotálamo ou a hipófise.

Efeitos: Nesse caso, a produção de cortisol é prejudicada, mas a produção de aldosterona geralmente é preservada (porque sua regulação depende mais do sistema renina-angiotensina).

Sintomas: igual da primária, mas NÃO tem hiperpigmentação, nem hipercalcemia.

Tratamento: reposição de glicocorticoides (prednisona e hidrocortisona).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são os sintomas específicos da insuficiência adrenal primária?

A

Hipercalemia e hiperpigmentação, que ocorrem devido à destruição do córtex adrenal e à elevação de ACTH.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

O que é hiperaldosteronismo primário e quais são suas causas? Sintomas? Diagnóstico?

A

É a produção excessiva de aldosterona, causada principalmente por adenoma produtor de aldosterona ou hiperplasia adrenal bilateral.

Sintomas: hipertensão e hipocalemia

Diagnóstico: solicita aldosterona e APR (atividade plasmática de renina), depois faz o calculo da relação aldosterona/APR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Como diagnosticar síndrome de cushing?

A

hipercortisolismo:
1- cortisol salivar ou sérico noturno
2- cortisol urinário de 24h
3- cortisol pós dexametasona

Se 2 de 3 derem + posso fazer diagnóstico.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

O que caracteriza uma crise adrenal? Sintomas? Tratamento?

A

ocorre quando há uma queda súbita dos níveis de cortisol, geralmente em resposta ao estresse físico, como infecções, traumas, cirurgias ou suspensão abrupta de corticosteroides.

Sintomas:
Dor intensa (nas costas, abdômen ou pernas)
Vômitos, diarreia e desidratação
Pressão arterial extremamente baixa, choque e perda de consciência

Tratamento:
dobra dose de corticoide em situações de estresse. Caso tenha hipotensão, vômitos, desidratação e alteração nível de consciência:
- faz expansão volêmica com SF 0,9%
- hidrocortisona: 100mg IV em bolus e 50mg 8/8h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

O que é um feocromocitoma? Sintomas?

A

feocromocitoma é um tumor raro e, geralmente, benigno que se desenvolve nas células cromafins da medula adrenal, a parte interna das glândulas adrenais. Essas células produzem catecolaminas.

A tríade clássica inclui crises de sudorese, cefaleia e palpitações, muitas vezes associada à hipertensão.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

O que é incidentaloma adrenal e como deve ser investigado?

A

É uma lesão adrenal detectada incidentalmente em exames de imagem.
Deve-se investigar hiperproduções hormonais:

  • TODOS OS PACIENTES: síndrome de Cushing
  • Para hipertensos/ hipocalemia: hiperaldosteronismo)
  • se o nodulo com características não benignas: feocromocitoma
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

O que faz o eixo somatotrófico?

A

sistema responsável pela produção e regulação do hormônio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1 (IGF-1)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

O que é hipopituitarismo e quais são suas causas?

A

Hipopituitarismo é a deficiência parcial ou completa da hipófise anterior. Pode ser congênito ou adquirido.
Causas adquiridas: Tumor hipofisário, tratamentos como cirurgia ou radioterapia, doenças inflamatórias/infiltrativas (sarcoidose, histiocitose), síndrome de Sheehan e traumatismos cranioencefálicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais são as causas mais comuns de hiperprolactinemia?

A

• Fisiológicas: Gestação, amamentação, estresse, estímulo da parede torácica
• Doenças sistêmicas: Hipotireoidismo primário, insuficiência adrenal primária, insuficiência hepática e renal crônica
• Doenças hipotalâmicas/hipofisárias: Prolactinomas, tumores que comprimem a haste hipofisária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

quais medicamentos que mais geram hiperprolactinemia?

A

antipsicóticos (haloperidol, risperidona, quetiapina)
Antidepressivos: iSRS e tricíclicos
Antihipertensivos: verapamil e metildopa
Procinéticos: metoclopramida, domperidona, bromoprida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual é o tratamento de escolha para prolactinomas?

A

• Agonistas dopaminérgicos: Cabergolina (0,5 mg, menos efeitos colaterais e mais eficaz), bromocriptina (mais efeitos colaterais e menos eficaz)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

O que é acromegalia e quais são suas causas?

A

A acromegalia é causada pelo excesso de GH. Suas principais causas são:

*	Excesso de GHRH ou GH extrahipofisário
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais exames são usados para diagnosticar acromegalia?

A

• Dosagem de IGF-1. Se elevado, realizar TOTG com dosagem de GH
• Confirmado laboratorialmente, solicitar RNM de hipófise

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

O que é pneumonia adquirida na comunidade (PAC)?

A

É uma infecção do parênquima pulmonar, que ocorre fora do ambiente hospitalar, geralmente acompanhada de manifestações sistêmicas como febre, tosse produtiva e dispneia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Quais são as principais vias de acesso dos patógenos na pneumonia?

A
  1. Inalatória
    1. Aspiração
    2. Hematogênica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quais são os principais mecanismos de defesa pulmonar contra infecções?

A

Barreiras físicas (muco, cílios), macrófagos alveolares, reflexos de tosse e mecanismos imunológicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quais são os sintomas comuns da pneumonia adquirida na comunidade?

A

Febre, queda do estado geral, dispneia, tosse (produtiva ou não), expectoração purulenta, dor pleurítica e hemoptise (geralmente com raias de sangue).

Idosos: alteração estado mental, descompensação de doenças de base e geralmente sem febre

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Como é feito o diagnóstico de PAC?

A

O diagnóstico baseia-se em uma clínica compatível (sintomas respiratórios e febre), exame físico e achados de infiltrado pulmonar novo em exames de imagem, como o raio-X de tórax.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Quais exames de imagem podem ser usados para diagnóstico de PAC?

A

• Raio-X de tórax: padrão diagnóstico inicial
• Tomografia Computadorizada (TC): maior sensibilidade para detecção de infiltrados
• Ultrassonografia (USG): avaliação de complicações como derrame pleural

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Quais exames laboratoriais são importantes no diagnóstico de PAC?

A

• Hemograma (geralmente leucocitose)
• Proteína C reativa (PCR) elevada
• Investigação etiológica (culturas de escarro, sangue e vírus)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Quais são os patógenos mais frequentes na PAC?

A

• Bactéria mais comum: Streptococcus pneumoniae
• Vírus: Influenza, SARS-CoV-2
• Patógenos podem variar conforme a epidemiologia e estado vacinal da população.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Quais são os principais escores prognósticos usados para determinar o tratamento da PAC?

A
  • PSI (Pneumonia Severity Index): maior acurácia para determinar a mortalidade.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Qual é o tratamento para pacientes ambulatoriais c
PAC?

A
  • sem comorbidade, sem uso recente de antb. sem fator de risco para resistência, sem contraindicação ou história de alergia
    = AMOXICILINA ou AMOXICICLINA + CLAVULANATO
  • com fatores de risco, doença grave, uso recente de antibióticos
    = B.LACTÂMICO + MACROLÍDEO CLAVULIN + AZITROMICINA
  • alergia a b.lactâmico/ macrolídeo
    = moxifloxacino ou levofloxacino ou gemifloxacino (5-7d)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Qual é o tratamento para pacientes internados PAC?

A

ceftriaxona(7d) com azitromicina (5 dias)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Quais são as complicações mais comuns da pneumonia adquirida na comunidade?

A

• Derrame pleural (parapneumônico simples ou complicado)
• Abscesso pulmonar
• Insuficiência respiratória
• Sepse/choque séptico
• Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Quais são as principais indicações de vacinação pneumocócica para prevenir PAC?

A

• Adultos ≥60 anos
• Indivíduos entre 20 e 59 anos com doenças crônicas, imunossuprimidos, disfunção esplênica/asplenia
• Institucionalizados

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

O que são quedas em idosos?

A

São uma síndrome geriátrica com alta mortalidade, relacionada à perda funcional, institucionalização e maior uso do sistema de saúde.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Quais são as complicações das quedas em idosos?

A

As complicações incluem declínio funcional, medo de cair, depressão, isolamento social, imobilidade, tromboembolismo, infecções e hospitalização.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Quais são os fatores de risco intrínsecos para quedas em idosos?

A

Antecedentes de quedas, idade avançada, sexo feminino, uso de medicamentos, condição clínica aguda ou crônica, distúrbios de marcha e equilíbrio, desnutrição, declínio cognitivo e déficit visual.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Quais são os fatores extrínsecos que aumentam o risco de quedas em idosos?

A

Iluminação inadequada, superfícies escorregadias, tapetes, obstáculos no caminho, ausência de corrimão e uso de sapatos inadequados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Quais fatores aumentam o risco de complicações após uma queda?

A

Uso de anticoagulantes, morar sozinho e ser portador de osteoporose.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Qual é o método de avaliação usado para identificar hipotensão postural?

A

O idoso fica deitado por 3 minutos, e a pressão arterial é medida. Após levantar-se, a pressão arterial é medida novamente após 3 minutos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Como se realiza o “Get Up and Go Test”

A

O paciente é observado levantando-se de uma cadeira, caminhando por alguns metros, virando-se e voltando a sentar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Quais medidas podem ser tomadas para prevenir quedas em idosos?

A

Corrigir déficits sensoriais, ajustar dispositivos assistivos, modificar medicamentos, melhorar o ambiente, tratar condições clínicas e ajustar calçados.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Qual é a relação entre quedas e perda de funcionalidade?

A

As quedas estão relacionadas à incapacidade, dependência funcional, piora da qualidade de vida e isolamento social.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

O que é senilidade?

A

Alterações decorrentes do processo de adoecimento, sendo a interação entre o processo natural de envelhecimento (senescência) e os fenômenos patogênicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Quais são os fatores que influenciam o envelhecimento?

A

Variações nas alterações fisiológicas com a idade, presença de doenças, variabilidade intrínseca, estilo de vida, dieta, exercícios, medicamentos, toxinas, e predisposição genética.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

O que caracteriza a síndrome da fragilidade?

A

Redução da reserva e resistência diminuída a estresses, resultando em vulnerabilidade e alto risco de morte.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Quais são as principais síndromes geriátricas?

A

Fragilidade, déficit cognitivo, delirium, quedas, imobilidade, sarcopenia, transtornos de humor, dor, incontinências, polifarmácia, entre outras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

O que são as atividades básicas de vida diária?

A

Atividades essenciais que uma pessoa deve realizar para cuidar de si mesma, como alimentar-se, vestir-se e manter a higiene pessoal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Quais são os principais padrões de incontinência urinária?

A

Incontinência de esforço, incontinência de urgência, e incontinência por transbordamento.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Quais fatores influenciam a polifarmácia em idosos?

A

Uso de 5 ou mais medicamentos, exclusão da população geriátrica de estudos, alterações na farmacocinética e farmacodinâmica, aumento de tecido adiposo, redução da massa muscular e declínio das funções renal e hepática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

O que é o declínio cognitivo relacionado ao envelhecimento?

A

Doenças neurodegenerativas progressivas como as síndromes demenciais, nem todo idoso apresenta declínio, mas testes cognitivos devem ser feitos ativamente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Quais são os sinais clínicos da artrite?

A

Dor, calor, rubor, edema e perda de função.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Qual a diferença entre dor inflamatória e dor não inflamatória nas articulações?

A

dor inflamatória:
- piora com o repouso
- melhora ao longo do dia
- rigidez matinal prolongada
- fadiga significante
não inflamatória é o oposto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

Como é caracterizada a artrite em relação ao modo de instalação?
E em relação a duração?

A

Modo de instalação:
- aguda: súbido, horas ou dias
- subaguda: semanas, meses e anos
Duração:
- aguda: < 6 semanas; autolimitada
- crônica: > 6 semanas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Como caracterizar a artrite em relação ao número de articulações acometidas?
E em relação ao padrão de distribuição?

A

Monoartrite: 1
Oligoartrite: 2 a 4
Poliartrite: >4

Padrão distribuição:
- simétrico: acomete mesmos grupos articulares
- assimétrico: grupos diferentes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Como se caracteriza a artrite em relação ao padrão de comprometimento articular?

A

Aditivo: começa em uma ou poucas articulações e vai “acumulando” novas articulações ao longo do tempo, sem que as articulações previamente acometidas melhorem. Exemplo: artrite reumatoide

Migratório: inflamação cessa em uma articulação e posteriormente inicia-se em outra. Exemplo: A febre reumática e artrite gonocócica.

Intermitente: As articulações ficam inflamadas por um período, depois melhoram completamente, para então a inflamação retornar em um novo episódio, que pode ou não envolver as mesmas articulações. Exemplo: gota e pseudogota e artrites cristalinas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

quais são os tipos de monoartrite?

A
  • aguda: bacteriana não gonoccocica
  • crônica: fúngica e microbatérias
  • gota
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Qual é o quadro clínico típico de uma artrite bacteriana aguda? Quais são os exames solicitados? Qual tratamento?

A

Febre de instalação súbita, calafrios, monoartrite dolorosa com derrame articular e limitação dos movimentos.

Hemograma e coloração de gram

Tratamento: vancomicina para imunocompetentes e vanco + cefalosporina para imunodeprimidos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Qual é o quadro clínico típico de uma artrite tuberculosa? Quais são os exames solicitados? Qual tratamento?

A

mais freq. acometer coxofemoral e joelho, eritema, calor, edema, limitação mobilidade

BAAR, cultura, PCR e analise do líquido sinovial

Tratamento: 2 meses de fase intensiva com rifampicina, isoniazida, pirazinamina e etambutol, seguidos de 10 meses de manutenção com RH

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

Qual é o quadro clínico típico de uma artrite fúngica? Quais são os exames solicitados? Qual tratamento?

A

inicio insidioso, curto e indolente, subagudo ou cronico. Aumento do volume articular, dor, calor, rubor, edema discretos, derrame articular pequeno

Análise de líquido sinovial e biópsia sinovial

Tratamento: antifungicos como fluconazol e anfotericina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

O que é a gota?

A

Uma artropatia inflamatória causada pela formação de cristais de urato monossódico nas articulações. É um tipo de artrite microcritalina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Qual quadro clinico da gota e quais são os exames complementares? quais principais achados importantes?

A

Hipeuricemia assintomática, monoartrite aguda intermitente e autolimitada, acomete mais o pé geralmente metatarsofalangeana.

Hemograma, VHS, PCR, ureia, creatinina, ácido úrico sérico e urinário (urina de 24 horas).
ultrassom: SINAL DO DUPLO CONTORNO (específico de deposição de cristais)
TC: detecta depósitos incipientes de cristais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Quais são as formas de tratamento para a crise aguda de gota?

A

AINES, colchicina, corticoides, repouso relativo e aplicação de gelo local.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

O que caracteriza a doença por deposição de pirofosfato de cálcio (condrocalcinose)? quais exames solicitar? qual tratamento?

A

Deposição de cristais de pirofosfato de cálcio na cartilagem, visível em exames de imagem como tomografia e ultrassonografia.

Exames: analise liquido sinovial e raio X com presença de calcificação da cartilagem articular (condrocalcinose)

Tratamento: AINE 7d

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

quais são os tipos de poliartrite?

A
  • osteoartrite
  • poliartrite
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

qual diferença entre osteoartrite e artrite reumatoide?

A

Osteoartrite: crônica, assimétrica, aditiva, acometimento axial e periférico

Reumatoide: crônica, simétrica, aditiva, pequenas e grandes articulações

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Quais são os sintomas clínicos da osteoartrite?

A

Dor exacerbada ao movimento, insidiosa e de longa duração, com características mecânicas e ausência de sinais sistêmicos inflamatórios.
Sinais: crepitação palpável e derrame articular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

Quais as principais articulações afetadas pela osteoartrite?

A

Joelho (gonartrose), mãos (nódulos de Heberden e Bourchard), quadril (coxartrose), ombros, tornozelo, pés e articulação sacroilíaca.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Como é feito o diagnóstico da osteoartrite?

A

Através de exame clínico, radiografias que mostram esclerose subcondral e osteofitose, e exames bioquímicos, como VHS e PCR, para avaliar a inflamação.
Ressonancia nao usa e US usa para diagnostico diferencial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

Quais são as opções de tratamento para a osteoartrite?

A

medicamentos (analgésicos, AINEs, sulfato de glicosamina e condroitina), medicações intra-articulares (corticosteroides e ácido hialurônico), e opções cirúrgicas (osteotomias e artroplastias).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

O que é artrite reumatoide?

A

Doença inflamatória sistêmica autoimune, crônica e progressiva, que compromete a membrana sinovial e outros sistemas, com alta morbidade e mortalidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

Quais são os fatores de predisposição para artrite reumatoide?

A

Tabagismo, infecções (Parvovírus, Epstein Barr, Micoplasma), obesidade, deficiência de vitamina D, consumo de café e sal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

O que é pannus na artrite reumatoide

A

Tecido inflamatório sinovial em proliferação, granulomatoso, com fibroblastos, citocinas e enzimas ativas que causam destruição articular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

Quais são as manifestações articulares da artrite reumatoide?

A

Dor, edema e limitação de movimentos, com artrite simétrica, crônica e insidiosa, principalmente em mãos, punhos, tornozelos e pés, além de rigidez matinal superior a 30 minutos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

Quais são as deformidades comuns nas mãos com artrite reumatoide?

A

Dedos em pescoço de cisne, dedos botoneira, dedos em martelo, e polegares em Z.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

Quais exames laboratoriais são importantes para o diagnóstico de artrite reumatoide?

A

VHS, PCR, fator reumatóide (FR), anticorpo antipeptídeo cíclico citrulinado (anti-CCP), além de hemograma, ureia e creatinina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

Quais são os critérios diagnósticos da artrite reumatoide?

A
  • Poliartrite simétrica com rigidez matinal prolongada (mais de 30 minutos)
  • duração superior a 6 semanas
  • elevação de provas inflamatórias
  • presença de autoanticorpos.
  • exames de imagem
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

Quais são os tratamentos indicados para artrite reumatoide?

A

Uso precoce de DMARDs (drogas modificadoras do curso da doença), corticóides, antiinflamatórios, e ajustes baseados na reavaliação clínica frequente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

Qual o método de diagnóstico da asma?

A

: O diagnóstico é clínico e confirmado por espirometria, mostrando obstrução e/ou variabilidade no fluxo aéreo. Uma resposta ao broncodilatador é caracterizada por aumento de VEF1 ≥ 200 mL e 12%.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

quais são as comorbidades importantes para asmáticos?

A

rinite, DRGE, obesidade e ansiedade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
84
Q

Quais são os principais medicamentos usados no tratamento da asma?

A

Corticoides inalatórios (CI): budesonida, fluticasona, mometasona, beclometasona.
• Broncodilatadores de longa ação (LABA): formoterol, salmeterol.
• Anticolinérgicos de longa ação (LAMA): tiotrópio.
• Broncodilatadores de curta ação (SABA): fenoterol, salbutamol.
• Anticolinérgico de curta ação: ipratrópio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
85
Q

Quando devem ser utilizados os corticoides orais no tratamento da asma?

A

Devem ser usados em ciclos curtos (5-7 dias) durante exacerbações, evitando o uso prolongado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
86
Q

Quais são os efeitos da asma durante a gestação?

A

A asma pode melhorar, piorar ou se manter estável durante a gestação. Exacerbações são comuns no segundo trimestre e estão associadas a complicações gestacionais, como baixo peso ao nascer e parto prematuro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
87
Q

O uso de medicamentos para asma na gestação causa malformações fetais?

A

Não, o uso dos medicamentos para asma não causa anomalias no feto ou no lactente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
88
Q

O que é considerado asma de difícil controle?

A

Quando a asma permanece não controlada mesmo com o tratamento adequado, podendo ser causada por fatores modificáveis ou controláveis que interferem no controle da doença.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
89
Q

O que caracteriza a asma grave?

A

Asma que permanece não controlada, mesmo com o uso de corticoide inalatório em alta dose e segunda droga de controle ou corticoide oral, por mais de 50% dos dias no último ano.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
90
Q

Qual a importância da técnica correta de uso dos dispositivos inalatórios?

A

Técnica incorreta resulta em subdose, levando ao não controle da asma. O uso correto inclui expiração completa, inalação profunda e rápida, e segurar o ar por 10 segundos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
91
Q

Em que situações o uso de espaçador é recomendado?

A

O uso de espaçador é ideal para todos, mas especialmente indicado para pacientes graves com baixa capacidade inspiratória, crianças pequenas, idosos com demência e em uso de traqueostomia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
92
Q

Onde ocorre a produção de sangue (hematopoiese) na vida intra e extra uterina?

A

Na vida intrauterina, a hematopoiese ocorre no saco vitelino, fígado e baço. Na vida extrauterina, a produção de sangue ocorre principalmente na medula óssea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
93
Q

quais são os VR para Eritrócitos, hemoglobina, hematócrito, HCM, VCM, CHCM e RDW

A

Eritrócitos:
masc: 4.5-6.1
fem: 4-5.4
Hemoglobina:
masc: 12,8-16,3
fem: 11,3-14,5
Hematócrito:
40-54
36-48

HCM: 27-29
VCM: 77-92
CHCM: 30-35
RDW: 10-15

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
94
Q

Quais são os parâmetros analisados no hemograma?

A

O hemograma avalia parâmetros quantitativos e qualitativos das células do sangue, incluindo hemácias, leucócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos, monócitos) e plaquetas, além de índices como hematócrito, hemoglobina, HCM, VCM, CHCM e RDW.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
95
Q

Como é regulada a eritropoiese?

A

A eritropoiese é regulada principalmente pela eritropoietina, um hormônio produzido nos rins em resposta à hipóxia, que estimula a produção de eritrócitos na medula óssea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
96
Q

O que são índices hematimétricos e como são interpretados?

A

Os índices hematimétricos incluem HCM (peso médio de hemoglobina nos eritrócitos), VCM (volume médio das hemácias), CHCM (concentração média de hemoglobina nas hemácias), e RDW (amplitude da distribuição das hemácias). Esses parâmetros ajudam a diagnosticar anemias e alterações na morfologia das hemácias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
97
Q

Quais são as nomenclaturas utilizadas para as alterações morfológicas das hemácias?

A

As alterações morfológicas das hemácias incluem anisocitose (variação de tamanho), poiquilocitose (variação de forma), macrocitose (hemácias grandes), microcitose (hemácias pequenas), entre outras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
98
Q

Quais são as nomenclaturas para as alterações quantitativas dos leucócitos?

A

As principais alterações quantitativas dos leucócitos são leucocitose (aumento), leucopenia (diminuição), neutrofilia (aumento de neutrófilos), neutropenia (diminuição de neutrófilos), linfocitose (aumento de linfócitos), linfocitopenia (diminuição de linfócitos), monocitose (aumento de monócitos), e monocitopenia (diminuição de monócitos).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
99
Q

Quais são as principais funções dos monócitos?

A

Os monócitos têm alta atividade fagocitária, permanecem no sangue por 10-20 horas e, depois, migram para os tecidos, onde se transformam em macrófagos, podendo sobreviver por dias ou meses. São responsáveis pela defesa contra infecções crônicas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
100
Q

Quais são os valores de referência para os monócitos no hemograma

A

100-800/mm³.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
101
Q

Qual é a função dos linfócitos e como estão divididos?

A

Os linfócitos estão envolvidos na resposta imunológica. Os linfócitos B se diferenciam em plasmócitos que produzem anticorpos, e os linfócitos T estão envolvidos na resposta imune celular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
102
Q

Quais são os valores de referência para os linfócitos no hemograma?

A

1000-3800/mm³.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
103
Q

Quais são as principais funções das hemácias?

A

As hemácias transportam oxigênio para todas as células do corpo, vivem por cerca de 120 dias e sua análise no hemograma pode revelar alterações qualitativas importantes para o diagnóstico de anemias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
104
Q

Quais são os principais índices analisados no eritrograma?

A

O eritrograma inclui hematócrito, hemoglobina, número de hemácias, HCM, VCM, CHCM e RDW.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
105
Q

Qual a função dos neutrófilos?

A

Os neutrófilos têm uma alta capacidade fagocitária e são primariamente responsáveis por combater infecções bacterianas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
106
Q

Quais são os valores de referência para os neutrófilos no hemograma?

A

1500-6800/mm³.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
107
Q

Quais são as principais funções dos eosinófilos?

A

Os eosinófilos modulam respostas inflamatórias, estão envolvidos em reações alérgicas e no combate a parasitoses, especialmente helmintíases.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
108
Q

Quais são os valores de referência para os eosinófilos no hemograma?

A

50-400/mm³.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
109
Q

Quais são as principais funções dos basófilos?

A

Os basófilos liberam mediadores inflamatórios como a histamina e estão envolvidos em reações alérgicas do tipo imediato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
110
Q

Quais são os valores de referência para os basófilos no hemograma?

A

0-100/mm³.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
111
Q

O que é o hemograma e qual a sua finalidade?

A

O hemograma é um exame que avalia quantitativa e qualitativamente as células sanguíneas. Ele é utilizado para diagnóstico, monitoramento de condições médicas e tratamentos, além de ser parte dos exames de rotina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
112
Q

Como os resultados do leucograma podem variar em doenças infecciosas?

A

O leucograma varia dependendo da localização e extensão da infecção, do agente etiológico, da magnitude das manifestações sistêmicas, da idade e das condições imunológicas do paciente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
113
Q

O que são anemias carenciais?

A

Anemias carenciais são definidas pela redução significativa do volume de eritrócitos ou hemácias no corpo, geralmente causada pela deficiência de nutrientes essenciais para a eritropoese.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
114
Q

Quais são os principais sinais clínicos que sugerem anemia?

A

Os sinais incluem cansaço (fadiga), palpitações, palidez cutânea e de mucosas, taquicardia, sopro sistólico, e em alguns casos, alotriofagia (pica), comum na deficiência de ferro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
115
Q

Como as anemias são classificadas morfologicamente?

A

As anemias são classificadas em:

•	Microcíticas (VCM abaixo do normal),
•	Macrocíticas (VCM acima do normal),
•	Normocíticas (VCM dentro da normalidade).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
116
Q

O que caracteriza a anemia microcítica e hipocrômica

A

Anemias microcíticas e hipocrômicas são definidas pela presença de eritrócitos pequenos e com baixa concentração de hemoglobina, resultando de diminuição na síntese de heme ou de globina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
117
Q

O que é anemia ferropriva?

A

A anemia ferropriva ocorre devido à redução significativa do ferro corporal total, levando à diminuição da hemoglobina e do hematócrito, e é a anemia mais comum no mundo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
118
Q

Qual é o quadro clínico da anemia ferropriva?

A

Geralmente, progride lentamente, e pacientes jovens podem tolerar uma anemia grave. Em idosos, podem surgir sintomas cardiovasculares como dispneia, angina ou insuficiência cardíaca. Outros sintomas incluem fadiga, palidez, xerostomia, glossite, estomatite angular, unhas quebradiças e alotriofagia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
119
Q

Quais são os fatores de risco para anemia ferropriva?

A

Os principais fatores de risco incluem baixa ingestão de ferro, perda sanguínea crônica, e má absorção do ferro.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
120
Q

Como é feito o diagnóstico da anemia ferropriva?

A

O diagnóstico é feito através do hemograma (Hb, Ht, índices hematimétricos) e contagem de reticulócitos. Níveis baixos de ferritina sérica são o indicador mais confiável de deficiência de ferro. O ferro sérico estará diminuído, a transferrina e a capacidade de ligação do ferro aumentadas, e a saturação de transferrina estará baixa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
121
Q

Quais são os estágios da anemia ferropriva?

A
  1. Depleção do ferro: diminuição dos depósitos de ferro (ferritina).
    1. Deficiência de ferro: redução do ferro sérico e saturação da transferrina.
    2. Anemia ferropriva: sinais clínicos com redução de Hb e Ht.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
122
Q

Qual é o tratamento da anemia ferropriva?

A

O tratamento padrão é o ferro oral (60 a 200 mg/dia de ferro elementar). A ferroterapia só deve ser interrompida quando os níveis de ferritina forem restaurados. Para pacientes com baixa adesão ao ferro oral, o ferro intravenoso pode ser utilizado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
123
Q

O que é anemia megaloblástica e suas causas?

A

A anemia megaloblástica resulta da falha na síntese de DNA, causando a formação de grandes células imaturas. Suas causas principais são a deficiência de cobalamina (vitamina B12) e folato, que são essenciais na produção de DNA.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
124
Q

Quais são as fontes e riscos de deficiência de cobalamina?

A

A cobalamina é obtida de alimentos de origem animal. Lactovegetarianos, gestantes e lactantes têm maior risco de deficiência. O leite materno de mulheres deficientes em cobalamina contém baixos níveis dessa vitamina, o que pode comprometer o desenvolvimento do lactente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
125
Q

Quais são as fontes e fatores de risco para deficiência de folato?

A

O folato é encontrado em alimentos vegetais, laticínios e vísceras. A deficiência pode ocorrer em populações com baixa ingestão desses alimentos, em condições que afetam a absorção intestinal, ou em indivíduos que consomem álcool, que interfere na absorção de folato

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
126
Q

Quais são os sintomas clínicos da deficiência de cobalamina?

A

A cobalamina auxilia na mielinização do SNC, e sua deficiência pode levar a sintomas neurológicos, além de sintomas típicos de anemia como fadiga e palidez.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
127
Q

Como é feito o diagnóstico da anemia megaloblástica

A

O diagnóstico inclui análise do hemograma (anemia, VCM elevado, pancitopenia), mielograma (medula óssea hipercelular), dosagem de cobalamina e folato, além da dosagem de ácido metilmalônico e homocisteína.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
128
Q

Qual é o tratamento para anemia megaloblástica?

A

O tratamento envolve administração parenteral de cianocobalamina ou hidroxicobalamina (1 mg/dia por 7 dias, seguido de doses semanais e depois mensais). A reposição de ácido fólico pode ser feita com doses de 1 a 5 mg/dia via oral.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
129
Q

O que representa a onda P no eletrocardiograma?

A

A onda P representa a despolarização dos átrios, sinalizando sua contração e ejeção de sangue para os ventrículos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
130
Q

Como identificar sobrecarga do átrio direito no ECG?

A

A sobrecarga do átrio direito é indicada por uma onda P pontiaguda com amplitude maior que 2,5 quadradinhos em D2, D3 e AVF.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
131
Q

qual diferença de sobrecarga excêntrica e concêntrica?

A

Excêntrica: sobrecarga de volume. Ex: insuficiencia aortica
Concêntrica: sobrecarga de pressão. Ex: HAS grave não tratada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
132
Q

Qual é a característica da sobrecarga do átrio esquerdo no ECG? quais principais causas?

A

A sobrecarga do átrio esquerdo é indicada por uma onda P bífida ou com “corcova” nas derivações D2 e V1.

causas: insuficiência mitral; estenose mitral; cardiopatia hipertensiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
133
Q

Quais são os critérios para sobrecarga do ventrículo direito (SVD)? principais causas?

A
  • eixo desviado para direita >+90º
  • analiso amplitude da onda R em V1
  • e amplitude da onda S em V5 e V6
    Soma de ambas precisa ser > 10mm

causas: estenose pulmonar, tetralogia de fallot, CIA, estenose mitral, insuficiência tricúspide

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
134
Q

Como identificar sobrecarga de ventrículo esquerdo (SVE) usando o critério de Sokolov?
causas?

A

soma das amplitudes das ondas:
- S em V1
- onda R em V5 ou V6
é maior que 35 mm.

insuficiência mitral, HAS

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
135
Q

O que é hipercalemia e como ela se manifesta no ECG?

A

Hipercalemia é a elevação dos níveis de potássio no sangue acima de 5,5 mEq/L e pode causar achatamento da onda P e ondas T pontiagudas no ECG.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
136
Q

O que pode ocorrer com o complexo QRS em casos avançados de hipercalemia?

A

Em hipercalemia avançada, o complexo QRS pode se alargar, eventualmente formando um padrão sinusoidal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
137
Q

Quais alterações eletrocardiográficas são esperadas em uma insuficiência aórtica?

A

Pode ocorrer hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo, com aumento da cavidade ventricular e espessamento da parede.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
138
Q

Como se calcula o eixo elétrico no ECG?

A

O eixo elétrico é determinado pela relação entre as amplitudes de D1 e AVF, sendo normal entre 0° e 90°.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
139
Q

Qual a alteração no ECG esperada em um paciente com hipocalemia (potássio baixo)?

A

Em hipocalemia, pode ocorrer a presença de onda U proeminente e achatamento da onda T.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
140
Q

O que caracteriza a bradicardia sinusal?

A

É definida por uma frequência cardíaca menor que 60 bpm, podendo ser fisiológica em atletas, causada por distúrbios eletrolíticos, isquemia, ou como efeito de alguns medicamentos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
141
Q

Q: Quando uma pausa sinusal deve ser investigada?

A

A: Pausas sinusais com duração maior que 3 segundos precisam ser investigadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
142
Q

Q: Quais são os tipos de bloqueio atrioventricular (BAV)?

A

A: BAV de primeiro grau, BAV de segundo grau (Mobitz I e Mobitz II), e BAV de terceiro grau (total).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
143
Q

Q: Como é caracterizado o bloqueio atrioventricular de primeiro grau?

A

A: O intervalo PR é prolongado, maior que 0,20 segundos, indicando atraso na condução pelo nó AV.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
144
Q

o que ocorre no BAV de 2º grau?

A

uma ou mais ondas P bloqueadas

No Mobitz I, há aumento progressivo do intervalo PR, porém com incrementos cada vez menores até que uma onda P não é seguida de complexo QRS, pois nao consegue se propagar) onda P bloqueada) -> é um aumento progressivo até que a onda nao consiga mais passar.

No Mobitz II, o intervalo PR é fixo (conto os quadradinhos) e sem alargamento até que uma onda P é bloqueada, não seguida por QRS. a cada X batimentos, 1 não passa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
145
Q

Q: O que caracteriza o bloqueio atrioventricular de terceiro grau (BAVT)?

A

A: Não há condução entre átrios e ventrículos, e a frequência ventricular é mantida por um marcapasso abaixo do nó AV, resultando em dissociação atrioventricular. Ondas soltas com desarranjo total
causas: i

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
146
Q

Q: Quais são as causas comuns de BAVT?

A

A: Pode ser causado por doenças de Chagas, intoxicação medicamentosa, e outras cardiopatias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
147
Q

Q: Quais são os critérios para o diagnóstico de bloqueio de ramo direito (BRD) no ECG?

A
  • QRS alargado >120ms
  • onda R alargada e entalhada, maior que a onda R inicial (parece letra M) em v1, v2 e v3
  • onda S alargada e espessada em D1, V5 e V6
  • onda T com orientação oposta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
148
Q

Q: Em quais condições o bloqueio de ramo esquerdo (BRE) é mais frequentemente encontrado?

A

A: O BRE é comum em pacientes com hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, cardiopatia coronariana, e miocardiopatias.
Lembrar sempre de sindrome coronariana, caso tenha queixa de dor torácica, mesmo sem alteração no eletro pode ser infarto

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
149
Q

Q: Quais são os critérios para o diagnóstico de bloqueio de ramo esquerdo (BRE) no ECG?

A
  • complexo QRS >120
  • ondas R alargadas e monofásicas com entalhes e empastamentos em D1, V5 e V6 (aspecto de torre)
  • onda R com crescimento lento em V1 e v2
    morfologia QS em v1 e v3 com onda S alargada com espessamento ou entalhe em v1 e v2
  • deslocamento de ST e onda T em oposição
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
150
Q

Q: Qual é a característica do bloqueio divisional anterior esquerdo (BDAE)? E o posterior?

A

ANTERIOR: Desvio do eixo para a esquerda, entre -30° e -90°, para identificar o desvio de eixo analiso nessa ordem: por DI positivo, AVF e DIII negativos.
Lembre que desvio de eixo nao é criterio para dignostico. Nao trato

POSTERIOR: eixo +90 e 180. Raro, identificado em pacientes com chagas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
151
Q

Q: Qual é o tratamento inicial para bradiarritmias sintomáticas?

A

A: Pode incluir a administração de atropina, dopamina, e, se necessário, o uso de marcapasso temporário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
152
Q

Q: Quando é indicado o uso de um marcapasso transcutâneo?

A

A: Em situações de emergência, quando não é possível implantar imediatamente um marcapasso transvenoso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
153
Q

Pergunta: Quais são as principais causas da lombalgia?

A

Resposta: As principais causas da lombalgia incluem doenças degenerativas, inflamatórias, infecciosas, neoplásicas, metabólicas, dermatológicas e traumáticas. A dor pode ser irradiada e está relacionada ao envolvimento de articulações periféricas, como a do quadril, e pode ser manifestação de dor referida de órgãos internos, como rim e pâncreas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
154
Q

Pergunta: Qual é a importância da anamnese no diagnóstico de lombalgia?

A

A anamnese é o principal elemento no diagnóstico inicial de pacientes com dor lombar, permitindo uma avaliação precisa das características da dor e possíveis causas

  • tempo d evolução
  • inicio da dor
  • fatores de melhora ou piora​
  • sinais de alerta (febre, dor noturna, perda peso, uso corticoesteroides, imunosupressão, antecedente neoplasico)
  • fatores de risco
  • situação trabalhista
  • irradiação da dor
  • claudicação
    avaliação da incapacidade
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
155
Q

Pergunta: Quais exames físicos são importantes na avaliação de lombalgia?

A

A avaliação física de lombalgia inclui inspeção, palpação, avaliação dos movimentos, exame neurológico e testes especiais, como a inspeção da marcha e do alinhamento da coluna​

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
156
Q

Pergunta: Qual é a fisiopatologia da fibromialgia?

A

Há uma resposta anormal do sistema nervoso central a estímulos periféricos, levando a uma dor amplificada e hiperatividade glutamatérgica​

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
157
Q

Pergunta: Quais são os sinais e qual é o tratamento inicial para hérnia discal com radiculopatia?

A

Dor lombar aguda após esforço em flexão lombar com dor irradiada para um dos membros inferiores até o pé e com trajeto típico da raiz nervosa

O tratamento inicial é conservador e inclui repouso relativo por 7 a 10 dias, evitando atividades com flexão da coluna com peso por 8 a 12 semanas, e medicamentos como corticosteróides, analgésicos e AINES. A cirurgia é indicada em casos que não respondem ao tratamento após 8 semanas​

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
158
Q

o que ocorre na estenose de canal lombar?

A

canal lombar estreito, falta espaço para os elementos neurais no interior do canal espinal.
Claudicação neurogênica = lombalgia cronica + dor e fraqueza em membros inferiores
Piora na extensão lombar e melhora no repouso

Tratamento inicial conservador, analgesicos e cinesioterapia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
159
Q

o que ocorre na sind. da cauda equina?

A

compressão das raizes nervosas lombares, sacrais e coccígeas distais ao término do cone medular na altura das vertebras L1 e L2.
Dor lombar intensa acompanhada de ciatalgia, anestesia em sela, disfunção esfincteriana, fraqueza de membros inferiores

Urgencia ortopédica > cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
160
Q

Pergunta: O que é a fibromialgia e quais são seus principais sintomas?

A

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa crônica caracterizada por dor generalizada, fadiga, distúrbios do sono e sintomas funcionais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
161
Q

Pergunta: Quais são os tipos de dor presentes na fibromialgia?

A

Resposta: Os tipos de dor na fibromialgia incluem:
Dor nociceptiva: relacionada a lesão de tecido e inflamação;
Dor neuropática: resultante de dano ou compressão de nervos periféricos;
Dor nociplástica: modificação reversível do sistema nervoso, com sensibilização central e hiperalgesia​(

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
162
Q

Pergunta: Quais são as principais abordagens terapêuticas para fibromialgia?

A

Resposta: O tratamento da fibromialgia inclui medicamentos como antidepressivos tricíclicos (amitriptilina), anticonvulsivantes (gabapentina e pregabalina) e analgésicos como tramadol. A abordagem também envolve reabilitação física, manejo dos distúrbios do sono e suporte psicossocial​(

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
163
Q

Pergunta: Quais são os principais critérios diagnósticos para fibromialgia?

A

Resposta: Os critérios diagnósticos incluem dor difusa abaixo e acima da cintura, em ambos os lados do corpo, e em pelo menos um segmento da coluna vertebral.
A) presença de dor generalizada, definida como dor em pelo menos 4-5 regiões preestabelecidas
B) sintomas presentes em nivel similar durante, pelo menos, 3 meses
C) pontuações do IDG > 7 e EGS > 5; ou IDG de 4-6 EGS > 9
D) o diagnóstico de FM é valido independentemente de outros diagnósticos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
164
Q

Quais exames avaliam a função da coagulação?

A

-> Tempo de Protrombina (TP): avalia vias extrínseca e comum.
-> Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa): avalia vias intrínseca e comum.
-> Tempo de Trombina (TT): avalia o fibrinogênio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
165
Q

o que ocorre na hemofilia A? e na B?

A

A: ausencia ou um baixo nivel plasmatico de fator VIII. TTPa alterado

B: ausencia ou um baixo nivel plasmatico de fator XI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
166
Q

O que é trombocitopenia e suas classificações?

A

Redução do número absoluto de plaquetas.
Leve: 150.000 a 100.000/μL; Moderada: 100.000 a 50.000/μL; Grave: abaixo de 50.000/μL.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
167
Q

Quais são os sintomas de sangramento em pacientes com trombocitopenia?

A

Petéquias, equimoses, epistaxe, gengivorragia e outros sangramentos mucocutâneos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
168
Q

Quais são os mecanismos que causam trombocitopenia?

A

Aumento da destruição de plaquetas (imunomediados e não imunes).
Diminuição da produção de plaquetas (distúrbios na medula óssea).
Hiperesplenismo (sequestro de plaquetas pelo baço).

169
Q

O que é Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI)? qual diagnostico? tratamento?

A

Distúrbio autoimune com autoanticorpos antiplaquetários.
Diagnostico clinico com trombocitopenia, sem esplenomegalia
Tratamento: assintomáticos sem tratamento. Sangramento ou plaquetas <30000 -> prednisona ou dexametasona IV

170
Q

O que é Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD)?

A

Caracterizada por consumo de plaquetas e fatores de coagulação, levando a sangramentos e trombose.

171
Q

O que é Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)? Clinica? Tratamento?

A

Caracterizada por trombocitopenia de consumo e anemia hemolítica, podendo apresentar tromboses.
Pacientes apresentam sangramento mucocutâneo excessivo, sinais de eventos trombótico

Tratamento: Troca plasmática imediata para reduzir a mortalidade.

172
Q

O que são taquiarritmias supraventriculares?

A

Origem nos átrios ou nó AV, com complexos QRS geralmente estreitos (≤120 ms).

173
Q

características da taquicardia supra

A
  • sempre FC muito alta
  • QRS estreito
  • onda P pouco visível
174
Q

O que caracteriza a reentrada atrioventricular ortodrômica? E a Antidrômica?

A

ORTODRÔMICA: O estímulo desce pelo sistema de condução normal (QRS estreito) e sobe pela via acessória. (nao tem onda P antes do QRS)
ANTIDRÔMICA: quando estímulo desde pela via acessória no sentido anterógrado e sobe pelo sistema de condução no sentido retrógrado (QRS largo)

175
Q

Tratamento de taquiarritmias supraventriculares em pacientes instáveis?

A

Cardioversão elétrica com 100J (monofásico) ou 50J (bifásico).

176
Q

Quais são os tipos de taquicardia ventricular?

A

Pode ser sustentada (≥30 s) ou não sustentada (duração <30 s), com frequência cardíaca superior a 100 bpm.

177
Q

O que é Torsades de Pointes?

A

Forma de taquicardia ventricular polimórfica, geralmente associada a prolongamento do intervalo QT.
- QRS largo, que aumenta e reduz (torção em 2 pontos)

178
Q

O que caracteriza a fibrilação ventricular?

A

Ritmo desorganizado e caótico dos ventrículos, levando a parada cardiorrespiratória.

179
Q

Qual é a importância da fibrilação atrial (FA)? como se apresenta?

A

Maior risco de eventos tromboembólicos, como AVC, e pode levar a insuficiência cardíaca e declínio cognitivo.
- intervalo RR irregular
- sem onda P

180
Q

O que é a DPOC? quais principais fatores de risco?

A

Doença crônica caracterizada por obstrução persistente do fluxo aéreo, associada à inalação de partículas tóxicas.

  • tabagismo
  • poluição
  • ocupação
181
Q

Quais são os sintomas principais da DPOC?

A

Tosse produtiva, dispneia persistente e sibilância.

182
Q

Como a DPOC é diagnosticada?

A

Baseado na espirometria, com VEF1/CVF < 0,7 após broncodilatador.

183
Q

COmo é a classificação GOLD de obstrução na DPOC? **

A

EM PACIENTES COM VEF1/CVF PÓS BRONCO <0,7:

GOLD 1: LEVE : VEF1 >80% PREDITO
GOLD 2: MODERADA: 50% <VEF1 <80% PREDITO
GOLD 3: GRAVE: 30% < VEF1 < 50% PREDITO
GOLD 4: MUITO GRAVE: VEF1 < 30% DO PREDITO

quanto maior o numero, maior gravidade, pq menor será o VEF1

184
Q

Quais são as manifestações clínicas da DPOC?

A

Hiperinsuflação pulmonar, redução da capacidade inspiratória e comprometimento sistêmico.

185
Q

pq gera tosse na DPOC? E a sibilância? E a dispneia?

A

Tosse: hiperprodução de muco, metaplasia escamosa
Sibilância: estreitamento das vias aéreas
Dispneia: hiperinsuflação

186
Q

quais são as escalas importantes na DPOC?

A

MRC: dispneia (>/= a 2 dispneia importante)
CAT: Tosse (>=10 é bastante sintomático)
GOLD: histórico de exacerbação

187
Q

Quais medicamentos são usados no tratamento da DPOC?

A

β-agonistas de ação curta (SABA), β-agonistas de ação longa (LABA), antimuscarínicos de ação curta (SAMA) e longa (LAMA), e corticoides inalatórios.

188
Q

Quais são os principais fatores de risco para DPOC?

A

Tabagismo, idade avançada, exposição a poluentes e fatores genéticos como a deficiência de alfa-1-antitripsina.

189
Q

Quais são as complicações da DPOC?

A

Exacerbações, insuficiência respiratória crônica e cor pulmonale (insuficiência cardíaca direita).

190
Q

Q: O que é o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)?

A

A: É uma doença inflamatória crônica que afeta múltiplos órgãos e sistemas, predominantemente em mulheres jovens, com evolução cíclica de períodos de atividade e remissão.

191
Q

Q: Quais são os principais fatores envolvidos na etiopatogenia do LES?

A

A: A etiopatogenia é multifatorial, envolvendo fatores genéticos, hormonais, ambientais e anormalidades imunológicas.

192
Q

Q: Quais são os fatores genéticos associados ao LES?

A

A: Deficiência do complemento (C1q, C4), polimorfismos genéticos, alelos do MHC (HLA DR2 e DR3), e genes ligados à imunidade inata, como o IFN-α.

193
Q

Q: Como os fatores ambientais influenciam o LES?

A

A: Fatores como exposição à luz ultravioleta, infecções (ex.: vírus EBV, CMV), uso de certos medicamentos (ex.: hidralazina, anti-TNF) e o tabagismo podem desencadear ou agravar a doença.

194
Q

Q: Quais são os principais sintomas constitucionais do LES?

A

A: Adinamia, fadiga, febre, perda de peso, diminuição do apetite, poliadenopatias, mialgia e artralgia.

195
Q

Q: Qual é o tipo mais comum de lúpus cutâneo crônico?

A

A: O lúpus discoide, que forma placas eritematosas e tende a evoluir com cicatrizes, atrofia e alterações de pigmentação em áreas expostas ao sol. mais associado ao LES
ocorre na ausencia de manifestações sistemicas

Lupus tumido: placas ou nodulos cronicos, rosados e violaceos, nao forma cicatriz, nao descama

196
Q
A
197
Q

quais sãos as lesões mais comuns do LE cutâneo agudo

A
  • localizado ou generalizado (asa de borboleta ou eritema malar
  • erupção difusa
198
Q

quais sãos as lesões mais comuns do LE cutâneo subagudo?

A

pápulas eritematosas levemente descamativas , evoluem para placas psoriasiforme e anulares, maior acometimento em ombros, antebraços, pescoço e tronco

199
Q

quais manifestações cutaneas podem ocorrer no lupus?

A
  • fotossensibilidade
  • vasculites
  • vasculopatias
  • livedo articular, tromboflebites e atrofias
  • ulceras
  • alopécia
200
Q

Q: O que é o Fenômeno de Raynaud no contexto do LES?

A

A: É uma alteração vascular funcional caracterizada por vasoespasmo reversível nas mãos e pés, desencadeado pelo frio ou estresse.

201
Q

quais são as manifestações articulares mais comuns do lupus

A

poliartrite simetrica ou assimetrica aditiva em pequenas articulações
deformidades articulares
osteonecrose

202
Q

quais são as manifestações pulmonares e cardiacas mais comuns do lupus

A

fenômeno de reynaud
pericardite
miocardite
endocardite
pleurite
hemorragia alveolar
síndrome do pulmao encolhido
hipertensão pulmonar

203
Q

Q: Quais são algumas manifestações neuropsiquiátricas associadas ao LES?

A

A: Convulsões, cefaleia, doença cerebrovascular, psicose, disfunção cognitiva e síndromes desmielinizantes.

204
Q

Q: Como o LES afeta o sistema hematológico?

A

A: Pode causar anemia, leucopenia, trombocitopenia, linfadenopatia e esplenomegalia.
anemia de doença cronica é a mais comum, depois a ferropriva

205
Q

quais são as manifestações TGI mais comuns do lupus

A

dor abd, nausea, vômito, peritonite, disfagia, DGRE, ulcerações, pancreatite….

206
Q

Q: Quais são as manifestações renais mais comuns no LES?

A

Cobrem cerca de 50- 70% das manifestações clinicas, surgem nos 2 primeiros anos de doença

Glomerulonefrite, com presença de hematúria, proteinúria, edema e hipertensão, sendo a nefrite lúpica uma importante causa de morbimortalidade.

207
Q

Q: Quais exames são fundamentais para o diagnóstico do LES?

A

A: Hemograma completo, função renal, EAS, dosagem de proteínas urinárias, pesquisa de autoanticorpos (FAN), antifosfolipides, e exames de imagem quando necessário.

208
Q

Q: Como é feita a classificação histológica da nefrite lúpica?

A

A: A classificação inclui: Classe I (Nefrite Mesangial Mínima), Classe II (Mesangial Proliferativa), Classe III (Focal), Classe IV (Difusa), Classe V (Membranosa), e Classe VI (Esclerose Avançada).

209
Q

Q: Qual o papel dos antimaláricos no tratamento do LES?

A

A: Hidroxicloroquina e cloroquina são usados para reduzir a atividade da doença, com efeitos imunomoduladores e anti-trombóticos, aumentando a sobrevida.
São os medicamentos de 1ª linha.

210
Q

Q: Quando o Rituximabe é indicado no tratamento do LES?

A

A: É utilizado em casos graves e refratários, especialmente para envolvimento renal, articular, hematológico, cutâneo e neurológico.

211
Q

Q: O que caracteriza as doenças pulmonares intersticiais?

A

A: São um grupo heterogêneo de doenças que afetam o interstício pulmonar, causando inflamação, regeneração e fibrose, podendo envolver vasos, vias aéreas e espaços pulmonares.

212
Q

Q: Como podem ser classificadas as doenças pulmonares intersticiais?

A

A: Pela causa, pela alteração histológica ou pela alteração radiológica.

213
Q

Q: Quais são os principais sintomas de apresentação clínica da DPI?

A

A: Dispneia, tosse seca, hemoptise e sintomas extrapulmonares.

214
Q

Q: Quais exames complementares são usados no diagnóstico de DPI?

A

A: Espirometria, capacidade de difusão, gasometria arterial, radiografia e tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR).

215
Q

Q: Quais são os principais achados no exame físico de DPI?

A

A: Baqueteamento digital, diminuição da expansibilidade pulmonar e crepitações em “velcro”.

216
Q

Q: Quais antecedentes pessoais são importantes para o diagnóstico de DPI?

A

A: História ocupacional, tabagismo, uso de medicamentos e antecedentes de neoplasias ou cirurgias.

217
Q

Q: Quais sinais radiológicos ajudam a diferenciar DPI de outras condições?

A

A: Padrão de “favo de mel”, vidro fosco e presença de micronódulos são específicos e requerem análise especializada.

218
Q

Q: O que são os achados patológicos comuns em DPI?

A

A: Consolidações, nódulos, padrão em “favo de mel”, bronquiectasias e vidro fosco.

219
Q

Q: Qual é o papel da biópsia no diagnóstico de DPI?

A

A: Pode incluir broncoscopia, lavado broncoalveolar (LBA), biópsia transbrônquica e criobiópsia para estudo histopatológico.

220
Q

Q: Quais são as principais abordagens terapêuticas para DPI?

A

A: Remoção de fatores causais, imunossupressão com corticosteroides, uso de ciclofosfamida ou azatioprina, e antifibróticos em casos de fibrose pulmonar idiopática.

221
Q

Q: Como é caracterizada a dor torácica isquêmica?

A

retroesternal geralmente sentida à esquerda
constritiva
mais frequente de manhã
pode piorar aos esforços

222
Q

Q: O que é a angina estável?

A

A: É uma dor torácica desencadeada por esforço de intensidade constante, sem mudanças abruptas nas características da dor.

223
Q

Q: O que é angina instável e como ela difere do infarto?

A

A angina instável ocorre em repouso ou com menor esforço que o habitual, enquanto o infarto apresenta dor prolongada (>20 minutos) e intensa, podendo ter elevação enzimática sem supradesnivelamento de ST.

224
Q

Q: Como é caracterizada a dor de origem pericárdica?

A

A: É uma dor retroesternal que se intensifica com a respiração e melhora com a inclinação do tronco para frente., dor constritiva, duração de horas, agrava com respiração, sem relação com esforço

225
Q

Q: Quais são as características da dor de origem aórtica, como na dissecção de aorta?

A

A: Dor súbita, intensa e lancinante, com irradiação para a região interescapular e ombros, que faz o paciente mudar de posição constantemente.

226
Q

Q: Quais fatores acompanham a dor torácica psicogênica?

A

Palpitações, dispneia, dormência e sintomas emocionais como instabilidade emocional e ansiedade.
- limita-se a ponta do coração
- persiste por hrs e semanas

227
Q

Q: Como o ECG é útil nas isquemias miocárdicas?

A

A: Permite classificar o grau de risco em infarto com ou sem supradesnivelamento de ST, guiando decisões terapêuticas e o prognóstico.

228
Q

Q: Quais outras condições podem causar dor torácica semelhante à isquêmica?

A

A: Pneumonia, embolia pulmonar, pneumotórax espontâneo, hipertensão pulmonar e refluxo gastroesofágico.

229
Q

Q: O que indica a presença de uma onda Q patológica no ECG?

A

A: A onda Q indica necrose miocárdica, com duração superior a 40 ms e amplitude superior a 25% da onda R.

230
Q

Como fica o eletro na isquemia SUBENDOCÁRDICA?

A

FASE HIPERAGUDA <30min:
- onda T simétrica, apiculada, grande

231
Q

Como fica o eletro na isquemia lesão transmural?

A

FASE AGUDA a partir de 30min
- SUPRA ST
- fase onde o infarto já está instaurado

232
Q

Como fica o eletro na isquemia da fase SUBAGUDA ?

A

HORAS OU DIAS:
- ainda tem o SUPRA ST e também ONDA T invertida.

SEMANAS:
- final do SUPRA ST, onda T invertida e também onda Q pontiaguda e grande

233
Q

Como fica o eletro na isquemia da fase CRÔNICA ?

A

MESES / ANOS:
- onda T volta ao normal, mas permanece com onda Q pontiaguda e grande

234
Q

Como é a isquemia SUBENDOCÁRDICA?

A
  • onda T positiva, simétrica e pontiaguda
  • seguimento ST abaixo da linha de base
235
Q

Como é a isquemia SUBEPICÁRDICA / TRANSMURAL?

A
  • onda T negativa, simétrica e pontiaguda
  • seguimento ST acima da linha de base
236
Q

Em uma isquemia com SUPRA-ST, onde está o comprometimento?

A

comprometimento SUBEPICÁRDICO / TRANSMURAL

237
Q

Em uma isquemia com INFRA-ST, onde está o comprometimento?

A

comprometimento SUBENDOCÁRDICO

238
Q

Qual é a frequência considerada normal de evacuação?

A

A: De 3 vezes por dia a 3 vezes por semana.

239
Q

Qual é a frequência considerada normal de evacuação?

A

A: De 3 vezes por dia a 3 vezes por semana.

240
Q

Q: Quais são os tipos de consistência normal na escala de Bristol?

A

A: Tipos 3 a 5, com o tipo 4 considerado o mais normal

241
Q

Q: O que indica uma suspeita de diarreia em relação ao peso das fezes?

A

A: Peso maior que 200g por dia

242
Q

Q: Como a diarreia é clinicamente definida?

A

A: Aumento na frequência de evacuação (mais de três vezes ao dia) e diminuição da consistência (tipo 6 ou 7 na escala de Bristol).

243
Q

Q: Quais mecanismos podem causar diarreia?

A

A: Motilidade aumentada, secreção excessiva, mecanismo osmótico e exsudativo/inflamatório.

244
Q

Qual é a diferença entre diarreia aguda e disenteria?

A

Disenteria é um tipo de diarreia aguda que inclui febre e presença de sangue e/ou muco.

245
Q

Quais são as classificações de diarreias agudas?

A

Pelo aspecto das fezes (aquosa ou com sangue/pus) e pela causa (infecciosa ou não infecciosa).

246
Q

Pelo aspecto das fezes (aquosa ou com sangue/pus) e pela causa (infecciosa ou não infecciosa).

A

Infecções por vírus (ex.: Rotavírus), bactérias (ex.: E. Coli, Salmonella) e protozoários (ex.: Giardia).

247
Q

Quais são as ferramentas diagnósticas para diarreia?

A

Coprograma, coprocultura, exame parasitológico e PCR multiplex.

248
Q

Quando o uso de antibióticos é indicado para diarreia?

A

Presença de sangue nas fezes, diarreia do viajante, quadro superior a uma semana, sinais de síndrome inflamatória sistêmica, desidratação grave e pacientes imunocomprometidos.

249
Q

Quais são os tipos de diarreia crônica?

A

Aquosa, gordurosa e inflamatória.

250
Q

Quais são causas comuns de diarreia crônica

A

Síndromes disabsortivas, diarreia osmótica, síndrome do intestino irritável e tumores secretores de hormônios.

251
Q

Síndromes disabsortivas, diarreia osmótica, síndrome do intestino irritável e tumores secretores de hormônios.

A

Redução na frequência de evacuações (menos de 3 por semana) e dificuldade na passagem das fezes.

252
Q

Quais são os sinais de alarme para obstipação?

A

Anemia, sangramento retal, perda de peso não intencional, e histórico familiar de câncer de cólon.

253
Q

Quais são os tratamentos não medicamentosos para obstipação?

A

Aumento de líquidos, fibras alimentares e biofeedback.

254
Q

Quais tipos de laxantes são utilizados para tratar obstipação?

A

Formadores de Volume: Aumentam o volume das fezes – Psyllium.

Osmóticos: Retêm água nas fezes – Lactulose, macrogol(PEG).

Estimulantes: Estimulam o movimento intestinal – Bisacodil.

Emolientes: Aumentam a água nas fezes – Docusato.

Lubrificantes: Lubrificam o intestino – Óleo mineral.

255
Q

Quais são os sintomas de abstinência da nicotina

A

Ansiedade, irritabilidade, aumento do apetite, perda de concentração, insônia e melancolia.

256
Q

Qual é o impacto do tabagismo no risco de doenças coronarianas e AVC?

A

Aumenta o risco 2-4 vezes

257
Q

Quanto o tabagismo aumenta o risco de câncer de pulmão em homens e mulheres?

A

23 vezes em homens e 13 vezes em mulheres.

258
Q

O que é o tabagismo passivo?

A

É a exposição de não fumantes à fumaça do tabaco, que pode causar as mesmas doenças que o tabagismo ativo.

259
Q

Qual é o efeito do “nicotine salt” em dispositivos de tabaco?

A

Maior absorção e dependência, com efeitos nocivos no coração, artérias, fertilidade e visão.

260
Q

O que é EVALI?

A

Doença relacionada ao uso de cigarro eletrônico, com inflamação pulmonar intensa e hipóxia.

261
Q

Quais são as fases de motivação para cessação do tabagismo?

A

Pré-contemplativa, contemplativa, preparação/ação e manutenção.

262
Q

Como é estruturada a terapia cognitivo-comportamental para cessação do tabagismo?

A

Consiste em 4 sessões: 1) compreensão do tabagismo, 2) primeiros dias sem fumar, 3) estratégias de manutenção da abstinência, 4) benefícios da cessação.

263
Q

Quais são as indicações para o uso de medicamentos no tratamento do tabagismo?

A

Presença de sintomas de abstinência em tentativas anteriores, fumar mais de 5 cigarros/dia, fumar o primeiro cigarro até 1h após acordar, e Fagerström ≥ 5.

264
Q

Quais são as opções de medicamentos de primeira linha para o tratamento do tabagismo?

A

Terapia de reposição de nicotina (adesivo, goma) e bupropiona.

265
Q

Quais são as contraindicações para o uso de adesivo e goma de nicotina?

A

Adesivo: alergias cutâneas; Goma: gengivite, próteses e lesões orai

266
Q

Quais são as contraindicações para o uso de bupropiona?

A

Histórico de convulsões, cuidado em etilistas, transtornos alimentares e hipertensão.

267
Q

Q: Qual é a principal função das paratireoides?

A

A: Manter a calcemia, importante para a mineralização óssea e contração muscular.

268
Q

Q: Como o paratormônio (PTH) aumenta o cálcio sérico?

A

A: Estimula a reabsorção óssea pelos osteoclastos, aumenta a reabsorção renal de cálcio, reduzindo a reabsorção de fosfato, e ativa a vitamina D no rim.

269
Q

Q: Qual o papel da vitamina D no metabolismo do cálcio?
o que ocorre quando há falta dela?

A

A: Aumenta a absorção intestinal de cálcio e fósforo, além de favorecer a reabsorção renal.

A falta de VIT.D gera hipocalcemia relativa, com isso aumenta o PTH

270
Q

Q: O que caracteriza a hipercalcemia?

A

A: Cálcio sérico total acima de 10,5 mg/dL ou cálcio ionizado acima de 5,25 mg/dL.

271
Q

QUAIS SÃO AS DUAS FORMAS DE HIPERCALCEMIA?

A

HIPERCALCEMIA COM PTH ELEVADO E HIPERCALCEMIA COM PTH SUPRIMIDO

272
Q

QUAIS SAO AS CAUSAS DE HIPERCALCEMIA COM PTH ELEVADO?

A

1- HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO (problema na glandula)
2- HIPERPARATIREODISMO TERCIÁRIO: ocorre na insuficiencia renal avançada. Ela surge devido ao hiperpara 2º (onde não produz 1 alfa hidroxilase, que é responsavel por produzir vit.D em forma ativa, que é responsável por reabsorver calcio, então não tem calcio, mas tem PTH alto. Porém a paratireoide fica hiperplasica passando a produzir PTH independente do calcio devido a ativação cronica pela ICR, gerando o 3º que tem calcio e PTH alto. PAra confirmar peço função renal.

273
Q

QUAIS SAO AS CAUSAS DE HIPERCALCEMIA COM PTH SUPRIMIDO?

A

1- MALIGNIDADE
2- INTOXICAÇÃO POR VIT.D
3- TIREOTOXICOSE
4- MEDICAMENTOS: litio e tiazídicos
5- INSUF.ADRENAL: HIPERCORTISOLISMO

274
Q

Q: O que é uma crise hipercalcêmica?

A

A: Uma emergência clínica com desidratação, hipotensão, alterações de consciência e hipercalcemia severa, geralmente associada a neoplasias.

275
Q

Q: O que caracteriza a hipocalcemia? QUAIS SAO AS CAUSAS?

A

A: Cálcio sérico total abaixo de 8,45 mg/dL ou cálcio ionizado abaixo de 4,65 mg/dL.

RETIRADA DA PARATIREOIDE
HIPOALBUMINEMIA
HIPOMAGNESEMIA
ALCALOSE
DEF.VIT.D E CA
PANCREATITE
IBP, DIURETICO DE ALÇA E ANTICONVULSIVANTES

276
Q

Q: Quais são os sinais clássicos da hipocalcemia?

A

A: Sinal de Chvostek (contração facial à percussão do nervo) e Sinal de Trousseau (espasmo carpal ao insuflar um manguito).

277
Q

O QUE É A OSTEOPOROSE?

A

COMPROMETIMENTO DA RESISTENCIA OSSEA
REDUÇÃO DE MASSA ÓSSEA+DETERIORIZAÇÃO DA ARQUITETURA ÓSSEA = FRAGILIDADE = FRATURA ATRAUMÁTICA

278
Q

Q: Quais são os fatores de risco para osteoporose?

A

A: Idade, sexo feminino, menopausa precoce, história familiar, tabagismo, álcool, baixa ingestão de cálcio e vitamina D, e sedentarismo.

279
Q

Q: Quais são as opções de tratamento não farmacológico para osteoporose?

A

A: Dieta rica em cálcio, vitamina D, evitar tabagismo, limitar álcool, e realizar atividades físicas regulares.

280
Q

Q: O que define o diagnóstico de osteoporose na densitometria óssea?

A

A: Escore T ≤ -2,5 em mulheres na pós-menopausa e homens acima de 50 anos.

281
Q

Q: Qual é o papel da densitometria óssea? QUANDO SOLICITAR?

A

A: Avaliar a densidade mineral óssea e comparar resultados com padrões de massa óssea saudável.

MULHERES >65A E HOMENS >70.
MULHER E HOMEM >50A QUE TEM FR
MULHER NA PERIMENOPAUSA COM FR
AP DE FRATURA POR FRAGILIDADE
DOENÇAS OU MEDICAÇÕES ASSOCIADAS A PERDA DE MASSA ÓSSEA

282
Q

COMO É FEITO DIAGNÓSTICO DE ACORDO COM ESCORE T PARA PACIENTE PÓS MENOPAUSA E HOMENS ACIMA DE 50A?

A

ESCORE T <-2,5 OU ESCORE T ENTRE -1 E -2,5 + FRATURA POR FRAGILIDADE

OSTEOPENIA: CALCULA FRAX. ESCORE T ENTRE -1 E -2,5 SEM FRATURA POR FRAGILIDADE

283
Q

COMO É FEITO DIAGNÓSTICO DE ACORDO COM ESCORE Z PARA PACIENTES PRÉ MENOPAUSA E HOMENS ABAIXO DE 50A?

A

USADO EM PACIENTES MAIS JOVENS NORMAL OU COM BAIXA MASSA ÓSSEA.

BAIXA MASSA ÓSSEA: ESCORE Z <-2

284
Q

Q: Quais medicamentos são usados para tratar a osteoporose?

A

A: Drogas antirreabsortivas (bisfosfonatos, denosumabe) e anabólicas (teriparatida, romosozumabe).

285
Q

Q: Quando o rastreamento de vitamina D é indicado?

A

NÃO É INDICADO PARA POPULAÇÃO GERAL
A: Em idosos, pessoas institucionalizadas, baixa exposição solar, doenças crônicas, e uso de medicamentos que aumentam o catabolismo da vitamina D.

286
Q

Q: Qual é o nível desejável de 25(OH) vitamina D para pessoas saudáveis?

A

A: Entre 20 e 30 ng/mL.

287
Q

Q: O que é o escore FRAX?

A

A: Uma ferramenta que calcula o risco de fratura osteoporótica em 10 anos com base em fatores clínicos.

288
Q

Q: Quais são as consequências da intoxicação por vitamina D?

A

A: Hipercalcemia, nefrocalcinose e outros problemas associados à toxicidade.

289
Q

Q: Quais são as principais causas de hipocalcemia pós-operatória?

A

A: Remoção inadvertida das paratireoides durante tireoidectomia ou paratireoidectomia.

290
Q

Q: Como é feita a avaliação funcional do sistema nervoso periférico em pacientes com miopatias?

A

A: Por meio da eletroneuromiografia, que avalia neurocondução e contração muscular, identificando potenciais miopáticos.

291
Q

Q: Quais são os principais achados radiológicos nas espondiloartrites axiais?

A

A: Sacroileíte, formação de sindesmófitos, ossificação ligamentar e “coluna em bambu”.

292
Q

Q: Quais são os fatores de mau prognóstico na dermatomiosite e polimiosite?

A

A: Idade tardia ao diagnóstico, acometimento cardíaco ou pulmonar, presença de autoanticorpos específicos e refratariedade ao tratamento.

293
Q

Q: Quais são os principais autoanticorpos na dermatomiosite e polimiosite?

A

A: Anti-Jo-1, anti-Mi2, e anti-MDA5.

294
Q

Q: Como o diagnóstico de dermatomiosite ou polimiosite é confirmado?

A

A: Através de biópsia muscular, mostrando infiltrados inflamatórios (endomisiais na polimiosite e perivasculares na dermatomiosite).

295
Q

Q: Qual o risco de pneumopatia intersticial em pacientes com polimiosite ou dermatomiosite?

A

A: Pode ocorrer em até 50% dos casos, variando de quadros leves (dispneia, tosse) a insuficiência respiratória.

296
Q

Q: O que são as pápulas de Gottron e onde são encontradas?

A

A: São lesões eritemato-descamativas típicas da dermatomiosite, localizadas em superfícies extensoras como articulações das mãos.

297
Q

Q: Quais são as principais drogas biológicas usadas nas espondiloartrites?

A

A: Anti-TNF (infliximabe, etanercepte, adalimumabe), anti-IL-17 (secuquinumabe, ixequizumabe) e moduladores de co-estimulação linfocitária (abatacepte).

298
Q

Q: Quais são os fatores ambientais associados à esclerose sistêmica?

A

A: Exposição a sílica, resinas epóxi, solventes orgânicos e alguns agentes químicos como cloreto de vinil e bleomicina.

299
Q

Q: Qual a diferença entre as formas cutânea limitada e difusa da esclerose sistêmica?

A

A: A forma limitada afeta extremidades e face, enquanto a difusa inclui tronco e membros proximais, com progressão rápida e maior risco de acometimento visceral.

300
Q

Q: Quais são as características das manifestações gastrointestinais na esclerose sistêmica?

A

A: Disfagia de condução, refluxo gastroesofágico, gastroparesia, diarreia por supercrescimento bacteriano e pseudo-obstrução intestinal.

301
Q

Q: Quais são os principais achados na capilaroscopia periungueal em pacientes com esclerose sistêmica?

A

A: Diminuição do número de capilares, áreas avasculares e dilatações capilares.

302
Q

Q: O que caracteriza a fase indurativa da esclerose sistêmica?

A

A: Espessamento progressivo da pele, com rigidez e perda de elasticidade devido à fibrose.

303
Q

Q: Quais são os sintomas da hipertensão arterial pulmonar associada à esclerose sistêmica?

A

A: Dispneia aos esforços, angina, síncope, e sinais/sintomas de insuficiência cardíaca direita.

304
Q

Q: Quais são as manifestações cutâneas da esclerose sistêmica?

A

A: Espessamento cutâneo, esclerodactilia, telangiectasias, hipopigmentação em “sal e pimenta” e calcinose.

305
Q

Q: Quais são os critérios diagnósticos para dermatomiosite e polimiosite?

A

A: Fraqueza muscular proximal, elevação de enzimas musculares, alterações na EMG, alterações na biópsia muscular, e achados cutâneos (para dermatomiosite).

306
Q

Q: O que é a “coluna em bambu” observada na espondilite anquilosante?

A

A: Fusão dos corpos vertebrais e ossificação de ligamentos interespinhosos.

307
Q

Q: Quais medicamentos são usados no tratamento das espondiloartrites?

A

A: AINEs, corticosteroides, DMARDs (sintéticos e biológicos como anti-TNF e anti-IL-17).

308
Q

Q: Quais são os principais exames complementares para miopatias autoimunes?

A

A: Eletroneuromiografia, ressonância magnética muscular, biópsia muscular e capilaroscopia periungueal.

309
Q

Q: Quais são os fatores de risco para neoplasias na dermatomiosite?

A

A: Manifestações cutâneas atípicas, VHS elevada persistente, refratariedade ao tratamento, e progressão rápida da fraqueza muscular.

310
Q

Q: O que caracteriza a dermatomiosite?

A

A: Fraqueza muscular proximal simétrica, pápulas de Gottron, sinal do heliótropo e manifestações pulmonares e cardíacas.

311
Q

Q: Cite os principais autoanticorpos associados à esclerose sistêmica.

A

A: Anti-centrômero, anti-Scl70 (topoisomerase I) e anti-RNA polimerase III.

312
Q

Q: Quais são as manifestações pulmonares da esclerose sistêmica?

A

A: Doença pulmonar intersticial, hipertensão pulmonar, dispneia e redução da tolerância ao exercício.

313
Q

Q: Qual a característica do fenômeno de Raynaud na esclerose sistêmica?

A

A: Ocorre em 95% dos pacientes e apresenta palidez, cianose e rubor, desencadeado por frio ou estresse emocional.

314
Q

Q: Quais são os subtipos de artrite periférica nas espondiloartrites?

A

A: Artrite psoriásica, artrite reativa, artrite de doença inflamatória intestinal e espondiloartrite indiferenciada.

315
Q

Q: Cite os principais exames usados no diagnóstico das espondiloartrites axiais.

A

A: Radiografia simples, ressonância magnética, HLA-B27, VHS e PCR.

316
Q

Q: Qual a prevalência das espondiloartrites axiais?

A

A: Entre 0,5% e 1,4% da população geral, mais comum em homens e em caucasianos.

317
Q

Q: Quais são as manifestações clínicas das espondiloartrites axiais?

A

A: Dor lombar crônica (>3 meses), fadiga, dor na região glútea alternante e comprometimento funcional.

318
Q

Q: Qual é a etiologia das espondiloartrites?

A

A: Inclui inflamação na êntese, suscetibilidade genética (HLA-B27), disbiose intestinal, e fatores como infecção e estresse mecânico.

319
Q

Q: O que caracteriza as Artropatias Soronegativas?

A

A: Comprometimento inflamatório axial (espondilite e sacroileíte), artrite periférica oligoarticular, dactilite, entesite e manifestações extra-articulares como uveíte, psoríase e doença inflamatória intestinal.

320
Q

Q: O que é bilirrubina indireta?

A

A: É formada na quebra das hemácias, insolúvel em água e transportada para o fígado pela albumina.

321
Q

Q: O que é bilirrubina direta?

A

A: Formada no fígado a partir da bilirrubina indireta, é solúvel em água e excretada na bile.

322
Q

Q: Quais são os problemas que podem alterar os níveis de bilirrubina?

A

Problema no fígado (ex.: hepatite, cirrose): Aumenta a bilirrubina indireta.
Problema nos ductos biliares (ex.: obstrução): Aumenta a bilirrubina direta.

323
Q

Q: Quais exames indicam lesão hepática?

A

TGO (AST) e TGP (ALT): Alteram-se em hepatite e cirrose.
Fosfatase Alcalina (FA): Associada a problemas nos ductos biliares.
Gama-GT: Indica lesão hepática ou consumo de álcool.

324
Q

Q: Quais exames avaliam a função hepática?

A

Albumina: Reduzida em disfunção hepática crônica.
Bilirrubinas: Direta e indireta.
Tempo de Protrombina (TP): Avalia capacidade de coagulação.

325
Q

Q: O que é Doença Hepática Esteatótica Associada à Disfunção Metabólica (DHEADM)?

A

A: Presença de esteatose em mais de 5% dos hepatócitos, sem consumo excessivo de álcool ou outras doenças hepáticas.

326
Q

Q: Quais os fatores de risco para DHEADM?

A

A: Obesidade visceral, resistência à insulina, diabetes tipo 2, dislipidemia, síndrome metabólica, apneia do sono, hipotireoidismo, SOP, hipogonadismo.

327
Q

Q: Quais tratamentos são indicados para DHEADM?

A

A: Dieta mediterrânea, exercício físico, perda de peso, redução de carboidratos e gorduras saturadas, aumento de fibras, análogos do GLP-1, pioglitazona, vitamina E, cirurgia bariátrica.

328
Q

Q: O que são hepatites virais?

A

A: Inflamação hepática causada por vírus hepatotrópicos, podendo ser aguda ou crônica.

329
Q

Q: Quais os marcadores das hepatites virais?

A

Hepatite A: Anti-HAV IgM.
Hepatite B: HBsAg, Anti-HBs, Anti-HBc (IgM e IgG).
Hepatite C: Anti-HCV e HCV-RNA.
Hepatite D: Anti-HDV e HDV-RNA.
Hepatite E: Anti-HEV IgM/IgG e HEV-RNA.

330
Q

Q: Como se previnem hepatites A e B?

A

A: Vacinação, higiene, saneamento, uso de preservativos, não compartilhar objetos pessoais e evitar consumo de álcool.

331
Q

Q: Quais complicações podem surgir nas hepatites B e C?

A

Hepatite B: Cirrose e carcinoma hepatocelular (CHC).
Hepatite C: Cirrose em 20% dos casos após 20 anos e CHC (menor risco que HBV).

332
Q

Q: Qual o tratamento atual para hepatite C?

A

A: Antivirais de ação direta, como sofosbuvir, daclatasvir, ledipasvir, e outros.

333
Q

Q: Quais são as complicações mais graves das hepatites crônicas?

A

Cirrose hepática: 20% dos pacientes com hepatite C crônica desenvolvem em 20 anos.
Carcinoma hepatocelular (CHC): Maior risco na hepatite B; requer rastreamento anual (ultrassonografia e alfafetoproteína).

334
Q

Q: Quais são os marcadores laboratoriais da hepatite B?

A

HBsAg (Antígeno de Superfície):
Indica infecção ativa (aguda ou crônica).
Se positivo por mais de 6 meses, indica hepatite crônica.

Anti-HBs (Anticorpo contra o HBsAg):
Indica imunidade (vacinação ou cura).
Presente após vacinação bem-sucedida ou recuperação de infecção.

Anti-HBc (Anticorpo contra o Core do HBV):
IgM: Indica infecção recente ou aguda.
IgG: Indica infecção passada ou crônica (não aparece em vacinados).

HBeAg (Antígeno e):
Indica alta replicação viral e maior infectividade.
Presente em infecção ativa e replicação do vírus.

Anti-HBe (Anticorpo contra o HBeAg):
Indica baixa replicação viral.
Normalmente presente em portadores inativos.

HBV-DNA:
Quantifica a carga viral.
Indica atividade da infecção e resposta ao tratamento.

335
Q

Q: Como interpretar os marcadores da hepatite B?

A

HBsAg (+) Infecção ativa (aguda ou crônica).

Anti-HBs (+) Imunidade (vacinação ou cura).

Anti-HBc IgM (+) Infecção aguda ou recente.

Anti-HBc IgG (+) Infecção passada ou crônica.

HBeAg (+) Alta replicação viral e maior infectividade.

Anti-HBe (+) Redução ou ausência de replicação viral.

HBV-DNA detectável Infecção ativa; monitora carga viral.

336
Q

Q: Como diagnosticar infecção aguda pelo HBV?

A

HBsAg (+).
Anti-HBc IgM (+).
HBeAg (+) (alta replicação).

337
Q

Q: Como diagnosticar infecção crônica pelo HBV?

A

HBsAg (+) por mais de 6 meses.

Anti-HBc IgG (+).

Pode haver HBeAg ou Anti-HBe, dependendo da fase.

338
Q

Q: O que diferencia um portador inativo de um paciente com hepatite ativa?

A

Portador inativo: HBeAg (-), Anti-HBe (+), transaminases normais, HBV-DNA baixo ou indetectável.

Hepatite ativa: HBeAg (+), transaminases elevadas, HBV-DNA elevado.

339
Q

Pergunta: Quais são as categorias de classificação da IC com base na fração de ejeção (FE)?

A

1) IC com Fração de Ejeção Reduzida (ICFER): FE ≤ 40%.
2) IC com Fração de Ejeção Preservada (ICFEP): FE ≥ 50%.
3) IC com Fração de Ejeção Levemente Reduzida (ICFEI): FE entre 40%-50%.
4) IC com Fração de Ejeção Melhorada: Melhora após tratamento.

340
Q

Pergunta: Quais são os estágios evolutivos da IC segundo a classificação funcional?

A

Estágio A: Fatores de risco (HAS, diabetes, IAM) sem alteração estrutural.

Estágio B: Alteração estrutural, sem sintomas.

Estágio C: Alteração estrutural com sinais e sintomas.

Estágio D: IC refratária, necessitando intervenções especializadas.

341
Q

Pergunta: Quais são as classes funcionais da IC?

A

Classe I: Sem sintomas.

Classe II: Sintomas em atividades habituais.

Classe III: Limitação importante; sintomas melhoram em repouso.

Classe IV: Sintomas mesmo em repouso.

342
Q

Pergunta: Quais são as alterações fisiopatológicas da ICFER?

A

Remodelamento ventricular e fibrose.
Ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e vasopressina.
Retenção de sódio e água.
Hiponatremia dilucional e aumento da pós-carga.
Disfunção autonômica (aumento do simpático e redução do parassimpático).

343
Q

Pergunta: Quais peptídeos natriuréticos são usados no diagnóstico de IC?

A

BNP (Peptídeo Natriurético Tipo B): Diagnóstico e prognóstico.
Valores diagnósticos:
IC improvável: <100 pg/mL.
IC possível: 100-400 pg/mL.
IC muito provável: >400 pg/mL.

344
Q

Pergunta: Quais critérios são utilizados para o diagnóstico de IC?

A

Critérios de Framingham:
Critérios maiores: Dispneia paroxística noturna, estertores, cardiomegalia, edema pulmonar agudo, terceira bulha.
Critérios menores: Edema bilateral, tosse noturna, hepatomegalia, taquicardia >120 bpm.

345
Q

Pergunta: Quais exames são recomendados para IC?

A

Ecocardiograma: Avaliação da função ventricular.
Eletrocardiograma: Identifica alterações elétricas.
Radiografia de tórax: Sugere cardiomegalia e congestão pulmonar.
BNP/NT-proBNP: Exclusão e confirmação de IC.
Ressonância Magnética: Padrão-ouro para função cardíaca.

346
Q

Pergunta: Quais medidas não farmacológicas são recomendadas para IC?

A

Restrição de sódio: <7g de sal/dia.

Reabilitação cardiovascular: Exercício regular supervisionado.

Vacinação: Contra influenza e pneumococo.

Controle de peso: Redução em obesos.
Cessação de tabagismo e álcool.

347
Q

Pergunta: Quais são os principais medicamentos usados para IC?

A

Inibidores da ECA (IECA): Reduzem mortalidade (ex.: enalapril).
Betabloqueadores: Melhoram sintomas e prognóstico (ex.: carvedilol).
Antagonistas da aldosterona: Espironolactona, eplerenona.
Inibidores da Neprilisina (ARNI): Sacubitril/valsartana.
Inibidores de SGLT2: Dapagliflozina e empagliflozina.

348
Q

Pergunta: Quais são as características da ICFEP?

A

Fração de ejeção ≥50%.
Disfunção diastólica: insuficiência no relaxamento ventricular para receber volume adequado.
Geralmente associada à hipertensão arterial.
Alterações estruturais: hipertrofia e rigidez do ventrículo.

349
Q

Pergunta: Quais são os principais sintomas e sinais clínicos de IC?

A

Sintomas:

Dispneia (em esforços, ortopneia, paroxística noturna).
Fadiga, astenia, palpitações, tontura, síncope.
Anorexia, insônia, alterações do humor.
Tosse noturna.
Sinais:
Estertores pulmonares, edema periférico, hepatomegalia, ascite.
Distensão venosa jugular, refluxo hepatojugular.
Terceira e quarta bulha cardíaca (ritmo de galope).

350
Q

Pergunta: Quais achados são comuns no exame físico de pacientes com IC?

A

Edema periférico: Em membros inferiores, bilateral.
Estertores pulmonares: Indicam congestão.
Distensão jugular: Sinal de congestão venosa sistêmica.
Ascite e hepatomegalia: Comum em IC direita.
Sopro sistólico: Pode indicar regurgitação mitral secundária à dilatação.
Cianose: Sinal de má perfusão periférica.

351
Q

Pergunta: Como os critérios de Boston auxiliam no diagnóstico de IC?

A

Os critérios de Boston avaliam sintomas, achados físicos e radiológicos para pontuar a probabilidade de IC.

Pontuação total:
8: IC muito provável.

5-7: IC possível.
<4: IC improvável.

352
Q

Pergunta: Qual é o papel do SRAA na fisiopatologia da IC?

A

Ativação do SRAA: Resposta à redução do débito cardíaco.
Efeitos:
Vasoconstrição mediada por angiotensina II.
Estímulo da aldosterona: reabsorção de sódio e água.
Remodelamento ventricular e fibrose.
Agravamento da retenção hídrica e aumento da pós-carga.

353
Q

Pergunta: Quais são os tipos e funções dos peptídeos natriuréticos?

A

ANP (Atrial): Secretado pelos átrios em resposta ao estiramento.
BNP (Brain Natriuretic Peptide): Secretado pelos ventrículos em sobrecarga de volume.
Funções:
Aumentam filtração glomerular.
Inibem SRAA, SNS e vasopressina.
Reduzem pós-carga e volume intravascular

354
Q

Pergunta: Qual é a importância dos inibidores da neprilisina na IC?

A

Medicamento: Sacubitril/Valsartana.
Mecanismo: Inibe a degradação dos peptídeos natriuréticos.
Benefícios:
Redução de hospitalizações.
Melhora da função cardíaca.
Redução da mortalidade cardiovascular.

355
Q

Pergunta: Quais são os betabloqueadores recomendados e seus benefícios na IC?

A

Medicamentos: Carvedilol, bisoprolol, metoprolol (succinato).
Benefícios:
Reduzem mortalidade e hospitalizações.
Melhora dos sintomas após semanas de uso.
Previnem morte súbita por arritmias.
Ajustes: Dose deve ser aumentada gradualmente para evitar efeitos adversos.

356
Q

Pergunta: Quais são os benefícios da reabilitação cardiovascular para IC?

A

Melhora da capacidade funcional e qualidade de vida.
Reduz hospitalizações.
Treinamento seguro com aumento gradual da carga (40%-70% do esforço máximo).
Frequência recomendada: 3-5 vezes/semana, por 8-12 semanas.

357
Q

Quais são as recomendações sobre planejamento familiar para pacientes com IC?

A

Risco da gravidez: Deve ser desencorajada em pacientes com IC grave (classe funcional III/IV ou FE reduzida).
Métodos contraceptivos: Personalizados conforme gravidade clínica e preferências.
Orientação: Evitar medicamentos teratogênicos e planejar cuidadosamente a gestação.

358
Q

Pergunta: O que caracteriza a cirrose hepática na histologia?

A

Resposta: Nódulos de regeneração cercados por faixas de fibrose.

359
Q

Pergunta: Quais são os fatores principais de risco para cirrose hepática?

A

Resposta: Hepatite C, doença hepática gordurosa não alcoólica e hepatite B.

360
Q

Pergunta: Qual marcador é usado para rastrear carcinoma hepatocelular em cirróticos?

A

Resposta: Alfafetoproteína (AFP).

361
Q

Pergunta: O que caracteriza encefalopatia hepática?

A

Resposta: Acúmulo de amônia, causando depressão do sistema nervoso central.

362
Q

Pergunta: Como se trata ascite em cirrose hepática?

A

Resposta: Restrição de sódio, diuréticos e paracentese de alívio em casos graves.

363
Q

Pergunta: Qual é o principal desencadeante da peritonite bacteriana espontânea?

A

Resposta: Translocação bacteriana, com Escherichia coli como agente comum.

364
Q

Pergunta: Quais exames laboratoriais ajudam no diagnóstico da cirrose?

A

Resposta: TGO/TGP, bilirrubina total, albumina, tempo de protrombina e hemograma.

365
Q

Pergunta: Como se diagnostica hipertensão portal?

A

Resposta: Resistência ao fluxo portal aumentada e gradiente de pressão >5 mmHg.

366
Q

Pergunta: Quais são as principais complicações da hipertensão portal?

A

Resposta: Varizes esofágicas/gástricas e ascite.

367
Q

Pergunta: O que é GASA e como é utilizado?

A

Resposta: Gradiente de Albumina Soro-Ascite; usado para avaliar causas de ascite.

368
Q

Pergunta: Qual é o tratamento profilático para varizes esofágicas em cirróticos?

A

Resposta: Beta-bloqueadores não seletivos como propranolol.

369
Q

Pergunta: Como tratar encefalopatia hepática?

A

Resposta: Lactulose para redução de amônia e tratar fatores desencadeantes.

370
Q

Pergunta: Quais são os fatores desencadeantes da encefalopatia hepática?

A

Resposta: Infecções, constipação, sangramento digestivo e aumento do consumo de álcool.

371
Q

Pergunta: Qual é a complicação mais grave da ascite em cirróticos?

A

Resposta: Peritonite bacteriana espontânea.

372
Q

Pergunta: Como prevenir peritonite bacteriana espontânea?

A

Resposta: Profilaxia com norfloxacino 400 mg/dia em pacientes com alto risco.

373
Q

Pergunta: Quais são as manifestações clínicas de insuficiência hepática crônica?

A

Resposta: Icterícia, coagulopatias e encefalopatia hepática.

374
Q

Pergunta: Quais exames laboratoriais são importantes no diagnóstico da cirrose?

A

Resposta:

TGO/TGP: Avaliação de inflamação hepática.
Bilirrubina total e frações: Indicativo de icterícia.
Albumina: Avalia função de síntese hepática.
Tempo de protrombina: Testa a capacidade de coagulação.
Hemograma: Identifica plaquetopenia e leucopenia.

375
Q

Pergunta: Quais exames de imagem são úteis para avaliar a cirrose?

A

Ultrassonografia com Doppler: Detecta contornos hepáticos nodulares e esplenomegalia.
Elastografia: Mede rigidez do fígado.
Tomografia/Ressonância magnética: Avalia complicações.
Endoscopia digestiva alta: Diagnóstico de varizes esofágica

376
Q

Pergunta: Quais são as complicações da cirrose descompensada?

A

Hipertensão portal.
Varizes esofágicas e gástricas.
Ascite.
Peritonite bacteriana espontânea (PBE).
Síndrome hepatorrenal.
Encefalopatia hepática.

377
Q

Pergunta: O que é peritonite bacteriana espontânea (PBE)?

A

Infecção do líquido ascítico causada por translocação bacteriana (geralmente Escherichia coli).
Diagnóstico: Contagem de PMN >250/mm³ no líquido ascítico.
Tratamento: Ceftriaxona. Profilaxia com Norfloxacino 400 mg/dia após recuperação.

378
Q

Pergunta: O que é síndrome hepatorrenal e seu manejo?

A

Lesão renal aguda funcional em cirróticos descompensados.
Tratamento: Albumina EV + Terlipressina.

379
Q

Pergunta: Quais são os sinais da insuficiência hepática crônica?

A

Icterícia.
Coagulopatias.
Encefalopatia hepática.

380
Q

Pergunta: O que desencadeia a encefalopatia hepática?

A

Infecções (incluindo PBE).
Constipação.
Sangramento digestivo.
Aumento do consumo de álcool.

381
Q

Pergunta: Como rastrear carcinoma hepatocelular em pacientes com cirrose?

A

Ultrassonografia abdominal e dosagem de alfafetoproteína (AFP) a cada 6 meses.

382
Q

Frente: Como ocorre a transmissão da tuberculose?

A

A principal forma de transmissão é BACILÍERA. Via aérea por aerossóis liberados pela tosse, fala ou espirro de pessoas com TB pulmonar ou laríngea. Gotículas podem alcançar os alvéolos e causar infecção.

383
Q

O que é baciloscopia?

A

É a pesquisa do bacilo álcool-ácido resistente (BAAR) através da técnica de Ziehl-Nielsen. Os bacilos são corados em magenta pela fucsina e resistem à descoloração pelo álcool ácido.

384
Q

Quais são as formas de tuberculose?

A
  1. Pulmonar: Primária ou secundária/pós-primária.
    1. Extrapulmonar: Pleural, laríngea, ganglionar, óssea, ocular, meningoencefálica, entre outras.
    2. Miliar: Grave e comum em imunocomprometidos.
385
Q

Quais os sintomas clássicos da tuberculose pulmonar?

A
  • Tosse persistente (seca ou produtiva).
    • Febre vespertina.
    • Sudorese noturna.
    • Emagrecimento.
    • Fácies de doença crônica no exame físico.
386
Q

Como diagnosticar tuberculose pleural?quais sao suas características ? Sintomas?
E a TB ganglionar?

A

TB Pleural:
Coleta de líquido pleural que apresenta exsudato linfocítico, adenosina deaminase (ADA) elevada e baixo rendimento de pesquisa de BAAR (5%) ou cultura (15%).

É a forma mais comum de TB EXTRAPULMONAR em pessoas nao infectadas por HIV
Dor torácica tipo pleuritica. Tríade de astenia, emagrecimento e anorexia e pode ter tosse seca com febre

TB Ganglionar:
Diagnóstico exige análise bacteriológica e HISTOPATOLÓGICO

Forma mais frequente de TB EXTRAPULMONAR em pessoa INFECTADAS por HIV

Aumento subagudo, indolor e assimétrico

387
Q

O que é o teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB)? COM É O ALGORITMO PARA USÁ-LO PARA DIAGNÓSTICO ?

A

• Diagnóstico rápido (cerca de 2 horas).
USADO PARA VER RESISTÊNCIA
• Alta sensibilidade (90%).
• Indicado para TB pulmonar, laríngea e alguns casos extrapulmonares.
• Detecta resistência à rifampicina.

VER TABELA PARA RESISTÊNCIA

388
Q

Qual o padrão-ouro no diagnóstico de tuberculose?

A

A cultura, por sua elevada especificidade e sensibilidade, sendo obrigatória em casos suspeitos.

389
Q

Quais são as fases do tratamento da tuberculose?

A
  1. Fase intensiva/ataque: 2 meses com RHZE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol).
    1. Fase de manutenção: 4 meses com RH (rifampicina e isoniazida).
390
Q

Qual é a forma mais comum de tuberculose extrapulmonar em pessoas não infectadas pelo HIV?

A

Tuberculose pleural, caracterizada por dor torácica pleurítica, tríade de astenia, emagrecimento e anorexia em 70% dos casos, e febre com tosse seca em 60% dos casos.

391
Q

Qual é a forma mais frequente de tuberculose extrapulmonar em pessoas vivendo com HIV (PVHIV)?

A

Tuberculose ganglionar periférica, que causa aumento subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervicais anterior, posterior e supraclavicular.

392
Q

Quais exames são usados para o diagnóstico bacteriológico da tuberculose?

A

• Baciloscopia direta (BAAR): Positiva em 60% a 80% dos casos pulmonares.
• Teste rápido molecular (TRM-TB): Alta sensibilidade e rapidez.
• Cultura: Padrão-ouro, com alta especificidade.

393
Q

Como deve ser feita a coleta de amostras para baciloscopia?

A

Pelo menos duas amostras de escarro, sendo a primeira no contato inicial e a segunda no dia seguinte, preferencialmente ao despertar.

394
Q

Quais são os sinais característicos da tuberculose miliar?

A

• Febre, astenia, emagrecimento e tosse.
• Hepatomegalia.
• Alterações no sistema nervoso central.
• Lesões cutâneas eritemato-papulo-vesiculosas.

395
Q

Quais são os principais métodos de coleta de amostras para TB extrapulmonar?

A

Escarro induzido, lavado broncoalveolar, lavado gástrico, líquor, e tecidos (como gânglios linfáticos).

396
Q

Qual o objetivo da fase de manutenção do tratamento da tuberculose?

A

Eliminar os bacilos latentes ou persistentes, reduzindo a chance de recidiva da doença.

397
Q

O que é a infecção latente pelo M. tuberculosis (ILTB)?

A

Quando a pessoa é infectada pelo bacilo, mas não desenvolve TB ativa. Estima-se que 1/4 da população mundial tenha ILTB.

398
Q

Como é realizada a prova tuberculínica (PT)?

A

• Leitura entre 48 e 72 horas após aplicação.
• Resultado maior que 5 mm ou 10 mm indica exposição.
• Sensibilidade de 77% e especificidade de 97%.

399
Q

Quando o esquema de tratamento da tuberculose pode variar?

A

Nos casos de formas extrapulmonares (como TB óssea ou meningoencefálica) ou resistência bacteriana, podendo durar até 9 meses.

400
Q

Como ocorre o desenvolvimento da tuberculose no organismo

A

Começa com a inoculação do bacilo, que leva a uma reação inflamatória granulomatosa. A partir daí existem dois caminhos:
1- se houver resposta celular ineficiente, desenvolve-se a tuberculose primaria.
2- se houver ação inflamatória ganulomatosa, desenvolve-se a TB latente

401
Q

Quais sao as características da TB primaria? E a latente?

A

Ocorre e crianças e pacientes imunosuprimidos, é uma forma grave, tem baixa transmissibilidade
Latente: pode ser reativada, levando a TB os primaria e secundária, que em 80% dos casos e apresenta em forma pulmonar .

402
Q

Como e feito diagnóstico de TB para pacientes sintomáticos respiratórios? (Tosse por 3 semanas ou mais)

A

Diagnóstico bacteriológico atraves de BAAR pela técnica de Ziehl-Nielsen. Coletar pelo menos DUAS amostras, no primeiro dia e outra da seguinte pós infecção. Baciloscopia + e quadro clínico compatível fecham diagnostico.

Teste rápido molecular: TRM-TB

Cultura

403
Q

Quais sao as diferenças da cirrose compensada e decompensada?

A

Compensada: sinais clínicos sugestivos de hiperestrogesnismo e hipoandrogenismo: telanectasias, eritema palmar, impotência, perda de libido, rarefacao de pelo, ginecomastia .

Descompensada: complica para hipertensão pulmonar e disfunção hepatocelular

404
Q

Como e feita avaliacao laboratorial para cirrose compensada?

A
  • TGO/TGP
  • gama-GT e fosfatasealcalina
  • bilirrubina total e frações
  • albumina
  • tempo de protrombina
    -hemograma com PLAQUETOPENIA
405
Q

O que é uma vasculite?

A

Inflamação da parede dos vasos sanguíneos, podendo causar necrose fibrinoide e comprometer o fluxo sanguíneo.

406
Q

Como as vasculites são classificadas?

A

Resposta:
1. Por tipo:
• Primárias (sem causa conhecida).
• Secundárias (associadas a infecções, doenças autoimunes, drogas ou neoplasias).
2. Por calibre dos vasos acometidos:
• Grandes vasos (ex.: Arterite de Takayasu).
• Médios vasos (ex.: Poliarterite Nodosa).
• Pequenos vasos (ex.: Vasculite por IgA).

407
Q

O que é ANCA e qual a sua importância?

A

ANCA (anticorpos anticitoplasma de neutrófilos) são marcadores associados a vasculites necrosantes de pequenos vasos, como Granulomatose com Poliangiíte.

408
Q

Quais fatores contribuem para o desenvolvimento de vasculites?

A

Predisposição genética e fatores ambientais, incluindo infecções virais e estímulos imunológicos

409
Q

Quais são os sintomas gerais de vasculites?

A

Febre, fadiga, perda de peso, artralgias, mialgias e sintomas constitucionais.

410
Q

Qual o quadro clínico da Arterite de Takayasu?

A

Resposta:
• Claudicação de membros.
• Diminuição/ausência de pulsos periféricos.
• Diferença de pressão arterial entre membros.
• Hipertensão e sopros arteriais.

411
Q

Quais as principais manifestações da Doença de Kawasaki?

A

Resposta:
• Febre alta persistente.
• Língua em framboesa.
• Descamação de mãos/pés.
• Adenomegalia cervical.
• Risco de aneurismas coronarianos.

412
Q

O que caracteriza a Vasculite por IgA?

A

Resposta:
• Tríade clássica: púrpura palpável, dor abdominal e artrite.
• Nefropatia com hematúria e proteinúria (casos graves).

413
Q

Quais são os principais sintomas da Poliarterite Nodosa (PAN)?

A

Resposta:
• Lesões cutâneas (livedo reticular, úlceras).
• Hipertensão.
• Insuficiência renal.
• Dor abdominal intensa e intermitente

414
Q

Quais exames são importantes para diagnosticar vasculites?

A

Resposta:
• Laboratoriais: VHS, PCR, ANCA, FAN.
• Imagem: Doppler, angiotomografia, PET-TC.
• Biópsia: Padrão-ouro para diagnóstico.

415
Q

Como diferenciar vasculites de doenças como aterosclerose?

A

Aterosclerose não apresenta sintomas inflamatórios sistêmicos (ex.: febre, artralgias).

416
Q

Quais são os pilares do tratamento das vasculites?

A

Resposta:
• Corticoides (prednisona, pulsoterapia).
• Imunossupressores (metotrexato, ciclofosfamida).
• Imunobiológicos (rituximabe, tocilizumabe)

417
Q

Pergunta: Qual o tratamento específico para a Doença de Kawasaki?

A

Resposta: Imunoglobulina intravenosa e ácido acetilsalicílico (AAS).

418
Q

O que melhora o prognóstico das vasculites?

A

Diagnóstico precoce, tratamento agressivo adequado e monitoramento da toxicidade medicamentosa.

419
Q

Quais fatores influenciam um pior prognóstico?

A

Doenças não controladas, acometimento de órgãos vitais (rins, pulmão), e início tardio do tratamento.