MEDICINA INTERNA P1 Flashcards
QUAL É O VALOR DE PRESSÃO CONSIDERADO ÓTIMO E NORMAL?
ÓTIMO: <120/80
NORMAL:<130/85
COMO É A CLASSIFICAÇAO DE PRESSÃO ARTERIAL SEGUINDO OS ESTÁGIOS?
PRÉ: 130-139/85-89
ESTÁGIO 1: 140-159/90-99
ESTÁGIO 2: 160-179/100-109
ESTÁGIO 3: >180/110
Pergunta: O que caracteriza uma lesão na barreira de filtração glomerular?
Resposta: A presença de albumina na urina.
Pergunta: O que pode indicar a presença de proteína e hemácia na urina sem sintoma urinário?
Resposta: Pode indicar um problema no interior do glomérulo.
Pergunta: O que pode causar alterações no pH da urina?
Resposta: A disfunção tubular, o que pode dar mais propensão a formação de cálculo renal
Pergunta: Como se mede a taxa de filtração glomerular (TFG)?
Resposta: Através do clearance de creatinina, que é a relação entre a concentração de creatinina na urina e no sangue.
Pergunta: O que é a fórmula CKD-EPI e como ela se compara com a MDRD?
Resposta: A fórmula CKD-EPI foi desenvolvida para melhorar a precisão na estimativa da TFG, especialmente em valores mais elevados, e utiliza sexo, idade e valor da creatinina sérica.
Pergunta: O que é a cistatina C e qual é a sua principal vantagem como marcador?
Resposta: A cistatina C é uma proteína sintetizada por todas as células nucleadas e é um marcador mais sensível para a detecção precoce do declínio da TFG.
Pergunta: Quais são algumas limitações da cistatina C?
Resposta: Seu custo elevado e a interferência de fatores não relacionados à TFG, como inflamação e disfunção da tireoide.
Pergunta: O que é a albuminúria e como é usada na prática clínica?
Resposta: A albuminúria é a presença de albumina na urina e é um marcador precoce de lesão renal e progressão da doença renal.
Pergunta: Qual exame pode sugerir doença glomerular e como é realizado?
Resposta: A quantificação de proteína na urina (PTU) em uma amostra de urina de 24 horas.
Pergunta: Qual é a principal causa da alta prevalência da Doença Renal Crônica (DRC)?
Resposta: O envelhecimento e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
Pergunta: O que caracteriza a Doença Renal Crônica?
Resposta: Alteração estrutural e/ou funcional permanente nos rins, não reversível, por mais de 90 dias.
Pergunta: Quais critérios são usados para o diagnóstico da DRC?
Resposta: TFG < 60 ml/min/1,73 m², presença de albuminúria, anormalidades em exames de imagem, sedimento urinário, distúrbios eletrolíticos, alterações histológicas, e história de transplante renal.
Pergunta: Qual equação é recomendada para estimar a taxa de filtração glomerular?
Resposta: A equação CKD-EPI, que considera idade, sexo e creatinina.
Pergunta: Como deve ser feito o rastreio da DRC?
Resposta: Através da dosagem de creatinina sérica e análise de urina (RAC - relação albumina/creatinina).
Pergunta: O que ocorre na fisiopatologia da DRC?
Resposta: Morte de néfrons e adaptação dos néfrons restantes por hiperfiltração e hipertrofia, que leva a danos e esclerose.
Pergunta: Quais fatores determinam a rápida progressão da DRC?
Resposta: Hipertensão, albuminúria/proteinúria, hiperglicemia, obesidade, tabagismo, acidose metabólica, entre outros.
Pergunta: Como os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona (IECA/BRA) ajudam na DRC?
Qual outra classe de medicamentos posso usar quando paciente não tolera IECA ou BRA?
Resposta: Eles reduzem a pressão intraglomerular, diminuindo a progressão da DRC e a proteinúria.
inibidores de SGLT2
quais são as indicações medicamentosas para doentes renais crônicos?
- Albuminuria acima de independente de PA
- caso ele já use IECA ou BRA, em DRC e é diabético: ISGLT2
- mesmo usando IECA ou BRA ele tenha albuminuria: associo SGLT2
qual é o alvo de proteinúria no tratamento com IECA/BRA?
<500mg/24h
QUAIS MEDIDAS TOMAR EM CADA ESTÁGIO DE HIPERTENSÃO?
PRÉ: considerar HAS mascarada, então faço MRPA/MAPA
ESTÁGIO 1: considerar HAS do avental branco, então faço MRPA/MAPA
ESTÁGIO 2: alta probab. de HAS sustentada, considero fazer MRPA/MAPA
ESTÁGIO 3: considero HAS sustentada, já parto para tratamento
Pergunta: Quais são algumas complicações associadas à DRC?
Resposta: Anemia, hipoparatiroidismo secundário, alterações no metabolismo ósseo e mineral, e síndrome urêmica.
Pergunta: Como a deficiência de eritropoetina afeta pacientes com DRC?
Resposta: Contribui para a anemia, já que os rins não conseguem produzir eritropoetina suficiente.
Pergunta: O que acontece com a vitamina D em pacientes com DRC?
Resposta: Os rins não conseguem ativar a vitamina D, levando a uma menor reabsorção de cálcio e hiperparatiroidismo secundário.
QUAIS EXAMES LABORATORIAS SÃO OBRIGATÓRIOS PARA PACIENTES HIPERTENSOS?
Analise de urina
Potássio
Creatinina
Glicemia de jejum
TFG
CT, HDl, TG
Ácido úrico
ECG
Q: Quais são as manifestações laboratoriais das doenças glomerulares?
A: Hematúria, proteinúria e queda na taxa de filtração glomerular (TFG).
COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A RISCOS COEXISTENTES?
- sexo masculino
- > 55 anos no homem e >65 na mulher
- tabagismo
- DCV em parentes 1º grau (<55 homem e <65 mulher)
- dislipidemia
- diabetes
- obesidade (IMC >30)
COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A RISCOS CARDIOVASCULARES?
> 65 na mulher
- tabagismo
- DCV em parentes 1º grau (<55 homem e <65 mulher)
- dislipidemia
- diabetes
- obesidade (IMC >30)
- PA de pulso em idosos >65
- ITP e VOP anormais
- historia de pre ecampsia
- relação cintura quadril(mulher <0,85 e homens <0,95)
COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A LOA?
- doenças cardiovasculares
- DRC ESTÁGIO 3 ; albuminuria entre 30-300
- retinopatia
diferenças de hematúria macro e microscópicas
Macro: maioria de causa urológica
Micro: urológica e glomerular (hematuria+proteinuria: lesão glomerular)
Q: Quais sintomas estão associados à síndrome nefrítica?
A: Hematúria, oligúria, hipertensão, e proteinúria subnefrótica.
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1?
- sem FR: RISCO BAIXO
- 1 ou 2 FR: RISCO MODERADO
- > 3 FR: RISCO ALTO
- LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2?
- sem FR: RISCO MODERADO
- 1 ou 2 FR: RISCO ALTO
- > 3 FR: RISCO ALTO
- LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3?
- sem FR: RISCO ALTO
- 1 ou 2 FR: RISCO ALTO
- > 3 FR: RISCO ALTO
- LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA PRÉ HIPERTENSÃO?
- sem FR: SEM RISCO ADICIONAL
- 1 ou 2 FR: RISCO BAIXO
- > 3 FR: RISCO MODERADO
- LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
quais sao as principais manifestações de uma lesão GLOMERULAR? Qual a conduta posteriormente após suspeita?
hematuria
sindrome edemigenica
sindrome uremica
DRC
HAS
Após a suspeita clinica confirmo com biópsia renal e anatomopatológico + urina I
Como é a quantificação de proteína na urina I?
proteinúria: >150 ou RPC >0,2
albuminuria: >30 ou RAC >30
Q: O que caracteriza a síndrome nefrótica?
A: Edema, proteinúria ≥ 3,5 g/dia, e hipoalbuminemia < 3,5 g/dL.
quais cuidados devo tomar com pacientes com sindrome nefrotica?
Uso de antitrombóticos (pq paciente tem perda de fatores inibidores de coagulaçao, entao tem mais chance de dar trombo)
Antidislipdemicos, pois eles nao sintetizam proteinas
Q: O que é a glomerulonefrite rapidamente progressiva? quais principais sintomas?
A: Síndrome caracterizada por rápido declínio da função renal, geralmente associada a síndrome nefrítica aguda.
Sintomas: hipertensão, oliguria, leucocituria, hematuria, proteinuria, inchaço, cefaleia, creatinina alta, TFG reduzida
Q: Quais são as possíveis causas da glomerulonefrite crescentica?
A: Anticorpos anti-membrana basal (síndrome de Goodpasture), imunocomplexos (GNDA pós-infecciosa), e pauci-imunes (ANCAS - vasculites).
Q: O que deve ser feito assim que se suspeita de uma glomerulonefrite rapidamente progressiva?
A: Iniciar tratamento rapidamente, geralmente com glicocorticoides (metilprednisona), antes da biópsia. e antiparasitário, pois paciente é sujeito a infecção
Q: Quais são os princípios do tratamento das glomerulopatias?
A: Retardar a progressão da doença de base, tratar hipertensão e proteinúria, e instituir terapia renal substitutiva quando indicado.
Q: Como as infecções sexualmente transmissíveis podem ser divididas?
A: Uretrites, úlceras e verrugas.
Q: Quais são as causas mais comuns de uretrites? qual exame solicito?
A: Neisseria gonorrhoeae (gonorreia) e Chlamydia trachomatis.
ideal é PCR, mas faço cultura
Q: Como a uretrite gonocócica se manifesta e qual é o agente causador?
A: Manifesta-se com inflamação e corrimento purulento; o agente causador é a Neisseria gonorrhoeae.
Q: Quais são as principais complicações da uretrite gonocócica?
A: Prostatite, orquiepididimite e estenose de uretra.
Q: Quais são as principais causas de úlceras genitais?
A: Sífilis, herpes tipos 1 e 2, Haemophilus ducreyi, Chlamydia trachomatis e Klebsiella granulomatis.
Q: Qual é o agente causador da uretrite não gonocócica
A: Chlamydia trachomatis;
Q: Qual é o tratamento indicado para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis?
A: Ceftriaxona para Neisseria gonorrhoeae e Azitromicina para Chlamydia trachomatis.
Q: O que caracteriza o cancro mole (haemophilus ducreyi)?
qual tratamento?
A: Lesões múltiplas, com contorno edemaciado, fundo necrótico e odor fétido, e risco de transmissão de 80%.
azitromicina ou ceftriaxona, ciprofloxacino
Q: Qual é o aspecto das lesões causadas pelo herpes genital?
qual tratamento?
A: Lesões eritemato-papulosas que podem evoluir para vesículas dolorosas, com sintomas sistêmicos como febre, mialgia e linfonodomegalia inguinal.
Aciclovir
Q: O que caracteriza o linfogranuloma venéreo (causado por Chlamydia trachomatis)?
qual tratamento?
A: Linfadenopatia inguinal unilateral, que pode evoluir para fístulas e úlceras.
doxicilina ou azitromicina
Q: Como se apresenta a donovanose (Klebsiella granulomatis)? qual o tratamento?
A: Úlcera de borda plana e fundo granuloso, podendo evoluir para lesões vegetantes e padrão espelhado.
azitromicina, ciprofloxacino, doxicilina ou sulfametoxazol
Q: Quais infecções podem evoluir para elefantíase genital?
A: Donovanose e linfogranuloma venéreo.
Q: Quais são os tipos mais comuns de HPV e como é transmitido?
A: Tipos 16 e 18; é transmitido por atividade sexual ou no parto.
Q: Qual tratamento é utilizado para verrugas genitais causadas por HPV?
Ácido tricloroacético: Queima verruga, tratamento com medico
Imiquimode (imunomodulador) ou podofilotoxina (antimitótico). Em casa
Q: Qual a importância da biópsia em casos de HPV?
A: É indicada em casos de suspeita de neoplasia, lesões atípicas ou em pessoas imunodeficientes.
Pergunta: Qual o critério imunológico para definir que o paciente tem AIDS?
Resposta: Ter menos de 200 células CD4 ou apresentar doenças definidoras de AIDS, como Sarcoma de Kaposi ou candidíase esofágica.
Pergunta: Qual célula do sistema imunológico é a principal infectada pelo HIV?
Resposta: Linfócito TCD4.
Pergunta: Qual é a carga viral alta em uma infecção aguda de HIV?
Resposta: Acima de 100.000 cópias de vírus.
Pergunta: Quais exames são utilizados para diagnosticar a infecção por HIV?
Resposta: Teste rápido, carga viral (PCR), sorológico (ELISA), Western blot, imunoblot, imunofluorescência indireta.
Pergunta: Qual é o esquema principal de tratamento antirretroviral para HIV?
Resposta: 2 inibidores de transcriptase reversa (como TDF + 3TC) e 1 inibidor de protease ou inibidor de integrase.
Pergunta: O que significa falha virológica no tratamento de HIV?
Resposta: Carga viral detectável 6 meses após o início do tratamento ou após supressão inicial.
Pergunta: Quando a profilaxia pós-exposição (PEP) é indicada?
Qual é a medicação usada?
Resposta: Quando a exposição ao HIV ocorreu há menos de 72 horas, a exposição foi de risco, e a pessoa exposta é não reagente para HIV.
COQUETEL: Tenofovir, lamivudina e Doloteglavir por 28 dias
Pergunta: Quais fatores indicam a necessidade de profilaxia pré-exposição (PrEP)?
QUAL REMÉDIO USAR
Resposta: Repetição de práticas sexuais sem preservativo, frequência alta de relações sexuais, múltiplos parceiros sexuais, histórico de IST e busca repetida por PEP.
Entricitabina e tenofovir
Pergunta: Quais são os principais agentes causadores de endocardite bacteriana aguda?
Resposta: O principal agente causador da endocardite bacteriana aguda é o Staphylococcus aureus.
Pergunta: Quais são os principais objetivos do tratamento antirretroviral (ARV)?
Resposta: Prolongar a sobrevida, manter a carga viral indetectável, reduzir efeitos colaterais e facilitar a adesão ao tratamento.
Pergunta: Como se manifesta a endocardite bacteriana aguda em relação à evolução dos sintomas?
Resposta: A endocardite bacteriana aguda evolui de forma rápida e agressiva, com sintomas graves, e o paciente pode chegar séptico
Pergunta: Quais são os principais agentes causadores de endocardite bacteriana subaguda?
Resposta: Os principais agentes causadores da endocardite bacteriana subaguda são Streptococcus spp.
Pergunta: Quais são os sintomas principais relacionados ao acometimento valvar na endocardite bacteriana?
Resposta: Os sintomas incluem sopros cardíacos, ruptura das cordoalhas das válvulas, levando à insuficiência cardíaca.
Pergunta: Quais são os principais agentes bacterianos Gram-negativos e Gram-positivos envolvidos na endocardite bacteriana?
Resposta:Gram-negativos: bacilos, geralmente enterobactérias.
Gram-positivos: coccos, como Staphylococcus aureus, Streptococcus spp., e Enterococcus spp.
Pergunta: O que caracteriza a endocardite bacteriana subaguda?
Resposta: A endocardite bacteriana subaguda tem uma evolução mais arrastada, com sintomas que podem durar de 2 a 3 semanas.
Pergunta: quem são o GRUPO HACEK?
são outros possiveis agentes causadores de endocardite bacteriana, eles tem o crescimento lento em culturas, são eles:
- Haemophilus
- Aggregatibacter
- Cardiobacterium
Pergunta: Quais são os sinais clínicos de embolias na endocardite bacteriana?
Resposta: Sinais de embolias incluem AVC, abscessos e manchas de Janeway (manchas enegrecidas nas extremidades).
Pergunta: Quais são os principais métodos diagnósticos utilizados para a endocardite bacteriana?
Resposta: O diagnóstico é feito principalmente por ecocardiograma, além de exames de cultura e critérios clínicos como os Critérios de Duke.
Pergunta: O que são os nódulos de Osler e as manchas de Roth, e como estão relacionados à endocardite bacteriana?
Resposta:
estão associados a fenômenos imunológicos
Nódulos de Osler: nódulos dolorosos, quentes e vermelhos, geralmente nas extremidades.
Manchas de Roth: lesões na retina, visíveis no exame de fundo de olho
Pergunta: Quais são os Critérios de Duke utilizados no diagnóstico da endocardite bacteriana?
Resposta:
**CRITÉRIOS MAIORES
**
1- Microbiológicos: 2 hemoculturas separadas com microorganismos tipicos de EB
2- Evidencia de envolvimento miocárdico (eco compatível e sopro)
CRITÉRIOS MENORES:
Predisposição a endocardite
Febre acima de 38º
Fenômenos vasculares
Fenômenos imunológicos
Achados microbiológicos
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: 1 critério maior + 3 menores ou 5 menores
DIAGNÓSTICO POSSÍVEL: 1 critério maior + 1 menor ou 3 menores
Pergunta: Qual a associação importante entre Streptococcus gallolyticus (antigo S. bovis) e neoplasias intestinais?
Resposta: A presença de Streptococcus gallolyticus em casos de endocardite bacteriana está associada a neoplasias intestinais, sendo necessário investigar a possibilidade de câncer intestinal.
Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Staphylococcus aureus?
Resposta: Os principais antibióticos são Oxacilina (para casos sensíveis) e Vancomicina (para MRSA).
Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Streptococcus spp.?
Resposta: Os antibióticos principais são Penicilina Cristalina, Ceftriaxone e Vancomicina.
Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Enterococcus spp.?
Resposta: O tratamento envolve Penicilina associada a Aminoglicosídeos.
Quais são as principais causas de linfonodomegalia?
MIAMI: Malignidades, Infecções, Autoimunes, Miscellaneous (diversas causas), Iatrogênicas.
O que é linfonodomegalia?
É uma alteração nas características do linfonodo, geralmente causada pela invasão de células inflamatórias ou neoplásicas.
Quais são as causas de linfonodomegalia segundo o acrônimo CHICAGO?
Cancer, Hipersensibilidade, Infeção, Colagenoses (doenças reumatológicas), Atípicas, Granulomatoses, Outras.
Quais exames peço em linfonodomegalias
US
PAFF
BIÓPSIA
O que é o sinal de Troisier?
É o aumento endurecido do linfonodo supraclavicular esquerdo (nódulo de Virchow), geralmente indicativo de neoplasia abdominal.
Quais são as causas mais comuns de linfonodomegalia aguda (1 a 2 semanas)?
Adenopatia reativa, infecções localizadas, hipersensibilidade.
Quais causas estão associadas à linfonodomegalia crônica (> 4 semanas)?
Neoplasias, infecções crônicas, doenças reumatológicas.
Quais condições ocupacionais aumentam o risco de linfonodomegalia?
Agricultura (fungos), pecuária (brucelose), construção civil (silicose), trabalho em prisões (tuberculose), profissionais do sexo (ISTs).
Quais são as principais causas de linfonodomegalia cervical?
Faringite, infecções bucais, conjuntivite, otite, infecções de pele e couro cabeludo, síndromes Mono-like (mononucleose, toxoplasmose, HIV agudo).
Quais são as principais causas de linfonodomegalia axilar?
Piodermite, infecções no membro homolateral, metástases de câncer torácico, doença da arranhadura do gato, reação vacinal.
qual é o exame padrão ouro para definição anatômica de DAC?
cineangiocoronariografia
Quando um linfonodo deve ser investigado de forma invasiva?
Quando apresenta características malignas ou quando há história clínica suspeita.
Quais exames laboratoriais são indicados para investigar linfonodomegalia de origem infecciosa?
Sorologias (Mono-like, HIV, sífilis), PCR, culturas, hemograma.
Quais são as causas mais comuns de linfonodomegalia generalizada?
Síndromes Mono-like, sífilis, tuberculose, leishmaniose visceral, dengue, sarampo, HIV, linfoma.
Pergunta: Quais são os critérios para definir Febre de Origem Indeterminada (FOI) clássica? :
Resposta:
Temperatura > 38,3°C
Duração > 3 semanas
Avaliação ambulatorial ou hospitalar > 3 dias
Pergunta: Quais são as principais causas de FOI?
Resposta: Infecção, Neoplasia, Autoimune, Miscelânea.
- Qual é a localização típica da dor na Doença Arterial Coronariana Crônica?
Retroesternal
- Como é caracterizada a dor da angina estável?
Dor em aperto, irradiando para a face medial dos membros superiores, mandíbula, região escapular e epigástrica.
- Quais fatores podem desencadear a dor na DAC?
Esforço físico, estresse emocional.
- Qual a duração típica da dor anginosa e do infarto?
Angina: 15 a 20 minutos; Infarto: mais de 20 minutos.
- Quais são os tipos de dor torácica relacionados à DAC?
Angina Estável e Angina Instável.
- O que caracteriza a insuficiência coronária?
A incapacidade da circulação coronária em manter o fluxo sanguíneo adequado para as exigências de oxigênio, levando à isquemia.
- Quais são os principais mecanismos de isquemia miocárdica?
Estreitamento das coronárias por aterosclerose, espasmos coronários e disfunção microvascular.
- Quais são alguns fatores de risco para DAC?
Idade, Diabetes Mellitus, Hipertensão, Dislipidemias, Obesidade.
- Como é classificada a dor anginosa?
Dor torácica típica (constritiva) e atípica (pode se apresentar como dispneia ou isquemia silenciosa).
- Quais exames complementares são utilizados para o diagnóstico da DAC?
Eletrocardiograma, Holter, Radiografia de tórax, Teste ergométrico, Cintilografia de perfusão miocárdica, Ecocardiograma, Ressonância magnética de estresse, Cineangiocoronariografia, Tomografia computadorizada.
- Quais são os medicamentos de primeira linha para o tratamento da angina?
Antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico), Nitratos, Betabloqueadores, Antagonistas dos canais de cálcio.
- O que é a angina de Prinzmetal?
Angina secundária decorrente de espasmos coronários.
- Qual é o tratamento não farmacológico recomendado para DAC?
Controle dos fatores de risco e mudança do estilo de vida.
- O que caracteriza a angina estável?
Desconforto torácico previsível, aliviado com repouso ou nitroglicerina.
- Qual é o papel da cirurgia de revascularização do miocárdio?
Indicada para estenoses do tronco da artéria coronária esquerda e múltiplas artérias, e em casos de angina de difícil controle.
Pergunta: O que caracteriza o bócio?
Resposta: Bócio é o aumento da tireoide, que pode ocorrer devido à falta de iodo ou a hipertireoidismo.
Pergunta: O que é o bócio mergulhante?
Resposta: É o crescimento de um ou ambos os lobos da tireoide em direção à cavidade torácica, impossibilitando a palpação do limite inferior durante o exame físico.
quando indico CINTILOGRAFIA para nodulos tireoideanos?
- nódulo + hipertireoidismo + TSH baixo
- suspeita de nódulo autônomo
- SEMPRE pedir quando TSH estiver baixo
Pergunta: Quais características ultrassonográficas sugerem benignidade em nódulos tireoidianos?
Resposta: Nódulos anecóicos, isoecóicos ou hiperecóicos têm menor chance de malignidade.
qual é o anticorpo presente na tireoidite de hashimoto? qual doença tireoideana associada?
ANTI TPO
Hipotereoidismo primario
quando devo tratar hipotireoidismo subclinico?
TSH >10 = SEMPRE
TSH <10: <65 anos + fator risco CV
Como é a classificação laboratorial nos nodulos tireoideanos?
Função tireoidiana:
T4 livre e TSH (a função tireoidiana geralmente é normal)
Pode ocorrer:
Hipertireoidismo clínico ou subclínico associado ao nódulo autônomo
Hipotireoidismo clínico ou subclínico na tireoidite auto-imune
Anticorpos anti-tireoperoxidase: Presente na tireoidite crônica auto-imune.
Calcitonina: elevada no carcinoma medular
- O que caracteriza o hipotireoidismo primário?
Disfunção na glândula tireoide, como na tireoidite de Hashimoto ou ausência congênita da tireoide.
- Quais são as principais causas do hipotireoidismo primário?
Agenesia tireoidiana, tireoidite autoimune (Hashimoto), remoção cirúrgica da tireoide, deficiência de iodo, e medicações como amiodarona e lítio.
- O que é o hipotireoidismo secundário?
É causado por disfunções na hipófise, como tumores hipofisários ou apoplexia (síndrome de Sheehan).
- Qual a importância do teste do pezinho no hipotireoidismo congênito?
Diagnóstico precoce pode evitar retardo mental e baixa estatura (cretinismo).
- Qual é o primeiro exame para investigação do hipotireoidismo?
TSH (hormônio estimulador da tireoide).
- Quais são as principais causas de hipertireoidismo?
Doença de Graves, bócio multinodular tóxico e adenoma tóxico.
- Qual é o tratamento padrão para o hipotireoidismo?
Levotiroxina, com orientações sobre administração e ajuste de dose.
- O que caracteriza o hipertireoidismo?
Aumento da produção de hormônios tireoidianos, levando a supressão do TSH e aumento de T3 e T4.
- Como é definido o hipotireoidismo subclínico?
TSH acima do limite superior da normalidade com T4 livre dentro da normalidade.
- Quais são os componentes da tríade da doença de Graves?
Tireotoxicose, bócio difuso e exoftalmia.
- Quais são os tratamentos para tireotoxicose?
Betabloqueadores, iodo radioativo e cuidados com possíveis efeitos colaterais como agranulocitose.
QUAL É O ANTICORPO PRESENTE NA DOENÇA DE GRAVES E QUAL É A DOENÇA TIREOIDEANA ASSOCIADA,?
TRAB - receptor anti TSH
hipertireoidismo
hipertireotoxicose há presença de bocio?
não.
o que pode sugerir malignidade em nodulos?
sexo masculino, idades extremas e historia de exposição a radiação
Q2: Quais são os tipos de dislipidemia?
1- Hipercolesterolemia -isolada (aumento isolado do LDL).
2- Hipertrigliceridemia isolada (aumento isolado dos triglicérides).
3- Hiperlipidemia mista (aumento do LDL e dos triglicérides).
4- HDL baixo
Q4: Quais são as causas de dislipidemia?
Causas Primárias: Distúrbio lipídico de origem genética.
Causas Secundárias: Estilo de vida inadequado, certas condições mórbidas ou medicamentos.
Q5: Quando pensar em dislipidemia de causa genética?
A5: Níveis muito elevados de colesterol, presença de xantomas ou arco corneano, e antecedentes familiares de doença arterial coronariana precoce
Q6: Por que tratar hiperlipidemia (aumento de LDL)?
A6: Para prevenir riscos cardiovasculares, como doença aterosclerótica, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica.
Q7: O que é prevenção primária e secundária em dislipidemia?
- Prevenção Primária: Redução de eventos cardiovasculares em indivíduos sem DCV conhecida.
- Prevenção Secundária: Redução de eventos cardiovasculares em indivíduos com DCV conhecida.
Q8: Por que tratar hipertrigliceridemia?
A8: Hipertrigliceridemia grave está associada ao aumento do risco de pancreatite; deve-se tratar quando os triglicerídeos estão acima de 500 mg/dL.
Q9: Quais são as primeiras escolhas para o tratamento de dislipidemia?
A9: Mudança no estilo de vida e, se necessário, medicações como estatinas para reduzir LDL e fibratos para reduzir triglicerídeos.
Q11: O que é a fórmula de Friedewald?
A11: A fórmula de Friedewald é utilizada para calcular o LDL a partir dos níveis de colesterol total, HDL e triglicerídeos.
Q12: Qual o valor de triglicerídeos que indica hipertrigliceridemia?
A12: Triglicerídeos acima de 150 mg/dL indicam hipertrigliceridemia.
Q13: O que caracteriza a hipertrigliceridemia grave?
A13: Níveis de triglicerídeos acima de 500 mg/dL.
Q15: Qual é a meta de LDL para pacientes de alto risco cardiovascular?
A15: A meta de LDL para pacientes de alto risco é menos de 70 mg/dL.
Q16: Quais medicamentos são utilizados para tratar hipertrigliceridemia?
A16: Fibratos (como Ciprofibrato, Fenofibrato e Genfibrozila) são utilizados para tratar hipertrigliceridemia.
Q17: Qual é a principal classe de medicamentos usados para reduzir LDL?
A17: Estatinas, que inibem a HMG-redutase, reduzindo a produção hepática de colesterol.
Q18: O que é a triade da doença de Graves?
A18: Tireotoxicose, bócio difuso e exoftalmia.
Pergunta: O que caracteriza o Diabetes Tipo I?
Quais são os tipos?
Resposta: É uma deficiência absoluta de insulina devido à destruição autoimune das células beta do pâncreas, geralmente em crianças e jovens.
Individuo geneticamente suscetivel (gene HLA)
Tipo 1A (auto anticorpos positivos)
Tipo 1B (idiopatico)
quais são os marcadores de destruição da célula beta?
IAA
GAD (mantem + por mais tempo)
IA2
ICA
ZNT8A
Peptídeo C (baixo)
Pergunta: O que é e Quais são os sintomas clássicos do Diabetes Tipo II?
Resposta:
Resistência insulínica que inibe via PI3K/AKT
Poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso e disfunção erétil.
Pergunta: O que é Diabetes LADA?
Resposta: É uma forma de diabetes autoimune que se manifesta em adultos, semelhante ao Diabetes Tipo I, mas com um início mais gradual.
ANticorpo auto C (anti GAD) e peptideo C baixo
Pergunta: Quais são as indicações para rastreamento de Diabetes Tipo II em adultos?
Resposta: Endocrinopatias, doenças pancreáticas, uso de glicocorticoides ou antipsicóticos, entre outros.
Pergunta: Qual é a primeira linha de tratamento para Diabetes Tipo II?
Resposta: Metformina.
Pergunta: Quais são os efeitos colaterais mais comuns da metformina?
Resposta: Diarreia e distensão abdominal.
Pergunta: O que são inibidores de SGLT2 e qual sua função?
Resposta: São medicamentos que inibem a reabsorção de glicose nos rins, aumentando sua excreção na urina e melhorando o controle glicêmico.
Pergunta: Quando é indicado o uso de insulina?
Resposta: Em pacientes com Diabetes Tipo I, LADA ou Diabetes Tipo II sintomático com HbA1C maior que 9%.
Q: Quais são as contraindicações da metformina?
A: Taxa de filtração glomerular menor que 30, acidose láctica, e situações agudas graves como infarto e insuficiência cardíaca.
Q: Quais exames são utilizados para diagnosticar diabetes mellitus?
A: Glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose (TTG) e hemoglobina glicada (HbA1c).
Q: Quais são os efeitos adversos comuns dos inibidores de SGLT2?
A: Infecções fúngicas genitais, infecções do trato urinário e risco de hipotensão.
Q: Qual a meta de hemoglobina glicada para a maioria dos adultos com diabetes
A: Menos de 7% (ou 53 mmol/mol), mas pode variar dependendo da individualidade do paciente.
Q: Quais são os principais fatores de risco para diabetes tipo II?
A: Idade avançada, obesidade, histórico familiar de diabetes, sedentarismo e dieta não saudável.
Q: Quais são as complicações microvasculares do diabetes?
A:
Retinopatia diabética
Doença renal do diabetes
Neuropatia diabética
Q: O que causa a retinopatia diabética?
A: A hiperglicemia leva a estresse oxidativo, disfunção endotelial e oclusão capilar, resultando em isquemia e morte celular.
Q: Quais são os sintomas da retinopatia diabética?
A: Pode ser assintomática ou apresentar manchas no campo visual, distorção da imagem e redução da acuidade visual.
Q: Qual a principal causa de cegueira não reversível relacionada ao diabetes?
A: A retinopatia diabética.
Q: Como é feito o rastreio da retinopatia diabética?
A: Através de retinografia ou mapeamento de retina, realizado anualmente a partir do diagnóstico.
Q: Quais são os fatores de risco para retinopatia diabética?
A: Duração e gravidade da hiperglicemia, pressão arterial elevada e dislipidemia.
Q: O que caracteriza a doença renal do diabetes?
A: É a principal causa de doença renal crônica em países desenvolvidos e está associada a maior morbidade e mortalidade cardiovascular.
Q: Quais são os principais fatores de risco para a doença renal do diabetes?
A: Duração e gravidade da hiperglicemia, além de fatores genéticos.
Q: O que é a polineuropatia diabética simétrica distal?
A: Uma condição que afeta as fibras nervosas, causando dor, parestesias e diminuição da sensibilidade.
Q: Quais são os sintomas da polineuropatia diabética?
A: Dor em repouso, queimação, parestesias, disestesias e hipoestesia.
Q: O que é o pé diabético?
A: É uma condição caracterizada por deformidades, trauma e polineuropatia, aumentando o risco de úlceras e amputações.
Q: Quais exames devem ser realizados anualmente para rastrear complicações microvasculares?
A: Retinografia, relação albumina/creatinina, creatinina, exame neurológico e inspeção dos pés.
Q: Qual é a principal causa de mortalidade em pacientes com diabetes?
A: Doença cardiovascular aterosclerótica.
: Qual é a estimativa de adultos com sobrepeso e obesidade em 2025?
: Espera-se que 2,3 bilhões de adultos estejam acima do peso, com 700 milhões vivendo com obesidade.
Como funciona a fisiologia do apetite?
O apetite é regulado por um sistema homeostático que equilibra a energia. Sinais periféricos do trato gastrointestinal e tecido adiposo ativam vias anorexígenas (saciedade) e horoxígenas (fome). A leptina e o GLP-1 induzem saciedade, enquanto a grelina é produzida quando o estômago está vazio.
Quais são as principais etiologias para a obesidade?
Genética, estilo de vida moderno, medicamentos, doenças endócrinas, redução do metabolismo basal e redução do sono.
Quais medicamentos estão associados ao aumento de peso?
Alguns medicamentos, como mirtazapina (antidepressivo), corticosteróides e sulfonilureias, podem aumentar o apetite e a gordura visceral.
Quais doenças endócrinas estão associadas à obesidade?
Hipotireoidismo, hiperticostisolismo (síndrome de Cushing), deficiência de GH e hipogonadismo.
Quais são algumas complicações associadas à obesidade?
Diabetes tipo 2, dislipidemia, hipertensão arterial, neoplasias (endométrio, mama), osteoartrite, síndrome do ovário policístico, colelitíase, esteatose hepática e doenças pulmonares.
Como deve ser feita a avaliação clínica de um paciente obeso?
Inclui anamnese (comportamentos alimentares, evolução do peso, qualidade do sono, saúde mental e histórico familiar) e exame físico (antropometria, sinais de hipercortisolismo, hepatomegalia).
: Quais são os tipos de tratamento para obesidade?
Incluem tratamento dietético, atividade física, comportamento, farmacológico e cirúrgico.
Quando deve ser considerado o tratamento farmacológico para obesidade?
Quando o IMC é maior ou igual a 30 kg/m² ou maior ou igual a 25 kg/m² com comorbidades, ou após falha em perder peso com tratamento não farmacológico.
Quais são alguns medicamentos utilizados no tratamento da obesidade?
Sibutramina (aumenta risco de infarto e AVC) e Orlistate (reduz absorção de gorduras, não recomendado em casos de síndrome de má-absorção). Tirzepatida (co-agonista GIP/GLP-1) tem mostrado eficácia significativa na perda de peso.
O que é síndrome metabólica?
Entidade complexa caracterizada pelo aumento da resistência insulínica, cuja principal causa é o excesso de peso. É um fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.
Quais são os sinais de hipercortisolismo a serem observados na avaliação física?
Estrias violáceas e largas, adiposidade central, giba e fácies cushingóide.
O que é polineuropatia diabética?
Comprometimento de fibras nervosas que resulta em dor, parestesias, e alterações de sensibilidade, muitas vezes associada ao diabetes mellitus.
Quais são as complicações pulmonares associadas à obesidade?
Síndrome da apneia do sono, que ocorre devido ao aumento do tecido subcutâneo na região cervical, comprimindo as vias respiratórias durante o sono.
Como a resistência insulínica está relacionada à síndrome metabólica?
A resistência insulínica é uma característica central da síndrome metabólica, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
Quais são os principais componentes da síndrome metabólica?
A obesidade central, hipertensão, dislipidemia e intolerância à glicose.
Qual é o papel dos inibidores de SGLT2 no tratamento da obesidade?
: Eles ajudam a controlar a glicose, promovem perda de peso e diminuem a progressão da doença renal crônica.
Q: O que é delirium?
A: Alteração aguda do estado mental, resultante de insultos que levam a alterações orgânicas do sistema nervoso central.
Q: Qual é o prognóstico associado ao delirium?
A: Cursa com pior prognóstico e é um marcador de vulnerabilidade funcional.
Q: Quais são algumas teorias sobre a fisiopatologia do delirium?
A: Teoria neoquímica (deficiência de acetilcolina), teoria neuro-inflamatória (inflamação e citocinas), e hipercortisolismo (uso de corticoides e estresse).
Q: Quais são os fatores preditivos para o desenvolvimento de delirium?
A: Demência avançada, comprometimento funcional, idade avançada e história prévia de delirium.
Q: Quais são alguns fatores precipitantes de delirium?
A: Infecções, quadros isquêmicos, insultos metabólicos, privação de sono e medicamentos.
Q: Quais são os critérios do DSM-5 para o diagnóstico de delirium?
A - Distúrbio da atenção e consciência. B - Início agudo e curso flutuante. C - Déficit na cognição. D - Alterações não explicadas por demência. E - Evidência de etiologia médica.
Q: Quais são os passos na avaliação do delirium em idosos?
Definir a função cognitiva basal, realizar história clínica e exame físico, rever lista de medicações, avaliação laboratorial e exames complementares.
Q: Quando o tratamento farmacológico é indicado no delirium?
A: Apenas quando há risco para o paciente ou equipe cuidadora, em associação com medidas não farmacológicas.
Q: Quais são algumas estratégias de prevenção do delirium?
A: Detecção precoce, prevenção de complicações (quedas, lesões por pressão), e programação de alta precoce.
Q: Quais exames complementares são desejáveis para avaliação de delirium?
A: Hemograma, eletrólitos, PCR, função renal, urina I e cultura de urina.
Q: Quais são algumas condutas imediatas não farmacológicas e farmacológicas para delirium?
A: Não farmacológicas: orientação, acompanhamento familiar, avaliar dor e dieta. Farmacológicas: retirada de medicamentos desnecessários e uso de haloperidol se necessário.
Pergunta: O que é rastreamento de doenças?
Rastreamento é a realização de testes diagnósticos em populações ou pessoas assintomáticas com a finalidade de diagnóstico precoce ou identificação de riscos, visando reduzir a morbidade e a mortalidade da doença.
Pergunta: Quais são os objetivos do rastreamento de doenças?
Resposta: Prevenção de doenças, detecção precoce, redução da incidência, redução da morbidade e mortalidade, e redução de custos em saúde pública.
Pergunta: O que caracteriza a prevenção primária?
Resposta: Ações para remover causas e fatores de risco antes do desenvolvimento de uma condição clínica, como programas de imunização e orientação sobre atividade física.
Pergunta: Como é definida a prevenção secundária?
Ações realizadas para detectar problemas de saúde em estágio inicial, facilitando o diagnóstico e tratamento, como o rastreamento de doenças.
O que envolve a prevenção terciária?
Resposta: Ações implementadas para reduzir prejuízos funcionais de doenças já instaladas, como reabilitação e prevenção de complicações.
O que é prevenção quaternária?
Resposta: Detecção de indivíduos em risco de intervenções excessivas para protegê-los de diagnósticos ou tratamentos inapropriados, sugerindo alternativas eticamente aceitáveis.
Quais são os riscos associados ao rastreamento de doenças?
Resposta: É importante considerar os riscos e benefícios do rastreio e evitar modelos automáticos de screening, como check-ups sem indicação adequada.
Pergunta: O que são falsos positivos no rastreamento?
Resposta: Falsos positivos ocorrem quando um paciente saudável é diagnosticado como positivo para o rastreio. É crucial que o exame tenha alta sensibilidade para evitar falsos negativos.
Pergunta: Quais princípios devem ser considerados no rastreamento de doenças?
Resposta: A doença deve ser um problema de saúde importante, deve haver tratamento disponível, a doença deve ter um estágio latente, e o exame deve ser aceitável para a população, entre outros.
Pergunta: Qual é a importância da sensibilidade e especificidade em exames de rastreamento?
Resposta: A sensibilidade deve ser alta para evitar falsos negativos, enquanto a especificidade alta é necessária para confirmar a doença e excluir falsos positivos.
Qual a recomendação de rastreio para osteoporose?
mulheres: >65 anos
mulheres: <65 anos com fatores de risco para fratura osteoporótica
Qual a recomendação de rastreio para HAS?
18-39 anos sem fator de risco (cada 3 a 5 anos)
18-39 anos com fator de risco ou > 40 anos (anual)
Qual a recomendação de rastreio para diabetes?
40 a 70 anos assintomaticos com sobrepeso ou obesidade a cada 3 anos, se glicemia de jejum normal
Qual a recomendação de rastreio para aneurisma da aorta?
homens de 65 a 75 anos que ja fumaram, realizar USG abdominal a cada 6 a 12 meses se AAA entre 3 e 5,4cm se >5,5cm, encaminhar para cirurgia vascular
Qual a recomendação de rastreio para cancer de colon?
PACIENTES ASSINTOMÁTICOS ENTRE 50-75
Qual a recomendação de rastreio para cancer de mama?
mamografia a cada 2 anos para pacientes de 50 a 74 anos
Qual a recomendação de rastreio para cancer de pulmao?
anual com TC de baixa dose para pacientes com idade de 50 a 80 anos que tenham carga tabágica de 20 anos maço e fumem anualmente ou tenham cessado nos ultimos 15 anos.
Qual a recomendação de rastreio para cancer de prostata?
rastreio com PSA para homens de 55 a 69 anos
Qual a recomendação de rastreio para cancer de colo de utero?
exame citopatológico para mulheres de 25 a 64 anos que ja tiveram atividade sexual ou mulheres 30-65 anos a cada 3 anos
Pergunta: O que é perda de peso não intencional?
Resposta: É a perda de pelo menos 5% do peso corporal em 6 a 12 meses, muitas vezes observada por mudanças como roupas largas ou ajuste no cinto.
Pergunta: Qual é a correlação entre perda de peso não intencional e saúde?
Resposta: Está associada ao aumento da morbimortalidade, hospitalizações em idosos e risco de quedas.
Pergunta: Quais são algumas causas da perda de peso involuntária com diminuição do apetite?
Resposta: Uso crônico de drogas, neoplasias, DPOC, insuficiência cardíaca e doenças gastrointestinais.
Pergunta: O que é caquexia?
Resposta: É um estado hipercatabólico caracterizado pela perda acelerada de massa muscular devido a uma resposta inflamatória crônica secundária a uma doença de base.
Pergunta: Como a sarcopenia se diferencia da caquexia?
Resposta: Sarcopenia é a perda de massa muscular e força sem a necessidade de uma doença subjacente, enquanto a caquexia está associada a uma condição inflamatória.
Pergunta: Quais são as implicações da perda de peso em idosos?
Resposta: Pode levar à perda de funcionalidade, aumento do risco de fraturas, morbidade hospitalar e mortalidade por todas as causas.
Pergunta: Qual a relação entre perda de peso e medicamentos em idosos?
Resposta: Não há evidências robustas para prescrição de medicamentos que estimulam o apetite; mirtazapina pode aumentar o apetite, mas tem efeitos colaterais significativos.
Pergunta: Quais fatores sociais podem contribuir para a perda de peso em idosos?
Resposta: Dificuldades econômicas, incapacidade de preparar refeições e isolamento social.
Pergunta: O que deve ser feito em caso de perda de peso não intencional?
Resposta: É mandatória a investigação de doenças subjacentes que podem estar causando o emagrecimento.
QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA EM JEJUM?
NORMAL: <100
PRÉ-DIABETES: 100-125
DM: >126
QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA DE 1H NO TTGO?
NORMAL: <155
PRÉ-DIABETES: 155-208
DIABETES: >209
QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA AO ACASO?
USO?
> 200
COLHO A QUALQUER HORA DO DIA, USO EM PACIENTES SINTOMÁTICOS E NÃO PRECISO REPETIR
200+ os 4 P - diabetes
QUAL PONTO DE CORTE DE 2H NO TTGO?
NORMAL: <140
PRÉ-DIABETES: 140-199
DIABETES: >200
QUAL PONTO DE CORTE DA HBA1C?
NORMAL: <5,7
PRÉ-DIABETES: 5,7-6,4
DIABETES: >6,5
MOSTRA A MEDIA DOS ULTIMOS 3-4 MESES
Pergunta: O que é Hipertensão Arterial (HAS) e como ela é definida?
Resposta: A Hipertensão Arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível caracterizada por uma elevação persistente da pressão arterial. A pressão arterial sistólica (PAS) deve ser maior ou igual a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) deve ser maior ou igual a 90 mmHg, medidas corretamente em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva
PRINCIPAIS AÇÕES DOS AGONISTAS DE GLP1
- aumento da secreção de insulina, dependente de glicemia
- reduz secreção de glucagon em jejum pos prandial
- retarda esvaziamento gastrico
quais medicações devo indicar para diabetes para pacientes que já tiveram infarto e AVC ou tem algum risco CV
ISGLT2 e agonistas GLP-1
qual é a tríade da ulceraçao ?
deformidade, trauma e polineuropatia diabética
quando faço rastreio de complicações microvasculares?
DM1: 5 anos pós diagnóstico
DM2: a partir do diagnóstico
Pergunta: Como a Hipertensão e a Aterosclerose estão relacionadas?
Resposta: A elevação persistente da pressão arterial acelera o processo de aterogênese, causa alterações degenerativas nas paredes das grandes e médias artérias e está associada a doenças de pequenos vasos, como a arteriolosclerose
Pergunta: Como é realizado o diagnóstico de Hipertensão Arterial?
Resposta: A pressão arterial deve ser medida em todas as consultas por profissionais capacitados, utilizando um esfigmomanômetro devidamente calibrado. A medição deve ser feita nos dois braços, e a média de 2 a 3 aferições é usada para o diagnóstico. Exceções incluem pacientes com PA ≥ 180/110 mmHg ou sinais de lesão de órgão-alvo
Pergunta: Quais são os principais tratamentos não medicamentosos indicados para a HAS?
Resposta: O tratamento não medicamentoso da HAS envolve mudanças no estilo de vida, como a redução do consumo de sal, prática regular de atividade física, redução do peso corporal, moderação no consumo de álcool e cessação do tabagismo
Pergunta: Quais classes de medicamentos são utilizadas no tratamento da Hipertensão Arterial?
Resposta: As classes de medicamentos usadas incluem: diuréticos (tiazídicos, de alça), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores, entre outros
o que é a CAM (CONFUSION ASSESSMENT METHOD)?
Quais são as Alterações obrigatórias?
Técnica clinica usada para avaliação dos pacientes com quadro de possivel delirium
Alterações obrigatórias: alteração aguda do nivel de consciência com flutuação do quadro
Pelo menos mais de duas alterações: desorganização do pensamento, alteração do nivel de consciencia
Pergunta: O que é Hipertensão Arterial Secundária e como ela é tratada?
Resposta: A Hipertensão Arterial Secundária é causada por uma condição específica, como estenose da artéria renal ou doenças endócrinas como hipertireoidismo. Tratando a causa subjacente, o paciente pode deixar de ser hipertenso
Quais são as principais lesões de órgãos-alvo causadas pela Hipertensão Arterial (HAS)?
Resposta: A Hipertensão Arterial pode causar lesões nos seguintes órgãos-alvo:
Coração: doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e morte súbita.
Cérebro: acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico ou hemorrágico, além de demência.
Rins: doença renal crônica.
Vasos: doença arterial obstrutiva periférica e doenças da aorta.
Retina: retinopatia hipertensiva
Pergunta: O que é hipertensão mascarada e como ela é detectada?
Resposta: A hipertensão mascarada ocorre quando o paciente apresenta valores normais de pressão arterial no consultório, mas tem elevações fora do ambiente clínico. Ela é identificada através de medições feitas fora do consultório, como o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA)
Pergunta: Quando o tratamento medicamentoso para a Hipertensão Arterial deve ser iniciado?
Resposta: O tratamento medicamentoso deve ser iniciado imediatamente em pacientes com HAS estágio 2 ou 3, ou estágio 1 com risco cardiovascular moderado ou alto. No caso de HAS estágio 1 e baixo risco, o paciente pode tentar controlar a pressão com mudanças no estilo de vida por até 3 meses antes de iniciar o tratamento medicamentoso
QUANDO INDICO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE CARA PARA PACIENTES COM HAS?
ESTÁGIO 2 E 3 E ESTÁGIO 1 COM RISCO CV MODERADO
Pergunta: Quais são as metas terapêuticas no tratamento da Hipertensão Arterial?
<140/90
Pergunta: Quais são os fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares associados à Hipertensão Arterial?
Resposta: Os principais fatores de risco modificáveis incluem: tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de sal, consumo excessivo de álcool, obesidade e uma dieta inadequada
QUANDO POSSO INDICAR MONOTERAPIA PARA HAS?
PRÉ-HA de risco ALTA, HA estágio 1 risco baixo; muito idosos/frágeis -> quando o tratamento não farmacológico não foi eficaz e paciente retornou com PA alta
QUANDO INDICO TERAPIA DUPLA PARA HAS?
PRÉ-HA de risco ALTO, HA estágio 1 risco BAIXO; Muito idosos/frágeis quando a meta com a MONOTERAPIA não foi alcançada
OU
Estágio 2 e 3 e estágio 1 com risco moderado/alto
QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA DUPLA DE HAS?
IECA OU BRA + BCC OU DIU
QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA TRIPLA DE HAS?
IECA OU BRA + BCC + DIU
QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA QUADRUPLA DE HAS?
IECA OU BRA + BCC + DIU + ESPIRONOLACTONA
QUAL MAIOR CUIDADO AO INDICAR IECA PARA HIPERTENSOS?
potássio, pode haver redução de TFG
Preciso acompanhar esse paciente com exame de creatinina , se houver elevação maior que 25-30% pode ter problema de perfusão renal
QUAL É A CONTRAINDICAÇÃO DE BRA?
GESTAÇÃO
COMO É A CATEGORIA DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES MELITUS?
HOMENS: 50 ANOS OU MAIS
MULHERES: 56 OU MAIS
QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR HIPOGLICEMIA?
SULFONILUREIAS E INSULINA (glibenclamida, glipizida, glimepirida e gliclazida)
QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR GANHO DE PESO?
PIOGLITAZONA, SULFONILUREIAS E INSULINA
QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR PERDA DE PESO?
ISGLT-2, GLPP-1
PRINCIPAIS COLATERAIS DA METFORMINA?
diarreia, náuseas, deficiencia B12, acidose láctica
QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DA PIOGLITAZONA?
aumento de risco de ICC, aumento de risco de fraturas
QUAL INSULINA BASAL INTERMEDIÁRIA?
NPH
QUAL INSULINA PRANDIAL AÇÃO RÁPIDA?
REGULAR
QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA SINDROME METABÓLICA?
OBRIGATÓRIO: >90 (HOMENS) E >80 (MULHERES)
MAIS DE 2 OU 4 CRITÉRIOS:
- TRIGLICERIDES > 150 OU EM TRATAMENTO
-HDL <40 HOMENS E <50 MULHERES
- GLICEMIA EM JEJUM >100 OU DIAGNOSTICO PREVIO DE DM
QUAIS OS PRINCIPAIS COLATERAIS DAS ESTATINAS? QUAL MECANISMO DE AÇÃO? QUAIS EFEITOS?
MIALGIA, AUMENTO DE ENZIMAS HEPÁTICAS (TGO E TGP), AUMENTO DE CPK QUE PODE GERAR RABDOMIÓLISE
INIBEM HMG-COA-REDUTASE
REDUZ EVENTOS CV
QUAIS SAO ESTATINAS MAIS USADAS?
SINVASTATINA (SÓ TEM ALTA POTENCIA ASSOCIADA A EZETIMIBA)
ATORVASTATINA E ROSUVASTATINA TEM ALTA POTÊNCIA
QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO CARDIOVASCULAR PARA PACIENTES COM DISLIPIDEMIA?
1- Obstrução arterial anterior= MUITO alto risco
2- Diabético (homem 50> e mulheres 56>)
3- Aumento LDL >190
Aneurisma de aorta abd.
Aterosclerose subclinica
Alteraçoes TFG = ALTO risco
QUAIS SÃO AS METAS DE LDL PERFIL LIPÍDICO PARA DISLIPIDÊMICOS?
**
(pacientes em uso de medicação)
MUITO ALTO RISCO: <50
ALTO RISCO: <70
INTERMEDIÁRIO: <100
BAIXO: <130
Quais são os termos importantes pro HIV?
Simplificação: paciente com carga viral está zerada, reduz a medicação mais tóxica
Stitch: muito colateral, troco combinação
Resgate: resistência a medicação
Estágios de doença renal ***
G1: TFG- >90
G2: TFG- 60-89
G3A-45-59
G3B- 30-44
G4 15-29
G5- <15
A1: <30
A2: 30-300
A3: >300
Estratificação de risco para doença renal crônica seguindo os estágios de doença renal
Baixo risco: G1A1 e G2A1
Moderado risco: G1A2, G2A2, G3aA1
Alto risco: G1A3, G2A3, G3aA2, G3bA1
Muito alto risco: G3aA3,
NÃO TERMINEI