MEDICINA INTERNA P1 Flashcards

1
Q

QUAL É O VALOR DE PRESSÃO CONSIDERADO ÓTIMO E NORMAL?

A

ÓTIMO: <120/80
NORMAL:<130/85

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2
Q

COMO É A CLASSIFICAÇAO DE PRESSÃO ARTERIAL SEGUINDO OS ESTÁGIOS?

A

PRÉ: 130-139/85-89
ESTÁGIO 1: 140-159/90-99
ESTÁGIO 2: 160-179/100-109
ESTÁGIO 3: >180/110

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3
Q

Pergunta: O que caracteriza uma lesão na barreira de filtração glomerular?

A

Resposta: A presença de albumina na urina.

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4
Q

Pergunta: O que pode indicar a presença de proteína e hemácia na urina sem sintoma urinário?

A

Resposta: Pode indicar um problema no interior do glomérulo.

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5
Q

Pergunta: O que pode causar alterações no pH da urina?

A

Resposta: A disfunção tubular, o que pode dar mais propensão a formação de cálculo renal

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6
Q

Pergunta: Como se mede a taxa de filtração glomerular (TFG)?

A

Resposta: Através do clearance de creatinina, que é a relação entre a concentração de creatinina na urina e no sangue.

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7
Q

Pergunta: O que é a fórmula CKD-EPI e como ela se compara com a MDRD?

A

Resposta: A fórmula CKD-EPI foi desenvolvida para melhorar a precisão na estimativa da TFG, especialmente em valores mais elevados, e utiliza sexo, idade e valor da creatinina sérica.

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8
Q

Pergunta: O que é a cistatina C e qual é a sua principal vantagem como marcador?

A

Resposta: A cistatina C é uma proteína sintetizada por todas as células nucleadas e é um marcador mais sensível para a detecção precoce do declínio da TFG.

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9
Q

Pergunta: Quais são algumas limitações da cistatina C?

A

Resposta: Seu custo elevado e a interferência de fatores não relacionados à TFG, como inflamação e disfunção da tireoide.

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10
Q

Pergunta: O que é a albuminúria e como é usada na prática clínica?

A

Resposta: A albuminúria é a presença de albumina na urina e é um marcador precoce de lesão renal e progressão da doença renal.

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11
Q

Pergunta: Qual exame pode sugerir doença glomerular e como é realizado?

A

Resposta: A quantificação de proteína na urina (PTU) em uma amostra de urina de 24 horas.

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12
Q

Pergunta: Qual é a principal causa da alta prevalência da Doença Renal Crônica (DRC)?

A

Resposta: O envelhecimento e doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

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13
Q

Pergunta: O que caracteriza a Doença Renal Crônica?

A

Resposta: Alteração estrutural e/ou funcional permanente nos rins, não reversível, por mais de 90 dias.

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14
Q

Pergunta: Quais critérios são usados para o diagnóstico da DRC?

A

Resposta: TFG < 60 ml/min/1,73 m², presença de albuminúria, anormalidades em exames de imagem, sedimento urinário, distúrbios eletrolíticos, alterações histológicas, e história de transplante renal.

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15
Q

Pergunta: Qual equação é recomendada para estimar a taxa de filtração glomerular?

A

Resposta: A equação CKD-EPI, que considera idade, sexo e creatinina.

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16
Q

Pergunta: Como deve ser feito o rastreio da DRC?

A

Resposta: Através da dosagem de creatinina sérica e análise de urina (RAC - relação albumina/creatinina).

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17
Q

Pergunta: O que ocorre na fisiopatologia da DRC?

A

Resposta: Morte de néfrons e adaptação dos néfrons restantes por hiperfiltração e hipertrofia, que leva a danos e esclerose.

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18
Q

Pergunta: Quais fatores determinam a rápida progressão da DRC?

A

Resposta: Hipertensão, albuminúria/proteinúria, hiperglicemia, obesidade, tabagismo, acidose metabólica, entre outros.

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19
Q

Pergunta: Como os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona (IECA/BRA) ajudam na DRC?

Qual outra classe de medicamentos posso usar quando paciente não tolera IECA ou BRA?

A

Resposta: Eles reduzem a pressão intraglomerular, diminuindo a progressão da DRC e a proteinúria.

inibidores de SGLT2

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20
Q

quais são as indicações medicamentosas para doentes renais crônicos?

A
  • Albuminuria acima de independente de PA
  • caso ele já use IECA ou BRA, em DRC e é diabético: ISGLT2
  • mesmo usando IECA ou BRA ele tenha albuminuria: associo SGLT2
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21
Q

qual é o alvo de proteinúria no tratamento com IECA/BRA?

A

<500mg/24h

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22
Q

QUAIS MEDIDAS TOMAR EM CADA ESTÁGIO DE HIPERTENSÃO?

A

PRÉ: considerar HAS mascarada, então faço MRPA/MAPA
ESTÁGIO 1: considerar HAS do avental branco, então faço MRPA/MAPA
ESTÁGIO 2: alta probab. de HAS sustentada, considero fazer MRPA/MAPA
ESTÁGIO 3: considero HAS sustentada, já parto para tratamento

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23
Q

Pergunta: Quais são algumas complicações associadas à DRC?

A

Resposta: Anemia, hipoparatiroidismo secundário, alterações no metabolismo ósseo e mineral, e síndrome urêmica.

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24
Q

Pergunta: Como a deficiência de eritropoetina afeta pacientes com DRC?

A

Resposta: Contribui para a anemia, já que os rins não conseguem produzir eritropoetina suficiente.

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25
Q

Pergunta: O que acontece com a vitamina D em pacientes com DRC?

A

Resposta: Os rins não conseguem ativar a vitamina D, levando a uma menor reabsorção de cálcio e hiperparatiroidismo secundário.

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26
Q

QUAIS EXAMES LABORATORIAS SÃO OBRIGATÓRIOS PARA PACIENTES HIPERTENSOS?

A

Analise de urina
Potássio
Creatinina
Glicemia de jejum
TFG
CT, HDl, TG
Ácido úrico
ECG

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27
Q

Q: Quais são as manifestações laboratoriais das doenças glomerulares?

A

A: Hematúria, proteinúria e queda na taxa de filtração glomerular (TFG).

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28
Q

COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A RISCOS COEXISTENTES?

A
  • sexo masculino
  • > 55 anos no homem e >65 na mulher
  • tabagismo
  • DCV em parentes 1º grau (<55 homem e <65 mulher)
  • dislipidemia
  • diabetes
  • obesidade (IMC >30)
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29
Q

COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A RISCOS CARDIOVASCULARES?

A

> 65 na mulher
- tabagismo
- DCV em parentes 1º grau (<55 homem e <65 mulher)
- dislipidemia
- diabetes
- obesidade (IMC >30)
- PA de pulso em idosos >65
- ITP e VOP anormais
- historia de pre ecampsia
- relação cintura quadril(mulher <0,85 e homens <0,95)

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30
Q

COMO É A CLASSIFICAÇAO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HAS ME RELAÇÃO A LOA?

A
  • doenças cardiovasculares
  • DRC ESTÁGIO 3 ; albuminuria entre 30-300
  • retinopatia
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31
Q

diferenças de hematúria macro e microscópicas

A

Macro: maioria de causa urológica
Micro: urológica e glomerular (hematuria+proteinuria: lesão glomerular)

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32
Q

Q: Quais sintomas estão associados à síndrome nefrítica?

A

A: Hematúria, oligúria, hipertensão, e proteinúria subnefrótica.

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33
Q

COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1?

A
  • sem FR: RISCO BAIXO
  • 1 ou 2 FR: RISCO MODERADO
  • > 3 FR: RISCO ALTO
  • LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
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34
Q

COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2?

A
  • sem FR: RISCO MODERADO
  • 1 ou 2 FR: RISCO ALTO
  • > 3 FR: RISCO ALTO
  • LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
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35
Q

COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ESTÁGIO 3?

A
  • sem FR: RISCO ALTO
  • 1 ou 2 FR: RISCO ALTO
  • > 3 FR: RISCO ALTO
  • LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
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36
Q

COMO É FEITA A ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO PARA PRÉ HIPERTENSÃO?

A
  • sem FR: SEM RISCO ADICIONAL
  • 1 ou 2 FR: RISCO BAIXO
  • > 3 FR: RISCO MODERADO
  • LOA, DRC estágio 3, DM, DCV: RISCO ALTO
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37
Q

quais sao as principais manifestações de uma lesão GLOMERULAR? Qual a conduta posteriormente após suspeita?

A

hematuria
sindrome edemigenica
sindrome uremica
DRC
HAS
Após a suspeita clinica confirmo com biópsia renal e anatomopatológico + urina I

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38
Q

Como é a quantificação de proteína na urina I?

A

proteinúria: >150 ou RPC >0,2
albuminuria: >30 ou RAC >30

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39
Q

Q: O que caracteriza a síndrome nefrótica?

A

A: Edema, proteinúria ≥ 3,5 g/dia, e hipoalbuminemia < 3,5 g/dL.

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40
Q

quais cuidados devo tomar com pacientes com sindrome nefrotica?

A

Uso de antitrombóticos (pq paciente tem perda de fatores inibidores de coagulaçao, entao tem mais chance de dar trombo)

Antidislipdemicos, pois eles nao sintetizam proteinas

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41
Q

Q: O que é a glomerulonefrite rapidamente progressiva? quais principais sintomas?

A

A: Síndrome caracterizada por rápido declínio da função renal, geralmente associada a síndrome nefrítica aguda.
Sintomas: hipertensão, oliguria, leucocituria, hematuria, proteinuria, inchaço, cefaleia, creatinina alta, TFG reduzida

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42
Q

Q: Quais são as possíveis causas da glomerulonefrite crescentica?

A

A: Anticorpos anti-membrana basal (síndrome de Goodpasture), imunocomplexos (GNDA pós-infecciosa), e pauci-imunes (ANCAS - vasculites).

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43
Q

Q: O que deve ser feito assim que se suspeita de uma glomerulonefrite rapidamente progressiva?

A

A: Iniciar tratamento rapidamente, geralmente com glicocorticoides (metilprednisona), antes da biópsia. e antiparasitário, pois paciente é sujeito a infecção

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44
Q

Q: Quais são os princípios do tratamento das glomerulopatias?

A

A: Retardar a progressão da doença de base, tratar hipertensão e proteinúria, e instituir terapia renal substitutiva quando indicado.

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45
Q

Q: Como as infecções sexualmente transmissíveis podem ser divididas?

A

A: Uretrites, úlceras e verrugas.

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46
Q

Q: Quais são as causas mais comuns de uretrites? qual exame solicito?

A

A: Neisseria gonorrhoeae (gonorreia) e Chlamydia trachomatis.

ideal é PCR, mas faço cultura

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47
Q

Q: Como a uretrite gonocócica se manifesta e qual é o agente causador?

A

A: Manifesta-se com inflamação e corrimento purulento; o agente causador é a Neisseria gonorrhoeae.

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48
Q

Q: Quais são as principais complicações da uretrite gonocócica?

A

A: Prostatite, orquiepididimite e estenose de uretra.

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49
Q

Q: Quais são as principais causas de úlceras genitais?

A

A: Sífilis, herpes tipos 1 e 2, Haemophilus ducreyi, Chlamydia trachomatis e Klebsiella granulomatis.

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50
Q

Q: Qual é o agente causador da uretrite não gonocócica

A

A: Chlamydia trachomatis;

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51
Q

Q: Qual é o tratamento indicado para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis?

A

A: Ceftriaxona para Neisseria gonorrhoeae e Azitromicina para Chlamydia trachomatis.

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52
Q

Q: O que caracteriza o cancro mole (haemophilus ducreyi)?
qual tratamento?

A

A: Lesões múltiplas, com contorno edemaciado, fundo necrótico e odor fétido, e risco de transmissão de 80%.

azitromicina ou ceftriaxona, ciprofloxacino

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53
Q

Q: Qual é o aspecto das lesões causadas pelo herpes genital?
qual tratamento?

A

A: Lesões eritemato-papulosas que podem evoluir para vesículas dolorosas, com sintomas sistêmicos como febre, mialgia e linfonodomegalia inguinal.

Aciclovir

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54
Q

Q: O que caracteriza o linfogranuloma venéreo (causado por Chlamydia trachomatis)?
qual tratamento?

A

A: Linfadenopatia inguinal unilateral, que pode evoluir para fístulas e úlceras.

doxicilina ou azitromicina

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55
Q

Q: Como se apresenta a donovanose (Klebsiella granulomatis)? qual o tratamento?

A

A: Úlcera de borda plana e fundo granuloso, podendo evoluir para lesões vegetantes e padrão espelhado.

azitromicina, ciprofloxacino, doxicilina ou sulfametoxazol

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56
Q

Q: Quais infecções podem evoluir para elefantíase genital?

A

A: Donovanose e linfogranuloma venéreo.

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57
Q

Q: Quais são os tipos mais comuns de HPV e como é transmitido?

A

A: Tipos 16 e 18; é transmitido por atividade sexual ou no parto.

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58
Q

Q: Qual tratamento é utilizado para verrugas genitais causadas por HPV?

A

Ácido tricloroacético: Queima verruga, tratamento com medico
Imiquimode (imunomodulador) ou podofilotoxina (antimitótico). Em casa

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59
Q

Q: Qual a importância da biópsia em casos de HPV?

A

A: É indicada em casos de suspeita de neoplasia, lesões atípicas ou em pessoas imunodeficientes.

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60
Q

Pergunta: Qual o critério imunológico para definir que o paciente tem AIDS?

A

Resposta: Ter menos de 200 células CD4 ou apresentar doenças definidoras de AIDS, como Sarcoma de Kaposi ou candidíase esofágica.

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61
Q

Pergunta: Qual célula do sistema imunológico é a principal infectada pelo HIV?

A

Resposta: Linfócito TCD4.

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62
Q

Pergunta: Qual é a carga viral alta em uma infecção aguda de HIV?

A

Resposta: Acima de 100.000 cópias de vírus.

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63
Q

Pergunta: Quais exames são utilizados para diagnosticar a infecção por HIV?

A

Resposta: Teste rápido, carga viral (PCR), sorológico (ELISA), Western blot, imunoblot, imunofluorescência indireta.

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64
Q

Pergunta: Qual é o esquema principal de tratamento antirretroviral para HIV?

A

Resposta: 2 inibidores de transcriptase reversa (como TDF + 3TC) e 1 inibidor de protease ou inibidor de integrase.

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65
Q

Pergunta: O que significa falha virológica no tratamento de HIV?

A

Resposta: Carga viral detectável 6 meses após o início do tratamento ou após supressão inicial.

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66
Q

Pergunta: Quando a profilaxia pós-exposição (PEP) é indicada?
Qual é a medicação usada?

A

Resposta: Quando a exposição ao HIV ocorreu há menos de 72 horas, a exposição foi de risco, e a pessoa exposta é não reagente para HIV.

COQUETEL: Tenofovir, lamivudina e Doloteglavir por 28 dias

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67
Q

Pergunta: Quais fatores indicam a necessidade de profilaxia pré-exposição (PrEP)?
QUAL REMÉDIO USAR

A

Resposta: Repetição de práticas sexuais sem preservativo, frequência alta de relações sexuais, múltiplos parceiros sexuais, histórico de IST e busca repetida por PEP.

Entricitabina e tenofovir

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68
Q

Pergunta: Quais são os principais agentes causadores de endocardite bacteriana aguda?

A

Resposta: O principal agente causador da endocardite bacteriana aguda é o Staphylococcus aureus.

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69
Q

Pergunta: Quais são os principais objetivos do tratamento antirretroviral (ARV)?

A

Resposta: Prolongar a sobrevida, manter a carga viral indetectável, reduzir efeitos colaterais e facilitar a adesão ao tratamento.

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70
Q

Pergunta: Como se manifesta a endocardite bacteriana aguda em relação à evolução dos sintomas?

A

Resposta: A endocardite bacteriana aguda evolui de forma rápida e agressiva, com sintomas graves, e o paciente pode chegar séptico

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71
Q

Pergunta: Quais são os principais agentes causadores de endocardite bacteriana subaguda?

A

Resposta: Os principais agentes causadores da endocardite bacteriana subaguda são Streptococcus spp.

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72
Q

Pergunta: Quais são os sintomas principais relacionados ao acometimento valvar na endocardite bacteriana?

A

Resposta: Os sintomas incluem sopros cardíacos, ruptura das cordoalhas das válvulas, levando à insuficiência cardíaca.

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73
Q

Pergunta: Quais são os principais agentes bacterianos Gram-negativos e Gram-positivos envolvidos na endocardite bacteriana?

A

Resposta:Gram-negativos: bacilos, geralmente enterobactérias.
Gram-positivos: coccos, como Staphylococcus aureus, Streptococcus spp., e Enterococcus spp.

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74
Q

Pergunta: O que caracteriza a endocardite bacteriana subaguda?

A

Resposta: A endocardite bacteriana subaguda tem uma evolução mais arrastada, com sintomas que podem durar de 2 a 3 semanas.

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75
Q

Pergunta: quem são o GRUPO HACEK?

A

são outros possiveis agentes causadores de endocardite bacteriana, eles tem o crescimento lento em culturas, são eles:
- Haemophilus
- Aggregatibacter
- Cardiobacterium

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76
Q

Pergunta: Quais são os sinais clínicos de embolias na endocardite bacteriana?

A

Resposta: Sinais de embolias incluem AVC, abscessos e manchas de Janeway (manchas enegrecidas nas extremidades).

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77
Q

Pergunta: Quais são os principais métodos diagnósticos utilizados para a endocardite bacteriana?

A

Resposta: O diagnóstico é feito principalmente por ecocardiograma, além de exames de cultura e critérios clínicos como os Critérios de Duke.

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78
Q

Pergunta: O que são os nódulos de Osler e as manchas de Roth, e como estão relacionados à endocardite bacteriana?

A

Resposta:

estão associados a fenômenos imunológicos
Nódulos de Osler: nódulos dolorosos, quentes e vermelhos, geralmente nas extremidades.
Manchas de Roth: lesões na retina, visíveis no exame de fundo de olho

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79
Q

Pergunta: Quais são os Critérios de Duke utilizados no diagnóstico da endocardite bacteriana?

A

Resposta:
**CRITÉRIOS MAIORES
**
1- Microbiológicos: 2 hemoculturas separadas com microorganismos tipicos de EB
2- Evidencia de envolvimento miocárdico (eco compatível e sopro)
CRITÉRIOS MENORES:
Predisposição a endocardite
Febre acima de 38º
Fenômenos vasculares
Fenômenos imunológicos
Achados microbiológicos

DIAGNÓSTICO DEFINITIVO: 1 critério maior + 3 menores ou 5 menores
DIAGNÓSTICO POSSÍVEL: 1 critério maior + 1 menor ou 3 menores

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80
Q

Pergunta: Qual a associação importante entre Streptococcus gallolyticus (antigo S. bovis) e neoplasias intestinais?

A

Resposta: A presença de Streptococcus gallolyticus em casos de endocardite bacteriana está associada a neoplasias intestinais, sendo necessário investigar a possibilidade de câncer intestinal.

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81
Q

Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Staphylococcus aureus?

A

Resposta: Os principais antibióticos são Oxacilina (para casos sensíveis) e Vancomicina (para MRSA).

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82
Q

Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Streptococcus spp.?

A

Resposta: Os antibióticos principais são Penicilina Cristalina, Ceftriaxone e Vancomicina.

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83
Q

Pergunta: Quais são os principais antibióticos utilizados no tratamento da endocardite bacteriana por Enterococcus spp.?

A

Resposta: O tratamento envolve Penicilina associada a Aminoglicosídeos.

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84
Q

Quais são as principais causas de linfonodomegalia?

A

MIAMI: Malignidades, Infecções, Autoimunes, Miscellaneous (diversas causas), Iatrogênicas.

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85
Q

O que é linfonodomegalia?

A

É uma alteração nas características do linfonodo, geralmente causada pela invasão de células inflamatórias ou neoplásicas.

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86
Q

Quais são as causas de linfonodomegalia segundo o acrônimo CHICAGO?

A

Cancer, Hipersensibilidade, Infeção, Colagenoses (doenças reumatológicas), Atípicas, Granulomatoses, Outras.

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87
Q

Quais exames peço em linfonodomegalias

A

US
PAFF
BIÓPSIA

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88
Q

O que é o sinal de Troisier?

A

É o aumento endurecido do linfonodo supraclavicular esquerdo (nódulo de Virchow), geralmente indicativo de neoplasia abdominal.

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89
Q

Quais são as causas mais comuns de linfonodomegalia aguda (1 a 2 semanas)?

A

Adenopatia reativa, infecções localizadas, hipersensibilidade.

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90
Q

Quais causas estão associadas à linfonodomegalia crônica (> 4 semanas)?

A

Neoplasias, infecções crônicas, doenças reumatológicas.

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91
Q

Quais condições ocupacionais aumentam o risco de linfonodomegalia?

A

Agricultura (fungos), pecuária (brucelose), construção civil (silicose), trabalho em prisões (tuberculose), profissionais do sexo (ISTs).

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92
Q

Quais são as principais causas de linfonodomegalia cervical?

A

Faringite, infecções bucais, conjuntivite, otite, infecções de pele e couro cabeludo, síndromes Mono-like (mononucleose, toxoplasmose, HIV agudo).

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93
Q

Quais são as principais causas de linfonodomegalia axilar?

A

Piodermite, infecções no membro homolateral, metástases de câncer torácico, doença da arranhadura do gato, reação vacinal.

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94
Q

qual é o exame padrão ouro para definição anatômica de DAC?

A

cineangiocoronariografia

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95
Q

Quando um linfonodo deve ser investigado de forma invasiva?

A

Quando apresenta características malignas ou quando há história clínica suspeita.

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96
Q

Quais exames laboratoriais são indicados para investigar linfonodomegalia de origem infecciosa?

A

Sorologias (Mono-like, HIV, sífilis), PCR, culturas, hemograma.

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97
Q

Quais são as causas mais comuns de linfonodomegalia generalizada?

A

Síndromes Mono-like, sífilis, tuberculose, leishmaniose visceral, dengue, sarampo, HIV, linfoma.

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98
Q

Pergunta: Quais são os critérios para definir Febre de Origem Indeterminada (FOI) clássica? :

A

Resposta:

Temperatura > 38,3°C
Duração > 3 semanas
Avaliação ambulatorial ou hospitalar > 3 dias

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99
Q

Pergunta: Quais são as principais causas de FOI?

A

Resposta: Infecção, Neoplasia, Autoimune, Miscelânea.

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100
Q
  1. Qual é a localização típica da dor na Doença Arterial Coronariana Crônica?
A

Retroesternal

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101
Q
  1. Como é caracterizada a dor da angina estável?
A

Dor em aperto, irradiando para a face medial dos membros superiores, mandíbula, região escapular e epigástrica.

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102
Q
  1. Quais fatores podem desencadear a dor na DAC?
A

Esforço físico, estresse emocional.

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103
Q
  1. Qual a duração típica da dor anginosa e do infarto?
A

Angina: 15 a 20 minutos; Infarto: mais de 20 minutos.

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104
Q
  1. Quais são os tipos de dor torácica relacionados à DAC?
A

Angina Estável e Angina Instável.

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105
Q
  1. O que caracteriza a insuficiência coronária?
A

A incapacidade da circulação coronária em manter o fluxo sanguíneo adequado para as exigências de oxigênio, levando à isquemia.

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106
Q
  1. Quais são os principais mecanismos de isquemia miocárdica?
A

Estreitamento das coronárias por aterosclerose, espasmos coronários e disfunção microvascular.

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107
Q
  1. Quais são alguns fatores de risco para DAC?
A

Idade, Diabetes Mellitus, Hipertensão, Dislipidemias, Obesidade.

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108
Q
  1. Como é classificada a dor anginosa?
A

Dor torácica típica (constritiva) e atípica (pode se apresentar como dispneia ou isquemia silenciosa).

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109
Q
  1. Quais exames complementares são utilizados para o diagnóstico da DAC?
A

Eletrocardiograma, Holter, Radiografia de tórax, Teste ergométrico, Cintilografia de perfusão miocárdica, Ecocardiograma, Ressonância magnética de estresse, Cineangiocoronariografia, Tomografia computadorizada.

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110
Q
  1. Quais são os medicamentos de primeira linha para o tratamento da angina?
A

Antiagregantes plaquetários (ácido acetilsalicílico), Nitratos, Betabloqueadores, Antagonistas dos canais de cálcio.

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111
Q
  1. O que é a angina de Prinzmetal?
A

Angina secundária decorrente de espasmos coronários.

112
Q
  1. Qual é o tratamento não farmacológico recomendado para DAC?
A

Controle dos fatores de risco e mudança do estilo de vida.

113
Q
  1. O que caracteriza a angina estável?
A

Desconforto torácico previsível, aliviado com repouso ou nitroglicerina.

114
Q
  1. Qual é o papel da cirurgia de revascularização do miocárdio?
A

Indicada para estenoses do tronco da artéria coronária esquerda e múltiplas artérias, e em casos de angina de difícil controle.

115
Q

Pergunta: O que caracteriza o bócio?

A

Resposta: Bócio é o aumento da tireoide, que pode ocorrer devido à falta de iodo ou a hipertireoidismo.

116
Q

Pergunta: O que é o bócio mergulhante?

A

Resposta: É o crescimento de um ou ambos os lobos da tireoide em direção à cavidade torácica, impossibilitando a palpação do limite inferior durante o exame físico.

117
Q

quando indico CINTILOGRAFIA para nodulos tireoideanos?

A
  • nódulo + hipertireoidismo + TSH baixo
  • suspeita de nódulo autônomo
  • SEMPRE pedir quando TSH estiver baixo
118
Q

Pergunta: Quais características ultrassonográficas sugerem benignidade em nódulos tireoidianos?

A

Resposta: Nódulos anecóicos, isoecóicos ou hiperecóicos têm menor chance de malignidade.

119
Q

qual é o anticorpo presente na tireoidite de hashimoto? qual doença tireoideana associada?

A

ANTI TPO
Hipotereoidismo primario

120
Q

quando devo tratar hipotireoidismo subclinico?

A

TSH >10 = SEMPRE
TSH <10: <65 anos + fator risco CV

121
Q

Como é a classificação laboratorial nos nodulos tireoideanos?

A

Função tireoidiana:
T4 livre e TSH (a função tireoidiana geralmente é normal)
Pode ocorrer:
Hipertireoidismo clínico ou subclínico associado ao nódulo autônomo
Hipotireoidismo clínico ou subclínico na tireoidite auto-imune
Anticorpos anti-tireoperoxidase: Presente na tireoidite crônica auto-imune.
Calcitonina: elevada no carcinoma medular

122
Q
  1. O que caracteriza o hipotireoidismo primário?
A

Disfunção na glândula tireoide, como na tireoidite de Hashimoto ou ausência congênita da tireoide.

123
Q
  1. Quais são as principais causas do hipotireoidismo primário?
A

Agenesia tireoidiana, tireoidite autoimune (Hashimoto), remoção cirúrgica da tireoide, deficiência de iodo, e medicações como amiodarona e lítio.

124
Q
  1. O que é o hipotireoidismo secundário?
A

É causado por disfunções na hipófise, como tumores hipofisários ou apoplexia (síndrome de Sheehan).

125
Q
  1. Qual a importância do teste do pezinho no hipotireoidismo congênito?
A

Diagnóstico precoce pode evitar retardo mental e baixa estatura (cretinismo).

126
Q
  1. Qual é o primeiro exame para investigação do hipotireoidismo?
A

TSH (hormônio estimulador da tireoide).

127
Q
  1. Quais são as principais causas de hipertireoidismo?
A

Doença de Graves, bócio multinodular tóxico e adenoma tóxico.

128
Q
  1. Qual é o tratamento padrão para o hipotireoidismo?
A

Levotiroxina, com orientações sobre administração e ajuste de dose.

129
Q
  1. O que caracteriza o hipertireoidismo?
A

Aumento da produção de hormônios tireoidianos, levando a supressão do TSH e aumento de T3 e T4.

130
Q
  1. Como é definido o hipotireoidismo subclínico?
A

TSH acima do limite superior da normalidade com T4 livre dentro da normalidade.

131
Q
  1. Quais são os componentes da tríade da doença de Graves?
A

Tireotoxicose, bócio difuso e exoftalmia.

132
Q
  1. Quais são os tratamentos para tireotoxicose?
A

Betabloqueadores, iodo radioativo e cuidados com possíveis efeitos colaterais como agranulocitose.

133
Q

QUAL É O ANTICORPO PRESENTE NA DOENÇA DE GRAVES E QUAL É A DOENÇA TIREOIDEANA ASSOCIADA,?

A

TRAB - receptor anti TSH
hipertireoidismo

134
Q

hipertireotoxicose há presença de bocio?

A

não.

135
Q

o que pode sugerir malignidade em nodulos?

A

sexo masculino, idades extremas e historia de exposição a radiação

136
Q

Q2: Quais são os tipos de dislipidemia?

A

1- Hipercolesterolemia -isolada (aumento isolado do LDL).
2- Hipertrigliceridemia isolada (aumento isolado dos triglicérides).
3- Hiperlipidemia mista (aumento do LDL e dos triglicérides).
4- HDL baixo

137
Q

Q4: Quais são as causas de dislipidemia?

A

Causas Primárias: Distúrbio lipídico de origem genética.
Causas Secundárias: Estilo de vida inadequado, certas condições mórbidas ou medicamentos.

138
Q

Q5: Quando pensar em dislipidemia de causa genética?

A

A5: Níveis muito elevados de colesterol, presença de xantomas ou arco corneano, e antecedentes familiares de doença arterial coronariana precoce

139
Q

Q6: Por que tratar hiperlipidemia (aumento de LDL)?

A

A6: Para prevenir riscos cardiovasculares, como doença aterosclerótica, acidente vascular encefálico e doença arterial periférica.

140
Q

Q7: O que é prevenção primária e secundária em dislipidemia?

A
  • Prevenção Primária: Redução de eventos cardiovasculares em indivíduos sem DCV conhecida.
  • Prevenção Secundária: Redução de eventos cardiovasculares em indivíduos com DCV conhecida.
141
Q

Q8: Por que tratar hipertrigliceridemia?

A

A8: Hipertrigliceridemia grave está associada ao aumento do risco de pancreatite; deve-se tratar quando os triglicerídeos estão acima de 500 mg/dL.

142
Q

Q9: Quais são as primeiras escolhas para o tratamento de dislipidemia?

A

A9: Mudança no estilo de vida e, se necessário, medicações como estatinas para reduzir LDL e fibratos para reduzir triglicerídeos.

143
Q

Q11: O que é a fórmula de Friedewald?

A

A11: A fórmula de Friedewald é utilizada para calcular o LDL a partir dos níveis de colesterol total, HDL e triglicerídeos.

144
Q

Q12: Qual o valor de triglicerídeos que indica hipertrigliceridemia?

A

A12: Triglicerídeos acima de 150 mg/dL indicam hipertrigliceridemia.

145
Q

Q13: O que caracteriza a hipertrigliceridemia grave?

A

A13: Níveis de triglicerídeos acima de 500 mg/dL.

146
Q

Q15: Qual é a meta de LDL para pacientes de alto risco cardiovascular?

A

A15: A meta de LDL para pacientes de alto risco é menos de 70 mg/dL.

147
Q

Q16: Quais medicamentos são utilizados para tratar hipertrigliceridemia?

A

A16: Fibratos (como Ciprofibrato, Fenofibrato e Genfibrozila) são utilizados para tratar hipertrigliceridemia.

148
Q

Q17: Qual é a principal classe de medicamentos usados para reduzir LDL?

A

A17: Estatinas, que inibem a HMG-redutase, reduzindo a produção hepática de colesterol.

149
Q

Q18: O que é a triade da doença de Graves?

A

A18: Tireotoxicose, bócio difuso e exoftalmia.

150
Q

Pergunta: O que caracteriza o Diabetes Tipo I?
Quais são os tipos?

A

Resposta: É uma deficiência absoluta de insulina devido à destruição autoimune das células beta do pâncreas, geralmente em crianças e jovens.
Individuo geneticamente suscetivel (gene HLA)

Tipo 1A (auto anticorpos positivos)
Tipo 1B (idiopatico)

151
Q

quais são os marcadores de destruição da célula beta?

A

IAA
GAD (mantem + por mais tempo)
IA2
ICA
ZNT8A
Peptídeo C (baixo)

152
Q

Pergunta: O que é e Quais são os sintomas clássicos do Diabetes Tipo II?

A

Resposta:
Resistência insulínica que inibe via PI3K/AKT

Poliúria, polidipsia, polifagia, perda de peso e disfunção erétil.

153
Q

Pergunta: O que é Diabetes LADA?

A

Resposta: É uma forma de diabetes autoimune que se manifesta em adultos, semelhante ao Diabetes Tipo I, mas com um início mais gradual.
ANticorpo auto C (anti GAD) e peptideo C baixo

154
Q

Pergunta: Quais são as indicações para rastreamento de Diabetes Tipo II em adultos?

A

Resposta: Endocrinopatias, doenças pancreáticas, uso de glicocorticoides ou antipsicóticos, entre outros.

155
Q

Pergunta: Qual é a primeira linha de tratamento para Diabetes Tipo II?

A

Resposta: Metformina.

156
Q

Pergunta: Quais são os efeitos colaterais mais comuns da metformina?

A

Resposta: Diarreia e distensão abdominal.

157
Q

Pergunta: O que são inibidores de SGLT2 e qual sua função?

A

Resposta: São medicamentos que inibem a reabsorção de glicose nos rins, aumentando sua excreção na urina e melhorando o controle glicêmico.

158
Q

Pergunta: Quando é indicado o uso de insulina?

A

Resposta: Em pacientes com Diabetes Tipo I, LADA ou Diabetes Tipo II sintomático com HbA1C maior que 9%.

159
Q

Q: Quais são as contraindicações da metformina?

A

A: Taxa de filtração glomerular menor que 30, acidose láctica, e situações agudas graves como infarto e insuficiência cardíaca.

160
Q

Q: Quais exames são utilizados para diagnosticar diabetes mellitus?

A

A: Glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose (TTG) e hemoglobina glicada (HbA1c).

161
Q

Q: Quais são os efeitos adversos comuns dos inibidores de SGLT2?

A

A: Infecções fúngicas genitais, infecções do trato urinário e risco de hipotensão.

162
Q

Q: Qual a meta de hemoglobina glicada para a maioria dos adultos com diabetes

A

A: Menos de 7% (ou 53 mmol/mol), mas pode variar dependendo da individualidade do paciente.

163
Q

Q: Quais são os principais fatores de risco para diabetes tipo II?

A

A: Idade avançada, obesidade, histórico familiar de diabetes, sedentarismo e dieta não saudável.

164
Q

Q: Quais são as complicações microvasculares do diabetes?

A

A:

Retinopatia diabética
Doença renal do diabetes
Neuropatia diabética

165
Q

Q: O que causa a retinopatia diabética?

A

A: A hiperglicemia leva a estresse oxidativo, disfunção endotelial e oclusão capilar, resultando em isquemia e morte celular.

166
Q

Q: Quais são os sintomas da retinopatia diabética?

A

A: Pode ser assintomática ou apresentar manchas no campo visual, distorção da imagem e redução da acuidade visual.

167
Q

Q: Qual a principal causa de cegueira não reversível relacionada ao diabetes?

A

A: A retinopatia diabética.

168
Q

Q: Como é feito o rastreio da retinopatia diabética?

A

A: Através de retinografia ou mapeamento de retina, realizado anualmente a partir do diagnóstico.

169
Q

Q: Quais são os fatores de risco para retinopatia diabética?

A

A: Duração e gravidade da hiperglicemia, pressão arterial elevada e dislipidemia.

170
Q

Q: O que caracteriza a doença renal do diabetes?

A

A: É a principal causa de doença renal crônica em países desenvolvidos e está associada a maior morbidade e mortalidade cardiovascular.

171
Q

Q: Quais são os principais fatores de risco para a doença renal do diabetes?

A

A: Duração e gravidade da hiperglicemia, além de fatores genéticos.

172
Q

Q: O que é a polineuropatia diabética simétrica distal?

A

A: Uma condição que afeta as fibras nervosas, causando dor, parestesias e diminuição da sensibilidade.

173
Q

Q: Quais são os sintomas da polineuropatia diabética?

A

A: Dor em repouso, queimação, parestesias, disestesias e hipoestesia.

174
Q

Q: O que é o pé diabético?

A

A: É uma condição caracterizada por deformidades, trauma e polineuropatia, aumentando o risco de úlceras e amputações.

175
Q

Q: Quais exames devem ser realizados anualmente para rastrear complicações microvasculares?

A

A: Retinografia, relação albumina/creatinina, creatinina, exame neurológico e inspeção dos pés.

176
Q

Q: Qual é a principal causa de mortalidade em pacientes com diabetes?

A

A: Doença cardiovascular aterosclerótica.

177
Q

: Qual é a estimativa de adultos com sobrepeso e obesidade em 2025?

A

: Espera-se que 2,3 bilhões de adultos estejam acima do peso, com 700 milhões vivendo com obesidade.

178
Q

Como funciona a fisiologia do apetite?

A

O apetite é regulado por um sistema homeostático que equilibra a energia. Sinais periféricos do trato gastrointestinal e tecido adiposo ativam vias anorexígenas (saciedade) e horoxígenas (fome). A leptina e o GLP-1 induzem saciedade, enquanto a grelina é produzida quando o estômago está vazio.

179
Q

Quais são as principais etiologias para a obesidade?

A

Genética, estilo de vida moderno, medicamentos, doenças endócrinas, redução do metabolismo basal e redução do sono.

180
Q

Quais medicamentos estão associados ao aumento de peso?

A

Alguns medicamentos, como mirtazapina (antidepressivo), corticosteróides e sulfonilureias, podem aumentar o apetite e a gordura visceral.

181
Q

Quais doenças endócrinas estão associadas à obesidade?

A

Hipotireoidismo, hiperticostisolismo (síndrome de Cushing), deficiência de GH e hipogonadismo.

182
Q

Quais são algumas complicações associadas à obesidade?

A

Diabetes tipo 2, dislipidemia, hipertensão arterial, neoplasias (endométrio, mama), osteoartrite, síndrome do ovário policístico, colelitíase, esteatose hepática e doenças pulmonares.

183
Q

Como deve ser feita a avaliação clínica de um paciente obeso?

A

Inclui anamnese (comportamentos alimentares, evolução do peso, qualidade do sono, saúde mental e histórico familiar) e exame físico (antropometria, sinais de hipercortisolismo, hepatomegalia).

184
Q

: Quais são os tipos de tratamento para obesidade?

A

Incluem tratamento dietético, atividade física, comportamento, farmacológico e cirúrgico.

185
Q

Quando deve ser considerado o tratamento farmacológico para obesidade?

A

Quando o IMC é maior ou igual a 30 kg/m² ou maior ou igual a 25 kg/m² com comorbidades, ou após falha em perder peso com tratamento não farmacológico.

186
Q

Quais são alguns medicamentos utilizados no tratamento da obesidade?

A

Sibutramina (aumenta risco de infarto e AVC) e Orlistate (reduz absorção de gorduras, não recomendado em casos de síndrome de má-absorção). Tirzepatida (co-agonista GIP/GLP-1) tem mostrado eficácia significativa na perda de peso.

187
Q

O que é síndrome metabólica?

A

Entidade complexa caracterizada pelo aumento da resistência insulínica, cuja principal causa é o excesso de peso. É um fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.

188
Q

Quais são os sinais de hipercortisolismo a serem observados na avaliação física?

A

Estrias violáceas e largas, adiposidade central, giba e fácies cushingóide.

189
Q

O que é polineuropatia diabética?

A

Comprometimento de fibras nervosas que resulta em dor, parestesias, e alterações de sensibilidade, muitas vezes associada ao diabetes mellitus.

190
Q

Quais são as complicações pulmonares associadas à obesidade?

A

Síndrome da apneia do sono, que ocorre devido ao aumento do tecido subcutâneo na região cervical, comprimindo as vias respiratórias durante o sono.

191
Q

Como a resistência insulínica está relacionada à síndrome metabólica?

A

A resistência insulínica é uma característica central da síndrome metabólica, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

192
Q

Quais são os principais componentes da síndrome metabólica?

A

A obesidade central, hipertensão, dislipidemia e intolerância à glicose.

193
Q

Qual é o papel dos inibidores de SGLT2 no tratamento da obesidade?

A

: Eles ajudam a controlar a glicose, promovem perda de peso e diminuem a progressão da doença renal crônica.

194
Q

Q: O que é delirium?

A

A: Alteração aguda do estado mental, resultante de insultos que levam a alterações orgânicas do sistema nervoso central.

195
Q

Q: Qual é o prognóstico associado ao delirium?

A

A: Cursa com pior prognóstico e é um marcador de vulnerabilidade funcional.

196
Q

Q: Quais são algumas teorias sobre a fisiopatologia do delirium?

A

A: Teoria neoquímica (deficiência de acetilcolina), teoria neuro-inflamatória (inflamação e citocinas), e hipercortisolismo (uso de corticoides e estresse).

197
Q

Q: Quais são os fatores preditivos para o desenvolvimento de delirium?

A

A: Demência avançada, comprometimento funcional, idade avançada e história prévia de delirium.

198
Q

Q: Quais são alguns fatores precipitantes de delirium?

A

A: Infecções, quadros isquêmicos, insultos metabólicos, privação de sono e medicamentos.

199
Q

Q: Quais são os critérios do DSM-5 para o diagnóstico de delirium?

A

A - Distúrbio da atenção e consciência. B - Início agudo e curso flutuante. C - Déficit na cognição. D - Alterações não explicadas por demência. E - Evidência de etiologia médica.

200
Q

Q: Quais são os passos na avaliação do delirium em idosos?

A

Definir a função cognitiva basal, realizar história clínica e exame físico, rever lista de medicações, avaliação laboratorial e exames complementares.

201
Q

Q: Quando o tratamento farmacológico é indicado no delirium?

A

A: Apenas quando há risco para o paciente ou equipe cuidadora, em associação com medidas não farmacológicas.

202
Q

Q: Quais são algumas estratégias de prevenção do delirium?

A

A: Detecção precoce, prevenção de complicações (quedas, lesões por pressão), e programação de alta precoce.

203
Q

Q: Quais exames complementares são desejáveis para avaliação de delirium?

A

A: Hemograma, eletrólitos, PCR, função renal, urina I e cultura de urina.

204
Q

Q: Quais são algumas condutas imediatas não farmacológicas e farmacológicas para delirium?

A

A: Não farmacológicas: orientação, acompanhamento familiar, avaliar dor e dieta. Farmacológicas: retirada de medicamentos desnecessários e uso de haloperidol se necessário.

205
Q

Pergunta: O que é rastreamento de doenças?

A

Rastreamento é a realização de testes diagnósticos em populações ou pessoas assintomáticas com a finalidade de diagnóstico precoce ou identificação de riscos, visando reduzir a morbidade e a mortalidade da doença.

206
Q

Pergunta: Quais são os objetivos do rastreamento de doenças?

A

Resposta: Prevenção de doenças, detecção precoce, redução da incidência, redução da morbidade e mortalidade, e redução de custos em saúde pública.

207
Q

Pergunta: O que caracteriza a prevenção primária?

A

Resposta: Ações para remover causas e fatores de risco antes do desenvolvimento de uma condição clínica, como programas de imunização e orientação sobre atividade física.

208
Q

Pergunta: Como é definida a prevenção secundária?

A

Ações realizadas para detectar problemas de saúde em estágio inicial, facilitando o diagnóstico e tratamento, como o rastreamento de doenças.

209
Q

O que envolve a prevenção terciária?

A

Resposta: Ações implementadas para reduzir prejuízos funcionais de doenças já instaladas, como reabilitação e prevenção de complicações.

210
Q

O que é prevenção quaternária?

A

Resposta: Detecção de indivíduos em risco de intervenções excessivas para protegê-los de diagnósticos ou tratamentos inapropriados, sugerindo alternativas eticamente aceitáveis.

211
Q

Quais são os riscos associados ao rastreamento de doenças?

A

Resposta: É importante considerar os riscos e benefícios do rastreio e evitar modelos automáticos de screening, como check-ups sem indicação adequada.

212
Q

Pergunta: O que são falsos positivos no rastreamento?

A

Resposta: Falsos positivos ocorrem quando um paciente saudável é diagnosticado como positivo para o rastreio. É crucial que o exame tenha alta sensibilidade para evitar falsos negativos.

213
Q

Pergunta: Quais princípios devem ser considerados no rastreamento de doenças?

A

Resposta: A doença deve ser um problema de saúde importante, deve haver tratamento disponível, a doença deve ter um estágio latente, e o exame deve ser aceitável para a população, entre outros.

214
Q

Pergunta: Qual é a importância da sensibilidade e especificidade em exames de rastreamento?

A

Resposta: A sensibilidade deve ser alta para evitar falsos negativos, enquanto a especificidade alta é necessária para confirmar a doença e excluir falsos positivos.

215
Q

Qual a recomendação de rastreio para osteoporose?

A

mulheres: >65 anos
mulheres: <65 anos com fatores de risco para fratura osteoporótica

216
Q

Qual a recomendação de rastreio para HAS?

A

18-39 anos sem fator de risco (cada 3 a 5 anos)
18-39 anos com fator de risco ou > 40 anos (anual)

217
Q

Qual a recomendação de rastreio para diabetes?

A

40 a 70 anos assintomaticos com sobrepeso ou obesidade a cada 3 anos, se glicemia de jejum normal

218
Q

Qual a recomendação de rastreio para aneurisma da aorta?

A

homens de 65 a 75 anos que ja fumaram, realizar USG abdominal a cada 6 a 12 meses se AAA entre 3 e 5,4cm se >5,5cm, encaminhar para cirurgia vascular

219
Q

Qual a recomendação de rastreio para cancer de colon?

A

PACIENTES ASSINTOMÁTICOS ENTRE 50-75

220
Q

Qual a recomendação de rastreio para cancer de mama?

A

mamografia a cada 2 anos para pacientes de 50 a 74 anos

221
Q

Qual a recomendação de rastreio para cancer de pulmao?

A

anual com TC de baixa dose para pacientes com idade de 50 a 80 anos que tenham carga tabágica de 20 anos maço e fumem anualmente ou tenham cessado nos ultimos 15 anos.

222
Q

Qual a recomendação de rastreio para cancer de prostata?

A

rastreio com PSA para homens de 55 a 69 anos

223
Q

Qual a recomendação de rastreio para cancer de colo de utero?

A

exame citopatológico para mulheres de 25 a 64 anos que ja tiveram atividade sexual ou mulheres 30-65 anos a cada 3 anos

224
Q

Pergunta: O que é perda de peso não intencional?

A

Resposta: É a perda de pelo menos 5% do peso corporal em 6 a 12 meses, muitas vezes observada por mudanças como roupas largas ou ajuste no cinto.

225
Q

Pergunta: Qual é a correlação entre perda de peso não intencional e saúde?

A

Resposta: Está associada ao aumento da morbimortalidade, hospitalizações em idosos e risco de quedas.

226
Q

Pergunta: Quais são algumas causas da perda de peso involuntária com diminuição do apetite?

A

Resposta: Uso crônico de drogas, neoplasias, DPOC, insuficiência cardíaca e doenças gastrointestinais.

227
Q

Pergunta: O que é caquexia?

A

Resposta: É um estado hipercatabólico caracterizado pela perda acelerada de massa muscular devido a uma resposta inflamatória crônica secundária a uma doença de base.

228
Q

Pergunta: Como a sarcopenia se diferencia da caquexia?

A

Resposta: Sarcopenia é a perda de massa muscular e força sem a necessidade de uma doença subjacente, enquanto a caquexia está associada a uma condição inflamatória.

229
Q

Pergunta: Quais são as implicações da perda de peso em idosos?

A

Resposta: Pode levar à perda de funcionalidade, aumento do risco de fraturas, morbidade hospitalar e mortalidade por todas as causas.

230
Q

Pergunta: Qual a relação entre perda de peso e medicamentos em idosos?

A

Resposta: Não há evidências robustas para prescrição de medicamentos que estimulam o apetite; mirtazapina pode aumentar o apetite, mas tem efeitos colaterais significativos.

231
Q

Pergunta: Quais fatores sociais podem contribuir para a perda de peso em idosos?

A

Resposta: Dificuldades econômicas, incapacidade de preparar refeições e isolamento social.

232
Q

Pergunta: O que deve ser feito em caso de perda de peso não intencional?

A

Resposta: É mandatória a investigação de doenças subjacentes que podem estar causando o emagrecimento.

233
Q

QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA EM JEJUM?

A

NORMAL: <100
PRÉ-DIABETES: 100-125
DM: >126

234
Q

QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA DE 1H NO TTGO?

A

NORMAL: <155
PRÉ-DIABETES: 155-208
DIABETES: >209

235
Q

QUAL PONTO DE CORTE DA GLICEMIA AO ACASO?
USO?

A

> 200
COLHO A QUALQUER HORA DO DIA, USO EM PACIENTES SINTOMÁTICOS E NÃO PRECISO REPETIR
200+ os 4 P - diabetes

236
Q

QUAL PONTO DE CORTE DE 2H NO TTGO?

A

NORMAL: <140
PRÉ-DIABETES: 140-199
DIABETES: >200

237
Q

QUAL PONTO DE CORTE DA HBA1C?

A

NORMAL: <5,7
PRÉ-DIABETES: 5,7-6,4
DIABETES: >6,5

MOSTRA A MEDIA DOS ULTIMOS 3-4 MESES

238
Q

Pergunta: O que é Hipertensão Arterial (HAS) e como ela é definida?

A

Resposta: A Hipertensão Arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível caracterizada por uma elevação persistente da pressão arterial. A pressão arterial sistólica (PAS) deve ser maior ou igual a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) deve ser maior ou igual a 90 mmHg, medidas corretamente em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva​

239
Q

PRINCIPAIS AÇÕES DOS AGONISTAS DE GLP1

A
  • aumento da secreção de insulina, dependente de glicemia
  • reduz secreção de glucagon em jejum pos prandial
  • retarda esvaziamento gastrico
240
Q

quais medicações devo indicar para diabetes para pacientes que já tiveram infarto e AVC ou tem algum risco CV

A

ISGLT2 e agonistas GLP-1

241
Q

qual é a tríade da ulceraçao ?

A

deformidade, trauma e polineuropatia diabética

242
Q

quando faço rastreio de complicações microvasculares?

A

DM1: 5 anos pós diagnóstico
DM2: a partir do diagnóstico

243
Q

Pergunta: Como a Hipertensão e a Aterosclerose estão relacionadas?

A

Resposta: A elevação persistente da pressão arterial acelera o processo de aterogênese, causa alterações degenerativas nas paredes das grandes e médias artérias e está associada a doenças de pequenos vasos, como a arteriolosclerose

244
Q

Pergunta: Como é realizado o diagnóstico de Hipertensão Arterial?

A

Resposta: A pressão arterial deve ser medida em todas as consultas por profissionais capacitados, utilizando um esfigmomanômetro devidamente calibrado. A medição deve ser feita nos dois braços, e a média de 2 a 3 aferições é usada para o diagnóstico. Exceções incluem pacientes com PA ≥ 180/110 mmHg ou sinais de lesão de órgão-alvo​

245
Q

Pergunta: Quais são os principais tratamentos não medicamentosos indicados para a HAS?

A

Resposta: O tratamento não medicamentoso da HAS envolve mudanças no estilo de vida, como a redução do consumo de sal, prática regular de atividade física, redução do peso corporal, moderação no consumo de álcool e cessação do tabagismo​

246
Q

Pergunta: Quais classes de medicamentos são utilizadas no tratamento da Hipertensão Arterial?

A

Resposta: As classes de medicamentos usadas incluem: diuréticos (tiazídicos, de alça), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA), bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores, entre outros​

247
Q

o que é a CAM (CONFUSION ASSESSMENT METHOD)?
Quais são as Alterações obrigatórias?

A

Técnica clinica usada para avaliação dos pacientes com quadro de possivel delirium

Alterações obrigatórias: alteração aguda do nivel de consciência com flutuação do quadro
Pelo menos mais de duas alterações: desorganização do pensamento, alteração do nivel de consciencia

248
Q

Pergunta: O que é Hipertensão Arterial Secundária e como ela é tratada?

A

Resposta: A Hipertensão Arterial Secundária é causada por uma condição específica, como estenose da artéria renal ou doenças endócrinas como hipertireoidismo. Tratando a causa subjacente, o paciente pode deixar de ser hipertenso

249
Q

Quais são as principais lesões de órgãos-alvo causadas pela Hipertensão Arterial (HAS)?

A

Resposta: A Hipertensão Arterial pode causar lesões nos seguintes órgãos-alvo:

Coração: doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e morte súbita.
Cérebro: acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico ou hemorrágico, além de demência.
Rins: doença renal crônica.
Vasos: doença arterial obstrutiva periférica e doenças da aorta.
Retina: retinopatia hipertensiva​

250
Q

Pergunta: O que é hipertensão mascarada e como ela é detectada?

A

Resposta: A hipertensão mascarada ocorre quando o paciente apresenta valores normais de pressão arterial no consultório, mas tem elevações fora do ambiente clínico. Ela é identificada através de medições feitas fora do consultório, como o monitoramento ambulatorial da pressão arterial (MAPA)​

251
Q

Pergunta: Quando o tratamento medicamentoso para a Hipertensão Arterial deve ser iniciado?

A

Resposta: O tratamento medicamentoso deve ser iniciado imediatamente em pacientes com HAS estágio 2 ou 3, ou estágio 1 com risco cardiovascular moderado ou alto. No caso de HAS estágio 1 e baixo risco, o paciente pode tentar controlar a pressão com mudanças no estilo de vida por até 3 meses antes de iniciar o tratamento medicamentoso

252
Q

QUANDO INDICO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE CARA PARA PACIENTES COM HAS?

A

ESTÁGIO 2 E 3 E ESTÁGIO 1 COM RISCO CV MODERADO

253
Q

Pergunta: Quais são as metas terapêuticas no tratamento da Hipertensão Arterial?

A

<140/90

254
Q

Pergunta: Quais são os fatores de risco modificáveis para doenças cardiovasculares associados à Hipertensão Arterial?

A

Resposta: Os principais fatores de risco modificáveis incluem: tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de sal, consumo excessivo de álcool, obesidade e uma dieta inadequada​

255
Q

QUANDO POSSO INDICAR MONOTERAPIA PARA HAS?

A

PRÉ-HA de risco ALTA, HA estágio 1 risco baixo; muito idosos/frágeis -> quando o tratamento não farmacológico não foi eficaz e paciente retornou com PA alta

256
Q

QUANDO INDICO TERAPIA DUPLA PARA HAS?

A

PRÉ-HA de risco ALTO, HA estágio 1 risco BAIXO; Muito idosos/frágeis quando a meta com a MONOTERAPIA não foi alcançada

OU

Estágio 2 e 3 e estágio 1 com risco moderado/alto

257
Q

QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA DUPLA DE HAS?

A

IECA OU BRA + BCC OU DIU

258
Q

QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA TRIPLA DE HAS?

A

IECA OU BRA + BCC + DIU

259
Q

QUAIS SÃO OS MEDICAMENTOS USADOS PARA TERAPIA QUADRUPLA DE HAS?

A

IECA OU BRA + BCC + DIU + ESPIRONOLACTONA

260
Q

QUAL MAIOR CUIDADO AO INDICAR IECA PARA HIPERTENSOS?

A

potássio, pode haver redução de TFG
Preciso acompanhar esse paciente com exame de creatinina , se houver elevação maior que 25-30% pode ter problema de perfusão renal

261
Q

QUAL É A CONTRAINDICAÇÃO DE BRA?

A

GESTAÇÃO

262
Q

COMO É A CATEGORIA DE RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES COM DIABETES MELITUS?

A

HOMENS: 50 ANOS OU MAIS
MULHERES: 56 OU MAIS

263
Q

QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR HIPOGLICEMIA?

A

SULFONILUREIAS E INSULINA (glibenclamida, glipizida, glimepirida e gliclazida)

264
Q

QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR GANHO DE PESO?

A

PIOGLITAZONA, SULFONILUREIAS E INSULINA

265
Q

QUAIS MEDICAÇÕES INDICADAS PARA DIABETES COSTUMAM GERAR PERDA DE PESO?

A

ISGLT-2, GLPP-1

266
Q

PRINCIPAIS COLATERAIS DA METFORMINA?

A

diarreia, náuseas, deficiencia B12, acidose láctica

267
Q

QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DA PIOGLITAZONA?

A

aumento de risco de ICC, aumento de risco de fraturas

268
Q

QUAL INSULINA BASAL INTERMEDIÁRIA?

A

NPH

269
Q

QUAL INSULINA PRANDIAL AÇÃO RÁPIDA?

A

REGULAR

270
Q

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS PARA SINDROME METABÓLICA?

A

OBRIGATÓRIO: >90 (HOMENS) E >80 (MULHERES)

MAIS DE 2 OU 4 CRITÉRIOS:
- TRIGLICERIDES > 150 OU EM TRATAMENTO
-HDL <40 HOMENS E <50 MULHERES
- GLICEMIA EM JEJUM >100 OU DIAGNOSTICO PREVIO DE DM

271
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS COLATERAIS DAS ESTATINAS? QUAL MECANISMO DE AÇÃO? QUAIS EFEITOS?

A

MIALGIA, AUMENTO DE ENZIMAS HEPÁTICAS (TGO E TGP), AUMENTO DE CPK QUE PODE GERAR RABDOMIÓLISE

INIBEM HMG-COA-REDUTASE

REDUZ EVENTOS CV

272
Q

QUAIS SAO ESTATINAS MAIS USADAS?

A

SINVASTATINA (SÓ TEM ALTA POTENCIA ASSOCIADA A EZETIMIBA)

ATORVASTATINA E ROSUVASTATINA TEM ALTA POTÊNCIA

273
Q

QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DE RISCO CARDIOVASCULAR PARA PACIENTES COM DISLIPIDEMIA?

A

1- Obstrução arterial anterior= MUITO alto risco
2- Diabético (homem 50> e mulheres 56>)
3- Aumento LDL >190
Aneurisma de aorta abd.
Aterosclerose subclinica
Alteraçoes TFG = ALTO risco

274
Q

QUAIS SÃO AS METAS DE LDL PERFIL LIPÍDICO PARA DISLIPIDÊMICOS?
**

A

(pacientes em uso de medicação)
MUITO ALTO RISCO: <50
ALTO RISCO: <70
INTERMEDIÁRIO: <100
BAIXO: <130

275
Q

Quais são os termos importantes pro HIV?

A

Simplificação: paciente com carga viral está zerada, reduz a medicação mais tóxica
Stitch: muito colateral, troco combinação
Resgate: resistência a medicação

276
Q

Estágios de doença renal ***

A

G1: TFG- >90
G2: TFG- 60-89
G3A-45-59
G3B- 30-44
G4 15-29
G5- <15

A1: <30
A2: 30-300
A3: >300

277
Q

Estratificação de risco para doença renal crônica seguindo os estágios de doença renal

A

Baixo risco: G1A1 e G2A1
Moderado risco: G1A2, G2A2, G3aA1
Alto risco: G1A3, G2A3, G3aA2, G3bA1
Muito alto risco: G3aA3,
NÃO TERMINEI