CUIDADOS PALIATIVOS P1 Flashcards

1
Q

Pergunta: O que NÃO são cuidados paliativos?

A

Resposta: Apenas medida de conforto, desistir/não fazer nada, eutanásia, apenas para morte iminente, ligar/desligar bombas, apenas para pacientes com câncer, NRO/SPP, dar sorvete.

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2
Q

Pergunta: Qual é a definição de cuidados paliativos?

A

Assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida por meio da prevenção e alívio do sofrimento, identificação precoce e tratamento impecável da dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais

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3
Q

Pergunta: Quais são os princípios dos cuidados paliativos?

A

Resposta: Alívio da dor, afirmar a vida, não acelerar nem adiar a morte, integrar aspectos psicológicos e espirituais, suporte ao paciente e familiares, abordagem multiprofissional, melhorar a qualidade de vida, iniciar o quanto antes.

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4
Q

Pergunta: Em que momentos e locais os cuidados paliativos podem ser aplicados?

A

Resposta: A qualquer momento da doença (inclusive no diagnóstico), em hospital, ambulatório, domicílio ou hospice.

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5
Q

Pergunta: O que são cuidados paliativos primários?

A

Resposta: Manejo básico de dor e sintomas, ansiedade e depressão, discussão sobre prognóstico e planejamento de cuidados.

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6
Q

Pergunta: Quais habilidades são sugeridas para quem trabalha com cuidados paliativos?

A

Resposta: Identificar necessidades, manejar dor, prover suporte psicossocial e espiritual, comunicação empática, estimar prognóstico, decisão compartilhada, gerenciar sofrimento e necessidades dos cuidadores.

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7
Q

Pergunta: O que devemos considerar ao focar nos cuidados paliativos?

A

Resposta: Devemos olhar para o paciente como um ser biográfico e não apenas focar na doença.

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8
Q

Pergunta: O que é prognóstico em cuidados paliativos?

A

Resposta: É a tentativa de prever a provável evolução de uma doença, considerando características do paciente e da doença.

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9
Q

Pergunta: Quais cuidados devem ser tomados em relação ao viés de prognóstico?

A

Resposta: Usar escalas para verificar probabilidade e discutir em equipe para reduzir o viés.

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10
Q

Pergunta: Como é o gráfico típico da evolução de um paciente com câncer?

A

Resposta: Geralmente, o paciente começa com alta funcionalidade no diagnóstico, mas há um declínio rápido após a metástase.

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11
Q

Pergunta: Quais são as indicações para cuidados paliativos?

A

Resposta: Para pessoas com doenças crônicas, evolutivas e progressivas com prognóstico de vida encurtado a meses ou anos.

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12
Q

Pergunta: quando um paciente deve começar a receber cuidados paliativos segundo o PPS?

A

PPS </= 50%

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13
Q

Pergunta: O que são ABVD e AIVD?

A

ABVD = atividades básicas da vida diária (ESCALA DE KATZ)
AIVD= atividades instrumentais da vida diária.

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14
Q

Quais são os critérios e qual a classificação do ABVD/escala de KATZ

A
  • tomar banho
  • se vestir
  • ir ao vaso sanitário
  • transferência
  • continência

-> Totalmente dependentes: no máximo 2 ABVDs
-> Parcialmente dependentes: 3 a 5
-> Independentes: 6 ABVDs

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15
Q

Quais são os critérios e qual a classificação do AIVD?

A
  • gerenciar finanças
  • lidar com transporte
  • fazer compras
  • preparar refeições
  • usar telefone
  • gerenciar medicações
  • manutenção de tarefas domésticas e de casa
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16
Q

Pergunta: O que é KPS e quais valores de referencia?

A

Resposta: Escala de desempenho físico oncológico.

  • Ideal para iniciar CP: 70%
  • KPS <50 = Sobrevida estimada de 8 semanas, indicando terminalidade.
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17
Q

O que é PPS?

A

adaptação KPS

PPS de 50%: A fase final da vida e que apenas 10% dos pacientes com essa pontuação têm sobrevida superior a 6 meses.

Sempre iniciar da esquerda para direita.

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18
Q

Pergunta: O que é o SPICT?

A

Resposta: Uma ferramenta para identificar quais pacientes têm indicação para cuidados paliativos.
- Internações hospitalares não programadas
- capacidade funcional ruim iu em declinio com limitada reversibilidade (a pessoa passa na cama ou cadeira mais de 50% do dia)
- dependente de outros
- perda de peso significativa nos ultimos 3-6 meses
- sintomas persistentes apesar do tratamento otimizado das condições de base
- a pessoa ou sua familia solicita cuidados paliativos, interrupção ou limitação do tratamento ou um foco na qualidade de vida

Precisa de pelo menos um desses critérios + um indicador específico

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19
Q

O que é PIG?

A

pessoas com prob. de falecer nos proximos 12 meses
pergunta surpresa

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20
Q

o que é ECOG?

A

escala de funcionalidade para oncologia

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21
Q

Pergunta: O que deve conter a biografia do paciente em cuidados paliativos?

A

Resposta: Nome, idade, estado marital, profissão, religião, o que gosta de fazer e o que sabe sobre sua doença.

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22
Q

Pergunta: Qual é a abordagem em relação a exames físicos e complementares em cuidados paliativos?

A

Resposta: Exames devem ter como objetivo o bem-estar e o conforto do paciente; não devem ser realizados sem uma justificativa clara.

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23
Q

Pergunta: O que é futilidade terapêutica?

A

Resposta: Intervenções que não trarão benefício ao paciente na situação em que se encontra.

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24
Q

Pergunta: Quais são os principais componentes da avaliação clínica em cuidados paliativos?

A

Resposta: Biografia do paciente, cronologia da doença, exames físicos e complementares, decisões terapêuticas, e impressão e prognóstico.

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25
Q

Pergunta: O que deve ser registrado na cronologia da doença?

A

Resposta: O diagnóstico da doença de base, tratamentos realizados, e evolução de diagnósticos secundários e complicações.

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26
Q

o que é o ESAS?

A

escala de avaliação de sintomas - é uma forma de sistematizar os sintomas
Devo usar em todas as consultas.

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27
Q

Pergunta: Qual a diferença entre KPS e PPS?

A

Resposta: KPS é a escala de desempenho físico oncológico, enquanto PPS é uma adaptação do KPS que indica a probabilidade de sobrevida.

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28
Q

Pergunta: Quais são alguns exemplos de condições que indicam a necessidade de cuidados paliativos?

A

Resposta: Doenças incuráveis, condições avançadas, fragilidade, e condições com risco de morte súbita.

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29
Q

Pergunta: O que deve ser considerado ao tomar decisões terapêuticas em cuidados paliativos?

A

Resposta: Necessidade de intervenções, expectativas do paciente, e se a terapia proposta traz benefício.

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30
Q

Pergunta: O que é a impressão clínica em cuidados paliativos?

A

Resposta: É a avaliação contínua do estado do paciente, expectativas de tratamento e modificações prognósticas ao longo do tempo.

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31
Q

Pergunta: Como deve ser feita a comunicação do prognóstico ao paciente?

A

Resposta: De forma clara, estabelecendo prazos como horas, dias, semanas ou meses, conforme a expectativa de vida.

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32
Q

DEFINA AUTONOMIA

A

É o direito que as pessoas tem de tomar decisões sobre suas próprias vidas e cuidados de saúde. Ele se baseia na capacidade de cada um de deliberar o que é melhor pra si. Na prática, significa que os profissionais de saúde devem respeitar as escolhas dos pacientes, desde que eles sejam capazes de tomar decisões informadas e competentes.

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33
Q

DEFINA BENEFICÊNCIA

A

é a obrigação de agir em beneficio do paciente, promovendo o bem-estar e a cura. Os profissionais de saúde devem tomar decisões que melhorem a saúde e a qualidade de vida dos pacientes. Isso também implica que os médicos devem se manter atualizados e utilizar seus conhecimentos e recursos para ajudar da melhor forma possível

34
Q

DEFINA NÃO-MALEFICÊNCIA

A

Esse princípio é resumido pela frase: “primeiro, não causar dano”. Ele exige que os profissionais de saúde evitem causar danos aos pacientes e avaliem sempre os riscos e benefícios das intervenções, optando por minimizar riscos e evitar qualquer dano desnecessário.

35
Q

DEFINA JUSTIÇA

A

Refere-se ao tratamento justo e equitativo dos pacientes, sem discriminação. Isso significa que todos devem ter igual acesso aos recursos e tratamentos de saúde, independentemente de raça, gênero, status socioeconômico, etc. Esse principio também visa proteger os mais vulneráveis e garantir uma distribuição justa dos recursos na saúde pública.

36
Q

CONCEITUE EUTANÁSIA

A

Significa a morte de um doente provocada por profissional de saúde, com objetivo de responder ao sofrimento causado por uma doença (se trata de abreviar a vida)
Pode ser dividida em eutanásia ativa e passiva:
Ativa: quando se toma uma ação direta para cursa a morte, como substancia letal
Passiva: retirada de medidas que sustentam a vida, permitindo que a doença siga seu curso natural

37
Q

CONCEITUE OBSTINAÇÃO TERAPÊUTICA

A

Ocorre quando há prolongamentos desnecessários, exagerados ou insuficientes, que ignoram o sofrimento do paciente e produzem falsa esperança e não trazem benefícios para o paciente terminal. Geralmente em razão de insegurança ou desconhecimento dos aspectos relacionados ao processo da morte fazem com que o médico encarasse a morte como uma inimiga a ser vencida.

38
Q

CONCEITUE DISTANÁSIA

A

Trata-se de atitude médica que, visando salvar a vida do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nessa conduta não se prolonga vida propriamente dita, mas o processo de morrer
Oposto da eutanásia, a distanásia importa em uma morte lenta, prolongada, com muito sofrimento, a exemplo daqueles pacientes que são mantidos vivos por meio de aparelhos, sem qualquer chance de sobrevida caso esses aparelhos venham a ser desligados.

39
Q

CONCEITUE ORTOTANÁSIA

A

Morte natural sem a adoção de medidas que prolonguem artificialmente a vida. O cuidado é focado no alívio do sofrimento e na qualidade de vida, sem acelerar nem retardar a morte

40
Q

Pergunta: Como a morte é vista em cuidados paliativos?

A

Resposta: A morte é vista como um evento, enquanto morrer é considerado um processo.

41
Q

Pergunta: O que caracteriza a terminalidade da vida?

A

Resposta: É o momento em que não há mais opções curativas, e o foco é proporcionar um fim de vida com dignidade, geralmente em menos de 12 meses.

42
Q

Pergunta: O que é o “processo ativo de morte”?

A

Resposta: É a continuidade da evolução de sinais e sintomas de uma doença avançada, com disfunções orgânicas irreversíveis e declínio funcional.

43
Q

Pergunta: Quais são alguns sinais da fase ativa de morte?

A

Dividida em:
* Dissolução terrena: Introspecção, desprendimento de bens materiais;
* Dissolução da água: desbalanço hídrico com edema, incontinencia urinaria
* Dissolução do fogo: despertar com febre alta com extremidades geladas,
* Dissolução do ar: alterações respiratórias (como respiração de Cheyne-Stokes), e fraqueza muscular.

44
Q

Pergunta: O que caracteriza a fase de terminalidade em um paciente?

A

Resposta: Não querer mais comer, múltiplas internações, desejo de permanecer na cama, e perda de interesse por atividades prazerosas.

45
Q

Pergunta: O que é sedação paliativa?

A

Resposta: É a redução do nível de consciência para alívio de sintomas refratários em pacientes com doenças avançadas, com a intensidade da sedação sendo a menor possível.

46
Q

Pergunta: Quais são alguns sintomas refratários que podem justificar sedação paliativa?

A

Resposta: Dor, dispneia, delirium hiperativo, náuseas e vômitos, hemorragia massiva, convulsões, prurido, insônia e sofrimento existencial.

47
Q

Pergunta: O que é a escala RASS?

A

Resposta: É uma escala de sedação utilizada em unidades de terapia intensiva para avaliar o nível de sedação do paciente.

48
Q

Pergunta: Qual é o objetivo primário da sedação paliativa?

A

Resposta: Usar medicação para sedar o paciente, independentemente do sintoma específico.

49
Q

Pergunta: Quais são as opções de sedativos recomendadas?

A

Resposta: 1ª opção: midazolam; 2ª opção: clorpromazina + midazolam; 3ª opção: fenobarbital.

50
Q

Pergunta: Por que não se deve usar opioides com intuito sedativo?

A

Resposta: Porque o rebaixamento do nível de consciência por opioides é considerado intoxicação e não sedação.

51
Q

Pergunta: O que deve ser avaliado antes da sedação paliativa?

A

Resposta: Todas as perguntas do manual, cujas respostas devem ser afirmativas.

52
Q

Pergunta: Como as catecolaminas afetam o paciente na fase final da vida?

A

Resposta: Elas podem causar um “despertar” momentâneo no paciente, acompanhado de aumento na atividade física e febre alta.

53
Q

Pergunta: Quais são os tipos de sedação com base na temporalidade?

A

Resposta: Sedação em um período do dia ou sedação contínua (a todo tempo).

54
Q

Pergunta: O que caracteriza a sedação superficial em cuidados paliativos?

A

Resposta: A utilização da mínima dose de sedativos para garantir conforto ao paciente.

55
Q

Pergunta: O que deve ser observado na escolha de sedativos em cuidados paliativos?

A

Resposta: A intensidade e a temporalidade da sedação, além da relação entre sedação e controle de sintomas específicos.

56
Q

Pergunta: Quais são os efeitos negativos de sintomas intratáveis que podem justificar a sedação paliativa?

A

Resposta: Comprometimento do bem-estar do paciente e interferência no processo sereno de morrer.

57
Q

Pergunta: O que é considerado uma emergência durante o processo ativo de morte?

A

Resposta: A necessidade de cuidar do paciente com sintomas severos ou refratários, que exigem intervenção imediata.

58
Q

Pergunta: Quais são alguns medos que os profissionais de saúde podem ter ao se comunicar com pacientes?

A

Resposta: Medo de chatear o paciente, desencadear emoções fortes, causar mais malefícios que benefícios, ser questionado, e dizer algo errado.

59
Q

Pergunta: O que é a “Conspiração do Silêncio”?

A

Resposta: Quando a família impede que o paciente receba informações sobre sua condição, acreditando que ele não saberia lidar com a situação.

60
Q

Pergunta: O que é o protocolo SPIKES e quais são suas etapas?

A

Resposta: É um protocolo para comunicar más notícias que inclui:

S: Setting up (preparar o ambiente)
P: Perception (avaliar a percepção do paciente) - antes de contar, pergunte
I: Invitation (convidar o paciente a saber mais)
K: Knowledge (transmitir a má notícia)
E: Emotion (validar emoções)
S: Summarize (resumir e traçar estratégias).

61
Q

Pergunta: Quais são algumas causas para um paciente não querer conversar sobre sua condição?

A

Resposta: Negação, depressão, síndromes demenciais, falta de engajamento, ou querer falar com outra pessoa.

62
Q

Pergunta: Como abordar um prognóstico incerto com um paciente?

A

Resposta: Usar uma abordagem de alerta/advertência, fazer uma estimativa do melhor e pior cenário, e comunicar exceções e incertezas.

63
Q

Pergunta: O que é necessário avaliar antes de iniciar a sedação paliativa?

A

Resposta: Avaliar todas as perguntas do manual, garantindo que a resposta seja “sim”.

64
Q

Pergunta: Quais são as principais barreiras que podem impedir uma boa comunicação entre profissionais de saúde?

A

Resposta: Medos, crenças, falta de competências e falta de suporte.

65
Q

Pergunta: Como a falta de suporte pode impactar a comunicação dos profissionais de saúde?

A

Resposta: Pode levar à sensação de impotência diante dos problemas dos pacientes e à falta de apoio da equipe.

66
Q

Pergunta: O que os pacientes frequentemente sentem em relação à comunicação com profissionais de saúde?

A

Resposta: Medo de que suas preocupações sejam insignificantes ou que os profissionais estejam muito ocupados para ouvir.

67
Q

Pergunta: Como os profissionais de saúde podem validar os sentimentos dos pacientes?

A

Resposta: Acolhendo suas emoções e expressando compreensão sobre a situação que enfrentam.

68
Q

Pergunta: O que significa “comunicação não verbal” e por que é importante?

A

Resposta: Refere-se aos sinais não verbais que indicam como a informação está sendo processada pelo interlocutor (balançando pés por ex); é importante porque influencia a compreensão da mensagem.

69
Q

Pergunta: Como um profissional de saúde deve se comportar ao dar más notícias?

A

Resposta: Deve ser delicado, evitar termos técnicos, e adaptar a informação ao nível de compreensão do paciente.

70
Q

1→ Conceitue religiosidade e espiritualidade

A

Espiritualidade → um aspecto da humanidade que se refere ao modo com as pessoas buscam e expressam significado e sentido, assim como o modo pelo qual elas experimentam sua conexão com o momento, a si mesmo, os outros, a natureza, o que é significativo ou sagrado.
Espiritualidade está relacionado a menores índices de mortalidade, menos depressão, enfisema, suicidio e morte por isquemia cardíaca.

Religião → alude a uma instituição cultural ou grupal, em torno de um culto específico, que tem lugar e tempo particulares oferecendo consolo nas privações, favorecendo a auto aceitação e diminuindo os sentimentos de culpa.

71
Q

o que é SOMUS?

A

Diferentes formas de se conectar com a espiritualidade.
S → sagrado.
O → outros.
M → momento.
U → universo.
S → sofrimento (dimensão ou catalisador).

72
Q

2 → Quais são as formas de violência religiosa e espiritual?

A

Proselitismo → Impor a sua crença no outro.
Impedir que a pessoa manifeste sua religiosidade/espiritualidade.
Negar visita religiosa em hospital.

73
Q

3→ Qual o papel do capelão na equipe?

A

Para que haja condições de oferecer este cuidado integral ao enfermo e a sua família, torna-se muito importante a intervenção do capelão e de sua equipe de capelania, também chamados de assistentes espirituais.
A equipe de saúde também será muito beneficiada ao receber o suporte do capelão em situações de estresse pessoal ou na perda de seus pacientes. Mesmo em seu trabalho diário, encontrará mais segurança na tomada de decisões em questões de bioética, envolvendo dilemas de fim de vida de seus pacientes.

Escalas relacionadas à espiritualidade (FICA, HOPE, SPIRIT)

74
Q

O QUE É FICA?

A

f → fé você se considera uma pessoa religiosa ou espiritualizada? Você tem alguma fé?
i → importância (a fé é importante na sua vida? quanto?)
c → comunidade (você participa de alguma igreja ou comunidade espiritual?)
a → abordagem (como eu enquanto médica posso te ajudar quanto a isso, te ajudar a expressar sua religiosidade/espiritualidade nesse contexto)

75
Q

4 → Quais as necessidades espirituais mais relatadas em Cuidados Paliativos?

A

Ser considerado como pessoa: participar das decisões do tratamento, teme perder sua autonomia, ser mais um doente. Morte social - trata doente como se já tivesse falecido.

Reler sua vida: falar sobre sua vida, voltar ao passado buscando um sentido para seu sofrimento, para que possa viver o presente.

Busca de sentido: encontrar forças e sentido para viver com intensidade os dias que lhe restam.

Se livrar da culpa: a crença religiosa influencia no seu modo de ver seu sofrimento - Deus punitivo x misericordioso.

Necessidade de se reconciliar: questões não resolvidas.

76
Q

8 → Quais as diferenças entre sofrimento existencial, religioso e espiritual?

A

O sofrimento existencial inclui questões de cunho religioso, os significados da vida, da morte e do sofrimento, culpas, necessidade de perdão, entre outros temas muito particulares.
O sofrimento religioso se caracteriza pela dor moral conduzida pela quebra de dogmas e preceitos daquela religião.
O sofrimento espiritual se alicerça na violação da essência do eu, o que se caracteriza frequentemente pela perda de sentido e identidade, assim como do prazer de viver seguido então pelo desejo de abreviar a vida.

77
Q

9 → Quais as dimensões do luto?

A
  1. Dimensão Intelectual do Luto, marcada por confusão, desorganização, falta de concentração, intelectualização, desorientação, negação.

2 - Dimensão Emocional do Luto: choque, entorpecimento, raiva, culpa, alívio, depressão, irritabilidade, solidão, saudade, descrença, tristeza, negação, ansiedade, confusão, medo.

3 - Dimensão Física do Luto: alterações no apetite, visão borrada, alterações no sono, inquietação, dispnéia, palpitações cardíacas, exaustão, boca seca, perda do interesse sexual, alterações no peso, dor de cabeça, mudanças no
funcionamento intestinal, choro.

4 - Dimensão Espiritual do Luto: sonhos, impressões, perda da fé, aumento da fé, raiva de Deus, dor espiritual, questionamento de valores, sentir-se traído por Deus, desapontamento com membros da igreja.

5 - Dimensão Social do Luto: perda da identidade, isolamento, afastamento, falta de interação, perda da habilidade para se relacionar socialmente.

78
Q

qual é a lista de categorias no processo de luto normal

A

sentimentos — tristeza, raiva, culpa, ansiedade, solidão, fadiga, desamparo, choque, anseio, emancipação, alívio e estarrecimento;
sensações físicas — vazio no estômago, aperto no peito, nó na garganta, hipersensibilidade ao barulho, sensação de despersonalização, falta de ar (respiração curta), fraqueza muscular, falta de energia e boca seca;
cognições — descrença, confusão, preocupação, sensação de presença e alucinações;
comportamentos — distúrbios de sono, distúrbios do apetite, comportamento aéreo, isolamento social, sonhos com a pessoa que morreu, evitar lembranças do falecido, procurar e chamar pela pessoa, suspiros, hiperatividade, choro, visitar lugares e carregar objetos que lembrem o falecido.

79
Q

O QUE É O TCLE?

A

Termo de consentimento livre e esclarecido.
Não é obrigatório, é fundamental para que o paciente e familiares saibam por completo sobre a natureza dos cuidados paliativos, objetivos, benefícios, consequências….
Faz parte do processo de autonomia do paciente

80
Q

Existe alguma lei que regulamenta os cuidados paliativos e a recusa terapeutica?

A

não.

81
Q

O QUE É DIRETIVA ANTECIPADA DE VONTADE E A DIFERENÇA PARA O TESTAMENTO VITAL?

A

Diretiva antecipada de vontade sao as instruções escritas por um paciente maior de 18 anos, com autonomia e capacidade de decisão preservadas, sobre como devem ser realizadas as tomadas de decisões de tratamento medico quando esta pessoa não tiver mais condiçoes para tal. O medico tem que registrar no prontuário as diretivas; não exige presença de testemunhas ou que o documento seja firmado em cartório.

Já o testamento vital é um documento publico, feito em cartório, onde o testador declara como quer que proceda caso ele fique incapaz de expressar sua vontade. É para instruir como devem proceder no final de sua vida. O testador declara, com suas palavras se ele quer ou não ser submetido a procedimento medico extraordinário e desproporcional que não esteja trazendo melhora no seu quadro clínico.

82
Q

EXPLIQUE E CONCEITUE WITHOLDING E WITHDRAWING

A

WITHOLDING: NÃO iniciar o tratamento que tem o potencial de manter/prolongar a vida. Ex: ordem de não reanimar

WITHDRAWING: terapia que foi retirada já que ela havia sido começada em uma tentativa de manter a vida mas se tornou fútil passando apenas a prolongar o desfecho inevitável