CIRURGIA GERAL P2 Flashcards

1
Q

Quais são os principais fatores de risco para trauma em idosos?

A

Baixa acuidade visual, menor força muscular, uso de medicamentos (sedativos, anticoagulantes), doenças crônicas (hipertensão, diabetes, osteoporose).

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2
Q

como é feito o diagnóstico clínico de trauma renal? QUAL O MELHOR INDICADOR DE LESÃO RENAL?

A

hematomas em flancos, dor e fraturas de costelas, RX, hematúria é o melhor indicador de lesão renal

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3
Q

qual exame de imagem padrão ouro para identificar trauma renal? quando indicar?

A

TC com contraste + fase escretora tardial
Indico: trauma penetrante, contuso com hematúria, aceleração/desaceleração e trauma pediátrico com hematúria

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4
Q

qual tratamento para trauma renal?

A

estáveis grau 1 a 3 - conservador
monitorar sinais vitais, hematúria
lesão grau 4 a 5 - cirúrgicas - angioembolização PARA LESÕES HEMORRÁGICAS

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5
Q

QUAIS SÃO AS INDICAÇÕES CIRURGICAS PARA TRAUMA RENAL?

A

INDICAÇÕES ABSOLUTAS; HEMORRAGIA PERSISTENTE, AVULSÃO DO PEDÍCULO RENAL, HEMATOMA RETROPERITONEAL EXPANSIVO

iNDICAÇÕES RELATIVAS: EXTRAVASAMENTO URINÁRIO, HEMORRAGIA PERSISTENTE, FRAGMENTOS DESVITALIZADOS

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6
Q

qual etiologia do trauma ureteral? como é o diagnóstico clínico?

A

geralmente em cirurgias abdominais COMO HISTERECTOMIA, CIRURGIAS COLORRETAIS E TUMOR OVARIANO e procedimentos endoscópicos

hematúria PODE ESTAR ausente, diagnóstico intraop. com teste de azul de metileno. TC PARA URINOMAS OU EXTRAVASAMENTO DE CONTRASTE NO POLITRAUMA

Tratamento:
LESÕES DE ATÉ +-2cm ureterostomia.
LESÕES PROXIMAIS: anastomose na pelve ou ureterocalicostomia. LESÕES DISTAIS : ureterocistostomia e retalho de boari.

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7
Q

qual etiologia do trauma de uretra POSTERIOR? Diagnóstico? Tratamento?

A

relacionada com fratura pelvica e deslocamento ósseo

Tríade: sangue no meato uretral, incapacidade de urinar, globo vesical palpável. Diagnóstico por ureterografia retrógrada em caso de sangramento.

Tratamento com cistostomia suprapúbica inicial e realinhamento primário da uretra como alternativa.

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8
Q

qual etiologia do trauma de uretra ANTERIOR? Diagnóstico? Tratamento?

A

causada por trauma na uretra bulbar
Diagnóstico: sangue no meato, hematuria macro, hematoma perineal. Ureterografia retrograda.
Tratamento: cateter para lesoes inicias. CIstostomia para rupturas totais. Reparo cirurgico em lesões por arma de fogo

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9
Q

qual etiologia do trauma de BEXIGA? Quais são os tipos de lesão prevalentes? Diagnóstico? Exame PO? Tratamento?

A

associada a fraturas pélvicas, geralmente ocorre em acidentes automobilísticos e arma.

Ruptura intraperitoneal: COMUM EM TRAUMA CONTUSO. precisa de cirurgia
Ruptura extraperitoneal: trata conservador exceto se tiver extravasamento urinário contínuo

Diagnóstico: hematuria macro
PO: TC com cistografia e cistografia retrógrada .

TRatamento:
extra: cateterismo vesical.
Intra: cirurgia.
Iatrogênico: fechamento primario e drenagem

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10
Q

qual etiologia do trauma de penis? Diagnóstico? Tratamento?

A

geralmente durante atv. sexual.

Sinais clínicos: hematoma, dor intensa e deformidade peniana (deformidade em berinjela).
EX: USS ou RNM

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11
Q

quais são os tipos mais comuns de trauma abdominal?

A

Contuso: acidentes de transito
Penetrante: objetos como arma e facas

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12
Q

qual abordagem inicial para trauma abdominal?

A

ABCDE do ATLS
A- garantir via aérea com controle de coluna cervical
B- avaliação e suporte respiratório
C- controle de hemorragia e reposição volêmica
D- avaliação neurológica
E- exposição completa do paciente para avaliar lesões

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13
Q

quais são as principais lesões em traumas abdominais e como reconhecê-las?

A

ruptura hepática, esplênica e grandes vasos abdominais

Sinais e sintomas: hipotensão, distensão abdominal, dor intensa e sinais de peritonite.

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14
Q

quando é indicado US FAST? quais são as zonas avaliadas?

A

avaliação inicial em pacientes instáveis para detecção de líquido livre.

1- saco pericárdio (espaço subxifoide)
2- espaço hepatorrenal (entre fígado e rim direito)
3- espaço esplenorrenal (entre baço e rim esquerdo)
4- suprapúbica

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15
Q

quando indico lavagem peritoneal diagnóstico (LPD)?

A

pacientes instáveis onde o FAST é inoclusivo.
Se aspirar 10ml ou mais de sangue tem que fazer laparotomia.

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16
Q

qual exame padrão ouro para identificar detalhadamente lesões internas geradas por trauma abdominal? e quando devo usar?

A

TC
somente para pacientes ESTÁVEIS

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17
Q

qual manejo em trauma penetrante?

A

Indicação cirúrgica imediata: hemorragia significativa, evisceração, e pneumoperitônio no RX

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18
Q

qual abordagem inicial em trauma pélvico?

A

ABCDE focando em identificar hemorragia grave.
Controle inicial do sangramento com compressão externa com lençol e fixação externa provisória. E definitiva fixação interna

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19
Q

Quais as principais complicações no tratamento de traumas em idosos? Qual abordagem inicial?

A

Infecções (pneumonia, infecção urinária, sepse), necessidade de suporte nutricional precoce e maior susceptibilidade a efeitos adversos de medicamentos.

Abordagem: ATLS.
C- Focar em tratar hipotensão. Fazer reposição volêmica com 2L de Ringer seguido de transfusão caso necessário.
D- avaliar bem sinais de lesão intracraniana, pois pode ser silencioso em idosos
E- cuidado com hipotermia.
Avaliação secundária: após atls investiga historia medica e comorbidades alem de fazer RX torax, pelve e coluna

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20
Q

qual abordagem inicial para trauma em gestante ?

A

ATLS + avaliação secundária: posicionamento, monitorização materna (PA, diurese e FC), acesso venoso (prioriza acesso calibroso para reposição volêmica rápida), exames imediatos (rx de pelve e torax e FAST)

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21
Q

Como deve ser o posicionamento da gestante em trauma?

A

O útero deve ser deslocado para a esquerda (decúbito lateral esquerdo) para evitar compressão da veia cava inferior e hipotensão grave.

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22
Q

Quais são os sinais clínicos de descolamento prematuro de placenta (DPP) após trauma?

A

Dor abdominal aguda, hipertonia uterina e sangramento vaginal. Fazer monitoramento fetal 4-8h pós trauma.

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23
Q

Quais os procedimentos cirúrgicos de emergência indicados em gestantes traumatizadas?

A

Drenagem torácica (no 3º ou 4º espaço intercostal) e cesárea perimortem se a gestante com parada cardiorrespiratória não retornar à circulação espontânea em 4 minutos.

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24
Q

Qual a conduta de reposição volêmica em crianças após trauma?

A

PROVA
Reposição com solução cristalóide, bolus inicial de 20 ml/kg, seguido de reavaliação constante.

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25
Q

Quais os sinais vitais normais de crianças em diferentes faixas etárias após trauma?

A

PROVA
- Até 2 meses: até 60 irpm
- 2 meses a 12 meses: até 50 irpm
- Lactentes (até 2 anos): até 40 irpm
- Pré-escolares (2-5 anos): até 30 irpm
- Adolescentes: até 20 irpm

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26
Q

O que é a Síndrome Compartimental Abdominal (SCA)?

A

A SCA ocorre quando a pressão intra-abdominal (PIA) se eleva acima de 20 mmHg de forma sustentada, resultando em disfunção orgânica. A PIA normal varia de 5 a 7 mmHg em adultos.

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27
Q

Qual a diferença entre hipertensão intra-abdominal (HIA) e Síndrome Compartimental Abdominal (SCA)?

A

HIA é definida como PIA acima de 12 mmHg, enquanto a SCA é caracterizada por PIA acima de 20 mmHg associada a disfunção orgânica.

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28
Q

Quais são as causas primárias e secundárias da Síndrome Compartimental Abdominal?

A

Primárias: Condições intraperitoneais, como trauma abdominal, hemorragia, pancreatite grave e grandes cirurgias abdominais.

Secundárias: Fatores extra-abdominais, como sepse sistêmica, edema de grandes volumes e reanimação volêmica excessiva.

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29
Q

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento da SCA?

A

Grandes ressecções intestinais, cirurgias prolongadas, queimaduras extensas, sepse e necessidade de reanimação com grandes volumes de fluidos.

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30
Q

Como a Síndrome Compartimental Abdominal é classificada com base na pressão intra-abdominal?

A
  • Grau I: PIA de 12 a 15 mmHg
    • Grau II: PIA de 16 a 20 mmHg
    • Grau III: PIA de 21 a 25 mmHg
    • Grau IV: PIA acima de 25 mmHg

Para dar diagnóstico de SCA: PIA> 20+ disfunção orgânica

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31
Q

Quais são os efeitos da Síndrome Compartimental Abdominal no sistema respiratório?

A

hipoxemia, hipercapnia, aumento das pressões de ventilação e acidose respiratória.

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32
Q

Como a SCA afeta o sistema renal?

A

oligúria, anúria e insuficiência renal aguda.

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33
Q

Como diferenciar SCA de abd. agudo obstrutivo?

A

É comum confundi-los, portanto atentar-se à:
- abd. agudo obst. é possível percutir e palpar, na SCA não, abdômen fica muito mais rígido e bem distendido, e lembrar que acomete pacientes pós trauma e pós cirúrgico.

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34
Q

Qual é o tratamento clínico inicial para Síndrome Compartimental Abdominal?

A

No começo posso tentar clinicamente.
Sedação e analgesia, evacuação gástrica e colônica com sonda, diuréticos, ventilação com pressões baixas e avaliação da necessidade de reduzir o volume de fluidos administrados.

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35
Q

Quando está indicada a intervenção cirúrgica na Síndrome Compartimental Abdominal?

A

Está indicada quando a PIA é superior a 20 mmHg com disfunção orgânica progressiva que não responde ao tratamento clínico.
A laparotomia descompressiva é o procedimento de escolha.

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36
Q

O que é a Doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

É uma necrose avascular idiopática da epífise femoral em crescimento, que afeta crianças entre 4 a 8 anos, principalmente meninos, sendo autolimitada e com duração de 36 a 48 meses.

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37
Q

Quais são as quatro fases da Doença de Legg-Calvé-Perthes?

A
  1. Necrose (sinovite): Alteração da cor da cabeça femoral e aumento do espaço articular.
    1. Fragmentação: Início da reparação com reabsorção e deposição óssea.
    2. Reossificação: Aumento da área radiodensa e simultâneo à fragmentação.
    3. Remodelação: Ocorre até o final da doença.
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38
Q

Quais os principais sinais clínicos da Doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

Claudicação, dor inguinal ou na coxa anterior, espasmo e contratura dos adutores, limitação da abdução e rotação interna do quadril.

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39
Q

como é feito diagnostico da Doença de Legg-Calvé-Perthes?

A

radiografias AP e Laustein

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40
Q

O que é epifisiolise e como é tratada?

A

É o deslizamento do colo femoral através da placa de crescimento, causando dor no quadril e alteração na marcha. O tratamento é sempre cirúrgico, com pinagem percutânea.

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41
Q

quais são os sinais radiológicos mais comuns encontrados na epifisiólise?

A

sinal do cajado
sinal de Trethovan
sinal de steel

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42
Q

O que é o Sinal de Drehman e a qual doença está associado?

A

PROVA): É o sinal presente na epifisiolise, no qual o quadril entra em rotação externa durante a flexão passiva.

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43
Q

O que é displasia do desenvolvimento do quadril?

A

Conjunto de anormalidades do quadril, que podem ser congênitas ou se desenvolver após o nascimento, levando à deformidade progressiva do quadril, com luxação da cabeça femoral.

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44
Q

Quais são os testes utilizados para triagem de displasia do quadril em recém-nascidos?

A

Os testes de Barlow e Ortolani. O teste de Barlow detecta a luxação do quadril, e o teste de Ortolani reduz a luxação.
lembrando que não dão diagnóstico

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45
Q

Qual é o sinal mais confiável para diagnóstico de displasia do desenvolvimento do quadril após 3 meses?

A

PROVA): A limitação da abdução é o sinal mais confiável.

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46
Q

como funciona a classificação do ultrassom pelo método de graaf para Displasia do desenvolvimento do quadril?

A

I- alfa >60º e beta <55º. Quadril normal, sem tratamento.
II- 43º-60º e beta 55-77º. quadril imaturo. Tratamento variável.
III- <43º e beta >77º. Lateralização do quadril. Tratamento com suspensório de Pavlik
IV- imensurável. Quadril deslocado. Tratamento com suspensório de Pavlik fechado / redução aberta

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47
Q

Qual é o método de tratamento inicial da displasia do desenvolvimento do quadril em crianças de 1 a 6 meses?

A

Uso do suspensório de Pavlik por 6 semanas, com acompanhamento regular.

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48
Q

O que são osteocondroses?

A

Desordens nas epífises em crescimento ativo, com alteração da ossificação endocondral, podendo ocorrer em vários núcleos de crescimento do corpo.

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49
Q

O que é a apofisite de Osgood-Schlatter

A

É uma inflamação por tração no núcleo de crescimento da tuberosidade anterior da tíbia, comum em meninos entre 10 a 15 anos e em atletas.

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50
Q

Quais são as características do pé torto congênito?

A

Deformidade complexa caracterizada por equino, cavo, varo, adução e supinação do pé, sendo tratada principalmente com o Método de Ponseti.

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51
Q

Qual é o tratamento mais utilizado para o pé torto congênito?

A

O Método de Ponseti, que envolve manipulações e imobilizações gessadas seriadas, seguido de tenotomia percutânea se necessário.

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52
Q

como é o exame físico na colelitíase? como é feito diagnóstico? QUais complicações?

A

normal ou dor a palpação HCD
diagnóstico: USS e rx
complicações: colecistite aguda e coledocolitíase

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53
Q

O que é sinovite transitória do quadril? como costuma se apresentar?

A

Uma causa comum de dor e claudicação em crianças entre 3 e 8 anos, geralmente autolimitada, com duração de 1 a 2 semanas, frequentemente ocorrendo após infecção viral.

criança com histórico de resfriado há 2 semanas e começa a sentir dor no quadril, radiografia sem nada.

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54
Q

quais as principais causas de colecistite aguda? qual quadro clínico? como é o diagnóstico laboratorial?

A

litiásica
4 F´s
clínica: colica biliar, irradia para região infraescapular e/ou dorso em faixa. Pode complicar para peritonite. Sinal de Murphy. Taquicardia, febre e icterícia.

laboratorial: leucocitose com desvio à esquerda, elevação discreta de bilirrubinas, FA, TGO e TGP (caso amilase esteja elevada -> pancreatite)

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55
Q

qual o quadro típico de coledocolitíase? como é feito diagnóstico? qual exame padrão ouro?

A

mulheres > 60a, com colecistectomia prévia, semelhante a colelitíase, mas associada a prurido e/ou icterícia (caso tenha calafrios e febre pense em colangite)

diagnóstico: lab-hiperbilirrubinemia, gama-GT e F. alcalina aumentadas

exame: CPRE

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56
Q

Qual é o exame de imagem indicado para diagnóstico de displasia do quadril em bebês menores de 3 meses?

A

Ultrassom do quadril, que utiliza o método de Graf para medir o ângulo formado pelas estruturas sonográficas.

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57
Q

Quais são os principais sintomas da diverticulite aguda? O que fazer em caso de hemorragia?

A

Dor abdominal em fossa ilíaca esquerda (FIE), náuseas, vômitos, febre, sangramento, distensão, disúria, e pneumatúria fecal.

hemorragia: intensidade variável: trato e uso antibiótico

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58
Q

Quais são os exames complementares indicados para a diverticulite aguda? qual padrão ouro?

A

Enema opaco (contraindicado na fase aguda), colonoscopia (contraindicação relativa), ultrassonografia e arteriografia (em caso de sangramento).

PO: TOMOGRAFIA

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59
Q

quando é contraindicado fazer anticoagulante para TEP?

A

paciente com risco de sangramento

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60
Q

Quando está indicada a cirurgia na diverticulite aguda

A

Em casos de perfurações livres ou bloqueadas, obstruções agudas ou crônicas, fístulas, infecções urinárias frequentes, associação com neoplasia, e hemorragia maciça em pacientes idosos.

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61
Q

O que são as classificações de Hinchey ?

A

Hinchey I: presença de abscesso pericólico
Hinchey II: abscesso pélvico, retroperitoneal ou à distância. Tratados clinicamente com antibióticos e drenagem percutânea.
Hinchey III: peritonite purulenta
Hinchey IV: peritonite fecal
Ressecção e anastomose primária com ileostomia ou HARTMANN

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62
Q

Quais são as principais doenças orificiais?

A

Hemorroidas internas e externas, fissura anal, abscesso anal/perianal, neoplasia retal/canal anal, cisto pilonidal, prolapso retal, condiloma anal.

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63
Q

Quais são os sinais e sintomas mais comuns nas doenças orificiais?

A

Sangramento anorretal, dor anal, descarga anorretal, incontinência fecal, alteração do hábito intestinal, febre, e associação com vida sexual.

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64
Q

Quais os estágios do exame proctológico?

A

(PROVA): Inspeção estática e dinâmica, palpação, toque retal, anuscopia e retossigmoidoscopia.

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65
Q

Como são classificadas as hemorroidas internas?

A

PROVA):

•	1º grau: não prolapsam abaixo da linha pectínea.
•	2º grau: prolapsam ao esforço e retornam espontaneamente.
•	3º grau: prolapsam ao esforço e retornam manualmente.
•	4º grau: prolapso não redutível.
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66
Q

Quais são os principais sintomas clínicos das hemorroidas?

A

PROVA): Sangramento, prolapso, exsudação e desconforto. Hemorroidas geralmente não doem, exceto quando associadas a trombose.

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67
Q

O que é trombose hemorroidária aguda e como é tratada?

A

É uma inflamação das veias hemorroidárias que causa dor abrupta, sangramento, edema e tenesmo. Tratamento clínico ou cirúrgico (trombectomia ou hemorroidectomia).

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68
Q

O que caracteriza uma fissura anal crônica?

A

O que caracteriza uma fissura anal crônica?

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69
Q

Qual é o tratamento para fissura anal crônica?

A

Tratamento clínico com analgesia e amolecimento das fezes. Cirurgicamente, a esfincterotomia lateral esquerda é indicada.

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70
Q

O que caracteriza um abscesso perineal e como é tratado?

A

PROVA): Dor, abaulamento, sinais inflamatórios e febre. O agente mais comum é a E. coli. Tratamento cirúrgico com drenagem de urgência.

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71
Q

O que é fístula perineal?

A

Resultado de um trauma seguido de criptite e abscesso. Manifesta-se por secreção indolor e antecedente de drenagem espontânea ou cirúrgica.

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72
Q

O que caracteriza o cisto sacrococcígeo ou pilonidal?

A

Abaulamento com abscesso e orifícios na linha interglútea inferiormente ao cóccix. Causado por um defeito embrionário ou crescimento interno de pelos.

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73
Q

Quais são os tipos mais comuns de câncer de reto e de canal anal?

A

Câncer de reto é geralmente adenocarcinoma, enquanto o câncer de canal anal é do tipo espinocelular.

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74
Q

O que é condiloma acuminado anal e como é transmitido?

A

pelo vírus HPV, geralmente transmitido por contato sexual ou contato com pele/mucosa contaminada. É comum em homossexuais e homens jovens.

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75
Q

Quais são os tratamentos para condiloma acuminado anal?

A

Excisão, destruição com laser ou eletrocoagulação, podofilina, crioterapia e estimulação imunológica (interferon, imiquimod).

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76
Q

Definição de TCE

A

O TCE (Traumatismo Crânio-Encefálico) resulta de qualquer lesão que causa disfunção cerebral devido a uma força externa. Pode variar de uma concussão leve a lesões graves com comprometimento neurológico significativo.

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77
Q

Quais são os três tipos principais de TCE e seus critérios?

A
  • TCE leve: GCS 13-15, com amnésia, confusão ou perda de consciência breve.
  • TCE moderado: GCS 9-12, com maior risco de lesões intracranianas graves.
  • TCE grave: GCS 3-8, com risco elevado de mortalidade e sequelas.
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78
Q

Quais são os parâmetros principais da Escala de Coma de Glasgow (GCS)?

A

Abertura ocular:
Espontâneo: 4
Á voz: 3
Á dor: 2
Nenhum: 1

Resposta verbal:
Orientada 5
Confusa 4
Fala inapropriada 3
Fala incompreendida 2
Nenhuma 1

Resposta Motora:
Obedece a comandos 6
Localiza a dor 5
Movimentos de retirada 4
Flexão normal: 3
Extensão Normal: 2
Nenhuma: 1

Resposta pupilar:
Nenhuma -2
Somente ao estimulo de luz -1
Reação Bilateral ao estímulo 0

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79
Q

quais valores normais de PIC (Pressão Intracraniana) PPC (Pressão de Perfusão Cerebral), PAM (Pressão Arterial Média)?

A

PIC: 5 a 15 mmHg. Valores acima de 20 mmHg são considerados elevados e podem indicar hipertensão intracraniana.

PPC: acima de 60 mmHg

PAM: 70 e 105 mmHg.

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80
Q

O que é um hematoma epidural e quais são seus sinais clínicos?

A
  • O hematoma epidural é causado por sangramento arterial, geralmente da artéria meníngea média, levando a acúmulo rápido de sangue entre a dura-máter e o crânio, aumentando a PIC.
    • Sinais clínicos: intervalo lúcido, pupila dilatada e desvio ocular

TRatamento: craniotomia descompressiva

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81
Q

Qual é a causa e os sinais clínicos de um hematoma subdural?

A

• O hematoma subdural é causado por sangramento venoso, geralmente devido à ruptura de veias pontes entre a dura-máter e o cérebro.
• Sinais clínicos: deterioração progressiva, cefaleia e sinais neurológicos focais.

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82
Q

Quais são as causas e sinais clínicos da hemorragia subaracnoide?

A
  • Causa: Ruptura de vasos sanguíneos no espaço subaracnoide.
    • Sinais clínicos: Cefaleia súbita, náuseas, vômitos, fotofobia e rigidez de nuca.

tratamento: monitorização rigorosa de PA e prevenção de ressangramento

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83
Q

O que é uma contusão cerebral e quais são os locais mais comuns de sua ocorrência?

A

• A contusão cerebral é uma lesão focal do parênquima cerebral, com áreas de necrose, edema e hemorragia.
• Ocorre com mais frequência nos lobos frontais e temporais.

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84
Q

Como ocorre a lesão axonal difusa e qual é o seu mecanismo?

A

• A LAD resulta de aceleração/desaceleração brusca, causando lesões axonais generalizadas.
• Fisiopatologia: Interrupção dos axônios que conectam diferentes partes do cérebro, resultando em danos neurológicos difusos.

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85
Q

quando é indicada ventilação mecanica?

A

A ventilação mecânica é indicada em pacientes com GCS < 8 ou com risco de distúrbios respiratórios.

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86
Q

Quais são as indicações para realizar uma TC em pacientes com TCE?

A

• GCS < 13 após trauma
• Sinais neurológicos focais
• História de perda de consciência > 5 minutos
• Sinais de fratura craniana ou contusão
• Qualquer suspeita de lesão intracraniana

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87
Q

Quais são as medidas iniciais para controle da pressão intracraniana (PIC) no TCE?

A
  • Elevação da cabeceira a 30 graus
    • Ventilação mecânica para controle de CO2
    • Uso de diuréticos osmóticos como Manitol (0,25-1g/kg)
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88
Q

Quando deve ser iniciada a profilaxia anticonvulsivante em pacientes com TCE?

A

A profilaxia anticonvulsivante deve ser iniciada em pacientes com TCE grave ou com histórico de convulsões, para prevenir crises que possam agravar a lesão cerebral.

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89
Q

Q: O que são as doenças inflamatórias intestinais (DII)?

A

A: São doenças crônicas, progressivas e recidivantes, de etiologia indefinida, que acometem o tubo digestivo. As principais são a retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) e a doença de Crohn (DC), mas existem outras, como colite microscópica e enterocolite eosinofílica.

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90
Q

quais são os achados que sugerem lesão da medula no paciente inconsciente?

A
  • arreflexia flácida
  • respiração diafragmática
  • incapacidade para estender o braço
  • hipotenso com bradicardia
  • ausência de resposta dolorosa
  • Priapismo
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91
Q

Q: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de DII?

A

A: Sistema imunológico, fatores genéticos, fatores emocionais e comportamentais, dieta rica em gorduras, hereditariedade (15-20% com parentes de 1º grau com RCUI ou Crohn), raça branca, judeus, e viver em regiões industrializadas.

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92
Q

Q: Quais são as diferenças principais entre RCUI e Doença de Crohn?

A

RCUI: Acomete cólon e reto, inflamação restrita à mucosa e submucosa, lesões contínuas.

Crohn: Acomete todo o trato gastrointestinal, especialmente o íleo terminal, envolve toda a parede do intestino e linfonodos, lesões são descontínuas.

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93
Q

Q: Qual é o quadro clínico comum das DII?

A

A: Diarreia com sangue e/ou muco, dor abdominal, emagrecimento, sendo que a RCUI está associada a enterorragia, retite e colite, enquanto a doença de Crohn varia de acordo com a localização no TGI.

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94
Q

Q: Quais são as manifestações extra-intestinais das DII?

A

A: Artrites, sacroileíte, espondilite anquilosante, pioderma gangrenoso, psoríase, nefrite, uveítes, episclerite e colangite esclerosante.

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95
Q

Q: Quais são os métodos de diagnóstico para DII?

A

A: Enema opaco, colonoscopia, EDA (endoscopia digestiva alta), trânsito intestinal, ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e exame de fundo de olho.

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96
Q

Q: Quais são as principais complicações da RCUI e da doença de Crohn?

A

RCUI: Enterorragia maciça, megacólon tóxico, displasia/câncer.
Crohn: Fissuras, fístulas, abscessos.

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97
Q

Q: Qual é o tratamento clínico para as DII?

A

A: Inclui o uso de imunobiológicos, sulfassalazina (5-ASA), corticosteroides, imunossupressores, antidiarreicos, analgésicos e ansiolíticos.

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98
Q

Q: Quais são as indicações para terapia biológica em DII?

A

A: Indicada em casos de intratabilidade clínica, manifestações extraintestinais graves, retardo de crescimento, suspeita de neoplasia, megacólon tóxico e enterorragia maciça.

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99
Q

Q: Quais são as opções de tratamento cirúrgico para RCUI?

A
  • Proctocolectomia total com ileostomia definitiva.
  • Colectomia total e íleo-reto anastomose.
  • Proctocolectomia total com anastomose íleo-anal e bolsa ileal (pouch).
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100
Q

Q: Quais são as características da doença de Crohn descritas inicialmente?

A

A: Descrita por Crohn Henzberg e Oppenheimer em 1932 como ileíte terminal. Posteriormente, Crohn e Oppenheimer relataram casos de granulomas intestinais, com o nome “ileíte regional”.

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101
Q

Q: Quais são os sintomas associados ao acometimento do cólon e reto na doença de Crohn?

A

A: Sangramento retal, diarreia com muco, dor abdominal, febre, obstipação, perda de peso e lesões perianais.

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102
Q

Q: Quais são as características patológicas da doença de Crohn?

A

A: Processo inflamatório transmural, úlceras aftóides, áreas sãs alternadas com áreas doentes (pedras de calçamento), mesentério espessado e granulomas em 25-80% dos casos.

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103
Q

Q: Como é realizado o tratamento clínico das fístulas na doença de Crohn?

A

A: Uso de ciprofloxacino, metronidazol, anticorpo anti-TNF e câmara hiperbárica.

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104
Q

Q: Quais são as indicações de tratamento cirúrgico de emergência na doença de Crohn?

A

A: Hemorragia, obstrução aguda, perfuração com peritonite, ileíte aguda e megacólon tóxico.

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105
Q

Q: Quais são as regras gerais para o tratamento cirúrgico da doença de Crohn?

A

A: Tratar apenas as complicações que motivaram a cirurgia, evitar ressecções extensas, e considerar colostomia em casos de cavidade infectada.

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106
Q

quais são as manifestações extraintestinais mais comuns nas doenças inflamatórias intestinais?

A

RCUI: pioderma grangrenoso, colangite esclerosante
CROHN: Eritema nodoso, uveíte e episclerite

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107
Q

Q: Quais são as principais causas da pancreatite aguda?

A

A: Causas biliares (38%), alcoólicas (36%)

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108
Q

Q: Quais são os sintomas da pancreatite aguda?

A

A: Dor intensa no andar superior do abdome, em faixa, irradiando para o dorso, náuseas, vômitos, íleo paralítico, febre e icterícia. Em formas graves, pode haver insuficiência de múltiplos órgãos.

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109
Q

Q: Quais são os sinais físicos específicos da pancreatite aguda?

A

Sinal de Cullen: Equimose periumbilical.
Sinal de Gray-Turner: Equimoses nos flancos e dorso.

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110
Q

Q: Quais exames laboratoriais são usados para o diagnóstico de pancreatite aguda?

A

A: Amilase, lipase sérica (mais específica), cálcio sérico (diagnóstico e prognóstico) e glicemia (hiperglicemia devido à destruição glandular).

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111
Q

Q: Quais exames de imagem são usados para diagnóstico da pancreatite aguda?

A

A: Ultrassom abdominal, tomografia computadorizada (padrão ouro), colangiorressonância e CPRE (PERIGOSA).

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112
Q

Q: Como é o prognóstico da pancreatite aguda com base nos critérios de Ranson?

A

-> Até 2 critérios: 0,9% de mortalidade.
-> 3 a 4 critérios: 16% de mortalidade.
-> 5 a 6 critérios: 40% de mortalidade.
-> Mais de 7 critérios: até 100% de mortalidade.

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113
Q

Q: Qual é o tratamento clínico da pancreatite aguda?

A

A: Jejum, suporte nutricional, antiácidos, bloqueadores H2, IBPs, controle da dor com derivados de meperidina ou tramadol, evitando morfina para prevenir espasmo do Oddi.

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114
Q

Q: Quais são as indicações para tratamento cirúrgico na pancreatite aguda?

A

A: Não é indicado precocemente devido ao aumento da mortalidade. Indicado tardiamente, a partir da terceira semana, para drenar abscessos ou pseudocistos e remover necroses.

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115
Q

Q: O que é pancreatite crônica?

A

A: Doença inflamatória crônica caracterizada pela destruição progressiva do tecido pancreático, levando à insuficiência exócrina e endócrina.

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116
Q

Q: Quais são as principais causas da pancreatite crônica?

A

A: Alcoolismo (80-90%)

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117
Q

Q: Qual é o quadro clínico típico da pancreatite crônica?

A

A: Dor abdominal crônica irradiada para o dorso, perda de peso devido à má absorção, esteatorreia (fezes volumosas e oleosas) e desenvolvimento de diabetes mellitus.

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118
Q

Q: Como é feito o diagnóstico da pancreatite crônica?

A

A: Exames de imagem como ultrassom e tomografia para detectar calcificações e dilatação ductal, e testes de função pancreática como elastase fecal reduzida.

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119
Q

Q: Qual é o tratamento da pancreatite crônica?

A

A: Controle da dor com analgésicos, reposição de enzimas pancreáticas, dieta pobre em gordura e suplementação vitamínica, tratamento do diabetes, e intervenção cirúrgica para complicações como pseudocistos.

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120
Q

Pergunta: Quais são as causas de uma embolia arterial?

A

Resposta: A embolia arterial precisa de uma “fonte de êmbolos” e pode ser de origem:
Cardíaca: Fibrilação atrial (FA), infarto agudo do miocárdio (IAM), aneurisma ventricular, lesões valvares, endocardites, mixoma atrial;
Arterial: Aneurisma, aterosclerose, arterite, injeção intra-arterial;
Venosa: TVP (Trombose Venosa Profunda) por embolia paradoxal (shunt cardíaco)​

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121
Q

Pergunta: O que é a Oclusão Arterial Aguda (OAA)? Qual principal local de acometimento?

A

Resposta: A OAA é uma obstrução arterial súbita que ameaça potencialmente a viabilidade do membro afetado. Suas causas incluem embolia, trombose e traumas​(OAA!).

Principal local: artéria femoral

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122
Q

Quais sãos as causas de embolia arterial e venosa?

A

Embolia arterial
- FA: quando o atrio nao contrai, o sangue turbilhona e com isso forma êmbolos -> ventriculo -> aorta -> circulação arterial -> vasos
- aneurisma, aterosclerose, arterite

Embolia Venosa: secundário à TVP-> embolo formado na V.Poplítea -> cai sistema cava -> átrio direito -> ventriculo direito -> pulmões (atraves dos shunts)

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123
Q

Pergunta: Quais são os sinais clínicos da OAA?

A

Resposta: Os principais sinais clínicos da OAA são conhecidos como os 6 P’s:
Pain (Dor)
Paralysis (Paralisia)
Paresthesias (Parestesia)
Poikilothermia (Frialdade)
Pallor (Palidez)
Pulselessness (Ausência de pulso)​

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124
Q

Pergunta: Quais são as opções de tratamento para a OAA?

A

Resposta: O tratamento da OAA inclui:
Cuidados gerais: Repouso em proclive, aquecimento do membro, analgesia e anticoagulação;
Intervenções cirúrgicas: Embolectomia, tromboendarterectomia, fibrinólise e abordagem híbrida (aberta + cateterismo)​

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125
Q

Pergunta: Como é feito o diagnóstico da OAA?

A

O diagnóstico de OAA é principalmente clínico, mas pode ser complementado por exames como Dopplerfluxometria/US Doppler, arteriografia e AngioTC

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126
Q

Pergunta: Qual a resistência dos diferentes tecidos à isquemia em casos de OAA?

A

Resposta: A resistência dos tecidos à isquemia é variável:
Nervos: 2 horas;
Músculo: 4-6 horas (até 8-10 horas);
Parede arterial: 6-24 horas;
Pele, TCSC (tecido subcutâneo), ossos e cartilagens: mais de 48 horas​

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127
Q

Pergunta: Quais são as características radiográficas da OAA embólica e trombótica?

A

A OAA embólica apresenta-se como “taça invertida” nas imagens,

OAA trombótica aparece como “ponta de lápis

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128
Q

Pergunta: Quais são as complicações associadas ao tratamento da OAA?

A

Resposta: As complicações incluem síndrome de isquemia-reperfusão, síndrome compartimental, reoclusão e necessidade de amputações. A fasciotomia pode ser necessária para a descompressão muscular em alguns casos

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129
Q

Pergunta: O que é a síndrome de Leriche e quais são seus sintomas?

A

Resposta: A síndrome de Leriche é a obstrução na bifurcação das artérias ilíacas (no final da aorta).
Os sintomas incluem claudicação em região glútea e coxas, impotência erétil, esfriamento, palidez e ausência de todos os pulsos distais bilateralmente

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130
Q

quais são os sintomas comuns de aterosclerose?

A

assintomático
- claudicação intermitente (<200m claudicação moderada; <50m + dor em repouso -> sinal de isquemia crítica
- dor em repouso
- lesões tróficas

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131
Q

classificação de Fontaine?

A

prova:
Grau I - Assintomático
Grau II:
A- claudicação intermitente limitante > 200m
B- claudicação intermitente incapacitante <200m
Grau III- Dor isquêmica em repouso
Grau IV- Lesões tróficas

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132
Q

classificação de Rutherford?

A

0- assintomático
I- claudicação leve
II- claudicação moderada
III- claudicação severa
IV- dor em repouso
V- lesão trofica pequena
VI- Necrose extensa

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133
Q

Pergunta: Qual a importância do índice tornozelo-braquial (ITB) no diagnóstico da DAOP?

A

O índice tornozelo-braquial é utilizado para diagnosticar de forma não invasiva a doença arterial periférica (DAP). Ele é calculado pela razão entre a pressão arterial sistólica do tornozelo e do braço, ajudando a determinar a gravidade da obstrução arterial e o nível de amputação necessário

134
Q

Pergunta: Quais são as características clínicas da isquemia crítica em DAOP?

A

A isquemia crítica é caracterizada por dor em repouso, com ou sem gangrena ou úlcera. Pacientes que andam menos de 50 metros e apresentam dor em repouso são classificados como portadores de isquemia crítica

135
Q

Pergunta: Quais são os exames complementares indicados para a avaliação da DAOP?

A

Dopplerfluxometria (ITB)
PA: arteriografia

136
Q

Pergunta: O que é a incontinência urinária?

A

Resposta: A incontinência urinária é definida como qualquer perda involuntária de urina.

137
Q

Pergunta: Como a hiperglicemia em diabéticos pode levar à formação de úlceras nos pés?

A

A hiperglicemia causa danos à propriocepção e à sensibilidade. Diabéticos, ao perderem a sensibilidade dos pés, não conseguem ajustar a pressão sobre áreas doloridas, resultando em úlceras por pressão nos pés

138
Q

qual tratamento para DAOP segundo fontaine?

A

I e II -> conservador
III e IV -> revascularização

139
Q

Pergunta: Quais são os tipos de incontinência urinária?

A

Resposta:
- Incontinência de urgência: Alterações na inervação da bexiga causam contrações involuntárias do detrusor, relacionada à bexiga hiperativa.

  • Incontinência urinária de esforço: Associada à elevação da pressão abdominal, como ao tossir ou espirrar.
  • Incontinência urinária mista: Combina elementos de urgência e esforço.
140
Q

Como é feito o diagnóstico da incontinência urinária?

A

O diário miccional avalia objetivamente o comportamento urinário ao longo de 3 a 7 dias
- horario
- quantidade e tipo de bebida
- quantidade de urina
- fez força?
- urgencia?
- perdeu urina?

Complementares: uroanálise e urofluxometria. Não uso imagem.

141
Q

Pergunta: Quais são os medicamentos indicados para o tratamento da incontinência urinária de urgência e mista?

A

Resposta:
Antimuscarínicos: Inibem contrações da bexiga, úteis na incontinência de urgência.
Duloxetina: Alívio temporário dos sintomas em homens e mulheres.
Mirabegron: Agonista do receptor beta-3 adrenérgico para distensão da bexiga.

142
Q

Pergunta: Quais são as opções de tratamento cirúrgico para a incontinência urinária de esforço (IUE)?

A

Resposta:
Sling: Técnica que utiliza material sintético para aumentar a resistência uretral, com opções como retropúbico (TVT) e transobturatório (TOT).
- Neuromodulação: Utilizada em casos de bexiga hiperativa refratária aos antimuscarínicos.

143
Q

Pergunta: Como o pH urinário influencia a formação de cálculos renais?

A

Resposta:
pH ácido: Favorece a formação de cálculos de ácido úrico.
pH alcalino: Favorece a formação de cálculos de fosfato de cálcio e estruvita.

144
Q

quais são os 3 principais pontos de impactação de calculo renal?

A

1- JUVI - junção ureterovesical
2- Cruzamento dos vasos ilíacos
3- JUP - junção uretero-pélvica

145
Q

Pergunta: Quais são os exames mais indicados para diagnóstico de cálculos renais/urolitíase?

A

Resposta:
LAB:
- urina e sangue: hematúria micro ou macro, teste de PH, analise de cristais, precipitados de urato amorfo positivo, eletrólitos (calcio, fosfato), creatinina, ácido urico.

IMAGEM:
Ultrassom (USG): Método inicial não invasivo, útil para detectar hidronefrose.
Tomografia computadorizada: Padrão-ouro para diagnóstico, com alta sensibilidade e especificidade.
Radiografia simples (KUB): Identifica cálculos radiopacos, mas limitada para cálculos de cistina.

146
Q

Pergunta: Quais são as complicações associadas a cálculos renais não tratados?

A

Resposta: Obstrução urinária (hidronefrose), infecções do trato urinário (ITU), urosepse e perda de função renal em casos crônicos, podendo levar à insuficiência renal.

147
Q

qual manejo de urgencia para calculo renal?

A

1- AINE
2- hidratação I.V
3- antiemético
4- Observação clinica
5- Coletar exames lab e de imagem

148
Q

Pergunta: Quais são as indicações cirúrgicas para cálculos renais?

A

Se paciente fechou diagnóstico de litiase (hidronefrose moderada ou grave.) , piora de FR ou associada a infecção (pielonefrite), não da pra fazer conservador independente do tamanho do calculo
- cálculos maiores de 10mm: mais risco de obstrução e falha no conservador
- dor persistente ou associada a infecção: intervenção imediata
- deterioração função renal: remoção cirurgica

149
Q

Pergunta: Quais são as principais opções de tratamento cirúrgico para cálculos renais?

A
  • LECO (Litotripsia extracorpórea por ondas de choque): Para cálculos menores de 2 cm.
  • Ureterolitotripsia a laser: Ideal para cálculos de tamanho intermediário.
  • Nefrolitotomia percutânea (PCNL): Para cálculos volumosos ou de localização complexa.
150
Q

quais são os sinais clinicos na urolitíase? o que é giordano positivo?

A

dor lombar ou em flanco, sensibilidade a palpação abdominal. Exame físico geralmente não revela alterações significativas, exceto em casos de complicações como infecção ou obstrução

Giordano: é a presença de dor e interrupção respiratória mediante a pressão do examinador sobre o ponto vesicular. Indica colecistite. É a percussão maciça do espaço de traube que normalmente é desocupado

151
Q

O que são lesões por pressão?

A

Lesões causadas por pressão não aliviada em proeminências ósseas sobre tecidos moles, levando à isquemia e necrose.

152
Q

Principais fatores de risco para o desenvolvimento de úlceras de pressão:

A

Mobilidade reduzida, sensibilidade diminuída, espasticidade, forças de cisalhamento, atrito e umidade.

153
Q

quais são as fases da cicatrização?

A
  1. Fase Inflamatória
    Duração: Normalmente dura de 1 a 5 dias após a lesão.
    Descrição: Quando ocorre uma lesão, os vasos sanguíneos se contraem para limitar o sangramento. Em seguida, eles se dilatam para permitir que células imunes, como neutrófilos e macrófagos, cheguem ao local da lesão. Essas células removem tecidos danificados, corpos estranhos e agentes infecciosos, como bactérias.
    Objetivo: Limpeza da área da lesão e preparação do tecido para a regeneração.
  2. Fase Proliferativa
    Duração: Pode durar de 5 a 21 dias, dependendo do tamanho e da gravidade da lesão.
    Descrição: Durante essa fase, fibroblastos (células produtoras de colágeno) migram para a área da lesão, promovendo a formação de um novo tecido chamado tecido de granulação. Vasos sanguíneos se formam (angiogênese) para fornecer oxigênio e nutrientes, enquanto o colágeno dá suporte estrutural ao novo tecido.
    Objetivo: Construir uma nova matriz extracelular e cobrir a área da ferida com células epiteliais para restabelecer a camada superficial.
  3. Fase de Remodelação (ou Maturação)
    Duração: Pode durar meses ou até anos após a lesão inicial.
    Descrição: O colágeno recém-formado é reorganizado e fortalecido, substituindo o tecido provisório pelo tecido mais resistente e organizado. Nesse processo, a área da cicatriz gradualmente se contrai e se torna mais firme.
    Objetivo: Otimizar a resistência do tecido, tornando-o o mais próximo possível do estado original.
154
Q

Fisiopatologia das lesões por pressão:

A

A compressão dos tecidos resulta em isquemia, que, se não aliviada, pode progredir para necrose e ulceração.

155
Q

Estágios das úlceras de pressão:

A

Estágio 1: Pele intacta com vermelhidão.
Estágio 2: Bolha ou ruptura da derme.
Estágio 3: Perda de tecido de espessura total.
Estágio 4: Envolvimento de músculos, ossos, tendões ou articulações.

156
Q

O que é o Desbridamento

A

Remoção de tecido necrótico para facilitar a cicatrização e reduzir a carga bacteriana.

157
Q

Fatores associados à cicatrização das lesões por pressão?

A

Comorbidades como diabetes, doenças vasculares e a importância do controle de umidade e nutrição.

158
Q

O que é o processo de cicatrização?

A

Reparo ou reconstituição de um defeito em um órgão ou tecido, ativando processos inflamatórios que alteram a fisiologia.

159
Q

Cicatrização x Regeneração?

A

Cicatrização: substituição por matriz celular para restabelecer continuidade.
Regeneração: recriação da arquitetura original do tecido ou órgão

160
Q

Diferenças entre cicatrização de primeira e segunda intenção?

A

Primeira: uso de suturas para aproximar bordas de uma ferida.

Segunda: feridas deixadas abertas para cicatrizar naturalmente, necessitando mais cuidados.

161
Q

Classificação das feridas: aguda x crônica?

A

Aguda: lesão ocorrida nas últimas 3-4 semanas.
Crônica: persiste por mais de 4-6 semanas, com maior risco de infecções e complicações.

162
Q

como é a Cicatrização em pacientes com esteroides:

A

Apresentam taxas diminuídas de angiogênese e proliferação celular, requerendo cuidados específicos para evitar infecções.

163
Q

O que são as Síndromes Aórticas Agudas (SAA)?

A

Doenças agudas da aorta com características clínicas e morfológicas semelhantes, caracterizadas pelo rompimento da camada média e extravasamento de sangue entre as camadas da aorta.

164
Q

Quais são as principais doenças que compõem as SAA?

A

Dissecção aórtica aguda, hematoma intramural e úlcera penetrante aterosclerótica.

165
Q

O que caracteriza uma dissecção aórtica aguda?

A

Rompimento da camada íntima da aorta, formando uma luz falsa.

166
Q

Quais são os principais sintomas de uma dissecção aórtica aguda?

A

Dor de início abrupto, intensa, com tendência a migração e diferença de pulso/PA entre membros superiores (> 20 mmHg).

167
Q

Quais complicações podem ocorrer nas SAA?

A

Ruptura, obstrução de ramos, lesão de válvula aórtica e formação de aneurisma secundário.

168
Q

Quais são os fatores de risco para as SAA?

A

Hipertensão arterial sistêmica (HAS), síndrome de Marfan, doenças inflamatórias e aterosclerose.

169
Q

Quais exames são usados no diagnóstico das SAA?

A

ECG, RX de tórax, AngioTC (PRINCIPAL) e AngioRNM.

170
Q

Onde as SAA são mais comumente localizadas?

A

Parede lateral direita da aorta ascendente e segmento proximal da aorta descendente.

171
Q

Como é feita a classificação de DeBakey das dissecções aórticas?

A

Tipo I: Aorta ascendente, arco aórtico e aorta torácica descendente.
Tipo II: Restrita à aorta ascendente.
Tipo III: Restrita à aorta descendente

172
Q

Como é feita a classificação de Stanford das dissecções aórticas?

A

Tipo A: Envolve a aorta ascendente.
Tipo B: Não envolve a aorta ascendente.

173
Q

Qual é o tratamento inicial para as SAA?

A

Controle da dor, controle da pressão arterial e uso de betabloqueadores.

174
Q

Quando o tratamento cirúrgico é indicado nas SAA?

A

Para Stanford Tipo A -> cirurgico Para Stanford Tipo B clinico se ele não tiver complicações

175
Q

Qual é o prognóstico para pacientes com SAA não tratados?

A

90% morrem em até 6 meses; 74% nas duas primeiras semanas.

176
Q

Quais são os tipos mais comuns de câncer de esôfago?

A

Carcinoma Epidermoide (80%) mais comum no 1/3 inferior e Adenocarcinoma (15-20%). relação com barret

177
Q

Quais são os principais fatores de risco para o câncer de esôfago?

A

Álcool, fumo principalmente (prova)
esofagite crônica, esôfago de Barrett e alimentos ricos em nitrosaminas.

178
Q

Quais são os sintomas clássicos do câncer de esôfago?

A

Disfagia, perda de peso, dor torácica, tosse e rouquidão (n.laríngeo recorrente- sinal de doença avançada).; anorexia

prova

179
Q

Qual é o método diagnóstico padrão para câncer de esôfago?

A

Endoscopia digestiva alta (EDA) com biópsia.

180
Q

Quando tratar H. pylori?

A
  • Úlcera péptica (ativa ou história de úlcera)
  • Gastrite atrófica ou metaplasia intestinal
  • História familiar de câncer gástrico
  • Linfoma MALT gástrico
  • Dispepsia funcional
181
Q

Quais são os fatores de risco para o adenocarcinoma gástrico?

A

Dieta rica em conservantes, alimentos defumados, infecção por Helicobacter pylori, pólipos.

182
Q

Quais são os sintomas do câncer gástrico?

A

Dor epigástrica, perda de peso, náuseas, vômitos e plenitude pós-prandial.

183
Q

Como é feito o diagnóstico de câncer gástrico?

A

Endoscopia, tomografia de abdome, ecoendoscopia e laparoscopia.
lembrando que caso o paciente faça endoscopia e tenha presença de ulcera rasa, mas melhora com pantoprazol, assintomático, repede EDA COM BIÓPSIA, pois o anterior pode não ter pegado o CA.

184
Q

Quais são as opções de tratamento cirúrgico para o câncer de esôfago e estômago?

A

Ressecção total ou subtotal, reconstrução com jejuno, estômago ou cólon.

185
Q

Em que casos é indicado o tratamento endoscópico para câncer de esôfago?

A

Mucosectomia em casos selecionados.

186
Q

Quais são as opções de tratamento paliativo para o câncer de esôfago?

A

Próteses, gastrostomia e tubos gástricos.

187
Q

Qual é a importância do tratamento adjuvante em câncer de estômago?

A

Converter um tumor inicialmente irressecável em ressecável e melhorar os resultados do tratamento cirúrgico.

188
Q

Pergunta: Qual é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens?

A

Resposta: Câncer de próstata, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma.

189
Q

Quais são os principais métodos de rastreamento para o câncer de próstata? e quando deve ser realizado?

A

Resposta: Toque retal e dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico).

Inicio: homens a partir dos 50 anos ou 45 para FR (historico familiar ou ascendencia africana)

190
Q

Pergunta: Quais fatores aumentam o risco de câncer de próstata?

A

Resposta: Idade avançada, histórico familiar, ascendência africana, mutações genéticas (como BRCA1 e BRCA2), dieta rica em gordura animal, e obesidade.

191
Q

como é feito diagnostico definitivo para CA de próstata?

A

biópsia transrretal guiada por ultrassom

192
Q

Pergunta: Quando é indicada a biópsia para diagnóstico de câncer de próstata?

A

1- Quando há elevação do PSA (acima de 4 e entre 2,5-4 para jovens)
2- Achados anormais no toque reta (nodulos)
3- Alterações em exames de imagem, como ressonância magnética (PIRADS 4/5).

193
Q

quando indico cintolografia para CA prostata?

A

PSA >10 ou sintomas de dor ossea (metastase)

194
Q

quando faço vigilância para para CA próstata?

A

paciente jovem (50 anos) - diagnóstico, porem no escore de gleason e PSA tudo favorece para que seja um tumor inicial. Então vigia-se todo ano para verificar se tumor vai progredir

195
Q

Pergunta: Quais são as principais opções de tratamento para o câncer de próstata?

A
  • Vigilancia ativa (indicada p paciente de muito baixo e baixo risco (monitoramento regular PSA e toque e biopsia periodica para detectar sinais de progressão
  • Espera vigilante (pacientes mais velhos e com comorbidades)
  • Prostatectomia (remoção da próstata) indicado p cancer localizado e de baixo risco intermediario ou alto
  • radioterapia - CA localizado ou localmente avançado
196
Q

Pergunta: Quais são os principais tipos de câncer renal?

A

Carcinoma de células renais (CCR)

Carcinoma urotelial de pelve renal.

197
Q

Pergunta: Quais fatores aumentam o risco de câncer renal?

A

Resposta: Síndrome de von Hippel-Lindau, tabagismo, obesidade, hipertensão, e histórico de doença renal crônica.

198
Q

Pergunta: Quais sintomas são associados ao câncer renal?

A

Tríade da Hematúria, dor no flanco, massa abdominal palpável
sistêmicas: febre, perda de peso, e anemia.

199
Q

Pergunta: Quais exames de imagem são usados no diagnóstico do câncer renal?

A

Ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) -> padrao ouro e ressonância magnética (RM).

200
Q

Pergunta: Quais são as opções de tratamento para o câncer renal?

A

Resposta: Nefrectomia parcial, nefrectomia radical, crioablação e radiofrequência.

201
Q

Pergunta: Qual é o tipo mais comum de câncer de bexiga?

A

Resposta: Carcinoma urotelial.

202
Q

Pergunta: Qual é o principal fator de risco para o câncer de bexiga?

A

Resposta: Tabagismo, responsável por 50-60% dos casos.

203
Q

Pergunta: Quais são os sintomas mais frequentes do câncer de bexiga?

A

Resposta: Hematúria macroscópica indolor, disúria, urgência e frequência urinária aumentada.

204
Q

Pergunta: Quais exames são usados no diagnóstico do câncer de bexiga?

A

Resposta: Ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) com contraste e cistoscopia com biópsia. (definitivo)

205
Q

Pergunta: Quais são as opções de tratamento para tumores não invasivos da bexiga?

A

Resposta: Ressecção transuretral de tumor de bexiga (RTU) e imunoterapia intravesical com BCG.

206
Q

Pergunta: O que é uma infecção do trato urinário (ITU)?

A

Resposta: É uma infecção causada pela colonização do trato urinário (uretra, bexiga, próstata e rins) por microrganismos, principalmente uropatógenos da flora fecal.

207
Q

Pergunta: Quais são os locais do trato urinário onde a ITU pode ocorrer?

A

Uretra (uretrite), bexiga (cistite), próstata (prostatite) e rins (pielonefrite).

208
Q

Pergunta: Qual é o principal patógeno causador da ITU?

A

Resposta: Escherichia coli, responsável por 75-90% dos casos.

209
Q

Pergunta: Como a ITU é classificada?

A

ITU alta (pielonefrite) e ITU baixa (cistite e uretrite).

Não complicada: mulher jovem e saudável
Complicada: fatores de risco, como gestante, diabético, imunossuprimidos, e homens

210
Q

Pergunta: O que é bacteriúria assintomática e quando deve ser tratada?

A

Presença de bactérias na urina sem sintomas clínicos; deve ser tratada apenas em gestantes e pacientes submetidos a procedimentos urológicos.
diagnostico com urocultura

211
Q

Pergunta: Quais são os sintomas clássicos da ITU baixa?

A

Disúria, aumento da frequência urinária, urgência miccional e dor suprapúbica. e ocasionalmente hematuria (cistite) se nao tratar -> pielonefrite

212
Q

Pergunta: Como é feito o diagnóstico clínico da ITU? e laboratorial

A

Resposta: Através da história clínica e exame físico, focando nos sintomas urinários típicos e avaliação das regiões lombar e suprapúbica.

Laboratorial: Urina 1- pesquisa de nitrito e leucócitos. Nitrito + sugere infecção por gram negativa, hematúria e leucocitúria.

213
Q

Pergunta: Quando a urocultura é indicada no diagnóstico de ITU?

A

Resposta: Em casos de ITU recorrente, resistente ao tratamento ou para pielonefrite.
Nesse caso tratamos com trimetoprima + sulfa

214
Q

Pergunta: Quais exames de imagem são usados para avaliar complicações de ITU?

A

Resposta: Ultrassonografia abdominal e tomografia computadorizada (PO para pielonefrite complicada, abscessos renais ou obstruções)

215
Q

Pergunta: Qual é o tratamento antimicrobiano de primeira linha para cistite aguda?

A

Resposta: Nitrofurantoína 100 mg a cada 6 horas por 5 dias ou fosfomicina 3g em dose única.

216
Q

Pergunta: Qual é o tratamento indicado para ITU em gestantes?

A

Resposta: Mesmo protocolo da cistite aguda, incluindo o tratamento de bacteriúria assintomática para prevenir complicações.

217
Q

Pergunta: Quais são os antibióticos indicados para pielonefrite em adultos?

A

Resposta: Ciprofloxacina 500 mg a cada 12 horas por 7 dias ou levofloxacino 750 mg uma vez ao dia por 5 dias.

218
Q

qual tratamento para ITU recorrente?

A

profilaxia antimicrobiana (3-6 meses) com nitrofurantoína 100mg/dia
Profilaxia pós coito: 100mg nitro para mulher com ITU associada a atv. sexual

219
Q

Pergunta: Quais complicações podem ocorrer em casos de ITU não tratada?

A

Resposta: Pielonefrite, abscessos renais, sepse e, em gestantes, parto prematuro e baixo peso ao nascer.

220
Q

Pergunta: Como é realizada a profilaxia não antimicrobiana para ITU em mulheres na pós-menopausa?

A

Resposta: Com estrogênio vaginal, que reduz a colonização de bactérias uropatógenas.

221
Q

Pergunta: O que é imunoterapia oral para profilaxia de ITU?

A

Resposta: Uso de cápsulas com fragmentos de Escherichia coli para estimular a resposta imune e reduzir a incidência de ITU.

222
Q

Pergunta: O que é Tromboembolia Pulmonar (TEP)?

A

Resposta: É uma obstrução da artéria pulmonar ou seus ramos, geralmente causada por trombos das veias sistêmicas ou câmaras cardíacas direitas, resultando em eventos cardiorrespiratórios.

223
Q

Pergunta: Qual é a principal fonte emboligênica para a TEP?

A

Resposta: Trombose venosa profunda (TVP).

224
Q

Pergunta: Quais são os principais fatores de risco para TEP?

A

Resposta: Idade acima de 40 anos, imobilizações, paralisia de MMII, uso de anticoncepcionais, insuficiência venosa, gravidez, neoplasias, cirurgias, trombofilias, tabagismo, obesidade e insuficiência cardíaca.

225
Q

Pergunta: Quais são os tipos de embolia além da TEP?

A

Resposta: Embolia gordurosa (fratura de ossos longos), gasosa (cateteres venosos), amniótica (parto/aborto) e corpo estranho.

226
Q

Pergunta: Quais são os sinais e sintomas comuns da TEP?

A

Resposta: Dor torácica, dispneia súbita, hemoptise, dor pleural, tosse seca, taquicardia, febre, hipotensão e síncope.

227
Q

Pergunta: Para que serve o ECG no contexto da TEP?

A

Excluir infarto agudo do miocárdio e doenças coronarianas. Não confirma TEP, mas pode mostrar sobrecarga de ventrículo direito (padrão S1Q3T3).

228
Q

Pergunta: Qual é o exame padrão-ouro para diagnóstico de TEP?

A

Resposta: Arteriografia, embora a AngioTC seja mais utilizada no protocolo de atendimento.

229
Q

Pergunta: O que indica um resultado normal de D-dímero?

A

Resposta: Exclui o diagnóstico de TEP, mas um valor elevado requer investigação adicional.

230
Q

Pergunta: Quais exames complementares são usados no diagnóstico de TEP?

A

Resposta: Doppler de MMII para TVP, cintilografia de ventilação/perfusão, ressonância magnética e ecocardiograma para avaliar gravidade.

231
Q

Pergunta: Quais são as principais opções de tratamento para TEP?

A

Resposta: Anticoagulação (HNF, HBPM, DOACs, AVK), trombólise, trombectomia e uso de filtro de veia cava.

232
Q

Pergunta: Qual é a dose profilática de enoxaparina para TEP?

A

Resposta: 0,5 mg/kg uma vez ao dia para profilaxia e 1 mg/kg a cada 12 horas para anticoagulação.

233
Q

Pergunta: Quais são as principais medidas de prevenção para TEP?

A

Resposta: Hidratação, mobilização precoce, uso de meia elástica, compressão pneumática intermitente e anticoagulantes.

234
Q

Pergunta: Qual é o uso do Escore de Pádua e Caprini em TEP?

A

Resposta: Avaliar o risco de TEP em pacientes clínicos (Pádua) e cirúrgicos (Caprini) para orientar a profilaxia adequada.

235
Q

Pergunta: Quais são os sintomas que indicam a necessidade de um exame proctológico?

A

Resposta: Sangramento, alterações no hábito intestinal, dor abdominal ou ano-retal, e dor perineal. Também recomendado para assintomáticos dos grupos de risco para câncer colo-retal.

236
Q

Pergunta: Quais são as etapas do exame proctológico?

A

Resposta: Inspeção (estática e dinâmica), palpação, toque retal, anuscopia e retosigmoidoscopia.

237
Q

Pergunta: Qual é a localização mais comum do câncer colo-retal no trato gastrointestinal?

A

Resposta: 1º reto, 2º sigmoide, 3º cólon ascendente, 4º cólon descendente, e 5º transverso.

238
Q

Pergunta: Quais são alguns dos fatores de risco para o câncer colo-retal esporádico?

A

Resposta: Idade acima de 50 anos, dieta rica em gorduras, consumo de álcool, baixo teor de cálcio, obesidade, diabetes tipo 2, sedentarismo, tabagismo, baixa fibra vegetal e doença inflamatória intestinal.

CÂNCER DE CÓLON SURGEM POR PÓLIPO, POR ISSO SE FIZER COLONO E TIRAR REDUZ CHANCE DE EVOLUIR PARA CA

239
Q

Pergunta: Qual é o impacto da remoção de pólipos durante a colonoscopia no câncer de cólon?

A

Resposta: Remover pólipos reduz significativamente o risco de evolução para câncer, pois muitos cânceres de cólon surgem a partir de pólipos.

240
Q

Pergunta: Quais são os principais tipos de adenomas associados ao câncer colo-retal?

A

Resposta: Pólipos pediculados ou sésseis, com morfologia tubular, vilosa ou túbulo-vilosa.

241
Q

Pergunta: Descreva a classificação de Dukes para estadiamento do câncer colo-retal.

A

Resposta: A (restrito à parede), B (atinge tecidos peri-cólicos), C (linfonodal: C1 sem comprometimento vascular e C2 com comprometimento vascular).

242
Q

Pergunta: Qual é a importância da classificação histológica de Broders?

A

Resposta: Classifica o grau de diferenciação celular em Grau I (bem diferenciado), Grau II (moderadamente diferenciado) e Grau III (mal diferenciado), o que ajuda a prever o comportamento do tumor.

243
Q

Pergunta: Quais são os principais sintomas do câncer no cólon direito e no cólon esquerdo? e reto?

A

Cólon direito: anemia, síndrome dispéptica, síndrome tumoral.

Cólon esquerdo: obstrução, dor abdominal em cólica, diarreia ou constipação, enterorragia, e muco nas fezes.

Reto: afilamento das fezes, constipação, muco nas fezes/enterorragia, puxo (desconforto na ampola retal), tenesmo

prova

244
Q

Pergunta: Quais são os exames recomendados para o diagnóstico de câncer colo-retal?

A

Resposta: Anamnese e exame físico, retosigmoidoscopia, enema opaco, colonoscopia, ultrassonografia, tomografia, raio-X de tórax e monitoramento de CEA (não utilizado para diagnóstico inicial).

245
Q

Pergunta: Quais são os tratamentos cirúrgicos para o câncer de cólon?

A

Resposta: Hemicolectomia direita (ceco e ascendente), transversectomia (cólon transverso), hemicolectomia esquerda (cólon descendente), com ligadura vascular e limpeza linfonodal.

246
Q

Pergunta: Qual é o tratamento para o carcinoma do canal anal?

A

Resposta: Esquema de Nigro, que inclui quimioterapia e radioterapia.

247
Q

qual tipo mais comum de CA de reto? e de canal anal?

A

Reto: adenocarcinoma
Canal anal: espinocelular

248
Q

Q: Quais são os fatores de risco para Trombose Venosa Profunda?

A

A: Idade acima de 40 anos, imobilização, cirurgias, uso de anticoncepcional oral (ACO) e terapia de reposição hormonal (TRH), insuficiência venosa crônica (IVC), gravidez e puerpério, neoplasias, quimioterapia, histórico de tromboembolismo venoso, trombofilias, tabagismo, obesidade, traumas, vasculites.

249
Q

Q: Quais são os sinais físicos da TVP?

A

A: Flegmasia cerúlea (edema com áreas de hiperemia), edema com mais de 3 cm de diferença entre panturrilhas, Sinal de Homans (dor à dorsiflexão forçada), Sinal da bandeira (panturrilha enfurecida), e Sinal de Brancroft (dor à preensão da panturrilha contra proeminências ósseas).

250
Q

Q: Qual é o exame padrão-ouro para diagnóstico de TVP?
Qual o comumente usado?

A

Venografia
USS DOPPLER

251
Q

Q: Como utilizar o Marevan (varfarina) no tratamento de Trombose Venosa Profunda (TVP)?

A

Início do Tratamento: Começa-se com doses baixas de Marevan (5-10 mg/dia) junto com heparina de baixo peso molecular até o efeito anticoagulante ser atingido.

Monitoramento do INR: O INR deve ser mantido entre 2,0 e 3,0; inicialmente, monitora-se 2-3 vezes por semana até estabilizar, depois semanalmente ou mensalmente.

Ajuste da Dose: A dose é ajustada de acordo com o INR; doses aumentam se o INR estiver abaixo de 2 e diminuem se estiver acima de 3.

Duração do Tratamento: Para um primeiro episódio, o tratamento dura de 3 a 6 meses; em casos de risco permanente ou recorrência, o uso pode ser prolongado.

Cuidados e Precauções: Manter uma dieta consistente (atenção aos alimentos ricos em vitamina K) e evitar outros medicamentos sem orientação médica devido ao risco de interações.

252
Q

Q: Quais são os tumores benignos mais comuns no fígado?

A

A: Hemangiomas, adenomas, hiperplasia nodular focal, cistos e teratomas.

253
Q

Q: Qual é o principal fator de risco para o desenvolvimento de hepatocarcinoma?

A

A: Cirrose, presente em 90% dos casos de carcinoma hepatocelular.

254
Q

Q: Quais exames são utilizados para o diagnóstico de hepatocarcinoma?

A

A: Alfa-fetoproteína, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

255
Q

Q: Quais são os principais tipos de neoplasias malignas hepáticas?

A

A: Hepatocarcinoma, colangiocarcinoma, e tumores secundários/metastáticos.

256
Q

Pergunta: O que é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)?

A

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é um crescimento histológico benigno da próstata, sem malignidade. Esse crescimento ocorre principalmente na zona transicional da próstata, localizada ao redor da uretra, logo abaixo da bexiga, e pode causar obstrução urinária​

257
Q

Pergunta: Quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de HPB?

A

idade avançada, histórico familiar, obesidade, síndrome metabólica, além de níveis elevados de andrógenos e di-hidrotestosterona (DHT), que promovem o crescimento prostático

258
Q

Pergunta: Quais são os sintomas de esvaziamento associados à HPB?

A

fluxo urinário fraco, hesitação, esforço ao urinar, gotejamento pós-miccional, esvaziamento incompleto, polaciúria e transbordamento​

259
Q

Pergunta: Quais são os sintomas de armazenamento associados à HPB?

A

urgência urinária, noctúria (necessidade de urinar durante a noite) e dor suprapúbica​

260
Q

Pergunta: Como é feita a avaliação diagnóstica da HPB?

A

coleta de informações sobre sintomas urinários e função sexual, questionários como o IPSS, exame físico (exame digital retal), exames laboratoriais (urina 1 e PSA) e exames de imagem, como ultrassom transabdominal e transretal​

261
Q

Pergunta: Quais exames adicionais podem ser utilizados para diagnosticar HPB?

A

urofluxometria (para medir o fluxo urinário), exame urodinâmico (para avaliar pressões e obstruções), e cistoscopia (para visualizar a uretra e bexiga em casos de suspeita de obstrução severa

262
Q

Pergunta: Quais são os principais tipos de tratamento farmacológico para HPB?

A

inclui α1-bloqueadores (como tansulosina e doxazosina) para relaxar os músculos da próstata e da bexiga;
inibidores da 5α-redutase (como finasterida e dutasterida) para reduzir o volume prostático;

inibidores de PDE-5 (como tadalafila) para melhorar os sintomas urinários e a função sexual​

263
Q

Pergunta: Quando é indicado o tratamento cirúrgico para HPB?

A

O tratamento cirúrgico é indicado em casos de falha do tratamento clínico após 6-12 meses, retenção urinária aguda recorrente, infecções de repetição, cálculos vesicais, ou declínio da função renal devido à obstrução

264
Q

Pergunta: O que é a Ressecção Transuretral da Próstata (RTU) e para quais casos é indicada?

A

A RTU é o padrão-ouro para o tratamento da HPB e envolve a remoção do tecido prostático por via endoscópica através da uretra. É indicada para próstatas de até 80 gramas​

265
Q

Pergunta: Quais são os principais tipos de cirurgia para HPB além da RTU?

A

Além da RTU, outras cirurgias incluem a prostatectomia aberta (para próstatas muito grandes, acima de 100g) e a enucleação com laser, indicada para próstatas grandes e pacientes com risco de sangramento

266
Q

Pergunta: Quais complicações podem ocorrer após o tratamento cirúrgico da HPB?

A

Complicações incluem hemorragia, infecção urinária, incontinência urinária, disfunção erétil, ejaculação retrógrada, estenose uretral, perfuração vesical, e hiponatremia (síndrome TUR)​

267
Q

Pergunta: O que é a Síndrome TUR e como pode ser prevenida?

A

A Síndrome TUR ocorre pela absorção de grandes volumes de fluido de irrigação durante a RTU, diluindo o sódio no sangue, o que pode causar confusão mental e até coma. É prevenida com o uso de soluções de irrigação isotônicas e monitoramento rigoroso

268
Q

o que é Síndrome de Trousseau (tromboflebite neoplásica)

A

– tumor produtor de MUC1 (mucin), mais característicos de
estômago e pâncreas, FT (fator tecidual –> ativa cascata coagulação) ; produtos da
hipóxia tumoral, entre outras neoplasias, tornam o paciente cronicamente inflamado, com
consumo de complemento e mediadores anti-trombóticos . Aumenta-se a chance de
acidentes tromboembólicos e de trombose sintomática podendo apresentar como quadro
clínico inicial TEP e TVP.

269
Q

Pergunta: Como são classificadas as queimaduras quanto à profundidade?

A

Primeiro grau: Acomete a epiderme, sem bolhas, dor, hiperemia, regeneração completa em 7 dias.

Segundo grau superficial: Acomete epiderme e derme papilar, com bolhas, hiperemia, dor intensa, regeneração em 14 dias.

Segundo grau profundo: Acomete epiderme e derme reticular, bolhas íntegras ou não, cor vermelho-salmão, dor moderada, necessita tratamento cirúrgico.

Terceiro grau: Acomete epiderme e toda a derme, pele seca, inelástica, indolor, tratamento cirúrgico obrigatório.

Quarto grau: Acomete tecidos profundos como músculos e ossos.

270
Q

Pergunta: Como são classificadas as queimaduras quanto à gravidade?

A

Resposta:

Leves:
1º grau: qualquer extensão.
2º grau: <10% da área corporal.
3º grau: <2%.
Moderadas:
2º grau: 10%-20%.
3º grau: 3%-5%.
Graves:
2º grau: >20%.
3º grau: >10%.

271
Q

Pergunta: Quais são os eventos fisiopatológicos principais nas queimaduras?

A

Perda de integridade da pele: Afeta homeostase hidroeletrolítica, temperatura e proteção.
Resposta inflamatória: Liberação de histamina, prostaglandinas e interleucinas.
Edema: Perda de líquidos e proteínas plasmáticas para o espaço intersticial.
Complicações: Choque hipovolêmico, insuficiência renal, desidratação e acidose metabólica.

272
Q

Pergunta: Quando é indicada a internação de pacientes queimados?

A

Queimaduras de 3º grau >10% ou 2º grau >20%.
Queimaduras em face, mãos, pés, genitais ou perineal.
Queimaduras circunferenciais.
Queimaduras químicas, elétricas ou de vias aéreas.
Pacientes menores de 2 anos, idosos ou com comorbidades.

273
Q

Pergunta: Como é aplicado o protocolo ABCDE em queimados?

A

A (Airway - Vias aéreas): Avaliar obstrução e considerar intubação em caso de rouquidão, estridor ou fadiga respiratória.
B (Breathing - Respiração): Monitorar a oxigenação.
C (Circulation - Circulação): Calcular área queimada (Regra dos 9 de Wallace ou Tabela de Lund e Browder) e iniciar reposição volêmica.
D (Disability - Nível de Consciência): Avaliar função neurológica.
E (Exposition - Exposição): Prevenir hipotermia.

274
Q

Pergunta: Como é feita a reposição volêmica em queimados?

A

Resposta:

Indicada para queimaduras >20% da área corporal.
Fórmula para 24h:
Metade do volume administrada nas primeiras 8h.
Metade restante nas próximas 16h.
Monitorar débito urinário como parâmetro principal.

275
Q

Pergunta: Como diagnosticar e tratar intoxicação por CO em queimados?

A

Resposta:

Diagnóstico: Dosagem de carboxi-hemoglobina (COHb).
COHb <25%: Oxigenoterapia sob máscara.
COHb >25%: Câmara hiperbárica.
Nota: Gasometria arterial e oximetria de pulso não são confiáveis.

276
Q

Pergunta: O que é escarotomia e quando é indicada?

A

Definição: Incisão na pele até o subcutâneo para liberar pressão.
Indicações:
Queimaduras de 3º grau circunferenciais.
Prevenir síndrome compartimental, restrição torácica ou abdominal.

277
Q

Pergunta: Quais cuidados adicionais são necessários em queimados?

A

Analgesia: Uso de opioides.
Profilaxia para tromboembolismo venoso.
Vacinação antitetânica.
Descompressão gástrica: Para queimaduras graves.
Antibioticoprofilaxia: Não indicada de rotina.

278
Q

Pergunta: Quais são as principais causas de morte em queimados?

A

Choque hipovolêmico.
Insuficiência renal.
Desidratação.
Acidose metabólica.
Sepse (translocação bacteriana).

279
Q

Pergunta: Qual é a diferença entre enxerto e retalho?

A

Enxerto: Tecido transferido sem suprimento vascular próprio; depende do leito receptor para sobrevivência.

Retalho: Tecido transferido com suprimento vascular próprio, seja pediculado ou microcirúrgico.

280
Q

Pergunta: Quais são os tipos de enxertos quanto à origem?

A
  1. Autoenxerto: Retirado do mesmo indivíduo.
  2. Isoenxerto: De um gêmeo idêntico.
  3. Homoenxerto: De outro indivíduo da mesma espécie.
  4. Xenoenxerto: De outra espécie.
281
Q

Pergunta: Quais são os tipos de enxertos baseados no tecido utilizado?

A

1-Cutâneo: Apenas pele.
2-Gorduroso: Para preenchimento.
3-Cartilagem: Suporte estrutural.
4- Vascular: Reconstrução de vasos.
5- Nervo: Reparação sensorial ou motora.
6- Fáscia: Suporte estrutural.
7- Composto: Combinação de tecidos (ex.: pele + cartilagem).

282
Q

Pergunta: Quais são as etapas do processo de integração de um enxerto?

A
  1. Embebição (2-3 dias): 2. Absorção de nutrientes por capilaridade.
  2. Inosculação (3º-4º dia): Alinhamento dos capilares do enxerto e receptor.
  3. Revascularização: Formação de novos vasos sanguíneos para o enxerto.
283
Q

Pergunta: Como ocorre a reinervação e regeneração em enxertos?

A

Reinervação: Incompleta, leva de 10 a 15 meses; mais rápida em enxertos finos.
Apêndices dérmicos:
Glândulas sudoríparas dependem do receptor.
Folículos pilosos preservados apenas em enxertos totais.

284
Q

Pergunta: O que é contração primária e secundária nos enxertos?

A

Primária: Ocorre imediatamente após a retirada, devido às fibras elásticas.

Secundária: Entre 6 a 18 meses, devido à interação de miofibroblastos com fibras colágenas; mais comum em enxertos parciais.

285
Q

Pergunta: Como os retalhos são classificados quanto à localização?

A

Local: Próximo ao defeito.
Regional: Adjacentemente distante do defeito.
Distante: Necessita transferência entre áreas não adjacentes.

286
Q

Pergunta: Quais são os principais tipos de movimento dos retalhos?

A
  1. Rotação: Movimento em arco.
  2. Avanço: Deslizamento direto para cobrir o defeito.
  3. Transposição: Movido para cobrir defeito em outra localização.
  4. Interpolação: Passa sobre tecidos saudáveis antes de alcançar o defeito.
287
Q

Pergunta: Quais são as principais complicações dos enxertos?

A
  1. Não integração.
  2. Cicatrizes hipertróficas ou queloideanas.
  3. Discromias.
  4. Retrações.
288
Q

Pergunta: Quais são as principais complicações dos retalhos?

A
  1. Perda parcial ou total do retalho.
  2. Isquemia.
  3. Necrose.
289
Q

Pergunta: Qual é o tipo mais comum de neoplasia maligna do pâncreas e sua localização?

A

Tipo mais comum: Adenocarcinoma do pâncreas exócrino.
Localização mais frequente: Cabeça do pâncreas (2/3 dos casos) e região periampular (85%).

290
Q

Pergunta: Quais são os fatores de risco para câncer de pâncreas?

A

Tabagismo (risco 3x maior).
Consumo excessivo de gorduras, carnes e álcool.
Exposição a compostos químicos (solventes, petróleo).
Pancreatite crônica, diabetes mellitus, gastrectomia prévia.
Mutação nos genes K-ras (85%) e p53 (50-70%).

291
Q

Pergunta: Quais são os sintomas comuns no câncer de pâncreas?

A

Icterícia, perda de peso, dor abdominal.
Anorexia, prurido e alteração do hábito intestinal.
Sinal de Courvoisier-Terrier: Vesícula biliar palpável, indolor, associada à icterícia.

292
Q

Pergunta: Quais exames são utilizados no diagnóstico do adenocarcinoma de pâncreas?

A

Ultrassom: Inicial, mas baixa sensibilidade.
Tomografia abdominal: Padrão-ouro para tumores na cabeça do pâncreas.
CPRE: Identificação de tumores pequenos, biópsia e citologia.
Marcador tumoral CA 19-9: Usado para diagnóstico e seguimento.

293
Q

Pergunta: Qual é o tratamento cirúrgico para tumores pancreáticos?

A

Tumores na cabeça do pâncreas: Gastroduodenopancreatectomia cefálica com linfadenectomia.
Tumores no corpo/cauda: Pancreatectomia corporo-caudal com esplenectomia.

294
Q

Pergunta: Quais são as opções paliativas para câncer de pâncreas irressecável?

A

Derivação bilio-digestiva e gastroenteroanastomose.
Controle da dor: Alcoolização do plexo celíaco, bloqueio farmacológico.
Quimioterapia (gemcitabina) e radioterapia.
Suporte nutricional, controle do diabetes, reposição enzimática e apoio psicológico.

295
Q

Pergunta: Quais são as características do insulinoma?

A

Tumor endócrino mais comum do pâncreas.
Associado à Tríade de Whipple:
Sintomas de hipoglicemia em jejum.
Glicemia <50 mg/dL.
Alívio com glicose.
Tratamento: Enucleação cirúrgica ou pancreatectomia.

296
Q

Pergunta: O que caracteriza a síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Hipersecreção ácida levando a úlcera péptica e diarreia.
Diagnóstico: Gastrinemia >1000 pg/mL ou teste provocativo com secretina.
Tratamento: Controle da hiperacidez com IBPs, ressecção cirúrgica ou quimioterapia em casos metastáticos.

297
Q

Pergunta: Quais são as características e sinais associados à icterícia obstrutiva?

A

Sinais: Icterícia, hepatomegalia e vesícula biliar palpável.
Tríade de Charcot (na colangite): Dor no hipocôndrio direito, febre e icterícia.
Primeira medida: Antibioticoterapia para evitar sepse.

298
Q

Pergunta: Quais são as características do cistoadenocarcinoma pancreático?

A

Mais comum em mulheres (40-60 anos).
Localização: Corpo e cauda do pâncreas.
Tratamento: Ressecção cirúrgica com ou sem esplenectomia.
Taxa de cura em casos sem metástases: 50%.

299
Q

Pergunta: Quais são os efeitos tardios da exposição solar?

A

Resposta: Queratose actínica, rugas, lentigos, aspereza da pele, telangiectasias, envelhecimento da pele, câncer de pele.

300
Q

Pergunta: Quais as características da radiação UVA?

A

Maior comprimento de onda.
Penetração profunda.
Constante ao longo do dia.
Causa fotoenvelhecimento, manchas e câncer de pele.

301
Q

Pergunta: Quais as características da radiação UVB?

A

Comprimento de onda curto.
Mais intensa das 10h às 16h.
Causa queimaduras solares e hiperemia.

302
Q

Pergunta: Qual é o câncer cutâneo mais comum?

A

Resposta: Carcinoma Basocelular (CBC).

303
Q

Pergunta: Como é a apresentação típica do Carcinoma Basocelular (CBC)?

A

Pápula perlácea com telangiectasias.
Centro ulcerado com crosta hemática.

304
Q

Pergunta: O que é Queratose Actínica?

A

Lesão pré-maligna confinada à epiderme, que pode se transformar em carcinoma em 13-20% dos casos sem tratamento.

305
Q

Pergunta: Quais as características do Carcinoma Espinocelular (CEC)?

A

Resposta:

Neoplasia de queratinócitos.
Crescimento rápido.
Risco de metástase de 5%.

306
Q

Pergunta: Quais os fatores predisponentes para o melanoma?

A

Resposta:

Nevos displásicos.
Albinismo.
Imunossupressão.
Queimaduras intensas na infância.
História de câncer de pele ou melanoma.

307
Q

Pergunta: Qual é o critério ABCDE usado para avaliar lesões?

A

Resposta:

A: Assimetria.
B: Bordas irregulares.
C: Cores variadas.
D: Diâmetro > 6 mm.
E: Evolução (mudanças).

308
Q

Pergunta: Quais são os subtipos histológicos do melanoma?

A

Melanoma de Disseminação Superficial.
Melanoma Nodular.
Melanoma Lentiginoso Acral.
Melanoma Lentigo Maligno.

309
Q

Pergunta: O que mede a classificação de Breslow?

A

Resposta: A espessura vertical do tumor, usada para prever o prognóstico.

310
Q

Pergunta: O que é considerado na classificação de Clark?

A

Resposta: O nível de invasão do melanoma nas camadas da pele, desde a epiderme até o tecido subcutâneo.

311
Q

Pergunta: O que indica a pesquisa de linfonodo sentinela no melanoma?

A

Resposta: Micrometástases. É indicada para tumores com Breslow ≥ 1 mm ou Clark IV/V.

312
Q

onde uso a classificação de Parkland?

A

usada para calcular a reposição hídrica em pacientes com queimaduras graves

Fórmula de Parkland:
Volume total (mL)=4mL×peso (kg)×SCQ (%)

313
Q

classifique uma ulcera de pressão em estágio 1

A

Estágio 1: Pele intacta, eritema não branqueável.

314
Q

classifique uma ulcera de pressão em estágio 2

A

Perda parcial da espessura da pele.
Exposição da derme (pele mais superficial).
Base da lesão pode ser avermelhada ou rosada, mas sem tecido necrótico.
Pode haver flictenas (bolhas) rompidas ou intactas.

315
Q

classifique uma ulcera de pressão em estágio 3

A

Estágio 3: Perda total da pele com exposição de gordura subcutânea.

316
Q

classifique uma ulcera de pressão em estágio 4

A

Estágio 4: Perda total da pele com exposição de músculo, osso ou tendão.

317
Q

qual o tipo de câncer de pele mais comum, associado a exposição solar crônica ? quais suas caracteristicas?

A

CARCINOMA BASOCELULAR
Nodular perolado: Aparência translúcida, brilhante ou “perolada”.

Telangiectasias visíveis: Vasos sanguíneos dilatados sobre a superfície da lesão.

Localização frequente: Regiões expostas ao sol, como o nariz, face e orelhas.

Evolução lenta: Lesões geralmente estão presentes por longos períodos sem sintomas ou crescimento rápido.

318
Q

quais as características de um Dermatofibroma?

A

Lesão benigna, firme e bem delimitada, frequentemente em membros inferiores. Não possui aparência perolada ou telangiectasias.

319
Q

quais as características da Queratose actínica?

A

Lesão pré-maligna, geralmente uma placa eritematosa com descamação, mais comum em áreas expostas ao sol.

320
Q

quais as características de um Carcinoma espinocelular (CEC)?

A

associado à exposição solar crônica, especialmente em trabalhadores rurais e indivíduos com histórico prolongado de exposição UV.

Lesão ulcerada, indolor, com bordas elevadas.
Crescimento progressivo, geralmente mais rápido que o carcinoma basocelular.
Frequentemente aparece em áreas expostas ao sol, como dorso das mãos, face e orelhas

321
Q

quais as características de um Melanoma?

A

Geralmente uma lesão pigmentada (preta ou marrom), assimétrica, com bordas irregulares.

322
Q

o que é a Regra dos 9 de Wallace?

A

utilizada para estimar a porcentagem da superfície corporal queimada em adultos. As porcentagens relevantes são as seguintes:

Face anterior do tronco: 18%.
Face anterior de um membro superior: 4,5%.
Face anterior de um membro inferior: 9%.

323
Q

classifique uma queimadura de grau 1

A

Afeta apenas a epiderme; causa eritema e dor leve, sem bolhas.

324
Q

classifique uma queimadura de grau 2 superficial

A

Envolve epiderme e derme superficial; apresenta bolhas, eritema, dor intensa e alta capacidade de cicatrização.

325
Q

classifique uma queimadura de grau 2 profunda

A

Atinge a derme profunda, causa menor dor (por destruição das terminações nervosas) e pode apresentar cicatrização mais demorada com risco de sequelas

326
Q

classifique uma queimadura de grau 3

A

Atinge todas as camadas da pele, com necrose e exposição de tecidos profundos (sem dor, devido à destruição nervosa).

327
Q

quando deve-se usar retalho pediculado?

A

retalho pediculado local é mais apropriado para a reconstrução de áreas com falha estética significativa, como a região nasal, após a ressecção de um tumor. Esse tipo de retalho utiliza pele adjacente à área da lesão, com uma base vascularizada (pedículo), permitindo que o tecido seja rotacionado ou transposto para cobrir a área defeituosa. O retalho pediculado local é ideal quando se busca preservar a vascularização do retalho e promover uma boa cicatrização, especialmente em regiões com necessidades estéticas, como a face.

328
Q

quando deve-se usar o Retalho Microcirúrgico Livre?

A

O retalho microcirúrgico livre envolve a remoção de um pedaço de tecido de uma área distante do defeito e sua reconexão através de uma anastomose microcirúrgica (cirurgia muito precisa) dos vasos sanguíneos. Isso permite a transferência de tecido de regiões mais distantes, como a coxa ou costas, para áreas mais complexas.
Vantagens:
Maior flexibilidade: Permite transferir tecidos de outras partes do corpo quando o tecido local não é suficiente.
Adequado para grandes defeitos: Pode ser usado para grandes perdas de tecido, como após grandes ressecções tumorais.
Exemplo: Retalho de músculo ou pele transferido do abdômen ou coxa para reconstruir a região facial após uma ressecção extensa.

329
Q

quando deve-se usar o Enxerto de Pele

A

é um pedaço de pele retirado de uma área do corpo (geralmente da coxa ou nádega) e transplantado para uma área lesionada. Não possui vasos sanguíneos próprios e depende da vascularização da área receptora para se adaptar e sobreviver.

Vantagens:
Técnica simples e rápida.
Usado para cobrir áreas grandes de perda de pele.

Desvantagens:
Não é ideal para áreas com alta movimentação ou que exijam grande estética, pois o enxerto pode não ter a mesma aparência ou elasticidade da pele original.

Exemplo: Enxerto de pele para cobrir áreas queimadas ou após ressecções grandes de pele.

330
Q

quando deve-se usar o Retalho Miocutâneo?

A

Um retalho miocutâneo é composto tanto por pele quanto músculo. Ele é transferido com um pedículo vascular e pode ser usado quando é necessário fornecer um volume adicional ou quando há grandes áreas de perda de tecido e a pele sozinha não é suficiente para cobrir a área.

Vantagens:
Utilizado quando há necessidade de volume extra (ex.: reconstrução de grandes áreas na face ou no peito).

Exemplo: Retalho de músculo e pele retirado da região abdominal para reconstruir a mama após mastectomia ou para cobrir grandes feridas.

331
Q

quando deve-se usar o Retalho de Pele Pediculada (ou Transposto)

A

Semelhante ao retalho pediculado local, mas o tecido é movimentado para cobrir a área do defeito sem ser rotacionado (ou seja, ele é transposto). O pedículo de um retalho transposto está bem conectado à sua base, garantindo que a área transplantada receba vascularização adequada.

Vantagens:
Não exige habilidades microcirúrgicas avançadas.
Ótima escolha para áreas como a face, onde a estética é crucial.

Exemplo: Retalho transposto para cobrir a região nasal após uma ressecção tumoral.

332
Q

quais são formas mais eficazes para prevenir cicatrizes hipertróficas ou queloides?

A

uso de cremes corticosteroides ou silicone em gel

ajudam a controlar a inflamação e a melhorar a aparência da cicatriz, prevenindo o crescimento excessivo de tecido cicatricial. O uso de silicone em gel é especialmente eficaz na prevenção de queloides, já que cria uma barreira que mantém a hidratação da cicatriz e reduz a inflamação.