Medicina Intensiva Flashcards

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1
Q

Variáveis da VM diretamente relacionadas com a oxigenação

A

PEEP
FiO2

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Q

PEEP _______ retorno venoso

A

Reduz

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Q

Pressão de pico

A

Pressão ao final da inspiração

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Q

Pressão de platô

A

Pressão no fluxo zerado, onde há acomodação do volume de ar inspirado no pulmão

<= 30 cmH20

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Q

Driving pressure

A

P. platô - PEEP

é a distensão da unidade alveolar

<15 cmH20

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6
Q

Parâmetros e ajustes iniciais da VM

A

Fluxo: 60 L/min
PEEP: 5 - 8
Vol. corrente: 6 - 8 ml/Kg de peso ideal
P. platô: <= 30
Driving pressure: < 15

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7
Q

Ajuste na VM: hipoxemia

A

Aumentar Fi02 OU
Aumentar PEEP

  • alvo: Pa02: 55 - 80 ou Sat02: 88-95%
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8
Q

Ajuste na VM: acidose respiratória ou hipercapnia

A

Aumentar FR OU
Aumentar volume corrente

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9
Q

Ajuste na VM: pct com asma ou DPOC

A

Podem gerar auto-PEEP (aprisionamento de ar, entra mais ar do que sai)

  • curvas de fluxo e volume não tocam o zero
  • precisa tratar a doença de base
  • redução da FR e aumento do T. Ex para tentar esvaziar o alvéolo
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10
Q

Qual a curva na VM que é negativa

A

Fluxo

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11
Q

Curva do fluxo na VCV

A

Quadrada

Fluxo é constante

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12
Q

O que controla na PCV

A

P ins
T ins

FR
PEEP
FiO2

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13
Q

Curva da Pressão na PCV

A

Quadrada

Pressão controlada

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14
Q

SDRA tem lesão pulmonar _______ , ______ e _______

A

Heterogênea (diversos graus de acometimento)
Aguda
Bilateral

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15
Q

Fisiopatologia SDRA

A

Distúrbio V/Q e Shunt intraparenquimatoso pulmonar

  • alguns alvéolos não ventilam, mas a perfusão está normal -> passa sg da direita para esquerda sem ser adequadamente oxigenado
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16
Q

Causa mais comum de SDRA

A

Sepse

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17
Q

Critérios de Berlin para SDRA

A
  • Desconforto respiratório agudo hipoxemico: menos de 7 dias após identificação de um insulto clínico conhecido ou piora súbita
  • Opacidade alveolar bilateral: não correlacionada com derrame, nódulo ou atelectasia
  • Causa não cardíaca: ECO tt sem alterações, BNP <100
  • PaO2 / FIO2 <=300
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18
Q

Classificação PaO2 / FIO2 na SDRA

A

Leve: 201 - 300
Moderada: 101 - 200
Grave: <=100

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19
Q

Manejo da SDRA

A
  • oxigenação adequada: 88 - 92%
  • tratar causa base
  • ventilação protetora (tolera níveis maiores de CO2)
    . Vol corrente : 4 - 6 ml/kg
    . PEEP >=5
    . P plato: <=30
    . DP: <= 15
    . Modo assisto-controlado
  • Prona: se PaO2 / FIO2 < 150
  • BNM: se PaO2 / FIO2 < 120
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20
Q

Definição de Insuficiência Respiratória

A

PaO2 < 60 e/ou PaCO2 > 50 (com pH <7.3)

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21
Q

Insuficiência respiratória tipo I ou hipoxemica (definição, mecanismos, doenças associadas)

A

PaO2 < 60
Gradiente alveolo-capilar >=15

Mecanismos:
- tem distúrbio V/Q (ex: chega ar, mas o alvéolo está inflamado/cheio de pus e não ocorre boa troca)
- tem efeito Shunt (alvéolos fazendo boa troca e outros não fazendo)

Doenças: SDRA, PNM, atelectasia, edema pulmonar

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22
Q

Insuficiência respiratória tipo II ou hipercapnica (definição, mecanismos, doenças associadas)

A

PaCO2 > 50
Gradiente alvelo-capilar < 15

  • problema está a nível alveolar: hipoventilacao, aumento do espaço morto

Doenças: DPOC, asma grave, embolia pulmonar, depressao do SNC

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23
Q

Doenças que causam o efeito Shunt

A

SDRA
PNM
Atelectasia intensa
Edema pulmonar cardiogênico

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24
Q

Suplementação de O2 com cateter nasal

A

Na hipoxemia leve

  • 0.5 - 6L/min
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25
Q

Suplementação de O2 com máscara facial

A

Quando precisa de maior fluxo de O2 que o cateter nasal

  • venturi
  • facial com reservatório
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26
Q

Suplementação de O2 com cateter nasal de alto fluxo

A

Faz até 60L/min e FIO2 até 100%

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27
Q

Suplementação de O2 com VNI

A

2 modos: CPAP (pressão continua) ou BIPAP

Indicada em pct consciente, colaborativo, sinais de desconforto respiratório agudo, DPOC, sem indicação de IOT no momento, estável hemodinamicamente

28
Q

Suplementação de O2 para pct DPOC

A

VNI em modo BIPAP

29
Q

Localização de TVP de maior risco para TEP

A

Veia proximal de MMII (acima da veia poplítea)

30
Q

Diagnóstico de TVP

A

USG Doppler de MMII

31
Q

Conduta de investigação de TVP

A

Critério de Wells

  • Baixa e intermediária probabilidade: pede D- dímero (este veio >500: pede USG)
  • alta probabilidade: pede USG
32
Q

Tto de TVP e TEP

A

Anticoagulação

Fase inicial: até 10 dias
- HBPM (enoxaparina): 1mg/kg 12/12h
ou
- HNF: faz em BIC
ou
- Fondaparinux: IV
ou
- Inibidores Xa: Rivaroxabana, Apixabana

Fase de manutenção:
- Inibidores Xa
ou
- warfarina (Marevan)
ou
- inibidores da trombina (dabigatran)
ou
- HBPM

33
Q

Medicação que precisa de controle do INR

A

Warfarina

34
Q

Tempo de tratamento de TVP/TEP

A

3 meses: se fator transitório

> 3 meses ou indefinitivamente: sem fator ou fator recorrente

Se Neoplasia: fazer HBPM enquanto a doença estiver ativa

35
Q

Esquemas de anticoagulação no TVP/TEP

A

HNF ou HBPM
+
Warfarina
- manter apenas a warfarina quando o INR estiver entre 2-3

36
Q

Indicação de filtro de veia cava

A
  • Quando CI anticoagulação
  • na ocorrência de TEP mesmo com anticoagulação
  • recorrências
37
Q

Indicação de Trombólise na TVP

A

NÃO FAZ

38
Q

Medicação que precisa de ajuste pelo TTPa

A

HNF

TTPa a cada 6/6h e ficar entre 1.5-2.5

39
Q

Sinal de Westermark

A

TEP no RX

Áreas de hipoperfusao pulmonar com diminuição da trama vascular

40
Q

Concova de Hampton

A

TEP no RX

Área isquêmico em formato de triângulo

41
Q

Conduta de investigação de TEP

A

Critério de Wells

  • Baixa e intermediária probabilidade ( < 7): pede D- dímero (este veio >500: pede exame de imagem)
  • alta probabilidade: pede exame de imagem
    . Estável hemodinamicamente: Angio TC ou arteriografia
    . Instável: ECO ou USG de MMII

NÃO PRECISA DE CONFIRMAÇÃO DIAG POR IMAGEM PARA INICIAR O TTO DE TEP NA ALTA PROBABILIDADE

42
Q

Eco no TEP

A

Disfunção de VD
sinal de McConnell (hipocinesia do ápice e abaulamento do septo)

43
Q

Pior prognóstico de TEP

A

BNP e troponina elevados

44
Q

Indicação de Trombólise no TEP

A

ATÉ 14 dias

Faz: pcts instáveis

45
Q

Quando ter preferência pela HNF em relação a HBPM

A

DRC
Instabilidade

46
Q

Tríade da embolia gordurosa

A

Confusão mental
Petequias
Dispneia súbita

47
Q

Tto da embolia gordurosa

A

Suporte

48
Q

Se disfunção renal, qual exame pedir na investigação de TEP?

A

Cintilografia de perfusão ao invés de AngioTC

49
Q

Anticoagulantes que necessitam fazer ponte com Heparina antes

A

Dabigatrana
Warfarin
Edoxabana

50
Q

Anticoagulantes que não necessitam fazer ponto com heparina antes (já agem direto)

A

Apixabana
Rivaroxabana

51
Q

Anticoagulante contraindicado em gestante

A

Warfarina

52
Q

Drogas vasoativas e seu efeito

A
  • Noradrenalina: vasopressor
  • Vasopressina: vasopressor
  • Epinefrina: doses baixas predomina efeito ionotrópico, doses altas predomina efeito vasoconstritor
  • Dobutamina: Inotropico
  • Isoproterenol: Inotropico
  • Dopamina: predomínio de efeito ionotrópico com doses entre 5-10mcg/kg/min; predomínio de efeito vasoconstritor com doses entre 10-20mcg/kg/min
53
Q

Valor ideal de sat venosa central

A

> 70%

54
Q

Estratificação do risco de mortalidade no TEP

A

escore PESI

  • idade > 80 anos
  • câncer
  • ICC
  • DPOC
  • FC >110
  • PAS <100
  • Sat02 <90%
55
Q

Infecção de corrente sanguínea. Principal agente

A

Stafilo aureus

56
Q

Infecção de corrente sanguínea. Tempo de tto

A

14 dias após a negativação da hemocultura (pelo menos 4 sem)

57
Q

Infecção de corrente sanguínea por S. aureus: complicações

A

Endocardite
Embolização septica (pulmões, ossos, articulações…)

58
Q

Indício de choque

A

FC > PAS

59
Q

Choque hipovolêmico

Parâmetros: FC, RVS, DC, PVC, POAP

A

DC: baixa
FC: aumentada
RVS: aumentada
PVC (volemia): baixa
POAP (pressao na a. pulmonar): baixa

60
Q

Choque obstrutivo

Parâmetros: FC, RVS, DC, PVC, POAP

A

DC: baixo
FC: aumentada
RVS: aumentada
PVC: variável
POAP: variável

61
Q

Choque cardiogênico

Parâmetros: FC, RVS, DC, PVC, POAP

A

DC: baixo
FC: aumentada
RVS: aumentada
PVC: aumentada
POAP: variável

62
Q

Choque neurogênico

Parâmetros: FC, RVS, DC, PVC, POAP

A

DC: baixo
FC: BAIXA
RVS: BAIXA
PVC: baixa
POAP: baixa

63
Q

Choque séptico

Parâmetros: FC, RVS, DC, PVC, POAP

A

DC: aumentado
FC: aumentada
RVS: baixa (vasoplegia)
PVC: baixa
POAP: baixa

64
Q

qSOFA

A

TRIAGEM: >= 2 tem maior mortalidade

  • FR >22
  • PAS < 100
  • alteração do estado mental
65
Q

SOFA

A

Disfunção orgânica: >=2

  • PaO2/FiO2
  • Plaquetas
  • Bilirrubinas
  • PAM e drogas vasoativas por 1h
  • Glasgow
  • Creatinina e débito urinário
66
Q

Reposição volemica na sepse

A

Cristalóides 30ml/kg nas primeiras 3h

Preferência: RL