Medicina do Sono Flashcards
qual a função do sistema glinfático e qual sua relação com o sono?
É o fluxo do liquido cefalorraquidiano, que entra pelo espaço periarterial, para dentro do parênquima cerebral, e sai pelo espaço perivenoso, retirando algumas substâncias neurotóxicas e auxiliando na homeostase. Penetra pouco na vigília e no sono consegue atingir até a profundidade.
por quais exames podemos avaliar o sono?
eletroencefalograma
eletrooculograma
eletromiograma mentoniano
quais alterações endócrinas a privação de sono pode gerar?
aumento da atividade simpática (morbidade cardiovascular e HAS)
aumento da grelina
redução da leptina
redução dos hormônios tireoidianos
para que serve o SRAA e por quais neurônios ele é formado?
promove vigília núcleo túbero-mamilar produz histamina núcleos da rafe produzem serotonina locus cerúleos - produz adrenalina núcleos colinérgicos na ponte - produzem acetilcolina
obs.: dopamina e hipocretina também são relacionadas à vigília
quais neuro-hormônios inibem o SRAA?
GABA
produzido pelo VLPO
melatonina (sua produção é inibida pela luz)
qual é a principal substância indutora de sono e por qual mecanismo?
adenosina
ativa os neurônios GABAérgicos que inibem o SRAA.
conceito de “pressão homeostática” do sono, pois ela é produzida pela quebra do ATP durante o estado de vigília e seu acúmulo gradual induz sonolência
por qual mecanismo a cafeina reduz o sono?
é antagonista da adenosina
insônia como diagnosticar
dificuldade para dormir (mais de 30 min)
dificuldade para manter o sono (ficar acordado por mais de 30 min somados durante a noite)
acordar mais cedo do que o desejado (2h antes)
sintomas devido ao comprometimento do sono (fadiga, falta de atenção e memória, irritabilidade, sonolência diurna…)
as queixas não podem ser puramente justificadas por uma oportunidade inadequada, circunstâncias inadequadas ou outro transtorno
mais de 3x na semana
tempo que diferencia insônia aguda de crônica
3 meses
condições clínicas associadas à insônia
hipertireoidismo artrite reumatóide depressão Parkinson asma
qual exame para investigar insônia
polissonografia
distúrbio do comportamento do sono REM o que acontece
paciente perde a hipotonia (redução da estimulação de interneurônios inibitórios da medula espinhal) e se movimenta e fala durante o sono como se estivesse acordado
associado com Parkinson
exige polissonografia
SAOS manifestações clínicas
apneias presenciadas roncos sonolência diurna noctúria sono não reparador (pode haver despertares durante o sono) dispneia
diferença de apneia e hipopneia
apneias: diminuição do fluxo respiratório por mais de 90% do basal, por 2 ciclos respiratórios
hipopneias: diminuição do fluxo respiratório por mais de 30% por mais de 2 ciclos respiratórios.
o que pode gerar apneia do sono?
obstrução total ou parcial das vias aéreas superiores ou distúrbios neuromusculares aumento do risco de morte, de acidentes automobilísticos, causa de HAS, aumento do risco de arritmias, de morte súbita e se relaciona com síndrome metabólica
narcolepsia sintomas
ataques incontroláveis de sono
déficit de memória ou atenção)
cataplexia (hipotonia do corpo ao estímulo do riso ou susto- emoções mais fortes, não há perda da consciência)
alucinações hipnagógicas (em geral visuais, ocorre na transição vigília-sono)
paralisia do sono (episódio de despertar com manutenção da atonia muscular do sono REM)
narcolepsia quando se inicia e está associado a que
está associado à doença do sono REM e à redução de hipocretina no hipotálamo
início entre a primeira e a quarta décadas de vida, mais comumente na segunda
fisiopatologia narcolepsia
destruição autoimune de neurônios hipocretinérgicos do hipotálamo lateral em indivíduos com predisposição genética. Mecanismo de mimetismo molecular após infecções
tratamento narcolepsia
cochilos diurnos programados e medicamentos psicoestimulantes
síndrome das pernas inquietas fisiopatologia
predisposição
redução dos depósitos de ferro no SNC, e, já que ele é cofator da produção e do transporte da dopamina, há redução da dopamina
paciente sente vontade de movimentar as pernas que aumenta em repouso
fator genético, comum e mulheres e idosos