Mecanismos de ação bacteriano Flashcards

1
Q

Diferenças entre antibiótico e quimioterápico.

Diferenças entre bactericida e bacteriostático.

A
  • Os antibióticos (são produzidos por micro-organismos, fungos e bactérias) e quimioterápicos (antibacterianos sintetizados em laboratório) interferem com diferentes atividades da célula bacteriana, causando sua morte = Bactericidas (Ex: Penicilinas)
  • Ou somente inibindo seu crescimento (dando chance para o SI se recuperar) = Bacteriostáticos (Ex: Cloranfenicol)
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2
Q

Quando usar bactericida e quando usar bacteriostático?

A
  • Bactericidas podem trazer problemas hepato-renais, principalmente em pacientes idosos, por isso escolhe-se usar bacteriostáticos, que podem não agir sobre o rim (se souber que o paciente é imunocompetente)
  • Paciente HIV positivo com pneumonia, 29 anos, usa bactericida, pois o SI não vai atacar as células.
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3
Q

Interações dos antibacterianos com a célula bacteriana

- ATBCS que atuam no nível da Parede Celular

A

o Quando o antibacteriano chega na parede celular, inibe a síntese de peptídeoglicano e consequentemente causa morte bacteriana.
o (Betalactâmicos: Penicilinas [só atua na parede celular] e cefalosporinas)

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4
Q

Interações dos antibacterianos com a célula bacteriana

- ATBCS que atuam no nível da Membrana Citoplasmática

A

o A membrana citoplasmática é dissolvida e todo o conteúdo interno é liberado.
o (Polimixina B)

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5
Q

Interações dos antibacterianos com a célula bacteriana

- ATBCS que atuam no nível dos Ribossomos

A

o Inibem a síntese proteica e de RNA

o (Aminoglicosídeos, tetraciclinas, cloranfenicol, eritromicinas, lincomicinas)

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6
Q

Interações dos antibacterianos com a célula bacteriana

- ATBCS que atuam no nível do DNA

A

o Inibe a síntese de DNA

o (Metranidazol, derivados quinolônicos e as rifampicinas)

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7
Q

Interações dos antibacterianos com a célula bacteriana

- ATBCS que atuam no nível do Metabolismo Intermediário

A

o Inibe a síntese de enzimas e coenzimas.

o Ex: Sulfonamidas e trimetoprima.

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8
Q

As bactérias são classificadas quanto a sua resistência em:

A
  • Resistentes: São aquelas bactérias que crescem “in vitro” nas concentrações médias que os antimicrobianos atingem no sangue quando administrados por via oral.
  • Sensíveis: não cresce nestas concentrações.
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9
Q

Resistência normal x Resistência adquirida

A

⸙ Natural:
- Corresponde a característica de uma espécie bacteriana. Todas as bactérias daquela espécie já nascem resistentes àquele antibiótico. (Ex: Mycoplasmas não possuem parede celular, então não poderia usar penicilina)
⸙ Adquirida:
- Corresponde a característica de uma ou mais amostra da espécie. (Ex: E. Coli pode adquirir resistência bacteriana por contato)

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10
Q

Meios pelos quais a bactéria pode adquirir resistência

A
  • Mutações cromossômicas.

- Aquisição de fatores ou Plasmidios de resistência (Plasmidios R)

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11
Q

Resistência mediada por mutação

A
  • Resistência herdada
  • É geralmente simples, atinge apenas um antimicrobiano, porque dificilmente uma célula bacteriana sofre mutações simultaneamente para dois ou mais antimicrobianos. Geralmente adquire resistência apenas uma vez àquele antibiótico, raramente à dois.
    Ex.: Mycobacterium tuberculosis pode se mutar frente a antibiótico. Por isso usa-se quatro tipos de antibióticos, daí previne-se que ela continue viva (associação medicamentosa). Mas quando se usa um antibiótico, pode-se criar resistência.
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12
Q

Resistência mediada por Plasmídeo R

A
  • Resistência adquirida
  • Pode ser simples, mas, na maioria das vezes é múltipla tornando a bactéria resistente a dois ou mais antimicrobianos. (Está adquirindo uma mutação que já ocorreu, sendo essa resistência para um antibiótico presente em um plasmídeo, sendo que as codificações de resistências podem ser múltiplas em um só plasmídeo. Ex: um plasmídeo com três resistências)
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13
Q

Resistência adquirida a diferentes bacterianos

- Beta-lactâmicos

A
  • Geralmente tornam-se resistentes a estes ATBCS através da produção de beta-lactamases, enzimas capazes de hidrolisar o anel beta-lactâmico, transformando os ATBCS em produtos inativos.
    o Ex: As Penicilinas dão origem ao ácido penicilóico, produto inerte e que nutre a bactéria (enzima penicilase).
    o Exemplos de bactérias que produzem beta-lactamases. Ex.: S. aureus, E.coli, H. influenzae, N. gonorrhaeae.
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14
Q

Resistência adquirida a diferentes bacterianos

- Tetraciclinas

A
  • De um modo geral as bactérias tornam-se resistente a tetraciclina pôr aquisição de Plasmídeos R.
  • A resistência determinada pôr este plasmídeo é mediada pôr certas proteínas denominadas TET. (Ela é englobada e neutralizada)
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15
Q

Resistência adquirida a diferentes bacterianos

- Cloranfenicol

A
  • A resistência bacteriana ao cloranfenicol é mediada pôr uma enzima inativadora do antibiótico, denominada cloranfenicol-acetil-transferase (CACT) que é codificada pôr plasmídeo R.
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16
Q

Resistência adquirida a diferentes bacterianos

- Eritromicina

A

A resistência a este antibiótico pode ser decorrente de:
o Pôr Mutação:
Ex: Streptococcus pyogenes, Staphylococcus aureus
- (Alteração de uma proteína da subunidade 50 S)
o Pôr Plasmídeo R:
- Pode ser encontrada nas bactérias, mas é decorrente de “metilação” do RNA ribossômico.

17
Q

Prevenção de seleção de mutantes durante o tratamento

A
  • Durante o tratamento de um processo infeccioso, o antibiótico pode selecionar mutantes previamente existentes que mantêm a infecção.
  • A seleção de mutantes pode ser prevenida pela associação de três ou mais agentes terapêuticos. O princípio da associação tem pôr base o fato de que mutantes resistentes a três, ou mais drogas, são extremamente raras.